SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
BOLSONARO 60,6% X 39,4% HADDAD (CRUSOÉ/  EMPIRICUS)
Sexta-feira, 26.10.18 09:10
A última pesquisa Crusoé/Empiricus, feita pelo Instituto Paraná, mostra Jair Bolsonaro com 60,6% dos votos válidos.
O poste Fernando Haddad permaneceu parado com 39,4%.


Haddad é 15 pontos mais rejeitado do que Bolsonaro
26.10.18 09:30
Jair Bolsonaro é rejeitado por 39,4% dos eleitores, diz a pesquisa Crusoé / Empiricus.
Uma semana atrás, o número era 38%.
Fernando Haddad melhorou ligeiramente nesse quesito: 54,5% dos eleitores jamais votariam nele, menos do que os 55,2% da semana passada.

Pesquisa Crusoé/Empiricus mostra que Bolsonaro não caiu
26.10.18 09:25
Nada mudou na pesquisa Crusoé/Empiricus de uma semana para a outra.
Jair Bolsonaro tinha 60,9% dos votos na semana passada, agora ele tem 60,6%.
Nesta sexta-feira, os jornais fazem um monte de análises sobre os motivos que levaram à sua queda no Datafolha, mas ele continua exatamente no mesmo lugar, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Paraná.


XP mostra Bolsonaro com 16 pontos de vantagem
26.10.18 08:55
Jair Bolsonaro tem 58% dos votos na pesquisa da XP, que acaba de ser divulgada.
Fernando Haddad toma uma lavada de 16 pontos, com 42% dos votos.
Aguarde: está para ser divulgada a pesquisa Crusoé / Empiricus.

O futuro do PT
26.10.18 08:52
Fernando Haddad sairá da disputa presidencial “como a principal liderança do PT do futuro”, diz a Veja.
É a prova de que o PT acabou.

Bolsonaro: “Sou uma ameaça aos corruptos”
26.10.18 08:34
Jair Bolsonaro concluiu o último programa de rádio da campanha dizendo:
“Sou uma ameaça aos corruptos. Se essa for a vontade de Deus, estarei pronto”.

Chiliques e faniquitos
26.10.18 08:12
Hélio Schwartsman, na Folha de S. Paulo, recomenda que os petistas parem com chiliques e faniquitos:
“A menos que ocorra uma virada histórica, Jair Bolsonaro deve ser eleito — e isso não significará, pelo menos não automaticamente, o fim da democracia. O futuro permanece aberto. O tamanho dos retrocessos que experimentaremos, aliás, dependerá de nossa capacidade de nos organizar nas linhas secundária e terciária de defesa das instituições. Esforços para tentar moderar os piores instintos do candidato também são bem-vindos.
É preciso parar com os chiliques e faniquitos e começar a agir racionalmente dentro do leque das opções que se apresentam, não das sonhadas.”

DataFake
26.10.18 07:51
O Datafolha tentou socorrer a Folha de S. Paulo com o seguinte dado:
“Metade dos eleitores acredita nas notícias enviadas via WhatsApp. Para 47% dos entrevistados, as informações que foram enviadas para eles são confiáveis. Já 53% dos eleitores dizem não acreditar nelas.”
O que isso quer dizer? Nem tudo é fake. Os eleitores podem receber pelo WhatsApp reportagens publicadas na própria Folha de S. Paulo – e até acreditar nelas.

É 2022, babaca
26.10.18 07:15
Ciro Gomes, depois de seu passeio por Paris, vai declarar voto em Fernando Haddad.
Mas ele só está de olho em 2022.
Cid Gomes disse para O Globo:
“Vamos fazer uma recepção com amigos e as pessoas que votaram nele no primeiro turno. É um ato para dar apoio moral e psicológico e lançá-lo para 2022.”
Sem Lula, que terá apodrecido na cadeia, e sem Jair Bolsonaro, que prometeu abolir a reeleição, pode sobrar para ele.

