PRIMEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 20 DE OUTUBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 20 DE OUTUBRO DE 2018

O general Augusto Heleno, integrante do estado-maior da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), faz a ressalva de que não conversou sobre o assunto com o candidato, mas arrisca um palpite bem-humorado para o destino do terrorista Cesare Battisti, que o então presidente e também presidiário Lula acolheu como “perseguido político”. Heleno acha que o bandidão será “despachado rapidamente para a Itália, via Sedex.”

Battisti foi condenado na Itália duas vezes a prisão perpétua, após assassinar covardemente quatro pessoas por “motivação política”.

Preso por assalto, Battisti foi recrutado na cadeia como matador de aluguel do grupo radical “Proletários Armados para o Comunismo”.

Alberto Torregiani tinha 13 anos quando viu Battisti matar seu pai (de Torregiani). Também baleado, e na medula, sobreviveu por milagre. Mas ficou paraplégico.

Há relatos de que Battisti costumava gargalhar histericamente no rosto de suas vítimas, quando, feridas, agonizavam no chão.

“Jurista” consultado pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o caso de empresas que teriam comprado envio de mensagens por meio de Whatsapp, Guilherme Salles de Gonçalves é investigado pela Polícia Federal e indiciado pelo Ministério Público na operação Custo Brasil, a 18ª fase da Lava Jato. Foi ele, que é advogado da senadora Gleisi Hoffmann, quem disse ao jornal que Bolsonaro poderia ser cassado.

O ‘especialista’ é acusado embolsar mais de R$7 milhões entre 2010 e 2015, por meio de esquema corrupto no Ministério do Planejamento.

O dinheiro sujo foi entregue a Guilherme quando Paulo Bernardo, marido de Gleisi, também preso, era ministro do Planejamento.

O Ministério Público Federal acusa o escritório de Gonçalves, que atuou em campanhas de Gleisi, de integrar esquema de ladroagem.

Gustavo Bebianno, presidente do PSL, partido que elegeu a segunda maior bancada da Câmara, admite abrir mão da presidência da Casa. Nunca se viu isso. O cargo pode cair no colo do Centrão.

Eleito deputado federal com 118 mil votos, o Príncipe Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) revelou que um grupo de notáveis já elabora a minuta de uma nova Constituição para o Brasil. Sua ideia é submeter a proposta a um grande debate e depois a referendo popular.

Os petistas repetiram tanto a fantasia do “golpe” que gostaram da ideia: inventaram a história dos “disparos em massa” de mensagens para aplicar o golpe do tapetão, instrumentalizando a Justiça Eleitoral. Desrespeitando os presumíveis 60 milhões de eleitores do adversário.

A CUT da pesquisa CUT/Vox Populi é aquele braço sindicalista do PT. Já o Vox Populi é aquele que em 2017 disse que 68% dos brasileiros achavam que a Lava Jato “errava” ao acusar Lula “sem provas”.

O repórter do El País, Enrique Krauze afirmou na matéria “O incêndio Bolsonaro” que “o próximo presidente do Brasil é feito de misoginia, racismo e homofobia” e o País cometerá “suicídio político e cultural”. Sobre a roubalheira do PT, apurada na Lava Jato, nem uma só linha.

O jornal La República, do Peru, afirmou no editorial “El retrocesso”, sem indicar fontes e nem ouvir o candidato ou quem o represente, que “Bolsonaro reverterá direitos da comunidade LGBT e de mulheres”.

…no Brasil, 'fake news' rendem punição. Já 'fake' partido, 'fake' políticos, 'fake' segurança, 'fake' liberdades…

NO DIÁRIO DO PODER
Raquel Dodge diz ao Supremo que Lula não pode conceder entrevistas na prisão 
PGR Raquel Dodge lembra que Lula deve cumprir a pena "com discrição e sobriedade" 
Da Redação 
Sexta-feira, 19/10/2018 às 20:13 | Atualizado às 21:29
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer hoje (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido feito pelos jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas dentro da prisão. No parecer, a procuradora defendeu a liberdade de expressão e de imprensa, mas ressaltou que, em algumas situações, há a possibilidade de proibir que presos concedam entrevistas. Para Dodge, entre as finalidades da condenação de presos está o objetivo de cumprimento da pena “com discrição e sobriedade”. “O fato é que ele [Lula] é um detento em pleno cumprimento de pena e não um comentarista de política”, disse a procuradora.
“Conclui-se que a proibição de que Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas em áudio e/ou vídeo, apesar de ser restritiva da sua liberdade de expressão, é medida proporcional e adequada a garantir que as finalidades da pena a ele imposta sejam concretizadas, sendo, portanto, compatível com a ordem jurídica do País”, disse. No início do mês, uma guerra de decisões liminares sobre os pedidos terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que impediu a concessão das entrevistas. Desde 7 de abril, Lula cumpre pena de 12 anos e 01 mês de prisão em Curitiba, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). (ABr)

