PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 2018

A marcha de mortadelas mostra que o Brasil corrupto tem candidato a presidente e até protocolou seu pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral, mas ele não pôde comparecer: está cumprindo pena de 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro. É o líder nas pesquisas dos que tentam levar vantagem em tudo, de quem fura fila, estaciona em vagas de idosos, suborna o guarda, aceita propina, cria dificuldades para vender facilidades e se organiza em quadrilha para roubar o País.

O pedido de registro da candidatura de um presidiário deixa claro o significado da “corrupção endêmica” de que tanto falam os estudiosos.

O “País da corrupção” tolera até que adoradores de ladrões defendam seus ídolos desqualificando quem os investiga, denuncia e julga.

A marcha dos mortadelas juntou políticos oportunistas à cata de votos a pessoas ignorantes, recrutadas a R$50 por dia, para fazer número.

O menos beneficiado pela marcha dos mortadelas é o seu principal pretexto. O acusado que pressiona a Justiça sempre se dá mal.

Cinco pelegos estrangeiros estiveram em Brasília para o ato pró-Lula. Um deles era da UNI Global Union, com sede na Suíça, e outro da AFL-CIO, uma federação de sindicatos dos Estados Unidos. Todos hospedados no hotel Meliá Brasília, o mais luxuoso da capital.

O inquérito 386/2018 da Polícia Civil, que investiga suposto tráfico de influência no governo do DF, cita conversa telefônica interceptada sob autorização judicial em que o chefe de Gabinete da Casa Civil, Guilherme Abreu, é pressionado sobre liberação de recursos para uma obra no Hospital da Criança. A polícia diz que no dia seguinte uma edição extra do Diário Oficial publicou a liberação de R$9 milhões.

Esse inquérito cita o irmão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) como integrante de um suposto esquema de tráfico de influência.

O juiz Aimar Neres de Matos, responsável pelo caso, citado pelo governador Rodrigo Rollemberg durante entrevista à rádio Bandnews FM, afirmou que “os diálogos e demais provas carreadas mostram-se extremamente frágeis”.

Candidato ainda não oficializado, Fernando Haddad se apropriou da lorota demagógica de Ciro Gomes, de zerar o SPC de 63 milhões de brasileiros. Copiou e ainda batizou a imitação de “Nome Limpo”.

O passageiro que se demora no aeroporto de Brasília fica sujeito a preços assaltantes. Um refrigerante água tônica, por exemplo, é vendido entre R$8 e R$10. O preço do cafezinho virou caso de polícia.

No site da empresa aérea Avianca não há como o cliente remarcar uma passagem. Quem precisar disso vai sofrer muito, porque a única opção é o telefone, no qual o desavisado é submetido a espera interminável.

…protesto de manifestantes pagos é como beber cerveja sem álcool.

NO DIÁRIO DO PODER
Raquel Dodge pede a impugnação de candidatura de Lula, o presidiário 
Procuradora-Geral demonstra a Barroso que Lula é inelegível  
Da Redação 
Quarta-feira, 15/08/2018 às 21:52 | Atualizado às 00:07
A procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, apresentou no início da noite de hoje (15) impugnação ao registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo de presidente da República. A candidatura de Lula foi registrada hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo partido. Na petição encaminhada ao relator do caso no TSE, ministro Luís Roberto Barroso, Raquel Dodge afirma que o requerente não é elegível e apresenta certidão emitida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que confirmou a condenação determinada em primeira e segunda instâncias. Em janeiro deste ano, o ex-presidente foi condenado criminalmente em segunda instância, no âmbito da Operação Lava Jato, a 12 anos e 1 mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex do Guarujá. Com essa decisão, a situação do ex-presidente enquadra-se na lista de condicionantes de inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa. Raquel Dodge também lembra que o TSE já consolidou o entendimento de que condenações como a do TRF4 são causa de inelegibilidade. De acordo com a Súmula 61 da Corte, o condenado só retoma a capacidade eleitoral passiva oito anos após o término do cumprimento da pena. No caso do ex-presidente, a pena começou a ser cumprida em abril deste ano, após determinação da Justiça Federal. Lula está preso em Curitiba.
O Ministério Público Eleitoral pede ao relator que o registro seja indeferido, por entender que faltam ao pedido os pressupostos de validade e eficácia. “Disso (da falta de capacidade eleitoral passiva) deve decorrer a rejeição liminar do requerimento, sem qualquer outro efeito jurídico que habilite o impugnado a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis”, completou. Pelo calendário eleitoral, o TSE tem até o dia 17 de setembro para julgar os pedidos de registro de candidaturas. Esse também é o prazo final para que os partidos substituam nomes nas chapas, exceto em caso de morte de candidato. 
(...)

