SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 10-8-2018

NO O ANTAGONISTA
A fala de Lewandowski nada tem a ver com as calças
Sexta-feira, 10.08.18 09:30
Ricardo Lewandowski acha que a União tem dinheiro, sim, para dar o auto-aumento salarial aprovado pelos ministros do STF, porque a Lava Jato devolveu ontem mais de um bilhão de reais à Petrobras…“Portanto, só essa devolução já representou uma quantia muito maior do que aquela que será remanejada no orçamento do Poder Judiciário, isso sem falar nos milhões e milhões que os juízes federais e estaduais recuperam aos cofres públicos em execuções fiscais.”
A sua primeira impressão está correta: a fala de Lewandowski nada tem a ver com as calças.

Lewandowski é um pândego
10.08.18 08:30
Ontem, ao receber os militantes do MST em greve de fome por causa de Lula, Ricardo Lewandowski disse o seguinte:
“Precisamos ter confiança e paciência que a Justiça haverá de triunfar por todos os segmentos, classes, categorias sociais.”
Lewandowski é um pândego.

General Mourão não descarta intervenção militar se o Judiciário for “atacado”
10.08.18 08:25
A Crusoé publica uma entrevista esclarecedora com o general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro.
Mourão afirma que não há espaço para intervenção militar, mas diz que ela pode ocorrer se o Judiciário “não cumprir mais a sua missão porque está sendo atacado”.
Leia o trecho:
 - “Qual é a opinião do senhor sobre a ideia de intervenção militar e como os senhores agiriam em caso de crise?
 - "Não vejo nenhum espaço para uma intervenção militar. Isso tem sido repetidamente dito pelo nosso comandante, o general Villas- Bôas, e outros oficiais-generais. Agora, o que ocorre é que a gente nunca pode abandonar aquela nossa questão da missão constitucional das Forças, das garantias dos Poderes Constitucionais e garantias da lei e da ordem. Nós temos alguns objetivos nacionais permanentes, que é o estado de democracia e paz social. Então, se quero preservar a democracia, tenho que conservar os Poderes Constitucionais. Se eu quero preservar a paz social, tenho que garantir a lei e a ordem. No momento em que isso estiver seriamente ameaçado, aí poderá ocorrer algum tipo de intervenção. Mas não é o caso no momento, nem vejo assim a curto e médio prazo. Teria que haver uma hecatombe no País."
- "O que, por exemplo, justificaria uma intervenção?"
- "Digamos assim, uma total discordância em relação às ações de combate ao crime organizado e essas quadrilhas que estão por aí, o Judiciário incapaz de fazer cumprir suas sentenças, incapaz de conseguir julgar quem tem que ser julgado, em total desrespeito à lei. Então, a partir daí a gente está no caos, não é? Eu tenho dito seguidamente que uma democracia como a nossa só se sustenta, e as pessoas só conseguem conviver, porque existe a lei. Se não houver respeito à lei, nós vamos para a barbárie."
- "O senhor está reafirmando o que disse no ano passado, quando defendeu que seria necessária uma intervenção se o Judiciário não enfrentasse a corrupção?"
- "Sim, eu estou. Estou mostrando a questão do caos. Não é única e exclusivamente que o Judiciário deixou de julgar fulano, beltrano. Não. É o Judiciário não conseguir cumprir mais a sua missão porque está sendo atacado.”
Você pode ler o restante da entrevista no site da Crusoé.

Para que Ursal, quando se tem o Ceará?
10.08.18 08:00
Ciro Gomes deu risada quando Cabo Daciolo lhe perguntou sobre o Foro de São Paulo e a tal Ursal (“União das Repúblicas Socialistas da América Latina”).
Tinha mesmo de rir: quem precisa disso quando se tem o Ceará?

O acerto de Lula
10.08.18 07:19
Lula acertou ao não deixar o poste Fernando Haddad ir ao debate da Band…
Escondeu o que precisa ser escondido, enquanto os outros revelaram o que não queriam revelar.
A política brasileira nunca primou pelo alto nível dos debates, mas o de ontem mostrou que nunca ele foi tão pedestre.

O erro de Lula 
10.08.18 07:03
Lula baseou suas chicanas eleitorais no parecer do advogado de Gleisi Hoffmann, Luiz Fernando Casagrande Pereira.
Danou-se.
Diz a Folha de S. Paulo:
“O PT foi alertado para a possibilidade de ter que antecipar a retirada de Lula da disputa presidencial. O relato apresentado ao partido considera que há margem para o TSE concluir o julgamento do registro do ex-presidente até o fim deste mês, dia 30.”