“O Datafolha errou”
26.10.18 07:06
Nem o próprio Fernando Haddad confia no Datafolha.
Às vésperas de sua derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo, em 2016, ele contava com um erro do instituto de pesquisas, que de fato errou, porque subestimou de maneira grotesca os votos de João Dória, vitorioso no primeiro turno.

“Ô… Haddad já virou”
26.10.18 06:57
“Ô… Haddad já virou… Haddad já virou…”.
Era o que cantavam os apoiadores de Fernando Haddad em 2016, num ato com Lula, um dia antes de sua derrota humilhante na disputa para a prefeitura de São Paulo.
Os petistas estavam animados com a última pesquisa do Datafolha, que mostrava o crescimento fulminante do poste.

NA COLUNA DA ELIANE CANTANHÊDE
Não vai ser de goleada
Bolsonaro perde e Haddad ganha milhões de votos, mas sem tempo para virada
Por Eliane Cantanhêde
Sexta-feira, 26 Outubro 2018 | 05h00
O PT espanca Fernando Henrique Cardoso há quase 20 anos, fez uma campanha canalha contra Marina Silva em 2014 e atacou a candidatura Ciro Gomes em todos os flancos em 2018, mas os petistas estão indignados, ou irados, porque FH, Marina e Ciro têm enorme dificuldade em apoiar Fernando Haddad antes do domingo. Engraçado, não é?
Aliás, se fosse o PSDB, a Rede ou o PDT contra Jair Bolsonaro, o PT iria manifestar apoio a eles? Ou faria como sempre, em cima do muro, vendo o circo (e o País) pegar fogo para depois lucrar ao apagar o incêndio?
Bolsonaro é franco favorito para a Presidência, mas a diferença entre ele e Haddad vem caindo e isso mexe com os nervos das duas campanhas. Bolsonaro ameniza o tom e acena com um governo de coalizão. O PT aumenta a pressão e o constrangimento para que outras forças políticas se manifestem pró-Haddad, contra o “autoritarismo”.
Ciro teve 12% dos votos, mas o tucano Alckmin nem chegou a 5% e Marina despencou do segundo lugar até um raso 1%. FH nem voto tem. Mas, para o PT, um sinal deles a favor de Haddad poderia tirar do muro milhões de eleitores que oscilam entre votar nulo ou em Haddad. Seria um empurrão.
Assediado pela mídia, por telefone, pela internet e ao vivo, Fernando Henrique reclama que “intimidação é inaceitável”. Parece se deliciar com a insistência e com a própria resistência a apoiar automaticamente o PT, que nunca apoiou automaticamente ninguém. Muito pelo contrário.
Marina e o PDT anunciaram um “apoio crítico” a Haddad, enquanto Ciro Gomes viajava com a família para a Europa e seu irmão Cid fazia a papagaiada no evento do PT – “Vocês vão perder! Vocês vão perder!”. Depois, anunciou apoio a Haddad, mas simplesmente ignorou os eventos de campanha do PT no Ceará. 
É muito provável que FH, Marina, Ciro e Cid venham a votar em Haddad no domingo, mesmo que não anunciem publicamente o apoio. Mas não pelo PT, nem mesmo pelo próprio Haddad, mas contra Bolsonaro e o que ele representa. Assim como há antipetismo, há um forte antibolsonarismo. 
As intenções de voto em Bolsonaro recuam tanto como as de Haddad sobem, mostrando que o sentimento contra Bolsonaro está crescendo, depois do vídeo do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro dizendo que “bastam um soldado e um cabo para fechar o Supremo” e da acusação dos petistas de que empresários foram pagos por Bolsonaro para disseminar fake news contra Haddad.
Além disso, a diferença entre os dois candidatos diminuiu por causa dos programas do PT com Bolsonaro defendendo a tortura e um torturador, contra direitos das empregadas domésticas e ao lado do presidente Temer e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, um dos presos mais famosos da Lava Jato. Como pano de fundo, a massificação da ideia de que, eleito, Bolsonaro será uma ameaça à democracia, às minorias e aos pobres. 
De outro lado, Haddad também andou fazendo besteiras. A principal delas foi usar uma sabatina para acusar o vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, de ter sido torturador na ditadura militar. O general tinha 16 anos na época e a declaração de Haddad não foi apenas irresponsável como voltou como bumerangue na testa dele. Na reta final, o fundamental é não errar.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Editorial do Estadão: O ego de Lula
A carta de Lula não vale o papel em que está escrita
Por Augusto Nunes
Sexta-feira, 26 out 2018, 07h08
Por mais que o PT tenha se esforçado para fingir que seu candidato à Presidência, Fernando Haddad, não é um mero preposto de Lula da Silva, há algo que nenhum truque de marketing será capaz de mudar: o PT sempre foi e continuará a ser infinitas vezes menor do que o ego de Lula. Na reta final da campanha eleitoral, justamente no momento em que Haddad mais se empenha para buscar apoio fora da seita lulopetista, o demiurgo de Garanhuns, decerto inquieto na cela em que cumpre pena por corrupção, resolveu divulgar uma carta para exigir ─ a palavra adequada é essa ─ que todos reconheçam a inigualável grandeza de seu legado como governante e que votem no seu fantoche se estiverem realmente interessados em salvar a democracia brasileira, supostamente ameaçada pelos “fascistas”.