NO BLOG DO JOSIAS
PGR pede à PF que investigue as duas candidaturas sobre difusão de mentiras
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 19/10/2018 21:14
Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, o Ministério Público Federal informou que “a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requisitou à Polícia Federal a instauração de inquérito para apurar se empresas de tecnologia da informação têm disseminado, de forma estruturada, mensagens em redes sociais referentes aos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições para presidente da República.”
O pedido foi formalizado em ofício remetido ao ministro Raul Jungmann (Segurança Pública), a quem a PF está subordinada. No documento, a chefe da Procuradoria anota que fatos mencionados em reportagens já haviam motivado “a abertura de procedimento apuratório pela Procuradoria-Geral Eleitoral.” O propósito é o de verificar o uso de esquemas profissionais de propagação de notícias falsas por parte das duas campanhas finalistas.
Ao justificar o pedido para que a Polícia Federal se envolva no caso, Raquel Dodge afirmou que a encrenca exige também “apuração na ótica criminal”, pois o uso de esquema profissional e estruturado de logística empresarial para a difusão massiva de informações mentirosas constitui crime previsto em lei. Citou o artigo 57-H, parágrafo 1º, da Lei 9.504/1997, cuja redação foi atualizada pela Lei 12.891/2013.
Nesse trecho, a lei prevê a aplicação de multa a quem realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação.
O comunicado do Ministério Público Federal anota, para a procuradora-geral, “o uso de recursos tecnológicos para propagar informações falsas ou ofensivas à honra e à imagem dos dois candidatos pode interferir na opinião de eleitores.” Raquel Dodge declarou que o fato “afronta a integridade das eleições e é uma nova realidade mundial que exige investigação com a utilização de um corpo pericial altamente gabaritado e equipamentos adequados para se identificar a autoria e materializar a ocorrência desse novo formato de crime”.
O pedido de Raquel Dodge à Polícia Federal chega um dia depois de a Folha ter noticiado que empresas financiam ilegalmente a propagação passiva de mensagens anti-PT pelo WhatsApp. Segundo a notícia, empresas apoiadoras de Bolsonaro desembolsaram até R$ 12 milhões para financiar a atividade. Verba de caixa dois, sem menção na prestação de contas do candidato. Bolsonaro negou envolvimento com a prática.
Também nesta sexta-feira, o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Jorge Mussi, determinou a abertura de investigação sobre o caso noticiado pela Folha. Fez isso a pedido do PT. Entretanto, o ministro indeferiu medidas cautelares solicitadas pelo partido. Negou-se a autorizar, por exemplo, batidas policiais de busca e apreensão na sede da loja Havan e na casa do seu dono, o empresário Luciano Hang. Alegou que não pode determinar providências tão drásticas com base apenas em notícia jornalística.

Pesquisas antecipam o fim da hegemonia de Lula
Por Josias de Souza
19/10/2018 20:03
Nas últimas quatro sucessões presidenciais, Lula mandou e, sobretudo, desmandou no Poder Federal. Elegeu-se duas vezes. E transformou Dilma Rousseff num conto do vigário no qual o eleitorado caiu um par de vezes. Esse poder hegemônico de Lula, informam todas as pesquisas, está com os dias contados. Acabará no próximo dia 28 de outubro.
Deve-se o infortúnio de Lula ao próprio Lula, que conseguiu converter Fernando Haddad, seu segundo poste, em candidato favorito e transformar Jair Bolsonaro no próximo presidente da República. Lula escolheu seu próprio caminho para o inferno ao imaginar que poderia prevalecer impondo uma nova solução doméstica petista.
Preso, Lula sabia que sua foto dificilmente estaria na urna de 2018. Poderia ter transferido eleitores para um candidato fora dos quadros do PT. Tinha em Ciro Gomes uma versão livre do contágio da Lava Jato. Mas preferiu a aposta mais arriscada. Ao lançar um poste do PT, descobriu que o antipetismo é, hoje, mais forte que o lulismo. Lula chega ao fim da sua era como cabo eleitoral da ultradireita.

