SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Ciro indulta Lula
Sexta-feira, 31.08.18 09:30
Na entrevista da semana da Crusoé, o notório Carlos Lupi admite a possibilidade de Lula ganhar um indulto caso Ciro Gomes seja eleito presidente.
O réu Lupi defende o velho amigo petista:
“Lula é um preso injustiçado”.
Você já sabe em quem não votar.

Eunício grita “Lula livre”
31.08.18 09:27
Na Crusoé, Igor Gadelha relata que Eunício Oliveira, em campanha no Ceará, juntou-se a integrantes do MST, para gritar “Lula livre”.
É uma gente sem escrúpulos.

O mensaleiro desembarca
31.08.18 09:26
Valdemar Costa Neto autorizou deputados do PR a apoiar Jair Bolsonaro.
Ele já está desembarcando da candidatura de Geraldo Alckmin.

São Paulo é Bolsonaro
31.08.18 09:01
Jair Bolsonaro continua em primeiro lugar em São Paulo.
Segundo o Instituto Paraná, ele tem 23,1% dos votos, contra apenas 17% de Geraldo Alckmin.
No cenário que inclui Lula, ele aparece com 21,9%, contra 21,8% do criminoso condenado pela Lava Jato.
O desempenho de Geraldo Alckmin, nesse caso, é ainda mais desastroso: ele tem 14%.

Haddad é muito reservado
31.08.18 08:17
“Em conversas reservadas, Haddad manifestava o receio de que o teatro da candidatura de Lula já estava indo longe demais.”
As conversas não eram tão reservadas assim, tanto que foram parar na coluna de Bernardo Mello Franco, em O Globo.

Os 'cybermortadelas' de Alckmin
31.08.18 08:10
Geraldo Alckmin, assim como Lula, também tem seus 'cybermortadelas'.
Diz a Veja:
“Um deles, que assina Ali Assis, usou por muito tempo a fotografia de uma modelo russa. Entre os campeões de postagens em favor de Alckmin está Márcia Cândido Cruvinel. São mais de 5 mil ocorrências no Google ligando o nome dela ao do tucano. Ela existe de verdade (…). Nas redes sociais, em troca de uma remuneração mensal, ela é um talibã tucano.”

Lula pode derrubar o poste
31.08.18 08:05
Lula não quer renunciar à sua candidatura.
Se ele for afastado da propaganda na TV, as chances de Fernando Haddad diminuem drasticamente.
Nesse caso, pode ser melhor derrubar o poste e sabotar a disputa eleitoral.

Livre acesso à cela de Lula
31.08.18 07:49
A Crusoé conta que Lula recebeu uma rabada de Tia Zélia.
Mas é muito pior do que isso. Tia Zélia confidenciou que “um tal Júnior tem acesso livre à sala em que o petista está preso”.
Leia aqui.

A tela azul do PT
31.08.18 07:15
Uma fonte do TSE disse para o Estadão que, se Lula for impedido de aparecer na propaganda eleitoral, a tela pode ficar azul durante o programa do PT. 
“Mas duas alternativas poderiam ser consideradas: redistribuir o tempo entre os demais candidatos ou até mesmo deixar o tempo com a coligação do PT, mesmo sem Lula.”


NO CEARÁ NEWS 7
Crime cometido pelo prefeito de Santana do Acaraú pode ter ligação com Lava Jato
Marcelo Arcanjo assassinou ex-servidor municipal e fugiu
Quinta-feira, 30/08/2018 12:07 
Marcelo Arcanjo - Prefeito de Santana do Acaraú,CE

O prefeito de Santana do Acaraú,CE, Marcelo Arcanjo, assassinou com três tiros o ex-servidor municipal, César Augusto do Nascimento. Ele segue foragido e passa a ter mais um motivo para se esconder. A operação Lava Jato ameaça entrar nas investigações sobre o crime cometido ontem (29).
Segundo o Ceará News 7 apurou, a vítima ameaçava delatar Marcelo Arcanjo, que é agente aposentado da Polícia Federal. Influente na Instituição, o prefeito assassino seria um pombo correio dentro da PF na proteção dos envolvidos no Ceará na Lava Jato.
Em tempo
Até agora, essa história é uma linha de investigação sobre o motivo do assassinato do ex-servidor público de Santana do Acaraú.