O tom da mensagem é o exato oposto do que seria recomendável para quem se diz interessado em angariar a simpatia daqueles que, embora não tenham a menor inclinação para votar em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente, tampouco gostariam de ver o PT voltar ao poder. Para esses eleitores, somente se o PT reconhecesse, de maneira honesta e sem adversativas, seu papel preponderante na ruína econômica, política e moral do Brasil nos últimos anos, cujos frutos mais amargos foram o empobrecimento do País e a desmoralização da política, talvez houvesse alguma chance de mudar de ideia. Mas isso é impossível, em se tratando de Lula da Silva, que se considera o mais importante brasileiro vivo e o maior líder que este país jamais terá.
Na carta em que diz que “é o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia”, Lula não reserva uma única vírgula ao desastre econômico do governo de Dilma Rousseff, outra de suas inesquecíveis criações. Ao contrário: afirma que Dilma sofreu impeachment em razão de uma imensa conspiração de “interesses poderosos dentro e fora do País”, incluindo “todas as forças da imprensa” e “setores parciais do Judiciário”, para “associar o PT à corrupção” ─ omitindo escandalosamente o fato de que Dilma foi cassada exclusivamente por ter fraudado as contas públicas com truques contábeis e pedaladas. O petrolão, embora tenha sido motivo mais que suficiente para que o PT fosse defenestrado do poder para nunca mais voltar, não foi levado em conta no processo.
Como jamais teve compromisso real com a democracia ─ que pressupõe respeito a quem tem opinião divergente, para que seja possível o consenso ─ e também nunca reconheceu a legitimidade de nenhum governo que não fosse o seu ou de seus títeres, Lula não consegue soar democrático nem quando isso poderia favorecer o campo petista. A carta, ao contrário, é uma reafirmação de todas as mistificações que fazem de Lula um dos demagogos mais perniciosos da história nacional.
Lá estão as patranhas que tanto colaboraram para fazer do antipetismo um movimento tão sólido e vibrante, conforme atestam as pesquisas de opinião. Lula, sempre no plural majestático, diz que “fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo” e por isso “tentam destruir nossa imagem, reescrever a História, apagar a memória do povo”. O sujeito desse complô, claro, é indeterminado, mas unido no que Lula chamou de “ódio contra o PT”. Tudo porque, diz Lula, “tiramos 36 milhões de pessoas da miséria”, porque “promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social”, porque “fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste” e porque “abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBT, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos”. Nada mais, nada menos.
Esse panegírico só serve para mostrar que Lula é mesmo incorrigível ─ e que seu arrogante apelo para “votar em Fernando Haddad” e assim “defender o estado democrático de direito” contra a “ameaça fascista que paira sobre o Brasil” não vale o papel em que está escrito.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, outubro 26, 2018
DEPUTADA FEDERAL ELEITA DO GRUPO DE BOLSONARO ALERTA PARA TENTATIVA DE FRAUDE ELEITORAL E DEFLAGRA MOBILIZAÇÃO NACIONAL NA VÉSPERA DO 2º TURNO
Bia Kicis, do grupo de Jair Bolsonaro, eleita Deputada Federal, gravou na noite desta quinta-feira um vídeo em que comenta a pesquisa do instituto Data Folha e concita os bolsonaristas a irem às ruas de todo o Brasil neste sábado, véspera da eleição presidencial em segundo turno.
Ainda que a pesquisa do Data Folha confira uma larga margem de votos em favor do presidenciável Jair Bolsonaro, Bia Kicis considera imprescindível que os eleitores de Jair Bolsonaro se mobilizem em todo o Brasil de forma a impedir qualquer tentativa de fraude nas urnas eletrônicas que, como todos sabem, são inauditáveis. Até porque o TSE simplesmente fez tábula rasa da Lei do Voto Impresso que permitiria cotejar o resultado do voto eletrônico com o voto impresso que permaneceria em urna lacrada junto à cabine de votação.
Ainda que de acordo com todas as pesquisas de intenção de voto que conferem a Jair Bolsonaro folgada margem acima de seu contendor, Bia Kicis teme um "ajuste" de intenções de voto por institutos de pesquisa de forma a deixar o resultado do pleito nivelando os dois candidatos na véspera da eleição deste 2º turno.
Portanto, vale a pena ver este vídeo e compartilhar nas redes sociais o que pode ser feito aqui no blog mesmo logo abaixo onde estão os ícones das principais redes sociais.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
MDB do RS denuncia Ibope
O MDB do RS convocou coletiva de imprensa para as 10h, daqui a pouco.
O Partido vai denunciar como crime eleitoral as pesquisas do Ibope.
E avisará que pediu ao TRE a suspensão das próximas publicações.
O MDB avisou que possui elementos técnicos e materiais suficientes para comprovar suas denúncias.
Publicado às 10/26/2018 08:43:00 AM