Caso WhatsApp revoluciona pensamento do PT
Por Josias de Souza
19/10/2018 16:59
A notícia de que empresários financiam ilegalmente o envio massivo de mensagens anti-PT via WhatsApp revolucionou o pensamento do Partido dos Trabalhadores sobre as prisões, as delações e o trabalho da imprensa. Em menos de 24 horas tudo o que o partido considerava como afronta ao Estado Democrático de Direito nos quatro anos e meio de duração da Lava Jato passou a ser legal, necessário e urgente.
Em sua primeira manifestação sobre o caso, o presidenciável petista Fernando Haddad disse que o rival Jair Bolsonaro “deixou rastro” que permite vinculá-lo ao esquema de difusão de mensagens. Implacável, Haddad defendeu o uso da prisão como meio de obtenção de confissões. Mesmo que disponha, por ora, apenas de uma notícia da Folha, jornal que o petismo incluía até ontem no rol da “mídia golpista”.
“Se você prender um empresário desses, ele vai fazer delação premiada'', declarou Haddad. ''Basta prender um empresário que vai ter delação premiada e vão entregar a quadrilha toda. Nós estamos falando de 20 a 30 empresários envolvidos nesse esquema. Se prender um, em menos de dez dias a gente vai ter a relação de todos os empresários que estão financiando com caixa dois uma campanha difamatória.”
No Petrolão, o PT condena as prisões mesmo quando são precedidas de meticulosos inquéritos. Em junho de 2015, a Executiva Nacional da legenda divulgou uma resolução para manifestar sua preocupação com as consequências do “prejulgamento de empresas acusadas no âmbito da Operação Lava-Jato.”
A manifestação do PT ocorreu cinco dias depois do encarceramento preventivo dos executivos das duas maiores empreiteiras do país: Marcelo Odebrecht, da empresa que leva o sobrenome de sua família, e Otávio Azevedo, da Construtora Andrade Gutierrez. Hoje, sabe-se que ambos estavam lambuzados com o óleo queimado da Petrobras até o último fio de cabelo.
No item de número quatro, o texto da resolução do PT desautoriza prisões como as que Haddad passou a defender: “Se o princípio de presunção de inocência é violado, se o espetáculo jurídico-político-midiático se sobrepõe à necessária produção de provas para inculpar previamente réus e indiciados; se as prisões preventivas sem fundamento se prolongam para constranger psicologicamente e induzir denúncias, tudo isso que se passa às vistas da cidadania, não é a corrupção que está sendo extirpada. É um Estado de exceção sendo gestado em afronta à Constituição e à democracia.”
Dias depois da divulgação da resolução petista, ainda em junho de 2015, a então presidente Dilma Rousseff torpedeou numa entrevista o instituto da delação premiada, incluído numa lei que ela própria havia sancionado. Um dos delatores da Lava Jato, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, informara em depoimento que fizera repasses ilegais à campanha de Dilma à reeleição, em 2014. E ela: ''Não respeito delator, até porque estive presa na ditadura militar e sei o que é. Tentaram me transformar numa delatora (…) e garanto que resisti bravamente''.
Não bastasse o ataque a um mecanismo que se revelou vital para o êxito do combate à corrupção, Dilma misturou democracia com ditadura. Deu de ombros para o fato de que a delação que sancionara, longe de assemelhar-se à tortura, é uma ferramenta que a legislação oferece à defesa dos encrencados. É uma oportunidade que o criminoso tem de trocar a confissão por benefícios penais.
No mês passado, o próprio Haddad foi denunciado pelo Ministério Público paulista com base numa delação do mesmo empreiteiro Ricardo Pessoa. Acusaram-no de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com a denúncia, Haddad recebeu da UTC propina de R$ 2,6 milhões para pagamento de dívida contraída durante sua campanha à prefeitura de São Paulo, em 2012.
A exemplo de Dilma, Haddad desqualificou o delator. O adjetivo mais brando que utilizou foi “mentiroso”. Em nota, o comitê de campanha do PT esculachou também o Ministério Público: ''Surpreende que, no período eleitoral, uma narrativa do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, sem qualquer prova, fundamente três ações propostas pelo Ministério Público de São Paulo contra o ex-prefeito e candidato a vice-presidente da República, Fernando Haddad''.
No episódio das mensagens de WhatsApp, cuja divulgação é atribuída a empresários a serviço de Bolsonaro, o PT é bem mais rigoroso. Trata o noticiário da ex-mídia golpista como elemento de prova: “Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18) confirma o que o PT vem denunciando ao longo do processo eleitoral: a campanha do deputado Jair Bolsonaro recebe financiamento ilegal e milionário de grandes empresas para manter uma indústria de mentiras na rede social WhatsApp”, escreveu o partido em texto veiculado no seu site.
Está em jogo agora, segundo o novo conceito do PT, “a sobrevivência do processo democrático.” A legenda tem razão. O surpreendente é que, no ano passado, o PT pediu e obteve no Tribunal Superior Eleitoral o arquivamento da denúncia de abuso de poder econômico praticado pela chapa Dilma Rousseff-Michel Temer na eleição de 2014.
O processo foi arquivado por excesso de provas. Por um placar apertado — 4 votos a 3 — os ministros do TSE decidiram enterrar evidências vivas de que a Odebrecht pagara com dinheiro sujo da Petrobras o marketing que moeu adversários do PT como Marina Silva e produziu o estelionato eleitoral que reconduziu Dilma e Temer ao Planalto.
Nessa época, o PT não via no financiamento ilegal de campanhas um risco ao “processo democrático”. Fraude mesmo, alardeou a legenda neste ano de 2018, é uma eleição sem Lula, um político preso que o PT tentou, sem sucesso, transformar em ''preso político''. Não é à toa que Jair Bolsonaro está prestes a ser eleito pela maior força política existente no País: o antipetismo. Em matéria criminal, o PT é capaz de quase tudo, menos de oferecer algo que se pareça com um mea-culpa.

