SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Palocci acusa Lula de ter cobrado propina por lobby na Líbia
Sexta-feira, 12.10.18 09:28
Antonio Palocci revelou (e documentou) o repasse ilegal de 1 milhão de dólares de Kadafi a Lula, durante a campanha de 2002.
Mas esse não foi o único crime cometido pela ORCRIM.
Em seus depoimentos à PF, obtido pela Crusoé, Antonio Palocci contou também que Lula mandou cobrar propina de Marcelo Odebrecht por ter beneficiado os negócios da empreiteira na Líbia.
Leia a reportagem completa aqui.

Ciro lava as mãos
12.10.18 09:40
O Globo listou as rasteiras que Lula deu em Ciro Gomes:
“Optou por lançar Fernando Haddad, de seu próprio partido, para seguir controlando a esquerda sem que ninguém lhe fizesse sombra. Em seguida, deu início à estratégia de moer aliados. Primeiro, obrigou o PCdoB a entrar na coligação petista, ameaçando atuar para que os comunistas não ultrapassassem a cláusula de barreira — o que acabou ocorrendo. Em seguida, inviabilizou a aliança do PSB com Ciro, avisando que lançaria Marília Arraes na disputa contra o governador socialista de Pernambuco, Paulo Câmara, caso o partido apoiasse o pedetista (…).
Há um mês, após qualificar a candidatura de Haddad como ‘fraudulenta’, Ciro cravou: ‘isso vai dar merda, não tenho a menor dúvida. (…) A gente não pode chamar a Nação para dançar na beira do abismo’. Lula chamou. Fora do segundo turno, Ciro lavou as mãos.”

O apagão do chavismo
12.10.18 09:19
Os chavistas usaram até os apagões em Caracas para embolsar propina.
Diz o Estadão:
“O Ministério Público da Suíça enviará à Justiça americana extratos bancários de contas que teriam sido usadas para o pagamento de US$ 160 milhões em propinas para cinco pessoas, entre funcionários do alto escalão do governo chavista e diretores da PDVSA, a estatal do petróleo da Venezuela – a identidade dos envolvidos ainda é mantida em sigilo.
Com os extratos, os americanos pretendem identificar quem, nos governos de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro, lucrou com o esquema que falsificava contratos públicos da estatal venezuelana. A suspeita é que até os apagões em Caracas, ainda sob o governo de Chávez, foram usados para dispensar licitações e desviar dinheiro.”

Zema tem 73% dos votos no segundo turno
12.10.18 08:47
Romeu Zema, do Novo, está com 73,6% dos votos válidos no segundo turno, revela a pesquisa do Instituto Paraná sobre o governo de Minas Gerais.
Antonio Anastasia tem apenas 26,4%.
O PSDB acabou.

A derrota de Lula para Bolsonaro
12.10.18 08:34
Carlos Augusto Montenegro, dono do Ibope, disse a Merval Pereira que “a rejeição a Lula e ao PT é tão grande que, se o ex-presidente fosse candidato hoje, poderia perder a eleição”.
Lula é Haddad. Contra Jair Bolsonaro, ele teria os mesmos 40% dos votos de seu poste.

Lula desaparece do programa de Haddad
12.10.18 08:20
No primeiro programa de rádio de Fernando Haddad, Lula não foi citado uma única vez.
O PT também desapareceu. Fernando Haddad disse que “essa campanha não é de um partido. Quero contar com todos que são a favor da democracia”.

Ficou feio, Haddad
12.10.18 07:43
Um dos programas de rádio de Jair Bolsonaro diz que “o primeiro ato de Haddad no segundo turno foi consultar seu chefe, condenado e preso por corrupção”.
O locutor acrescenta, segundo a Folha de S. Paulo:
“Mas ficou feio, tão feio que o próprio presidiário mandou ele não ir mais.”

“O projeto do PT é rancoroso, para vingar o impeachment”
12.10.18 07:11
Kátia Abreu, em entrevista para O Globo, disse que o PT está plantando mentiras sobre os pedidos de cargos do PDT em troca do apoio a Fernando Haddad:
“Tudo o que já saiu até agora, na imprensa, é mentira. Inflada pelo PT. Fui vice do Ciro. Ele viajou para o exterior. O projeto deles é um projeto rancoroso, para vingar o impeachment.”

