PRIMEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 21-7-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 21 DE JULHO DE 2018
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que não seria viável aprovar as candidaturas avulsas já para as eleições de 2018. Por isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) também não vai abordar o tema este ano. Para o relator da matéria no STF, ministro Luís Roberto Barroso, decidir essa matéria antes da eleição só criaria “tumulto” e “tumulto é tudo o que não precisamos”. Para o ministro é preciso regular o tema.

O ministro Luís Roberto Barroso pretende realizar uma audiência pública para ouvir especialistas e interessados na candidatura avulsa.

Para Barroso, a introdução da candidatura avulsa exige mais do que simples decisão judicial, precisa de “regulamentação detalhada”.

O maior interessado na candidatura avulsa era o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que se dizia “avesso a partidos” até se filiar ao PSB.

Atualmente qualquer cidadão brasileiro que atender aos pré-requisitos da Lei da Ficha Limpa precisa se filiar a um partido para se candidatar.

O sindicato das distribuidoras/atravessadoras ingressou com petição na Justiça Federal contra a venda direta de etanol das usinas aos postos. Procuradores federais também entraram em favor das atravessadoras. Quem leu as duas petições identificou constrangedoras coincidências.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) se lançou ontem candidato a presidente na sede nacional do partido, em Brasília. Ele foi o segundo a oficializar a candidatura presidencial. E também sem candidato a vice.

O diretório do MDB do Mato Grosso, decidiu nesta sexta (20) manter a candidatura do enroladíssimo ex-governador André Puccinelli a retomar o cargo. O partido também decidiu não adiar a data da sua convenção.

Ao contrário de países ricos e superdesenvolvidos como o Brasil, a Coreia do Sul não deu cela especial ou regalias à ex-presidente Park Geun-hye. Condenada a 32 anos de prisão por corrupção envolvendo fundos estatais e eleições, não ganhou acampamento, nem doações.

A derrota na disputa pelo apoio do Centrão não foi digerida pelo PDT. O deputado André Figueiredo (CE) agora diz que isso facilita suposta composição de chapa com o PSB. Correu atrás: “seria o vice ideal”, diz.

… em terra de pré-candidato, quem tem vice é rei.

NO BLOG DO JOSIAS
Alckmin sofre a primeira chantagem do Centrão
Por Josias de Souza
Sábado, 21/07/2018 02:30
Menos de 24 horas depois de celebrar um acordo pré-nupcial com o Centrão, Geraldo Alckmin se deu conta de que um matrimônio político, quando se baseia apenas no interesse, transforma-se rapidamente em patrimônio. Percebeu que, para o deputado Paulinho da Força, proprietário do Solidariedade, um dos partidos do grupo, a fidelidade conjugal só é possível a três. A união com Alckmin ainda nem foi sacramentada e Paulinho já acena para Ciro Gomes.
Conforme já noticiado aqui, Paulinho, um cacique da Força Sindical, combinara com sua tribo que condicionaria o apoio a Alckmin à volta do imposto sindical, que obriga trabalhadores a entregarem um dia de labuta para os sindicatos. Na quinta-feira, após reunião do alto comando do Centrão com o candidato tucano, informou-se que Alckmin concordara em incluir na sua agenda a criação de nova fonte de renda para as arcas sindicais.
Nesta sexta-feira, em nota veiculada no Twitter, Alckmin levou o pé atrás: “Ao contrário do que está circulando nas redes, não vamos revogar nenhum dos principais pontos da reforma trabalhista. Não há plano de trazer de volta a contribuição sindical.”
Antes mesmo da veiculação da mensagem do candidato, Paulinho já havia sinalizado para o staff de Ciro, com quem parecia fechado dois dias antes, a intenção de trair Alckmin. Como de hábito, impôs uma condição: entregaria os segundos de propaganda do Solidariedade a Ciro desde que o PSB e o PCdoB fizessem o mesmo.
Do lado de Ciro, o aceno de Paulinho foi recebido com desconfiança. Um dos operadores políticos de Alckmin chamou de chantagem a tentativa de adultério pré-nupcial de Paulinho
Quem observa o vaivém da política percebe que, das várias maneiras de se atingir o desastre nesse ramo, a incoerência é a mais rápida. A solidão, a mais agradável. E a aliança com o Centrão, a mais cara.