NO O ANTAGONISTA
O escândalo da Folha
Sábado, 20.10.18 06:45
A Folha de S. Paulo diz que sua reportagem sobre o WhatsApp de Jair Bolsonaro ajudou Fernando Haddad, mas ainda não foi o bastante para elegê-lo no domingo que vem:
“O escândalo do WhatsApp, revelado pela Folha, repercutiu positivamente nas pesquisas internas do PT, mas coordenadores da campanha admitem que a esta altura do campeonato é praticamente impossível que ele altere o cenário atual.”
Desde quarta-feira o PT tenta plantar na imprensa que, em suas pesquisas internas, Jair Bolsonaro está em queda (leia aqui).

Campanha de Bolsonaro pede direito de resposta à Folha e acusa “fake news”
20.10.18 00:41
A campanha de Jair Bolsonaro protocolou no TSE, na noite desta sexta-feira, pedido de direito de resposta à matéria da Folha de S. Paulo “Empresas bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”. O Antagonista teve acesso ao documento.
Os advogados do presidenciável do PSL acusam o jornal de “produzir uma verdadeira 'fake news' em prol da campanha adversária que se encontra muito mal posicionada nas pesquisas eleitorais”.
Eles afirmam que a prática de caixa 2 pela campanha de Bolsonaro é fato “sabidamente inverídico” e que se evidencia “a vontade de manipular o eleitor para definir o destino da Nação, sem qualquer responsabilidade e ética”.
“Chamá-lo de fascista, nazista, machista, homofóbico, racista e agressivo, não funcionou. Foi, então, que (…) inventaram fatos, auxiliando a coligação de Fernando Haddad a ajuizar uma ação de investigação judicial eleitoral, sem qualquer prova ou fundamento jurídico.
A intenção é clara: tentar dar ar de veracidade a uma situação que jamais ocorreu. E pior: usando o Judiciário (…) para manter o PT no poder.”
A defesa alega também que “a matéria não permitiu o direito do contraditório”, já que “em nenhum momento o candidato foi consultado”.
Os advogados pedem ainda a retirada do ar da notícia da Folha, “evitando assim que seja irregularmente propagado” que Bolsonaro “cometeu crime de caixa 2”.
“O risco da demora evidencia-se também no fato de que a referida informação falsa tem sido explorada nas propagandas eleitorais pela coligação adversária ao Representante e nas redes sociais de candidatos, dirigentes e militantes, que se utilizam da matéria aqui impugnada para fundamentar suas calúnias.”