“Adélio Bispo de Oliveira para Lula Presidente 2018”
12.10.18 06:52
Antes de tentar assassinar Jair Bolsonaro, Adélio Bispo manifestou apoio à candidatura de Lula.
Ele publicou um comentário intitulado “Adélio Bispo de Oliveira para Lula Presidente 2018” , na página 'Lula Oficial', do Facebook.
O comentário, segundo a Veja, dizia:
“Se estão tentando barrar sua candidatura, claro que é porque sabem dos riscos de se perder o poder em uma disputa democrática.”

NA COLUNA DA ELIANE CANTANHEDE
Quase lá
De onde Haddad pode tirar votos para tentar virar o jogo no segundo turno?
Por Eliane Cantanhêde, no O Estado de S.Paulo
Sexta-feira, 12 Outubro 2018 | 03h00
As últimas pesquisas foram recebidas com alívio, até com discreta comemoração, na campanha de Jair Bolsonaro, do PSL, que não só continua liderando com folga como mantém a diferença do fim do primeiro turno. Era de 17 pontos, agora é de 16. Ou seja, ele e Fernando Haddad, do PT, cresceram praticamente a mesma coisa, 12 um, 13 o outro, o que cristaliza o favoritismo de Bolsonaro. Só o “imponderável”, ou uma “hecatombe”, tiraria a vitória do capitão.
O pior já passou. Esse é o clima entre os bolsonaristas, que esperavam ansiosamente as primeiras pesquisas, temendo uma transferência maciça de votos de Ciro Gomes (PDT) para Haddad. Ciro ficou em terceiro lugar, com 12%, e isso poderia reduzir significativamente a distância entre o capitão e o petista. Mas não aconteceu e Ciro está voando para o exterior.
No PT, a conta é a seguinte: com 16 pontos de diferença, basta mudar oito pontos para um empate. Aritmeticamente está certo, porque, se um voto sai de um para o outro, a diferença entre eles cai dois pontos. Mas a questão não é aritmética, é político-eleitoral. E, aí, a conta não fecha. Numa eleição radicalizada como a atual, dificilmente haverá uma migração de votos de Bolsonaro para Haddad ou de Haddad para Bolsonaro. Quem votou num não vota no outro de jeito nenhum. 
Logo, o desafio do PT para dar a volta por cima não é tirar voto do adversário, mas pescar votos dos candidatos derrotados. O principal deles é Ciro, porque teve mais votos e porque 70% dos seus eleitores, segundo o Datafolha, tendem a votar em Haddad.
Em seguida vem Geraldo Alckmin, do PSDB, que chegou em quarto lugar, com menos de 5% dos votos. Para piorar, 54% dos seus eleitores, segundo a pesquisa, preferem Bolsonaro a Haddad. O resto é o resto, inclusive Marina Silva, que tem peso simbólico, mas perdeu relevância eleitoral, ao cair do segundo para o oitavo lugar, com 1%. 
A pergunta que não quer calar, portanto, é: de onde Haddad poderá, ou poderia, tirar votos para virar o jogo?
Marinha
Do comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Leal, em conversa com a coluna: “O candidato ‘x’ ou ‘y’ pode ter muitos eleitores nas FA, mas as Forças Armadas não têm candidato. Repito: as FA, particularmente a Marinha do Brasil, não têm candidato. Não há nenhuma atividade, nenhuma campanha interna, nenhuma ação que possa nos associar a um dos dois candidatos. Estamos, institucionalmente, neutros”.
Ele é ainda mais enfático ao falar sobre a hipótese, ou temor, de uma futura intervenção militar: “Não há ambiente nem condições para qualquer tipo de golpe, muito menos para um golpe militar. As instituições são fortes, a iniciativa privada é forte, a mídia é forte e as FA cumprem suas atribuições dentro da Constituição”.

Heleno 
Ao ser anunciado ontem como futuro ministro da Defesa de um eventual governo Bolsonaro, o general Augusto Heleno foi ao “Forte Apache” visitar o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, de quem é velho amigo. Pouco antes, ele disse à coluna que pretende “cumprir a Constituição, procurando atender as aspirações das FA e garantindo os interesses nacionais estratégicos, sob comando do presidente da República”.

Heleno, que na ativa foi comandante militar na Amazônia e das tropas brasileiras no Haiti, repetiu um bordão militar ao dizer que ainda não foi oficialmente convidado, mas não titubeará quando for, se Bolsonaro for eleito: “Missão dada é missão cumprida”. E acrescentou: “Cumprir a missão é ajudar o Brasil neste momento difícil e de acordo com o que for acontecendo. Estou preparado para o que acontecer e para o que eu for chamado”.