Lula declara patrimônio de R$ 8 milhões, quase dez vezes a mais que em 2006 
Ele declara vários imóveis e até R$6,3 milhões em aplicações 
Da Redação 
15/08/2018 às 21:00 | Atualizado às 23:14
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (15) ter patrimônio de R$ 8 milhões, quase dez vezes o montante de seu último informe eleitoral de bens, em 2006, ano em que disputou a reeleição. A inflação acumulada neste período foi de 97%. Preso desde 7 de abril devido à condenação em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP), Lula tem R$ 6,3 milhões em VGBL, fundo de previdência privada. Além disso, o ex-presidente declara a posse de três terrenos e três apartamentos. Dois dos apartamentos estão listados com valor de cerca de R$ 38 mil, cada um. O mais caro tem o preço de R$ 189 mil. O petista diz ter dois veículos, um de R$ 170 mil e outro de R$ 97 mil. Sua declaração de 2006 listou bens de R$ 839 mil, entre eles um terreno, três apartamentos em São Bernardo do Campo (SP) e um em construção, no Guarujá (SP), o mesmo empreendimento pelo qual foi condenado. De acordo com a sentença do juiz Sérgio Moro, confirmada em segunda instância, Lula recebeu propina da OAS por meio de um tríplex neste empreendimento.
O ex-presidente também responde ação sob suspeita de ser proprietário real de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo.
Em documento entregue por Lula ao Fisco em dezembro de 2010, quando encerrou seus dois mandatos na Presidência da República, Lula havia declarado patrimônio de R$ 1,9 milhão. A evolução patrimonial se deve a renda com a L.I.L.S., empresa de palestras de Lula, criada após ele deixar a Presidência. Entre 2011 e 2015, a L.I.L.S. distribuiu lucros e dividendos no valor de R$ 8,5 milhões para o petista. Nesse período, Lula deu cerca de 70 palestras no Brasil e exterior, segundo afirmou à Polícia Federal. Ao todo, 13 candidatos devem disputar a presidência da República em outubro.
Levando em conta os bens declarados, dois deles são muito mais ricos que os demais: o empresário João Amoêdo (Novo), que disputa sua primeira eleição, com R$ 425 milhões, e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), com R$ 377 milhões. Os demais concorrentes têm patrimônio informado abaixo dos R$ 10 milhões. Embora não sejam obrigados a seguir as regras da Receita Federal, que não permite a atualização dos valores de bens imóveis declarados, a maioria dos políticos recorre a essa manobra para informar um patrimônio menor do que o real. Não há irregularidade, já que a lei exige apenas a relação dos bens. Cabo Daciolo (Patriota) - que é deputado federal desde 2015 e recebe salário bruto de R$ 33,7 mil - é o único que disse à Justiça não ter nenhum bem. A candidata da Rede, Marina Silva, se declara mais pobre nesta eleição. No documento protocolado no TSE a ex-senadora declara ter R$ 118 mil em patrimônio. Em 2014, Marina armava ter R$ 181 mil em bens. De lá para cá, a candidata manteve a casa e os seis lotes em uma chácara em Rio Branco, no valor de R$ 60 mil e R$ 42 mil, respectivamente. As aplicações bancárias declaradas minguaram: de R$ 30 mil no banco HSBC há quatro anos, Marina passou a ter R$ 7.159. (FolhaPress)

