PRIMEIRA EDIÇÃO DE DOMINGO, 09 DE SETEMBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 09 DE SETEMBRO DE 2018

Se arrependimento matasse, a cúpula do PSDB estaria dizimada. O fraco desempenho de Geraldo Alckmin desanima tucanos e os demais partidos que o apoiam, e fez lembrar em reuniões internas que a performance seria bem melhor com João Dória, como indicavam as pesquisas. No PSDB, há dirigentes avaliando que uma candidatura presidencial da senadora Ana Amélia (PP) seria mais competitiva.

A situação da campanha Alckmin é crítica: há relatos de “corpo mole” e até de traição de políticos dos partidos que oficialmente o apoiam.

No Norte/Nordeste, políticos do Centrão e do PSDB tentam se “colar” a imagem de Lula, sem pedir votos para Alckmin, agravando a situação.

O atentado de quinta deverá aumentar ainda mais a distância entre Jair Bolsonaro (PSL) e Alckmin, segundo estimativa do próprio PSDB.

O clima de intolerância já dominava a campanha, sobretudo nas redes sociais antes do atentado contra Jair Bolsonaro (PSL). Mensagens no Twitter e no Facebook faziam apologia a atos de violência contra o candidato, exortando moradores de Juiz de Fora (MG) a “meter bala” ou que “acabassem” com ele. Após, o atentado outras mensagens, até cruéis, se espalharam nas redes sociais comemorando o atentado.

No Twitter, uma Ana Laura pediu: “quando Bolsonaro vier a ‘JF’ alguém poderia matar ele”. O atentado ocorreu meia hora depois.

Outra usuária das redes bolou até um plano: [a visita de Bolsonaro a Juiz de Fora] “é uma ótima oportunidade para sequestrar ele”.

Eduarda, como se identifica nas redes, sugere que depois do sequestro se faça “umas torturas” no candidato e “depois matar com tiro na testa”.

Após quase cem recursos rejeitados por todas as esferas da Justiça no Brasil, Lula diz ter “vencido” num comitê de ativistas da ONU. Mas lá não tem contraditório, nem acusação. Tampouco é instância da Justiça.

A Caixa continua devendo clareza nos sorteios das suas loterias. Até agora, este ano, somente 12 de 72 sorteios realizados tiveram vencedores no prêmio principal.

NO BLOG DO JOSIAS
Haddad vira presidenciável graças a escândalos
Por Josias de Souza
Domingo, 09/09/2018 04:37
Em 2005, quando explodiu o Mensalão, Lula deslocou Tarso Genro do comando do Ministério da Educação para a presidência do PT. Ao aceitar a missão, Tarso pediu que fosse acomodado no seu lugar Fernando Haddad, então secretário-executivo da pasta da Educação. Dona Norma, mãe de Haddad, soube pelo noticiário da promoção do filho. Telefonou-lhe para perguntar por que aceitara ser ministro de um governo em má situação. E Haddad: “Mãe, se a situação fosse boa, nunca me ofereceriam o ministério.” Lula encantou-se com sua gestão.
Decorridos 13 anos, Haddad está na bica de se tornar candidato ao Planalto graças a outro escândalo que marca a ruína petista: o Petrolão. Nesta segunda-feira, 10, o filho de dona Norma visitará Lula, em Curitiba. Se tudo correr como planejado, sairá da cela especial, finalmente, com o aval do preso mais ilustre da Lava Jato à sua conversão em cabeça da chapa presidencial do PT. A promoção precisa ocorrer no dia seguinte, 11 de setembro, quando vence o prazo fixado pela Justiça Eleitoral para a substituição de Lula.
Haddad terá, então, 28 dias para tocar uma campanha eleitoral sui generis, na qual o sucesso depende de sua capacidade de se autoanular. Terá de se apresentar como um candidato invisível — de modo que o eleitor consiga enxergar o Lula que há por trás dele. Em tais circunstâncias, o apelido de poste talvez seja inadequado. Haddad participa da eleição mais como um laranja de Lula. Para que a transfusão de votos ocorra na proporção desejada pelo petismo, o eleitorado precisaria acreditar que, votando no candidato em liberdade, estará elegendo o padrinho preso.
A escassez de tempo não é a única adversidade. Haddad herda uma equipe de campanha que não escolheu. Terá de tourear petistas que avaliam que ele não é o melhor Plano B — a começar pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que queria a vaga para ela. Precisará molhar a camisa para evitar que parte dos votos de Lula escorra para Ciro Gomes e Marina Silva. De resto, entrará no jogo depois da facada que praticamente colocou Jair Bolsonaro no segundo turno, obrigando os outros candidatos a se engalfinhar pela vaga restante.
Em visita a Caetés (PE), onde nasceu Lula, Haddad apresentou-se ainda como ''vice''
Na noite desta segunda, Haddad terá uma ideia do tamanho do seu desafio. O Datafolha divulgará uma pesquisa presidencial que captará os efeitos da primeira semana do horário eleitoral, dos primeiros debates, das sabatinas, do veto à candidatura de Lula e do atentado cometido contra Bolsonaro. Pesquisa do Ibope, divulgada na semana passada, colocou Haddad (6%) na quinta colocação, atrás de Bolsonaro (22%), Ciro Gomes (12%), Marina Silva (12%) e Geraldo Alckmin (9%). Nessa pesquisa, o laranja de Lula estava tecnicamente empatado com o candidato tucano.
De acordo com o lema da campanha petista, só a vitória do laranja de Lula será capaz de fazer “o Brasil feliz de novo”. Aposta-se que o apagão do governo de Michel Temer acenderá na cabeça do eleitor a memória dos melhores tempos da gestão de Lula, quando havia empregos, renda, crédito e consumo. Os adversários de Haddad se equipam para levar à vitrine outra realidade. Que a gestão Temer foi ruinosa, ninguém tem duvida. Mas planeja-se levar à vitrine também a ruína de Dilma Rousseff, que produziu desequilíbrio fiscal, recessão e desemprego.
Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%.Na gestão 'empregocida' de Dilma, o desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua cerca de 12 milhões de trabalhadores. Deflagrada em 2014, a Lava Jato demonstrou que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. Agora, o PT tenta empurrar o espólio de Dilma para o gavetão do esquecimento. Os adversários cuidarão de instilar no eleitorado o receio de que Haddad, a nova criatura de Lula, vire uma nova Dilma.
Não será a primeira vez que Dilma assombra projetos políticos de Haddad. A gestão impopular da ex-gerentona de Lula conspirou contra a recondução de Haddad à Prefeitura de São Paulo, em 2016. Em fevereiro daquele ano, quando se equipava para reivindicar a reeleição, Haddad distanciou-se de Dilma numa entrevista ao blog. Entre outras críticas, apontou “problemas de condução” da política econômica. (...). A íntegra está disponível aqui. Haddad não foi reeleito. O rival tucano João Dória prevaleceu no primeiro turno. Os rivais do PT talvez forcem Haddad a renovar em 2018 as ressalvas que fazia a Dilma há dois anos.