NA VEJA.COM
Agora sim
A imprensa internacional nos conta o que aconteceu na eleição
Por J.R. Guzzo
Quinta-feira, 11 out 2018, 21h24 - Publicado em 11 out 2018, 21h20
Está finalmente explicado o motivo pelo qual o deputado Jair Bolsonaro venceu o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Não é nada do que você pensa. A população nativa, na sua ignorância de sempre, estava achando que Bolsonaro ganhou porque teve 18 milhões de votos a mais que o segundo colocado. Imagine. Acreditar numa bobagem como essa só acontece mesmo com brasileiro, esse infeliz que vive longe dos bons centros do pensamento civilizado, progressista e moderno da humanidade, na Europa e nos Estados Unidos. Obviamente, não temos o nível mental necessário para entender o que entendem os jornalistas, cientistas políticos, sociólogos, filósofos e outros cérebros que habitam o bioma superior de Nova York, ou Paris, e dão a si próprios a incumbência de explicar o mundo às mentes menos desenvolvidas. Tome-se, por exemplo, a televisão francesa. Ali eles sabem exatamente o que aconteceu no dia 7 de outubro no Brasil: Bolsonaro ficou em primeiro lugar na eleição por causa do racismo brasileiro.
Racismo? Como assim ─ que diabo uma coisa tem a ver com a outra? Os peritos da TV francesa explicam. A esquerda e o PT, nos governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff, favoreceram a “inclusão dos negros” no Brasil, e isso provocou a ascensão do ódio racial. Revoltados contra os “progressos” que o PT deu para os negros, os racistas brasileiros foram para o lado de Bolsonaro ─ e com isso aumentaram tanto os seus votos que ele acabou ficando em primeiro. Além disso, o “oficial do Exército” (coisa que o candidato deixou de ser há 30 anos), recebeu o apoio da elite rica. Aí fechou o esquema, resumem os comunicadores franceses: somando brancos, racistas e milionários, Bolsonaro acabou com aquela votação toda. Nada disso faz o menor sentido, mas nenhum mesmo ─ a começar pelo fato de que nem uma investigação do FBI seria capaz de descobrir o que, na prática, Lula e Dilma teriam feito de bom, algum dia, para algum negro de carne e osso. Como seria possível, num país onde apenas 40% da população se declara branca, a matemática eleitoral favorecer quem não gosta de preto? Seria a maioria de pardos e negros, então, que estaria promovendo a ascensão do ódio racional contra si própria? Também é um mistério de onde saíram 50 milhões de racistas para votar em Bolsonaro ─ ou porque o candidato Hélio Lopes, conhecido como “Hélio Negão” e deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 350 mil votos, foi um dos seus maiores aliados na campanha eleitoral. Para piorar, além de negro retinto, “Helio Negão” é sub-tenente do Exército, pobre e da Baixada fluminense. Elite branca?
O Brasil seria um fenômeno mundial se houvesse por aqui uma quantidade de ricos e milionários tão grande que conseguisse definir o resultado de uma eleição presidencial. Não dá para entender, igualmente, porque raios o candidato das elites faria a sua campanha de carro e a pé, enquanto o candidato das massas populares, Fernando Haddad, anda de cima para baixo num jatinho Citation Sovereign ─ um dos mais luxuosos do mundo, pertencente ao dono bilionário das Casas Bahia através de sua empresa de taxi-aéreo. (Se Haddad paga pelo aluguel já é ruim ─ de onde está saindo a fortuna necessária para isso? Se não paga é pior ainda.) Não dá para entender por que Bolsonaro não teve um tostão para a sua campanha e o “reformador social” Haddad, homem dos pobres, das massas miseráveis, dos sem-terra e sem-teto, das “comunidades” e das minorias, da resistência ao capitalismo, passou a eleição inteira nadando em dinheiro. Não dá para entender como seria possível existir no Brasil dezenas de milhões de “fascistas”, e “nazistas”, e exploradores do “trabalho escravo”, sem que ninguém tivesse conseguido perceber isso até hoje. Não, não dá para entender nada. Mas não esquente a sua cabeça; não é mesmo para você pensar em coisa complicada. A imprensa internacional, que tudo vê e tudo sabe, está aí justamente para explicar.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O plano de Lula para o Lulil
É a terceira vez que os petistas tentam cravar esse punhal nas costas da nossa democracia
Por FERNÃO LARA MESQUITA (*), no O Estado de S.Paulo
QUINTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2018
Programa de governo é como termo de uso de aplicativo. Ninguém lê. Mas esse “O Brasil feliz de novo” é uma declaração à praça que não pode passar em branco. Embora políticos, intelectuais, artistas e até a maior parte dos jornalistas se mostrem firmemente decididos a não acreditar no que ele diz, Lula nunca escondeu o que quer ser quando crescer. Depois da esfrega do 1º turno, ele ordenou ao candidato laranja que se faça de bonzinho e renegue tudo, mas a coisa já está registrada no TSE como o programa oficial do governo ... de quem mesmo? É a terceira vez que eles tentam cravar esse punhal nas costas da democracia brasileira. A primeira foi na véspera do Natal de 2009, no apagar das luzes do governo Lula, quando ela foi batizada de “Plano Nacional de Direitos Humanos”; depois em 2014, na véspera da Copa e de um recesso extraordinariamente longo do Congresso quando Dilma o rebatizou de “Decreto 8.243”. Não vão desistir nunca. Essa é a receita oficial de golpe do Foro de São Paulo que fez o seu début mundial com Hugo Chávez “tomando o poder” na Venezuela com ele, à la José Dirceu. 