NO BLOG DO JOSIAS
TSE quer barrar Lula antes do horário eleitoral
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 16/08/2018 04:57
O Tribunal Superior Eleitoral deseja aplicar a Lei da Ficha Limpa contra Lula até 31 de agosto. Nesse dia, começa a propaganda política no horário eleitoral de TV e rádio. E a maioria dos ministros do TSE avalia que não faria sentido permitir que Lula fosse ao ar como candidato ao Planalto, pois sua inelegibilidade é incontroversa. A defesa de Lula já se movimenta para atrasar o processo.
Tomado pelo pedido de registro de sua candidatura, protocolado nesta quarta-feira no TSE, Lula é um político ficha limpa. A Polícia Federal, a Procuradoria da República e o Judiciário discordam. Graças à discordância, Lula está preso há 133 dias, com uma sentença de 12 anos e 01 mês de cadeia grudada em sua biografia. Um inocente convencional exigiria uma manifestação rápida da Justiça Eleitoral, para que pudesse pedir votos ao eleitor de fronte erguida. Dá-se, porém, o oposto. Lula não tem pressa.
Com a velocidade de um raio, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ingressou no TSE com uma impugnação do pedido de registro do hipotético candidato petista. Em petição enxuta, cuja íntegra pode ser lida aqui, a chefe do Ministério Público solicitou a “rejeição liminar do requerimento” de Lula, “sem qualquer outro efeito jurídico que o habilite a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis.”
Por sorteio, o vice-presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, foi escolhido como relator do registro da postulação de Lula. O petismo alarmou-se, pois Barroso vem se notabilizando no Supremo como um magistrado que os malfeitores consideram duro de roer. Sua tendência, informam os colegas, é a de levar a encrenca para o plenário do TSE com toda a brevidade que a legislação permita.
Como que decidida a conspirar contra o excesso de eficiência do TSE, a defesa do presidiário do PT questionou, ainda na noite de quarta, a escolha de Barroso como relator da encrenca. Os advogados insinuam que a relatoria deveria ficar a cargo de outro ministro: Admar Gonzaga.
Por quê? Antes da impugnação formulada por Raquel Dodge, aportaram no TSE outras duas contestações à candidatura de Lula — uma de Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre; outra do ator Alexandre Frota. Ambas foram à mesa de Admar Gonzaga. Com isso, o ministro teria se tornado o que no jargão jurídico é chamado de “juiz prevento”. Significa dizer que todas as causas relacionadas ao pedido de registro da candidatura de Lula deveriam ser direcionadas a ele.
Em nota, os advogados de Lula alegam que não se opõem à entrega do processo para Barroso. Preocuparam-se em alertar sobre a “prevenção do ministro Admar” apenas para “evitar eventuais nulidades.” Parlamentares petistas não escondem o que está por trás da “manifestação técnica” dos advogados.
Congressistas do PT recordam que, em junho, Admar fez declarações públicas contra a candidatura de Lula. Deu-se em Curitiba, num debate sobre inelegibilidade, promovido pelo Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral. “Quando se almeja cargo de presidente da República, não podemos brincar com o País”, disse Admar Gonzaga no evento.
O ministro prosseguiu: “Não podemos fazer com que milhões de brasileiros se dirijam à urna para votar nulo. Não contem comigo para isso. Na hora que ele (Lula) traz uma certidão e uma prova da sua inelegibilidade e eu sou um juiz, e isso já tem jurisprudência de 50 anos, eu posso rejeitar o registro de ofício (sem a necessidade de provocação de terceiros).”
Em tese, essas declarações fornecem boa matéria-prima para que os advogados de Lula apresentem uma arguição de suspeição contra Admar. Com isso, atrasariam o relógio do TSE. Com Barroso na relatoria, a manobra protelatória ficaria inviabilizada.
Há um ano, Barroso defendeu em público a Lei da Ficha Limpa. Disse que ela “atende algumas demandas importantes da sociedade brasileira por valores como decência política e moralidade administrativa.” Mas jamais comentou publicamente o que pensa sobre a situação jurídica da candidatura de Lula.
Ou seja: o petismo prefere Admar por avaliar que, com ele na relatoria, fica mais fácil atravessar no TSE um debate sobre a suspeição do magistrado, protelando a decretação da inelegibilidade de Lula. É como se o candidato-fantasma e seu Estado-Maior considerassem que Justiça boa é um TSE bastante lento.

