SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 14-7-2018

NO O ANTAGONISTA
Lula, o garoto-propaganda da JBS
Sábado, 14.07.18 10:02
Em depoimento à Polícia Federal, Victor Sandri, considerado o operador de Guido Mantega, diz que Lula, em reunião com Joesley Batista, prometeu ser o “garoto-propaganda” da JBS, publica O Globo.
Sandri disse também que Lula pediu agilidade na liberação de recursos do BNDES para a empresa e que os pedidos eram levados para Mantega quando ele presidiu o BNDES (2004-2006) e quando era ministro da Fazenda.
“Fora explanado o projeto de expansão e internacionalização da empresa, e o presidente Lula se mostrou muito entusiasmado e afirmou categoricamente que seria o garoto-propaganda da empresa e orientou expressamente Guido Mantega para agilizar e acompanhar o projeto”, afirmou Sandri.

CNJ já afastou magistrados de plantão que favoreceram amigos
14.07.18 10:22
O CNJ, órgão que vai analisar se o desembargador plantonista Rogério Favreto cometeu infração disciplinar ao tentar livrar Lula da cadeira, já afastou magistrados que aproveitaram o plantão judicial para favorecer parentes, amigos, advogados e traficantes.
Favreto é acusado de ter descumprido a Resolução 71/2009 do CNJ, que estabelece que o plantão não se destina à reiteração de pedido já apreciado.
A Folha lembra que o primeiro juiz afastado depois dessa resolução foi um magistrado de Alagoas “que fazia parte de um grupo especializado em fraudar títulos públicos federais”.
No Rio de Janeiro, houve um caso em que um desembargador plantonista concedia liminares contra decisões que ainda não haviam sido tomadas.

Parlamentares alvos da Odebrecht pedem arquivamento de seus casos ao STF
14.07.18 09:41
A série de arquivamentos de inquéritos no STF no mês passado fez com que José Serra, Dalírio Beber, Cássio Cunha Lima, o deputado Rodrigo Garcia e o ministro Aloysio Nunes Ferreira — parlamentares citados na delação da Odebrecht — solicitassem à Corte “o mesmo tratamento para as investigações das quais são alvo”, registra o Estadão.
Os parlamentares pedem a Gilmar Mendes e Rosa Weber, relatores dos casos no Supremo, o fim das investigações por “falta de provas, fragilidade nas delações e excesso de prazo”.
Esses foram os argumentos de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffoli para arquivar seis inquéritos abertos com base na colaboração da Odebrecht.

Delação de Delcídio permanece íntegra, dizem especialistas
14.07.18 09:17
Especialistas ouvidos pelo G1 dizem que a absolvição de Lula no processo em que era acusado de crime de obstrução de Justiça não invalida a delação premiada de Delcidio do Amaral.
“Se o delator fornece informações que são verdadeiras, que o órgão da persecução penal não consegue comprovar, isso não invalida o acordo de colaboração premiada. Mesmo porque fez com que diversos outros fatos fossem desvendados”, diz o professor de Direito Penal e  de Direito Processual Penal do Centro Preparatório Jurídico Leonardo Pantaleão.
Segundo o advogado Yuri Sahione, especialista em Direito Penal e sócio do escritório Sahione Advogados, o juiz ressalvou que a delação de Delcídio permanece íntegra.
“Acho que o que esse caso mostra, numa perspectiva mais global, é que as delações estão sendo submetidas sem um critério efetivo de prova. Um excesso de credibilidade na palavra do delator. Mas, se ele foi coerente, não foi mentiroso, não inventou nada, isso não é suficiente para invalidar o acordo. O delator não está lá para conseguir uma condenação.”

PF diz que Aécio maquiou dados do Banco Rural enviados à CPI dos Correios
14.07.18 08:59
A PF, segundo relatório obtido por O Globo, disse ter comprovado o envolvimento de Aécio Neves para maquiar dados do Banco Rural enviados à CPI dos Correios.
“Entendo haver restado ao final desta investigação definitivamente comprovado que, em meados de 2005, durante os trabalhos realizados pela CPMI dos Correios, com vontades livres e conscientes, mesmo sabendo da natureza criminosa de suas condutas, Aécio Neves da Cunha e Clésio Soares de Andrade, através de pessoa não plenamente identificada, mas que agia no interesse destes, ofereceram ou prometeram, ainda que tacitamente, indevida e futura vantagem política para que Delcídio, na condição de presidente da CPMI, praticasse ato de ofício contrário a seu dever legal”, escreveu o delegado Heliel Jefferson Martins Costa.
No relatório, Heliel explica que o envolvimento de Aécio teria sido provado a partir de provas indiciárias.