“O Brasil feliz de novo” não especifica se manterá o Congresso aberto, mas é certo que ele deixaria de ter qualquer função, pois tudo passaria a ser decidido por “plebiscitos convocados pelo presidente da República” e decididos por “novos mecanismos deliberativos” a cargo de “movimentos sociais” e “representantes da sociedade civil organizada”. “Todos os poderes da União e do Ministério Público”, assim como os do Judiciário, estariam submetidos a esse tipo de “controle social”. Todos os instrumentos da Lava Jato (delações premiadas, prisão na 2ª instância, etc.) seriam revogados e o “controle da mídia” se faria “com a atuação da Anatel e da Polícia Federal para impedir perseguições”. Todas as “reformas do golpe” aprovadas pelo Congresso seriam revogadas. Haveria um “novo pacto federativo” em que literalmente todas as entidades municipais e estaduais passariam a ser subordinadas a entidades nacionais. Todos os insumos, indústrias e estruturas básicas seriam estatais, ficando para o “empreendedorismo” apenas o que é “micro”. O “grande agronegócio” passaria por reforma agrária. A política externa seria “altiva e ativa” significando privilegiar, inclusive com financiamentos, países da América Latina, do Caribe, da África e do Oriente Médio.
“A juventude” seria objeto de “direitos universais, geracionais e singulares que buscarão permanentemente a autonomia”. Quer dizer, da escolha dos banheiros na primeira escola dos seus filhos, à reeducação dos professores, da água da bica ao petróleo, dos povos das florestas aos povos das metrópoles, da polícia única prendendo menos, às penitenciárias soltando mais, do esporte à programação de shows, da contenção de encostas aos furacões do Caribe (!), para tudo e para cada coisa, para todos os brasileiros e para cada um, e não só para eles (a lista acima é literal, mas está longe de ser completa), haverá um “plano nacional”, acoplado a um “sistema único” e a um “novo marco regulatório” aprovado por gente que não elegemos que terá por referência “transversal” “o privilégio dos povos da floresta, dos quilombolas, dos negros e das negras, e o combate à LGTBIfobia”, em nome dos quais toda violência moral ou institucional será justificada. 
Todo esse discurso delirantemente sinistro começa com a frase “Lula é uma ideia e agora um programa”, e repete 150 vezes que, nesse Lulil que já não seria Brasil, ele cuidaria pessoalmente de tudo. 
E, no entanto, o País atravessou o 1º turno inteiro assombrado pela ameaça à democracia encerrada na candidatura Bolsonaro sem que ninguém interrogasse o candidato laranja sobre essa preciosidade. Mas como o Brasil é bem melhor que suas elites, a decisão do 1º turno deu-se totalmente à revelia dos debates. Eles simplesmente deixaram de interessar porque todo mundo - menos o intuitivo Jair Bolsonaro - fingia que a natureza do regime é uma questão resolvida, quando absolutamente não é. 
Planos de gestão da economia e da administração pública, mesmo os sérios, são luxos para quem já tem o principal resolvido, e aqui, como no resto do Planeta, é meio grau mais para a direita ou meio grau mais para a esquerda ou você cai no caos, como nós caímos. Por isso, nem os mais patéticos entre os candidatos patéticos que tomaram nosso tempo nos debates conseguiram inventar coisa muito diferente nessa matéria.
Na falta de melhor tudo passou, então, a girar em torno da corrupção. Mas também o combate à corrupção está corrompido. Todo mundo sabe que existe uma diferença e todo mundo sabe que diferença é essa, mas é impossível traduzi-la numa tipificação jurídica. É por isso que nas democracias dignas do nome só quem elege tem o poder de deseleger e, então, entregar o ladrão à Justiça comum, que é igual para todos. Se for só juiz - e ainda por cima intocável - a controlar essa porteira, mais bandido municiando a imprensa para atingir outro bandido em disputas pelo controle de “bocas”, vira o Brasil...
O 2º turno permitirá que o País se interrogue sobre onde é que vai parar o governo que promete começar revogando todo o Poder Judiciário que prende ladrão que resta, soltando Lula da cadeia, para ficarmos só com aquele que só solta, criado por ele, e que já vive anulando “monocraticamente” votações do Congresso Nacional inteiro. 
Como faremos para que cada Poder da República volte aos seus limites? Que limites são esses, que nós já nem lembramos? Quem poderá restabelecê-los depois do estrago feito pelo lulismo? E como fazer isso com o próximo governo instalando-se à sombra do vulcão de um déficit explosivo por baixo da espada do crime de responsabilidade e sob a sede de vingança da seita que pediu impeachment de todos os governos desde a redemocratização, menos o seu próprio?
Tirar o lulismo do caminho é a condição para essa conversa começar. Mas o Brasil que sangra vai precisar da união de todo o campo democrático - o da esquerda inclusive - para sair dessa enrascada.
(* )JORNALISTA, ESCREVE EM WWW.VESPEIRO.COM