Lula usa dinheiro público para enganar eleitorado
Por Josias de Souza
16/08/2018 00:02
Lula será proibido de disputar o Planalto. Isso acontecerá porque ele é ficha-suja e a Justiça Eleitoral decidiu fazer valer a Lei da Ficha Limpa. O PT sabe que registrou no TSE um candidato-fantasma. Tanto que já levou à vitrine um substituto: Fernando Haddad. A insistência de Lula em prolongar a polêmica sobre sua falsa candidatura tem dois propósitos: desmoralizar a Justiça e enganar o eleitor.
A defesa de Lula mobilizou advogados especializados em jurisprudência eleitoral para esticar um processo que todos sabem que não dará em nada. Um político que se imaginava invulnerável e está preso numa sala de 15 metros quadrados tem todo o direito de optar por viver no Mundo da Lua. O que não seria aceitável é que a Justiça fizesse o papel de boba.
Lula prepara o ambiente para transferir votos para Haddad. No limite, gostaria que o veto do TSE viesse depois de 17 de setembro, quanto não haveria mais tempo de retirar sua foto das urnas, facilitando o cambalacho. Como se fosse pouco, Lula usa o Tesouro Nacional para ludibriar o eleitorado, pois sua campanha fantasma é financiada com dinheiro público. Já não basta indeferir a candidatura de Lula. A Justiça terá de exigir ressarcimento dos gastos.

Lula ignora direito do eleitor a uma eleição limpa
Por Josias de Souza
Quarta-feira, 15/08/2018 19:07
O PT protocolou no TSE o pedido de registro da candidatura de Lula. O candidato-fantasma apresentou-se à Justiça Eleitoral como um político ficha limpa. Pense só nisso. Esqueça o resto. Condenado a 12 anos e 01 mês de cana, encarcerado desde 7 de abril, Lula pede ao Brasil que se finja de bobo e acredite que sua biografia continua imaculada.
A pseudo-candidatura de Lula já era inacreditável. Tornou-se inaceitável. A insistência do presidiário em prolongar uma postulação fictícia parecia uma imprudência. Virou um escárnio. Num Brasil imerso em indignação, em que 60% do eleitorado oscila entre a raiva e o desalento, o excesso de desfaçatez transforma Lula numa caricatura de si mesmo.
Todos sabem onde Lula quer chegar com sua chapa três-em-um. Quando for barrado pela Justiça Eleitoral, o presidiário promoverá Haddad de vice para poste, içará Manuela D’Ávila à condição de número dois da chapa e intensificará o processo de transfusão de votos.
Noutros tempos, isso seria chamado de astúcia política. Hoje, é apenas mais um cambalacho.
Lula vive uma experiência paradoxal: considera-se um político acima de qualquer suspeita. No Judiciário, contudo, o que Lula chama de reputação é apenas a soma das ilegalidades que lhe atribuem sem que ele consiga rebater.
Ao esticar a pantomima de sua candidatura ilegal, Lula ignora o direito do eleitor brasileiro a uma eleição eticamente sustentável. Cabe à Justiça Eleitoral limpar o processo. Quando mais rápida for a higienização, menor a desmoralização.

NO O ANTAGONISTA
A farsa autoritária do lulismo
Quinta-feira, 16.08.18 07:00
A Folha de S. Paulo, em editorial, demole a farsa lulista no TSE e denuncia os propósitos autoritários do PT:
“Preocupa a constante pressão para deslegitimar o sistema judicial comandada por Lula e o PT. Criticar uma condenação é algo normal. Nenhum réu é obrigado a concordar com os argumentos do juiz que o sentenciou. Precisa apenas cumprir sua decisão.
Diferente é apregoar que ‘eleição sem Lula é fraude’ e, embalado nesse slogan, marchar rumo ao Tribunal Superior Eleitoral, como fizeram agrupamentos de esquerda atrelados ao PT nesta quarta-feira.
Trata-se, sem dúvida, de nova falácia fabricada pelo partido. Este terá candidato uma vez consumada a inabilitação do líder pelo TSE: será o ex-prefeito Fernando Haddad. A sigla vai participar do que chama de fraude (…).
Não é difícil cogitar a hipótese de um representante do PT eleger-se presidente da República e colocar-se diante da oportunidade de conceder perdão aos companheiros do partido condenados na Lava Jato, incluindo Lula. Ou de solapar a autonomia das instituições de controle do exercício do poder.”