A decisão dos indecisos
10.08.18 07:15
Depois do debate de ontem na Band, um observador da cena política disse o seguinte:
“Entre os indecisos, que formam a maioria dos eleitores, muitos chegaram a uma decisão: a de tentar sair daqui o mais rápido possível.”

NO CEARÁ NEWS 7
Cid fecha pacto em terreiro de macumba em Sobral para nunca mais perder uma eleição
“Cid é um homem de muita fé, veio aqui me pedir ajuda, rezei nele e profetizei que ele nunca mais seria derrotado nas urnas”, revela Mãe Graça
Quinta-feira, 09/08/2018 9:58 
O ex-governador Cid Gomes (PDT) era um político perdedor até procurar ajuda de Mãe Graça, que comanda terreiro de macumba no bairro Sinhá Sabóia em Sobral. “Ele é um homem de muita fé, veio aqui me pedir ajuda, rezei nele e profetizei que ele nunca mais seria derrotado nas urnas”, conta a guru do FG, referindo-se à primeira vez que o político foi eleito prefeito de Sobral em 1996.
Mãe Graça revela que, depois que foi feito um trabalho forte para Cid, ele jamais perderá uma eleição.
Em tempo
Para agradecer a ajudinha, o prefeito de Sobral, nos próximos dias, vai investir R$ 104 mil nos terreiros de Sobral, sob a alegação de preservação de comunidades tradicionais de matriz africana e combate à intolerância religiosa.
Em tempo II
Não foi só Cid que pediu uma força à Mãe Graça. O ex-prefeito Veveu Arruda e a atual vice-prefeita Christiane Coelho também passaram por lá — entre tantos outros.

NO BR18
10.08.2018 | 07h48
A diáspora lulista
O PT teme a dispersão do eleitorado lulista se o TSE negar, como é provável, o registro da candidatura do ex-presidente no próximo dia 17.
Em sua coluna na Folha, Bruno Boghossian analisa o dilema do partido. “Mais de 60% dos eleitores de Lula dizem que votariam no candidato apoiado por ele, mas os petistas sabem que a transferência não é automática. Não será fácil preservar essa influência nos 58 longos dias que nos separam do primeiro turno.”

10.08.2018 | 07h17
Só um teve estratégia
O debate da Band evidenciou que apenas um candidato adotou uma estratégia clara para o confronto: Jair Bolsonaro. “Sem gritar (muito), fugindo de provocações e fazendo observações ponderadas, Bolsonaro foi para o programa claramente tentando transmitir o recado que não é um desequilibrado, sem condições de governar o País”, escreve Marcelo de Moraes, editor do BR18, em análise para o Estadão.
Ele destaca que, líder nas pesquisas sem Lula, Bolsonaro conseguiu sair do confronto sem gastar esse patrimônio.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Grazziotin, a terceira traição do PT
Da Redação
Quinta-feira, 09/08/2018 às 11:52
A senadora comunista Vanessa Grazziotin (PCdoB) sempre foi fidelíssima ao PT, lutou contra o impeachment de Dilma e na tribuna do Senado teve presença atuante.
Pois bem, é a terceira traição relevante do PT, nestes momentos que antecedem a campanha eleitoral de 2018.
O senador José Pimentel, do PT do Ceará, foi o primeiro traído. Ficou alijado de concorrer à reeleição, em função de um acordo efetuado entre Lula e o ‘golpista’ Eunício de Oliveira, atual presidente do Senado.
A neta de Miguel Arraes, Marília Arraes, do PT do Pernambuco, também foi vítima de seus próprios companheiros. Líder nas pesquisas para concorrer ao cargo de governadora do Estado, teve sua cabeça colocada a prêmio, em função de um acordo espúrio realizado entre Gleisi Hoffman e o atual governador Paulo Câmara, do PSB.
E Vanessa, quem diria, está prestes a ficar sem legenda para concorrer ao Senado. Sua intenção era sair candidata na coligação PT/PSB, conforme um acordo nacional entabulado.
Entretanto, certa feita, o deputado Eron Bezerra, marido de Vanessa, disse que entre o satanás e o PSB, optava pelo satanás.
Agora, o PSB, com razão, não quer Vanessa e o PT não parece disposto a brigar pela comunista.

Audiência de debate paralelo do PT é vexatória
Da Redação
Sexta-feira, 10/08/2018 às 08:32
Na noite desta quinta-feira (9), o PT realizou um evento alternativo para tentar confrontar com o debate da Band, que seu candidato “fake” se viu impedido de participar, por estar preso em Curitiba.
Participaram da exibição, o vice-poste Fernando Haddad, a vice do vice-poste Manuela D’Ávila e a presidente da ‘organização’ Gleisi Hoffmann.
No momento de maior audiência do melancólico espetáculo, 143 espectadores estavam ligados.
Uma vergonha!



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