Lula vai se tornando um cabo eleitoral da direita
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 20/07/2018 22:34
Nenhum pai faria com um filho o que o pseudo-esquerdista Lula faz com a autoproclamada esquerda brasileira. Preso em Curitiba, Lula transformou sua hipotética candidatura presidencial num cavalho de batalha. Impede o PT de cuidar do Plano B e conspira contra a adesão de aliados ao projeto de Ciro Gomes. Com esses dois movimentos, Lula anima as campanhas da chamada direita.
Os partidos brasileiros, como se sabe, têm muitas cabeças e poucos miolos. O PT sofre da mesma falta de miolos, mas tem uma cabeça só. E Lula, o imperador do petismo, revela-se mais uma vez capaz de tudo, menos de compartilhar o poder e a influência. O imperador do petismo obriga o PT e seus satélites a segui-lo numa procissão que leva à cadeia, não à urna.
Inelegível, Lula aproximaria Ciro Gomes da Presidência se o apoiasse, cedendo-lhe o tempo de propaganda do PT. Em vez disso, conspira para isolar Ciro. As pesquisas indicam que Lula colocaria Fernando Haddad no segundo turno se anunciasse desde logo seu apoio ao poste petista. Mas Lula mantém sua candidatura cenográfica por conveniência penal.
Se esticar essa corda, Lula arrisca-se a assumir em 2018 o papel de cabo eleitoral da direita. Numa eleição imprevisível, já não é absurda a hipótese de um segundo turno disputado entre o tucano Geraldo Alckmin e o capitão Jair Bolsonaro.