FHC com Haddad
16.08.18 02:56
A chapa FHC – Haddad já está pronta.
O tucano disse à Jovem Pan que não descarta uma aliança entre PT e PSDB para derrotar Jair Bolsonaro no segundo turno:
“Espero que o PSDB vá para o segundo turno e acho que o PT espera a mesma coisa, mas dependendo das circunstâncias, eu não teria nenhuma objeção a isso”.

Documentos mostram depósitos em conta na Suíça gerida por filha de Serra
Quarta-feira, 15.08.18 21:10
A PGR anexou documentos enviados ao Brasil por autoridades suíças ao inquérito que investiga supostos pagamentos feitos pela Odebrecht para José Serra, informa O Globo.
Os documentos mostram que a offshore Circle Technical Company, já mencionada por delatores da Odebrecht como repassadora de propina, fez repasses de 400 mil euros a uma conta na Suíça que tinha entre os administradores Verônica Serra, filha do senador tucano.
O dinheiro teria sido usado em campanhas de Serra.
Em nota ao jornal carioca, o senador disse rejeitar a possibilidade de haver qualquer ilegalidade envolvendo o nome de sua filha e reafirmou que jamais recebeu nenhum tipo de vantagem indevida ao longo de sua vida pública.

PGR CONTESTA CANDIDATURA DE LULA
15.08.18 20:57
A PGR acaba de pedir ao TSE a impugnação ao registro da candidatura de Lula.
O argumento de Raquel Dodge contra a candidatura é apenas o cumprimento da lei: o presidiário não é elegível, uma vez que foi condenado em segunda instância.
Clique AQUI para ler a íntegra do pedido de Dodge a Luís Roberto Barroso.

BARROSO VAI ANALISAR CANDIDATURA DE LULA NO TSE
15.08.18 20:27
A Folha informa que caberá a Luís Roberto Barroso, escolhido por sorteio eletrônico, analisar o processo de registro da candidatura de Lula no TSE.
As contestações da chapa petista estão com o ministro Admar Gonzaga – os processos correm em paralelo.

Delator diz ter dado R$ 23 milhões para campanha de Pezão
15.08.18 20:45
Benedito Júnior, ex-executivo da Odebrecht, disse hoje a Marcelo Bretas que doou cerca de R$ 23 milhões à campanha de Luiz Fernando Pezão ao governo do Rio, em 2014.
O ex-executivo, que firmou acordo de delação premiada, disse ter atendido a um pedido de Sérgio Cabral e combinado pagamento de 1 milhão de euros (R$ 3 milhões em valores da época) no exterior e outros R$ 20 milhões no Brasil.
O atual governador do Rio nega as acusações.

PT agora quer tentar levar Lula ao debate na Rede TV
15.08.18 20:25
Os advogados do presidiário de Curitiba devem entrar ainda hoje com uma ação para pedir que Lula participe do debate da RedeTV! nesta sexta-feira, 17, informa a Folha.
O argumento, por assim dizer, dos petistas é que, enquanto a Justiça Eleitoral não declarar Lula inelegível, ele tem direito de participar de todos os atos de sua campanha, incluindo debates – a prisão, como o gol para Carlos Alberto Parreira, é um detalhe.
É por essas e outras que o TSE tem de aplicar a lei e vetar a candidatura do condenado o quanto antes.

Dirceu foi aconselhado a não ir ao TSE hoje
15.08.18 20:05
Condenado na Lava Jato e solto por decisão do STF, José Dirceu apareceu no acampamento do MST em Brasília hoje.
O ex-ministro queria ir ao TSE com a comitiva do PT, mas foi desaconselhado.
Clique AQUI para ler a íntegra da nota em Crusoé.

Ciro Nogueira, um caso de sucesso
15.08.18 19:45
Em oito anos de Senado, entre 2010 e 2018, Ciro Nogueira registrou um crescimento de 1.082% no seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, informa a Folha.
Neste ano, o presidente do PP informou possuir patrimônio equivalente a R$ 23,3 milhões, incluindo um avião avaliado em R$ 2,8 milhões. Há oito anos, Nogueira declarou ter R$ 1,9 milhão em bens.
Ontem, a Segundona do STF rejeitou denúncia contra o senador, acusado de receber quase R$ 2 milhões em propina da UTC Engenharia.