NO O GLOBO
Ex-secretário de Cabral, Sérgio Côrtes é preso em nova etapa da Lava-Jato
Operação tem como alvo fraudes nas Organizações Sociais na área da Saúde do Estado
POR O GLOBO
Sexta-feira, 31/08/2018 6:44 / atualizado 31/08/2018 8:07
RIO — O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, foi preso na manhã desta sexta-feira em mais uma etapa da Operação Lava-Jato. Nesta fase, agentes da Polícia Federal cumprem 21 mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo pedidos pelo Ministério Público Federal (MPF), como noticiou o colunista Lauro Jardim. Côrtes foi preso em seu apartamento na Lagoa, Zona Sul do Rio, segundo o G1.
Os mandados foram expedidos pelo juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio, Marcelo Bretas. Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde de Sérgio Cabral, já havia sido preso em abril do ano passado, após a Operação Fatura Exposta. Ele foi denunciado por ter participado de um esquema que desviou cerca de R$ 300 milhões da Saúde do Rio. Neste ano, no entanto, o ex-secretário foi solto em fevereiro por Gilmar Menses depois de nove meses encarcerado. Agentes também cumprem mandado contra o empresário Miguel Skin, investigado por um esquema de corrupção na Saúde Pública do Rio. O empresário já foi preso duas vezes e também foi solto, neste mês, por decisão de Gilmar.
Dessa vez, a operação tem como alvo a Organização Social Pró-Saúde, que administrava hospitais na gestão do ex-governador emedebista Sérgio Cabral. A ação é um desdobramento das operações Fatura Exposta e Ressonância e é a terceira fase da Lava Jato no Rio de Janeiro dentro da área da Saúde.
Côrtes já foi denunciado por fraudes em licitação e formação de cartel na Saúde do Estado do Rio. A denúncia foi feita em decorrência das operações Fatura Exposta e Ressonância.
O MPF investiga multinacionais, envolvidas em fraudes em licitação e formação de cartel, que forneciam material hospitalar. Em julho, 20 pessoas foram presas na operação Ressonância. De acordo com o G1, delatores dão conta de que havia um "clube do pregão internacional" e que as fraudes prosperaram entre 1996 e 2007.


NA COLUNA DO ESTADÃO
Pimentel e Dilma travam queda de braço em Minas
Sexta-feira, 31 Agosto 2018 | 05h30
A chapa do PT em Minas está em pé de guerra. A campanha de Dilma Rousseff acusa a do governador Fernando Pimentel de ter errado ao indicar o deputado federal Miguel Corrêa para disputar ao lado dela a eleição ao Senado. Além de não agregar votos, dizem, Corrêa ainda envolveu o partido num escândalo. Ele é dono de duas empresas acusadas de fazer propaganda eleitoral irregular nas redes sociais. “Pimentel erra demais”, diz um dilmista. O time do governador devolve: “Ela e o povo dela deveriam ter ajudado a escolher um nome melhor”.

Vai encarar? 
O grupo pró-Pimentel diz não acreditar que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vai cumprir a ameaça de retirar a candidatura de Corrêa ao Senado. Motivo: como ele já pediu o registro ao TRE, só sai da disputa se renunciar ou for expulso da sigla.

Vai vendo 
Corrêa foi escolhido para a vaga na última hora após o PT ficar sem opção de aliança. O deputado tem afirmado que suas chances são maiores do que as de Dilma, embora ela lidere as pesquisas.

Tiro… 
A campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) que começa a rodar amanhã na TV vai responsabilizar Dilma Rousseff e Michel Temer pelos problemas que o País está enfrentando.

…ao alvo 
Coordenadores da campanha de Geraldo Alckmin mostraram ontem algumas peças do programa de TV a 40 agentes do mercado financeiro. Os tucanos têm feito uma ofensiva no setor para barrar a paquera dos investidores com Jair Bolsonaro (PSL).

Cheguei primeiro 
Foi Ciro Gomes falar em implementar o Sistema Único de Segurança Pública que Michel Temer, com quem vive às turras, correu para viabilizar o que ainda falta. Quer anunciar os integrantes do conselho que vai gerenciar o Susp na segunda quinzena de setembro com pompa e circunstância.

'Likes' 
A campanha de João Amoêdo (Novo) gasta R$ 5 mil por dia para impulsionar publicações nas redes. Sua equipe diz, porém, que 80% das interações são espontâneas. Só esta semana, o número de curtidas no Facebook cresceu 22%, chegando a 2,1 milhões.

Crise de identidade 
Das 25 ações para impedir a venda de três distribuidoras da Eletrobras que a AGU derrubou até ontem, uma chamou a atenção. O Diretório do PSDB em Rondônia tentou barrar o leilão da Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia).