NO O ANTAGONISTA
Atentado a Bolsonaro preocupa PT do Rio
Domingo, 09.09.18 07:21
O PT do Rio está preocupado com os desdobramentos do atentado a Jair Bolsonaro, registra a Folha.
Os petistas acreditam que, como uma das vagas ao Senado provavelmente será de César Maia (escorado em Eduardo Paes), haverá uma disputa direta entre Lindbergh Farias e Flávio Bolsonaro pelo segundo posto.

O espaço vago no PSL
09.09.18 06:49
As disputas internas no PSL podem aumentar depois da saída de cena de Jair Bolsonaro na linha de frente da campanha.
Diz a Folha:
“Integrantes do PSL que há tempos criticam o protagonismo de Gustavo Bebianno, presidente interino da legenda e braço direito do presidenciável, esperam que agora ele perca força e poder decisório”.
Segundo o jornal, uma ala do partido quer que os filhos do presidenciável — Flávio, Eduardo e Carlos — assumam a campanha.

Vereador é assassinado em Maceió
Sábado, 08.09.18 20:30
Silvânio Barbosa, vereador de Maceió pelo MDB, foi encontrado morto neste sábado dentro de seu apartamento na capital alagoana, informa o G1.
Segundo a PM, o corpo do vereador, encontrado nu e com um travesseiro na cabeça, tinha marcas de perfurações por arma branca.
Imagens de circuito interno de segurança do condomínio onde o vereador morava já foram obtidas pela polícia e devem ajudar a localizar o assassino.
Não há, até o momento, informações sobre quem pode ter cometido o crime.

Juíza quebra sigilo de agressor de Bolsonaro
08.09.18 18:58
A juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, quebrou o sigilo telefônico de quatro aparelhos celulares e de um notebook usado pelo agressor de Jair Bolsonaro, informa Camila Bomfim, da TV Globo.
Até o momento, não há decisão sobre quebra de sigilo bancário.
Investigadores dizem que há a “possibilidade de o agressor ter recebido treinamento ou auxílio de organização criminosa”.
Leia mais: o que estão escondendo de você nesta eleição? Clique aqui e descubra

“Desde quando cumprir jurisprudência do STF representa ofensa à Constituição?”
08.09.18 17:14
A PGE pediu ao TSE para não admitir o recurso de Lula contra a decisão do plenário de não aceitar o registro da candidatura do presidiário, informa Daniel Adjuto, do SBT.
“Desde quando cumprir a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal representa ofensa à Constituição?”, disse o vice-PGE, Humberto Jacques de Medeiros, que acrescentou:
“Aquele que, com causa de inelegibilidade já reconhecida pela Justiça Eleitoral, aventura-se em tentar postergar o indeferimento do seu registro de candidatura, turbando o processo eleitoral, atua desprovido de boa-fé.”

Os advogados de luxo do agressor de Bolsonaro
08.09.18 14:53
Os advogados de Adélio Bispo de Oliveira, o agressor de Jair Bolsonaro, pertencem ao NDCM Advogados Associados, uma das maiores bancas de advocacia de Minas Gerais, registra o Jornal da Cidade.
A sede do escritório localiza-se em Barbacena, próxima de Belo Horizonte.
O escritório tem atuação nas seguintes áreas: Direito Civil: Família, Sucessões, Contratos, Responsabilidade Civil e Consumidor; Direito Penal; Direito Financeiro e Tributário; Recuperação de Crédito; Assessoria Empresarial; Assessoria a Pessoas Jurídicas de Direito Público: Poder Executivo, e Legislativo; Direito do Trabalho; Direito Previdenciário e Direito Administrativo.

A pedido da coligação de Bolsonaro, TSE reprova outra propaganda do PT
08.09.18 14:33
O ministro Luis Felipe Salomão, do TSE, suspendeu mais uma propaganda do PT em que Lula aparece como candidato, informa Daniel Adjuto.
O pedido havia sido feito pela coligação de Jair Bolsonaro.
Segundo Salomão, o PT descumpriu deliberações do plenário do TSE. O partido deverá pagar uma multa de R$ 800 mil.

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