Vaccarezza é denunciado na Lava Jato
15.08.18 19:32
O MPF acaba de denunciar Cândido Vaccarezza, ex-deputado e ex-líder dos governos Lula e Dilma, por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.
Vaccarezza é acusado de ter recebido propina para favorecer a empresa Sargeant Marine na assinatura de um contrato milionário com a Petrobras.
A estatal fechou com a empresa, explica a repórter Tabata Viapiana, da CBN, cinco operações de fornecimento de asfalto entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 74 milhões.
Desse total, conforme a denúncia do MPF, mais de US$ 2 milhões foram de propina para Vaccarezza, empresários, lobistas e diretores da Petrobras.
Ao todo, foram dez pessoas denunciadas, incluindo o ex-petista.

Justiça condena Juca Kfouri a pagar R$ 30 mil a Bolsonaro
15.08.18 19:15
A 26ª Câmara Cível do Rio determinou que Juca Kfouri e a ESPN paguem indenização de R$ 30 mil, mais correção e juros, por dano moral a Jair Bolsonaro, informa a Veja.
O presidenciável, porém, terá de indenizar o jornalista em R$ 6.000.
O caso começou em 2016, quando Kfouri criticou o comportamento de dois torcedores do Fluminense, comparando-os a torturadores e dizendo que deviam ser apoiadores de Bolsonaro.
Em resposta, o deputado gravou um vídeo com a camisa do Fluminense em que dizia que o jornalista estava “merecendo levar uns tabefes pra aprender a ser homem”.
Em seguida, Bolsonaro entrou com a ação por dano moral, alegando que na vida militar jamais participou de tortura. Na defesa, Kfouri negou ofensa à honra do hoje presidenciável.

Presidente da Abril explica por que a empresa pediu recuperação judicial
15.08.18 19:04
A Abril entrou com pedido de recuperação hoje, depois de demitir 800 funcionários nos últimos dias.
A notícia está no site da Veja, que publicou uma entrevista com Marcos Haaland, atual presidente do Grupo Abril.
Eis um trecho:
 - De quanto foi a perda de receitas da Abril nos últimos anos?
 - Na Abril Comunicações, a receita total caiu de 1,4 bilhão de reais há quatro anos para 1 bilhão no ano passado, uma queda causada principalmente pela redução da publicidade.
 - É por isso que a Abril está pedindo recuperação judicial? 
- Com resultados ruins já há algum tempo, o nível de endividamento da empresa ficou elevado. O patrimônio líquido se tornou negativo, e operacionalmente passou a consumir o caixa. Esse déficit de caixa tem sido coberto com aportes dos acionistas e represamento de pagamentos a fornecedores, uma situação que não é sustentável. Mas, o que é muito importante, tivemos um evento que precipitou a entrada com o pedido da recuperação judicial: de uma forma abrupta, os bancos decidiram restringir o acesso da Abril a capital de giro.
- Qual é o valor da dívida do Grupo Abril?
- É da ordem de 1,6 bilhão de reais o total das dívidas submetidas à recuperação judicial. É um mecanismo legal que suspende durante um tempo a execução de dívidas e, com isso, dá um fôlego para a empresa buscar meios de se recuperar financeiramente.

Aécio declara menos bens que Lula
15.08.18 18:59
Aécio Neves, que desistiu da reeleição no Senado e vai tentar vaga na Câmara, declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 6,1 milhões em bens, informa o site Jota.
Pelo menos em patrimônio declarado, o tucano tem menos que Lula.

Alckmin depõe por uma hora sobre caixa dois da Odebrecht
15.08.18 18:52
Geraldo Alckmin depôs hoje por uma hora no Ministério Público paulista em inquérito que apura caixa dois de R$ 10,3 milhões para sua campanha, citado por delatores da Odebrecht, registra a Folha.
A defesa do candidato tucano disse que estuda pedir o arquivamento dos inquéritos civil e eleitoral sobre o caso.
“Há de se aguardar as investigações para depois ver se é o caso até de requerer trancamento do inquérito, em função das provas insubsistentes”, disse o advogado José Eduardo Alckmin, primo do presidenciável.
Alckmin – o político – prestou esclarecimentos ao promotor Ricardo Manuel Castro no inquérito civil, que apura se ele cometeu improbidade administrativa. O caso corre em sigilo. Na saída, o tucano não falou com a imprensa.







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