PIB miúdo joga cal sobre ocaso de Michel Temer
Por Josias de Souza
20/07/2018 19:31
Antes de sofrer uma pane moral em 17 de maio de 2017, quando o grampo do Jaburu escalou as manchetes, Michel Temer desenhava nas conversas com empresários e congressistas um cenário triunfante para a sucessão de 2018. Previa que, neste segundo semestre do ano eleitoral, a economia estaria crescendo na casa dos 3%, com aumento da renda e queda do desemprego. Em relatório divulgado nesta sexta-feira, a equipe econômica do governo confirma que a realidade atrapalhou a fantasia presidencial.
Ecoando estimativas já feitas pelo Banco Central, o documento reduz a previsão oficial de crescimento do PIB, que já havia caído para 2,5% em maio, para 1,6%. O mercado projeta uma taxa ligeiramente mais mixuruca: 1,5%, com viés de baixa. Quanto à inflação, o relatório do governo anota que deve subir de 3,4% para 4,2%. Tudo isso contra um pano de fundo tisnado pela precarização do trabalho e pela presença de mais de 13 milhões de brasileiros no olho da rua.
Temer chegou a sonhar com a reeleição. Imaginou que passaria à posteridade como presidente das reformas. Reformou a própria biografia, piorando-a. Descerá a rampa como o presidente mais impopular da História. Com sorte, viverá o resto dos seus dias no ostracismo. Com azar, será recolhido pelos rapazes da Polícia Federal para uma escala no inferno. Nesse cenário aterrador, o PIB miúdo de 2018 cai sobre o ocaso de Temer como uma espécie de pá de cal. Parte do pó cai sobre a campanha presidencial do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Três maiores rivais de Ciro são: Ciro, Ciro e Ciro
Por Josias de Souza
20/07/2018 17:02
Ciro Gomes perseguia três objetivos na primeira fase da campanha presidencial: 1) Atrair um pedaço do eleitorado órfão de Lula, sem avalizar o discurso petista que reduz toda corrupção a uma perseguição lavatista; 2) Firmar-se como o anti-Temer, sem fechar as portas para uma aliança que lhe permitisse ocupar um pedaço do tempo de TV do governista Centrão; 3) Trazer sua língua na coleira. Consideradas as circunstâncias, parecia uma estratégia de profissional. Que Ciro executou com um amadorismo que não orna com a experiência de quem disputa o Planalto pela terceira vez.
Até o início da semana, Ciro parecia ter encontrado a trilha que conduz ao segundo turno. Nesta sexta-feira, o candidato foi aclamado na convenção do PDT sem um nome para acomodar na vice e sem aliados para levar a bordo. Ao discursar, soou como um personagem desnorteado. É cedo para fazer avaliações peremptórias. Mas as aparências indicam que, se não encontrar uma forma de domar a si mesmo, Ciro tomará novamente o atalho que vai dar no brejo.
Na prática, a campanha de Ciro começou no dia em que Lula foi preso. Caiu-lhe no colo, por gravidade, um pedaço do eleitorado da divindade inelegível do PT — o suficiente para vitaminá-lo nas pesquisas, colocando-o numa posição numericamente à frente de Geraldo Alckmin, com vista para os calcanhares de Marina Silva e Jair Bolsonaro. Com o tempo de propaganda do PP e do Solidariedade, que considerava no papo, Ciro chegaria à convenção triunfante. Em vez disso, colocou suas diatribes verbais a serviço de Alckmin, empurrando o dote eletrônico do Centrão para o rival.
Pode-se dizer que Ciro não faz o primeiro turno dos seus sonhos. Mas há males que vêm para pior. Se não conseguir costurar uma aliança com o PSB e o PCdoB, o candidato do PDT terá conseguido a façanha de realizar os seus piores pesadelos. Como que farejando o cheiro de queimado, Ciro retomou o discurso que o aproxima da estrela vermelha do PT, distanciando-o do pedaço do eleitorado que ele terá de disputar com Alckmin: algo como um terço dos brasileiros que, entre irados e desalentados, se declaram sem candidato.
''Depois de tudo que houve com o ex-presidente Lula, nossa responsabilidade aumenta muito'', disse Ciro na convenção. ''São 207 milhões de pessoas que temos que vestir, que empregar, garantir que se alimentem e que tenham um cuidado médico decente. Todas elas já viram no passado recente que é possível ser diferente quando o governo é conectado com o povo.'' Na noite da véspera, discursando para uma plateia de sindicalistas, Ciro já havia flertado com a adesão ao slogan petista do “Lula Livre”.
“O Brasil nunca será um país em paz enquanto o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva não restaurar a sua liberdade”, afirmara, antes de criticar o vaivém de decisões judiciais que manteve o companheiro na cadeia em 8 de julho: “Aquele domingo foi uma das coisas que eu mais assustado assisti como um velho professor de Direito. Como è que pode tanta aberração lidando com coisas graves como a liberdade do maior líder popular do País ou o próprio Direito, regra de convivência que substitui a lei do mais forte, a prepotência da violência e o caos.”
Após cruzar toda a pré-campanha esquivando-se com mestria do discurso petista anti-Lava Jato, Ciro flerta perigosamente com o lero-lero que se opõe a uma operação anticorrupção que arrasta a simpatia da grossa maioria do eleitorado. Faz isso dias depois de ter chamado uma promotora de “filho da puta” (imaginava tratar-se de um homem) e de ter deixado no ar a ameaça de agir contra a autonomia do Ministério Público caso chegue à Presidência.
A eleição mais imprevisível desde a redemocratização continua em aberto. Nada está perdido. Mas se alguém perguntar ao correligionário mais estúpido de Ciro Gomes quais são os três maiores adversários do candidato do PDT, ele responderá: “Ciro, Ciro e Ciro”.