NO BR18
Sábado, 14.07.2018 | 10h35
O vale tudo das alianças
Esqueçam critérios ideológicos ou acordos políticos em torno de propostas de governo. As alianças que estão sendo negociadas entre partidos e candidatos envolve o bom e velho toma lá dá cá.
Quem oferecer maiores e melhores espaços num futuro governo e tiver maior competitividade eleitoral é quem vai levar vantagem nessas negociações. /M.M.

14.07.2018 | 10h35
Tasso: ‘Não vamos deixar acontecer W.O. aqui’
Nesta semana, o grupo político do senador Tasso Jereissati (PSDB) anunciou o lançamento da candidatura do empresário Eduardo Girão (Pros) para concorrer a uma vaga para o Senado no Ceará. O movimento embaralha ainda mais a situação do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), que corre o risco de não ter vaga na chapa liderada pelo governador Camilo Santana (PT) por influência de Ciro Gomes.
Tasso defendeu o lançamento de Girão, que foi presidente do Fortaleza, dizendo que o grupo não deixaria de lançar candidato, apesar da aparente força dos adversários, que têm 24 partidos na sua coligação. “Não vamos deixar acontecer W.O. aqui”, afirmou. /M.M.

14.07.2018 | 08h52
Ciro não quer Eunício na chapa
Se depender de Ciro Gomes, a chapa que apoia a reeleição do governador do Ceará, Camilo Santana (PT), terá dois candidatos de seu partido, o PDT, e nenhuma vaga para o presidente do Senado, Eunício Oliveira.
Um dos candidatos será seu irmão, o ex-governador Cid Gomes. Ciro defende, agora, que o PDT lance também o deputado federal e ex-ministro André Figueiredo para outra vaga.
Eunício conta com sua inclusão na chapa, já que apoia Camilo no Estado. Mas Ciro tem desavenças antigas com Eunício e acha que a presença de um político do MDB na aliança pode comprometer seu discurso de oposição ao governo de Michel Temer. /M.M.

14.07.2018 | 07h42
A farra fiscal e a aula de Brasil
A farra fiscal aprovada pelo Congresso nos últimos dias não recebeu condenação pública do presidente Michel Temer, escreve a jornalista Adriana Fernandes na sua coluna de hoje no Estadão. “É assustador o silêncio do Palácio do Planalto diante do avanço do bloco suprapartidário da gastança no Congresso Nacional”, afirma.
Adriana acrescenta que as negociações para a retirada da proibição aos reajustes “foram uma aula de Brasil”, “com servidores ameaçando os parlamentares com campanha contrária nas eleições de outubro e com apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), que se diz ciente da grave crise econômica, mas quer ter liberdade para reajustar os seus salários”.

NO CEARÁ NEWS 7
CNI afirma que Trasnordestina é “inviável” e aponta desperdício de verba pública
Segundo estudo realizado pela companhia, a obra, que teve gerência de Ciro Gomes, já custou mais de R$ 6,2 bilhões e, após 12 anos, não tem prazo para ser concluída
Sexta-feira, 13/07/2018 17:55 
A obra da Transnordestina, que teve à frente o presidenciável Ciro Gomes (PDT), é um dos destaques negativo do estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre obras paralisadas e seus desperdícios. A obra, iniciada em 2006, já custou mais de R$ 6,2 bilhões e, até agora, não há prazo para ser concluída.
Para a CNI, o atual projeto de financiamento e gestão da ferrovia é “inviável”. A obra é tocada por uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no entanto recebeu bilhões em financiamento público. Ciro, que já foi presidente da subsidiária responsável pela ferrovia, usou seu acesso à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para articular os repasses.
A CNI, dentro do estudo, recomendou mudanças no projeto para um menos ambicioso tecnologicamente e mais econômico.
Com informações da coluna Expresso (Época)

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