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Mensagens de Adélio para Gleisi comprovam militância petista do criminoso
Da Redação
Sexta-feira, 12/10/2018 às 09:03
No processo crime movido contra Adélio Bispo de Oliveira, pela tentativa de homicídio praticada contra o candidato à presidente da República, Jair Bolsonaro, um fato chama a atenção: o aparecimento nos autos do nome da senadora Gleisi Hoffmann.
O criminoso enviou três mensagens para a senadora e atual presidente do PT.
Nas mensagens, Adélio dá palpites sobre a escolha do candidato petista a presidente, alerta para o fato de que assim que as candidaturas fossem anunciadas, haveria uma caçada aos candidatos ordenada pelo juiz Sérgio Moro e por “toda a maçonaria” e se opõe à possibilidade de uma aliança do PT com o candidato Ciro Gomes, do PDT.
Nas tais postagens dirigidas à presidente do PT, Adélio demonstra conhecimento dos fatos políticos, chegando a dizer que Jaques Wagner estava ‘equivocado’ quando pedia que o PT cedesse a Ciro, pois, no seu raciocínio, o partido cedeu ao chegar ao poder “e deu no que deu”.
O que se percebe de relevante é que Adélio, quando da prática do crime, era efetivamente um militante do PT, que se preocupava com as causas partidárias e que acompanhava o cenário político.
A Revista Veja, que divulgou os fatos, maliciosamente tenta transformar as mensagens em um "retrato doloroso de uma mente perturbada", alegando, para tanto, que ele se comunicava com perfis falsos.

O PT utiliza os mesmos métodos de Goebbels, marqueteiro de Hitler  
Da Redação
Quinta-feira, 11/10/2018 às 15:58
O PT utiliza os mesmos métodos de Goebbels, marqueteiro de Hitler: a contrapropaganda sendo utilizada contra os opositores, atribuindo a eles os atos sórdidos praticados por sua própria facção. Aliás, o nazista "bebeu" em Lênin, com avidez, sem lhe dar os devidos "créditos!"
Nada mais manjado que vestir a camisa e usar símbolos dos adversários, praticar atrocidades, e contar com setores da mídia boazinha para replicar a repercussão.A campanha de Bolsonaro precisa ficar mais atenta e procurar fiscalizar e denunciar essas contrafações que tendem a aumentar no decorrer do segundo turno.



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