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SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 20-7-2018

NO O ANTAGONISTA
O retrocesso civilizatório
Sexta-feira, 20.07.18 09:19
A Folha de S. Paulo, em editorial, reconhece que a ORCRIM petista jogou o eleitorado no colo de Jair Bolsonaro:
“A saturação com os discursos e os métodos da esquerda populista, depois da catástrofe do governo Dilma Rousseff e da derrocada ética do PT, naturalmente favorece quem se apresentar como seu adversário mais radical e intransigente.
O fraco desempenho nas pesquisas de outros possíveis representantes do sentimento antipetista faz com que, no momento, as flâmulas bolsonarianas adquiram uma notoriedade que não é proporcional a seu embasamento partidário, ao espectro de suas propostas e mesmo à sua capacidade de se articular como candidato.
Não se mostra unívoca, de todo modo, a avaliação do postulante na indústria. Para Horácio Láfer Piva, ex-presidente da Fiesp, ele representaria um retrocesso civilizatório pelo que defende na área dos costumes e da segurança pública.”
Se Lula conseguisse eleger seu poste, o retrocesso civilizatório seria ainda maior.
Enquanto houver esse risco, a popularidade de Jair Bolsonaro não vai diminuir.

Lula ganha tempo no TSE
20.07.18 08:56
“O TSE deve dar a Lula o prazo regulamentar para que ele defenda a própria candidatura presidencial, depois do pedido de registro, no dia 15 de agosto”, diz a Folha de S. Paulo.
“A ideia de negar liminarmente o registro começa a ser descartada mesmo por magistrados que chegaram a defendê-la”.
Quem? Luiz Fux? Admar Gonzaga? A candidatura do presidiário não era “irregistrável”?

O contrato milionário de Sepúlveda Pertence
20.07.18 08:37
Sepúlveda Pertence sempre trabalhou grátis para Lula.
Mas o PT rendeu-lhe contratos milionários.
“Só na Caixa, graças à indicação do partido, ele recebe até hoje, por um contrato, 500 mil reais, com bônus de 2 milhões”, diz a Veja.

NO BR18
Sexta-feira, 20.07.2018 | 09h07
‘Ciro ajudou’
O comportamento explosivo de Ciro Gomes (PDT) e o distanciamento ideológico entre ele e o Centrão foram alguns dos motivos para o bloco preferir fechar com Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo a coluna Poder em Jogo, do Globo, o bordão mais repetido entre os partidos foi: “Ciro ajudou”.

20.07.2018 | 08h51
Jovens longe da política partidária
“Toda uma nova geração de políticos — bem formada, crítica e talentosa — atua com sucesso para arejar práticas e pensamentos. Mas, por mais bem-sucedida que seja, seu alcance não ultrapassa o varejo”, escreve Ana Estela de Sousa Pinto na Folha. A colunista cita os entraves para que os jovens participem da política partidária apesar de suas capacidades.