NO O ANTAGONISTA
Os 13 inquéritos dos líderes do Centrão
Sábado, 21.07.18 09:43
Geraldo Alckmin, ao fechar com o Centrão, fez acordo com líderes partidários que têm pelo menos 13 inquéritos por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes, registra a Folha.
Ciro Nogueira, do PP, foi denunciado pela PGR como integrante do quadrilhão de seu partido, além de ser apontado como beneficiário de até R$ 5,2 milhões em pagamentos de Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
Paulinho da Força enfrenta no STF duas investigações sobre fraude e corrupção no Ministério do Trabalho. Delatores da Odebrecht também citaram repasses de caixa dois para o deputado, o que motivou mais dois inquéritos.
Rodrigo Maia, associado ao codinome Botafogo nas planilhas da Odebrecht, é alvo de outros dois inquéritos. “Um apura se recebeu R$ 100 mil pela aprovação de medidas provisórias de interesse do grupo. Outro investiga pagamentos de caixa dois a ele e ao pai, o ex-prefeito do Rio César Maia, em 2008 e 2010”.
Valdemar Costa Neto, mensaleiro dono do PR, foi acusado por executivos de receber propinas nas obras da Ferrovia Norte-Sul.
Marcos Pereira da Silva, chefe do PRB, é investigado por ter recebido R$ 7 milhões para que o partido aderisse à chapa de Dilma Rousseff em 2014.

O show de hipocrisia petista
21.07.18 08:16
Como era previsto, os petistas começaram a intensificar a associação de Geraldo Alckmin com o governo Michel Temer e com as mesmas alianças que abasteceram os cofres do PT por 13 anos.
“O rumo das coisas está ajudando a população a esclarecer o que está em jogo. Tem o projeto do Temer, que vai ser representado provavelmente pelo Alckmin, e tem o nosso, representado pelo Lula. Tenho certeza que a população vai saber escolher, como sempre”, disse Fernando Haddad depois de visitar Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba.

A dúvida de Lula
21.07.18 07:22
Lula tenta achacar o STF levando sua candidatura até o fim.
Ele deve ter alguma dúvida sobre sua capacidade de transferir votos para um poste como Fernando Haddad ou Jaques Wagner.

Lula sem poste
21.07.18 07:12
Lula está desistindo de nomear um poste.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A possibilidade de Lula esticar a corda na Justiça até 7 de outubro, dia da eleição, e não indicar outro candidato para substituí-lo ganha adeptos no PT”.
Dois anos atrás, Lula disse que o STF estava acovardado. Agora ele aposta na covardia dos ministros para sair da cadeia, usando o temor de instabilidade para achacá-los.

Centrão contabilizado
21.07.18 06:46
A Folha de S. Paulo, em editorial, diz que Geraldo Alckmin só tem a ganhar com o Centrão.
De fato, o acordo não piora sua imagem, porque ela já era igual à de Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira.
Leia aqui:
“Se confirmado, o acordo constituirá a melhor notícia para PSDB e Geraldo Alckmin desde o início da corrida presidencial. Seu tempo de propaganda na TV crescerá de modo expressivo — os números exatos dependem da quantidade de postulantes — e sua campanha ganhará maior enraizamento nos cenários regionais.
O preço desse acordo, em termos eleitorais, já está de certa forma contabilizado. O ex-governador paulista não poderá se apresentar como um renovador dos costumes políticos ou um paladino da ruptura institucional — imagem que nunca foi sua.”

‘Bolsonaro da esquerda’
21.07.18 06:58
A campanha de Ciro Gomes quer evitar que o candidato pedetista seja visto como o “Bolsonaro da esquerda”, publica a Folha.
Para isso, o discurso feito por Ciro no lançamento de sua candidatura, ontem, teve de ser escrito por diversas pessoas.
“A principal preocupação era a de que fosse uma fala sem rompantes”.

“O Centrão soube esperar”
21.07.18 06:31
O Centrão já ganhou.
Como diz João Domingos, do Estadão, a negociata com Geraldo Alckmin inclui também “a presidência da Câmara para Rodrigo Maia, o tradicional espaço para os partidos nos ministérios e na administração federal, além de reviravoltas nas campanhas para os governos estaduais e na montagem das chapas para o Senado.
O Centrão soube esperar a melhor hora para se apresentar”.