Lulopetistas inundam o RS com material impresso criminoso contra Bolsonaro
Acima, material fotografado pelo editor.
O material ao lado está sendo distribuído nas casas e apartamentos do RS.
Esta semana, os alvos centrais foram caixas postais do bairro Petrópolis, Porto Alegre, onde mora e trabalha o editor.
Trata-se de uma publicidade proibida, criminosa, cujo objetivo é mentir deliberadamente sobre o candidato Jair Bolsonaro, tentando induzir os eleitores ao erro.
O material não contém assinatura alguma, mas a origem é clara.
Sob o pretexto de apresentar 11 motivos para votar em Bolsonaro e advertindo que "a mídia esquerdista esconde a verdade", a propaganda expõe vários quadros com acusações ferozes contra o candidato, bem ao contrário do que sugere o título.
Nos últimos dias, os adversários do candidato do PSL usam de ardis criminosos para tentar virar o jogo às vésperas do dia da eleição.
Publicado às 10/26/2018 08:40:00 AM

STF adota tese do desencarceramento e manda soltar 14.750 mulheres que fizeram tráfico de drogas
O STF segue cegamente a tese do desencarceramento para pequenos crimes, o que vai na contramão de qualquer política de contenção do crime. É uma absurdo que precisará ser corrigido pelo próximo Congresso, porque o atual já deu o que tinha que dar.
No Brasil, 14.750 mulheres serão soltas, o mesmo acontecendo com 1.300 no RS.
O fato é que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nessa quarta-feira libertar ao menos dez mulheres com filhos pequenos que haviam tido seus pedidos de liberdade negados por instâncias inferiores. Nove dessas mães tinham sido presas por envolvimento com tráfico de drogas. Lewandowski é relator do habeas corpus coletivo concedido pelo STF, em fevereiro deste ano, a todas as mulheres presas preventivamente que estejam grávidas ou tenham filhos de até 12 anos de idade.
A medida poderá ser pleiteada por todas as outras mulheres que estejam na mesma situação.
Publicado às 10/26/2018 08:30:00 AM


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