PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 22-6-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2018
O ex-presidente Lula, que toma as principais decisões no PT de dentro da cadeia, bateu o martelo: o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad será mesmo o candidato do partido à presidência da República, em outubro. Até oficializar Haddad, a estratégia é divulgar que Lula vai disputar: seu eleitorado majoritariamente desinformado ignora os impedimentos legais para o registro da sua candidatura na Justiça.

Além de definir Haddad, Lula planeja repetir a mesma solução da sua própria candidatura: buscar o vice em Minas Gerais.

Lula está barrado pela Lei da Ficha Limpa, sem contar que a Justiça Eleitoral descarta o registro de candidaturas de corruptos condenados.

Com Haddad candidato, Lula pretende dar sobrevida ao PT, e o seu desejo da manter distância de Ciro Gomes (PDT) ajudou muito.

As distribuidoras de combustíveis, que atuam como atravessadores, são contra a venda direta de etanol aos postos. Temem perder mercado e dinheiro porque temem a concorrência. E ainda arrumaram um estudo do Grupo de Pesquisa Esalq-Log, da USP, divulgado em São Paulo, para dar “substância acadêmica” aos seus interesses. O “estudo” alega que a produção nordestina é “residual” e que a venda direta só beneficiaria São Paulo e o Sudeste. Tudo conversa fiada.

Atravessadores insistem que produtores sigam obrigados a entregar-lhes o etanol. “É bom para vocês”, insinuam, na maior cara-de-pau.

Hoje, o etanol viaja centenas de quilômetros até as distribuidoras, que trocam de nota fiscal e volta para o posto no outro lado na rua da usina.

Ciro Gomes foi condenado outra vez. A juíza Antonia Dilce Feijão, da 36ª Vara Cível, condenou o pré-candidato a presidente a indenizar o então vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena, que ele ofendeu.

O Senado aprovou projeto que suspende por 5 anos a habilitação de quem usar veículo para cometer crimes. Ufa, que alívio! Bandidos, conscientes, evitarão dirigir quando decidirem roubar ou matar alguém.

Profissionais de relações institucionais, que fazem lobby e não tráfico de influência, foram encaminhados à Polícia Legislativa do Senado para “trocar os crachás”. Mas era mentira: apenas foram recolhidos.

…após a alegria com a goelada da Croácia, Neymar & cia não têm o direito de entristecer os brasileiros nesta sexta-feira.

NO O ANTAGONISTA
O TST precisa ser extinto
Sexta-feira, 22.06.18 08:09
O fato de um tribunal condenar a Petrobras a pagar 17 bilhões de reais em ação trabalhista só mostra que o TST se tornou uma excrescência.
É preciso extinguir o TST. E que a Justiça do Trabalho seja incorporada à comum.

Lula e Bittar: os bons companheiros
22.06.18 07:30
Em depoimento por escrito, registrado em cartório, Jacó Bittar voltou a dizer que Lula queria “comprar” o sítio de Atibaia, mas que ele recusou a oferta:

A partir de 2014, o Lula teve algumas conversas comigo e com o Fernando dizendo que queria comprar o sítio, porque o usava mais do que nós e se sentia constrangido com a situação. Eu sempre fui contra a venda e disse que eles poderiam usar o quanto quisessem e que isso me deixava feliz.”

O bom companheiro Jacó Bittar, pai do laranja Fernando Bittar, deve também ter ficado feliz com as reformas no sítio feitas pela Odebrecht e OAS, a pedido de Marisa Letícia e comandadas por ela.
Crusoé traz uma entrevista exclusiva e surpreendente com Marcos Valério
22.06.18 07:22
Em entrevista exclusiva (e surpreendente) a Rodrigo Rangel, da Crusoé, Marcos Valério diz que se arrepende de ter poupado Lula. Ele fechou um acordo de delação premiada com a PF que, uma vez homologada, deve trazer mais revelações sobre o PT, o seu chefão e políticos de outros partidos.
Leia:
Zanin diz que defesa de Lula não pediu prisão domiciliar
22.06.18 07:01
Cristiano Zanin, ontem tarde da noite, divulgou uma nota para dizer que a defesa de Lula não pediu prisão domiciliar:
“O ex-presidente Lula está pedindo nos recursos dirigidos aos tribunais superiores o restabelecimento de sua liberdade plena, porque ele jamais praticou qualquer ato ilícito.”
E mais:
“A condenação imposta ao ex-presidente pelo juiz Sergio Moro e pelo TRF-4 afronta a Constituição Federal e a lei. A defesa de Lula não apresentou ao STF ou a qualquer outro tribunal pedido de prisão domiciliar.”
E ainda:
“A defesa de Lula pedirá amanhã (22/06) à vice-presidência do TRF-4 que não pratique qualquer ato que possa configurar tratamento diferenciado ou que possa prejudicar o julgamento que o STF fará na próxima terça-feira (26/06).”
Mas um pedido de prisão domiciliar chegou à Segunda Turma do STF, no caso de os ministros não concederem a liberdade ao condenado.
Pelo jeito, ou Lula acha melhor ficar em Curitiba, por razões políticas, e não conversa com um dos seus advogados, ou Cristiano Zanin e Sepúlveda Pertence estão completamente desafinados entre si. Ou ambas as coisas.