Suspense 
Um ministro do TSE ouvido pela Coluna quer que a Corte julgue hoje apenas a liminar para barrar a participação de Lula do horário eleitoral. “Se Barroso quiser votar o mérito do registro, sem observar ritos e prazos, não passa”, disse.
(Fonte: O Estado de São Paulo)

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
O COMEÇO DE TUDO
Por MERVAL PEREIRA 
Sexta-feira, 31/08/2018
O episódio em que o ex-ministro José Dirceu levou uma bronca do então presidente Lula, incluído no seu livro de memórias, que Ancelmo Gois revelou ontem, foi talvez o primeiro choque petista na burguesia brasileira, poucos meses depois de chegar ao poder.
No fim de 2003, no IV Foro Iberoamérica, reunião de empresários, intelectuais, acadêmicos e autoridades de países da América Latina, Portugal e Espanha, o chefe do Gabinete Civil do novo governo brasileiro disse que o Brasil pensava articular uma parceria militar entre os países da América do Sul para se contraporem aos Estados Unidos. No dia seguinte, foi desautorizado por Lula: “Não sabia que tinha lhe nomeado ministro da Defesa e das Relações Exteriores”.
Eu estava lá, e verifiquei pessoalmente o rebuliço que causou nos meios políticos e diplomáticos, e especialmente entre os empresários, brasileiros e estrangeiros, alguns dos principais investidores no Brasil, como o milionário Carlos Slim.
Dirceu, visivelmente encantado com o efeito de suas palavras, disse a empresários preocupados que eram apenas “reflexões”. Conforme relatei na ocasião, gerou reflexões mesmo, e algumas preocupações. “Parte da plateia era muito sensível a certos temas levantados pelo ministro, que misturou suas reflexões com histórias do tempo em que era clandestino e vagava pelos aeroportos do mundo armado e com passaportes falsos.”
Descrevi um almoço nos jardins da mansão do casal Ivo Rosset e Eleonora Mendes Caldeira, desenhada por Wesley Duke Lee em Campos de Jordão, que serviu de palco para o empresariado digerir, junto com uma perdiz, algumas percepções de Dirceu, que já não estava presente. “Difícil digestão, não apenas pelo aspecto militar levantado, mas especialmente pelo lado político de algumas observações”.
Não passou despercebido, por exemplo, que, ao falar de Cuba, o ministro não fez nenhuma referência direta às restrições democráticas na Ilha. Houve também quem tenha se preocupado com o fato de o chefe do Gabinete Civil de Lula ter se referido à sublevação que derrubou o presidente da Bolívia como um exemplo da “força do poder popular no continente latino-americano”.
Mas, em relação à crise política na Venezuela, teve comportamento totalmente diferente. Para Dirceu, tanto a revolta popular na Bolívia como a derrota do presidente Uribe na eleição na Colômbia seriam “sinais de que as reformas sociais na região precisam ser apressadas”.
Quando se referiu à Venezuela, porém, o ministro tratou a campanha do plebiscito, previsto na Constituição venezuelana, como uma tentativa golpista. Ao fazer essa afirmação, estava ao lado do empresário Gustavo Cisneros, um dos mais ferrenhos adversários do presidente Hugo Chávez naquela ocasião, e estimulador do plebiscito que tentou tirá-lo do poder.
A defesa da integração militar na América do Sul, por seu lado, trouxe de volta temores que já haviam surgido durante a campanha eleitoral. Os presentes consideraram que não fora à toa que José Dirceu citou China, Índia e Rússia como exemplos de países que impõem suas presenças no cenário mundial também pelo poderio militar. Não por acaso, os três possuem a bomba atômica.
Quando, em um debate na campanha presidencial com militares, Lula criticou a adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, numa referência direta aos países desenvolvidos que não abriram mão de seus arsenais, afirmou que o acordo só teria sentido se todos deixassem de usar armas nucleares.
Logo no início do governo, o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, defendeu, em uma entrevista à BBC, que o Brasil não podia renunciar a nenhum conhecimento tecnológico, nem mesmo sobre a bomba atômica.
Relatei na ocasião que todas essas idas e vindas do governo frequentaram a cabeça dos que ouviram o ministro José Dirceu misturar invasão da Amazônia pelos Estados Unidos e a tese de que a soberania nacional está intimamente ligada ao poderio militar das nações. Mas teve apoio nos dias seguintes de países da região. Era o embrião da união dos governos bolivarianos.
(Fonte: “O Globo”, 30/08/2018)

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