O submundo de Gleisi
20.10.18 07:13
Gleisi Hoffmann solicitou uma videoconferência ao presidente do Facebook Brasil e ao gerente de políticas públicas do WhatsApp para obter informações sobre as medidas que estão sendo adotadas diante do tal escândalo sobre os disparos em massa de mensagens contra o PT.
“Ocorre que a normalidade das eleições está sendo atacada por interesses escusos que se escondem no submundo das redes”, escreveu a presidente do PT.
As eleições estão sendo atacadas do submundo da cadeia, Gleisi.

“Não é hora de criar marola”
20.10.18 06:56
O entendimento majoritário do TSE sobre a reportagem que trata da compra de mensagens do WhatsApp para a campanha de Jair Bolsonaro foi o de que, neste momento, “não caberia promover diligências extravagantes”, registra a Folha.
Para os integrantes da Corte, “não é hora de criar marola”.
“Lá na frente, se for o caso, cassa a chapa”, disse Jorge Mussi, responsável pela ação contra o candidato do PSL.

A sobrevivência de Bolsonaro
20.10.18 07:25
Empresários que apoiam Jair Bolsonaro disseram a aliados do candidato que o próximo governo vai sobreviver apenas se conseguir aprovar reformas impopulares no primeiro semestre de 2019, relata a Folha.
Para eles, Bolsonaro — caso eleito — terá uma base de cerca de 350 deputados e poderia aprovar a nova Previdência.

A matemática 'fake' do porta-voz de Lula
20.10.18 06:30
O porta-voz de Lula, na Folha de S. Paulo, disse que o crescimento de Jair Bolsonaro no primeiro turno pode estar ligado à compra ilegal de pacotes no WhatsApp:
“A julgar pelos dados de pesquisa, cerca de 6,5 milhões de eleitores optaram pelo capitão reformado no próprio momento de votar. Até o sábado, ele tinha 40% dos votos válidos. Na noite seguinte, apareceu com 46%.”
A matemática do porta-voz de Lula é mentirosa.
No mesmo Datafolha que mostrou Jair Bolsonaro com 40% dos votos, Fernando Haddad tinha 25%. Na noite seguinte, ele apareceu com 29%.
Percentualmente, portanto, o crescimento de Fernando Haddad foi maior do que o de Jair Bolsonaro. Por qual motivo? 'Fake News'? 'Fake' Survey'?
Última coisa: o nome do porta-voz de Lula é André Singer.

O xadrez de Mussi
Sexta-feira, 19.10.18 23:41
Por Claudio Dantas
O Antagonista apurou que o ministro Jorge Mussi consultou seus colegas antes de decidir abrir a ação de investigação eleitoral contra Jair Bolsonaro.
Foi uma jogada pensada.
Mussi abriu a ação para evitar a chiadeira de Fernando Haddad, do PT e dos “juristas simpatizantes”. Ao mesmo tempo, negou as cautelares – praticamente inviabilizando a produção de provas para instruir a ação.
Como Haddad não tem uma gaveta cheia de documentos (vide a inconsistência da matéria da Folha), ele precisava obtê-los por meio de busca e apreensão nas agências suspeitas, e pela quebra de sigilo telefônico e telemático.
Para piorar, os advogados do PT (Eugênio Aragão e companhia) arrolaram os donos das agências como réus, em vez de testemunhas – ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.
A AIJE do Haddad é como sua campanha natimorta.

Goleiro Bruno e a Justiça da cerveja
19.10.18 20:26
Depois da divulgação de um vídeo que o mostrava num bar, acompanhado de duas mulheres e com uma lata de cerveja na mesa, o goleiro Bruno perdeu o benefício de trabalhar externamente e voltou para a prisão em regime fechado.
Uma lata de cerveja fez Justiça.

Ex-conselheiro do Carf é condenado a 6 anos de prisão
19.10.18 20:20
O ex-conselheiro do Carf, João Carlos Figueiredo Neto foi sentenciado pela Justiça de Brasília a seis anos de prisão por corrupção passiva, registra Lauro Jardim.
Figueiredo era o conselheiro-orador do processo de fusão entre o Itaú e o Unibanco no Carf, o “tribunal da Receita”.
Ele foi preso em flagrante em 2016, no café de um 'shopping center' em Brasília, ao exigir R$ 1,5 milhão de propina ao Itaú.

Se Lula é um detento…
19.10.18 19:42
Se Raquel Dodge diz que Lula é um detento é não um comentarista político, não seria o caso de proibir o uso de seu perfil nas redes sociais para fazer campanha?

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