Temer, Maia e Aécio, em encontro fora da agenda
22.06.18 07:10
O Estadão informa que Michel Temer recebeu Rodrigo Maia e Aécio Neves ontem à noite, no Palácio do Jaburu, em encontro fora da agenda, para variar.
O assunto foi eleição presidencial ou CPI da Lava Jato?
Pensando bem, é a mesma coisa.

Exclusivo: Doleiro relatou mesadas da Camargo Corrêa e da OAS antes de 2007
Quinta-feira, 21.06.18 21:40
Por Claudio Dantas
Além do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos e de políticos enrolados na Lava Jato, o doleiro Marco Antônio Cursini também revelou em sua delação ter operado para as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa.
Segundo Cursini, as duas empreiteiras distribuíam, mensalmente, cerca de US$ 1 milhão cada, a diversas pessoas, inclusive políticos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Paraná e Ceará.
No caso da Camargo Corrêa, o dinheiro era entregue a Kurt Pickel, executivo que seria o pivô da deflagração da Operação Castelo de Areia. Ao deixar o Ministério da Justiça, três meses antes da delação de Cursini, Márcio Thomaz Bastos foi advogar para a Camargo Corrêa e atuou fortemente para enterrar a operação.
Como O Antagonista revelou mais cedo, quando foi preso Cursini ainda mantinha sob sua guarda cerca de US$ 2 milhões do ex-ministro de Lula.
Sobre a OAS, o doleiro revelou a existência de contas secretas nos bancos UBS, Clariden e Credit Suisse. Um dos beneficiários da OAS, segundo Cursini, foi o então senador paraibano Ney Suassuna, citado no escândalo da Máfia dos Sanguessugas.
Recentemente, Suassuna ensaiou voltar à política, filiando-se ao PRB, a convite de Hugo Motta.
(...)

Exclusivo: Além de ex-ministro, doleiro entregou deputado e ex-senador
21.06.18 19:41
Por Claudio Dantas
Na delação firmada em 2007, quando entregou a conta secreta do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, o doleiro Marco Antônio Cursini também relacionou como clientes alguns políticos.
No primeiro depoimento, ele citou o deputado federal Milton Monti (PR), o ex-senador João Lyra (PDS) e o deputado estadual Jorge Caruso (MDB).
No caso de Monti, Cursini detalhou operações dólar-cabo e forneceu à PF os números das contas em que depositava o dinheiro – uma em nome do político e outras dos Rogério Araújo e Valdeci Lourenção.
Monti é citado na delação da Odebrecht como beneficiário de propina do contrato da Ferrovia Norte-Sul. Ele é investigado ao lado do mensaleiro Valdemar Costa Neto.
De João Lyra, o doleiro entregou à PF o número da conta do político no Swiss Bank (UBS) e até o nome do gerente.
Sogro de Pedro Collor, Lyra é investigado com Fernando Collor em inquérito decorrente da delação de Nestor Cerveró, por suspeita de corrupção na BR Distribuidora. Em fevereiro, a Justiça suíça determinou o bloqueio de contas secretas de Lyra no país.
Caruso, por outro lado, entregava ao doleiro até US$ 300 mil por ano e que o dinheiro ficava com ele numa espécie de “conta corrente”. Caruso é ligado a Arlon Viana, homem de Michel Temer no MDB paulista.

Petrobras perde ação trabalhista e pode ter de pagar R$ 15 bilhões
21.06.18 21:15
A Petrobras perdeu hoje a maior ação que já enfrentou na Justiça do Trabalho, informa a Folha.
Com placar apertado (13 a 12), o TST tomou uma decisão que deve levar a empresa a pagar mais de R$ 15 bilhões a funcionários que questionam a política de remuneração da estatal.
Esse montante equivale a nada menos que duas vezes e meia o prejuízo que a Petrobras teve com o Petrolão, de R$ 6 bilhões – segundo cálculos oficiais, provavelmente subestimados.
Numa sessão de cerca de dez horas, os ministros julgaram a fórmula de cálculo prevista na RMNR (Remuneração Mínima de Nível e Regime), instituída em 2007, quando houve uma mudança na política trabalhista da estatal para equalizar salários.
O placar ficou em 12 a 12, e o voto do desempate – contra a estatal – coube ao presidente do TST, Brito Pereira.
A companhia informou que apresentará recurso ao próprio TST e também vai recorrer ao STF.

Assessor da CBF quebra copo na cabeça de torcedor
Copa 
21.06.18 20:47
A Folha conta que o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, se envolveu numa confusão num restaurante em São Petersburgo, onde o Brasil enfrenta a Costa Rica nesta sexta.
Nunes, que jantava com familiares, foi hostilizado pelo torcedor Alexandre Nazareno – paraense como o dirigente.
Um assessor identificado apenas como Gilberto quebrou um copo na cabeça do torcedor, que foi levado de ambulância para um hospital da cidade russa.