NO O GLOBO
Escritório de Ciro recebeu verba indenizatória de deputado aliado
Pagamentos somam R$ 110 mil; pré-candidato nega irregularidade
POR BELA MEGALE E AGUIRRE TALENTO
Sexta-feira, 20/07/2018 4:30 / atualizado 20/07/2018 6:37
BRASÍLIA — O escritório de advocacia do candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, recebeu ao menos R$ 110 mil de dinheiro público do gabinete de seu principal aliado no Congresso Nacional, o deputado federal Leônidas Cristino (PDT-CE). Os pagamentos foram realizados em 11 parcelas, entre janeiro de 2017 e maio de 2018, para o Xerez Saldanha Vasconcelos e Ciro Gomes Advogados Associados, com sede em Fortaleza. Em entrevista em maio de 2017, Ciro afirmou que o escritório de advocacia é uma de suas fontes de renda.
De acordo com as justificativas apresentadas nas notas fiscais, o escritório de Ciro foi contratado para prestar consultoria e assessoria jurídica para o gabinete do deputado. Os curtos textos que descrevem nas notas os serviços a serem realizados variam, mas, em geral, apontam como foco do deputado temas como infraestrutura, energias alternativas, mudanças climáticas e regulamentação do transporte individual de passageiros. Na última nota fiscal apresentada à Câmara, em maio deste ano, Cristino ainda incluiu entre os temas de interesse a “exposição sobre matéria que trata da criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios”.
Ciro se associou formalmente ao escritório em dezembro de 2016 e tornou a notícia pública seis meses depois, quando realizou com os parceiros uma festa para comemorar a nova composição da empresa.
Os pagamentos ao escritório começaram a ser feitos em novembro de 2015, antes de Ciro ingressar na sociedade, quando ela ainda se chamava Xerez Araripe Advocacia e Consultoria. Os pagamentos, no valor de R$ 15 mil, aconteceram por 10 meses. A partir de janeiro de 2017, já com o ex-governador no escritório, o gabinete de Leônidas passou a pagar R$ 10 mil. Os repasses foram feitos entre janeiro e julho de 2017 e entre fevereiro e maio de 2018, totalizando R$ 110 mil após a entrada do candidato à Presidência.
ALIADO HISTÓRICO NO CEARÁ
Leônidas é aliado histórico dos Ferreira Gomes. Além de ter sido prefeito de Sobral, reduto da família, por dois mandatos consecutivos (2004 a 2012), foi secretário de obras do seu antecessor no cargo, Cid Gomes, irmão de Ciro. Antes havia sido secretário de transportes do governo de Ciro Gomes, de 1991 a 1994. Em 2011, tornou-se ministro da Secretaria dos Portos pelas mãos de Ciro Gomes, que tinha uma cota pessoal de indicações no governo de Dilma Rousseff (PT). Deixou o posto em outubro de 2013. Em 2014, elegeu-se deputado federal.
O escritório também recebeu pagamentos do deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), no valor total de R$ 109 mil, entre maio de 2016 e abril de 2017. Procurado, Gomes de Matos afirmou que não sabia que Ciro Gomes integrava o escritório e que a indicação da empresa veio por meio de seu filho, que é advogado e amigo de Xerez. Disse ainda que a contratação do serviço externo visava a dar maior celeridade às demandas do gabinete a aos projetos de lei que apresentou no Congresso.
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não teve relação com os pagamentos feitos pelo gabinete de seu aliado ao escritório Xerez Saldanha Vasconcelos e Ciro Gomes Advogados Associados. Ele justificou que o contrato com o deputado federal Leônidas Cristino (PDT-CE) foi anterior à sua entrada na empresa, formalizada em dezembro de 2016.
“O contrato com o gabinete do deputado Leônidas se deu em 2015, muito antes da entrada de Ciro Gomes na sociedade de advogados”, justificou a assessoria do candidato.
Sobre o escopo do trabalho realizado, Ciro afirmou que “os serviços envolvem consultas, assessoria na minuta de projetos de lei e pareceres em matérias e propostas legislativas na Câmara dos Deputados, a fim subsidiar a análise pela legalidade e constitucionalidade das mesmas”.
O presidenciável disse ainda que o escritório do qual é sócio não constitui “atualmente” sua fonte de renda porque ele está afastado para se dedicar à sua pré-candidatura à Presidência da República. Indagado pela reportagem se recebeu recursos financeiros do escritório entre janeiro de 2017 e maio de 2018, o pedetista preferiu não responder.
Questionado sobre sua relação com os sócios do escritório, Ciro afirmou que “a relação é profissional, com advogados preparados e reconhecidos no mercado da advocacia”.
O advogado e fundador da empresa André Xerez Associados reiterou que o escritório começou a trabalhar para Leônidas Cristino antes da entrada de Ciro na sociedade. Disse ainda que o deputado solicitou pareceres sobre “matérias mais polêmicas” em tramitação na Câmara dos Deputados. Procurado pela reportagem, Cristino informou que a assessoria de Ciro Gomes responderia os questionamentos.

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