O fim dos partidos
21.07.18 06:22
O Estadão, em editorial, defende os partidos:
“O País depende da política, que depende dos partidos. Não há democracia possível sem uma vida partidária vibrante, capaz de prover um debate público rico e de formar bem suas lideranças. Há muito ainda a conhecer sobre essa realidade decisiva para os rumos do País.”
O que se conhece sobre os partidos é o bastante para dizer que eles precisam ser extintos. E que novos partidos devem ocupar seus lugares.

Novo ministro do Trabalho demite ‘peladeiro’ e ‘171’
Sexta-feira, 20.07.18 21:00
Caio Vieira de Mello, o novo ministro do Trabalho, demitiu hoje seis servidores de confiança apadrinhados pelos petebistas Roberto Jefferson e Jovair Arantes, informa Vinicius Sassine em O Globo.
Um dos demitidos foi Leonardo Oliveira, que era chefe de gabinete da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego e colega de pelada de Leonardo Arantes – sobrinho de Jovair e ex-secretário-executivo da Pasta, preso na Operação Registro Espúrio.
Outro foi Túlio Pessoa de Oliveira, que era coordenador-geral de Recursos Logísticos e foi réu numa ação penal por estelionato. Como o caso envolvia quantias pequenas, ele fez acordo, com a obrigação de comparecer periodicamente à Justiça.
Os dois demitidos recebiam salário mensal de R$ 9.900.

Dallagnol critica demora do STF para julgar Aécio
Brasil 20.07.18 20:00
Em Belo Horizonte para um evento com empresários, Deltan Dallagnol criticou a demora do STF para julgar Aécio Neves.
O procurador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba falou também em “evidências robustas” que implicam Michel Temer em irregularidades e disse que ele poderá ser condenado após o término do mandato presidencial.
“As pessoas que estão sendo julgadas em Curitiba, em grande medida, já foram responsabilizadas”, declarou Dallagnol, aludindo a Lula e outros presidiários.
“Agora, o que nós vemos é que várias pessoas que têm foro privilegiado ainda não foram responsabilizadas de modo adequado. Nada justifica o fato de que o ex-presidenciável e senador Aécio Neves esteja demorando tanto para ser julgado pelo Supremo.”

PT não assina acordo contra notícias falsas
20.07.18 19:00
O PT é o único grande partido que ainda não assinou documento de não proliferação de notícias falsas, elaborado pelo TSE em 5 de junho, relata a Folha.
Inicialmente, o documento foi firmado por Luiz Fux – que preside o TSE – com dez partidos, mas hoje conta com a adesão de 29 legendas.
Pelo acordo, os signatários se comprometem a “reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso no próximo pleito”.
A desculpa do PT para não assinar é dizer que cabe à Justiça Eleitoral o cumprimento da Constituição, sem depender de qualquer termo de compromisso. Seu secretário de comunicação, Carlos Henrique Árabe, alega que o partido vem sendo “alvo de mentiras” desde a sua fundação.
Conversa mole, é óbvio. Os petistas querem continuar livres para disseminar mentiras, como a de Gleisi Hoffmann dizendo que a Justiça “decidira que Lula pode se candidatar“.

Lula tenta evitar saída de Sepúlveda
20.07.18 17:52
Lula pediu alguns dias para buscar uma solução que permita a continuidade de Sepúlveda Pertence na sua equipe de defesa, disse o próprio Sepúlveda a jornalistas hoje.
O ex-presidente do STF foi hoje visitar o cliente na carceragem da PF em Curitiba. “Posso dizer apenas que o presidente me pediu alguns dias para buscar uma solução. É só o que eu posso explicar”, declarou.
Apesar de a estratégia ser endossada por José Dirceu, Sepúlveda foi humilhantemente desautorizado por Cristiano Zanin ao propor pedido de prisão domiciliar para Lula.

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