Quem é que vai pedir desculpas a Gleisi?
21.06.18 20:23
Gleisi Hoffmann perguntou nesta quinta-feira, depois de ser inocentada pela Segunda Turma do STF:
“Quem é que vai me pedir desculpas por tudo que aconteceu?”
Calma, Gleisi. Você ainda responde a três inquéritos.

O TST trabalha dia e noite para sabotar a reforma trabalhista
21.06.18 19:47
O TST, através de instrução normativa (do tipo que define como devem ser usados os elevadores do Tribunal) decidiu que as regras da reforma trabalhista só valem para ações iniciadas depois de 11 de novembro de 2017, quando a nova legislação passou a vigorar.
Tudo a pretexto de dar “segurança jurídica”.
Daqui a pouco vão decidir revogar totalmente a reforma na hora do cafezinho.
É o TST trabalhando dia e noite para sabotar a reforma trabalhista.

Exclusivo: Além de ex-ministro, doleiro entregou deputado e ex-senador
21.06.18 19:41
Por Claudio Dantas
Na delação firmada em 2007, quando entregou a conta secreta do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, o doleiro Marco Antônio Cursini também relacionou como clientes alguns políticos.
No primeiro depoimento, ele citou o deputado federal Milton Monti (PR), o ex-senador João Lyra (PDS) e o deputado estadual Jorge Caruso (MDB).
No caso de Monti, Cursini detalhou operações dólar-cabo e forneceu à PF os números das contas em que depositava o dinheiro – uma em nome do político e outras dos Rogério Araújo e Valdeci Lourenção.
Monti é citado na delação da Odebrecht como beneficiário de propina do contrato da Ferrovia Norte-Sul. Ele é investigado ao lado do mensaleiro Valdemar Costa Neto.
De João Lyra, o doleiro entregou à PF o número da conta do político no Swiss Bank (UBS) e até o nome do gerente.
Sogro de Pedro Collor, Lyra é investigado com Fernando Collor em inquérito decorrente da delação de Nestor Cerveró, por suspeita de corrupção na BR Distribuidora. Em fevereiro, a Justiça suíça determinou o bloqueio de contas secretas de Lyra no país.
Caruso, por outro lado, entregava ao doleiro até US$ 300 mil por ano e que o dinheiro ficava com ele numa espécie de “conta corrente”. Caruso é ligado a Arlon Viana, homem de Michel Temer no MDB paulista.

Lewandowski desmente ‘sessão secreta’ sobre Lula, mas não libera TV
21.06.18 18:11
Ricardo Lewandowski usou a sessão de hoje do STF para desmentir o que classificou como “fake news” atribuídas a ele, informa o UOL.
De acordo com o presidente da Segunda Turma, foi divulgada a informação de que ele pretenderia realizar uma sessão secreta para julgar o recurso de Lula no dia 26.
O ministro rebateu a afirmação: “Nossas sessões são públicas. Quero dizer àqueles que divulgaram essa ‘fake news’ que eles não só não me intimidam como reforçam minha firme intenção de cumprir a Constituição e as leis do País”.
Lewandowski poderia aproveitar a empolgação e autorizar a transmissão da sessão na Segundona pela TV Justiça – atualmente, só as sessões plenárias são transmitidas ao vivo.

NO BLOG DO JOSIAS
Defesa de Lula diverge sobre a prisão domiciliar
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 22/06/2018 03:35
Lula deveria informar aos seus advogados se está ou não interessado em trocar a cana especial de Curitiba pela prisão domiciliar. Sepúlveda Pertence, seu advogado de Brasília, informou ao Supremo que sim. Cristiano Zanin, seu defensor de São Paulo, assegurou que não. Os defensores do pajé do PT ficaram zonzos às vésperas do julgamento de mais um recurso do condenado, dessa vez na Segunda Turma do Supremo, na próxima terça-feira.
O pedido de prisão domiciliar foi incluído num memorial entregue nesta quinta-feira aos ministros do Supremo. Seria uma providência alternativa, para o caso de ser indeferido o pedido de liberdade para Lula, preso desde 7 de abril. Ex-presidente da Suprema Corte, Sepúlveda Pertence esteve no Tribunal. Conversou com ministros, entre eles Edson Fachin, o relator da causa.
Pouco antes da meia-noite, às 23h19, Cristiano Zanin emitiu uma nota para informar que a prisão domiciliar é uma carta que não consta do seu baralho. Diz o texto: “O ex-presidente Lula está pedindo nos recursos dirigidos aos tribunais superiores o restabelecimento de sua liberdade plena, porque ele jamais praticou qualquer ato ilícito.”
Sem mencionar o nome de Pertence, Zanin acrescentou: “A condenação imposta ao ex-presidente pelo juiz Sergio Moro e pelo TRF-4 afronta a Constituição Federal e a lei. A defesa de Lula não apresentou ao STF ou a qualquer outro tribunal pedido de prisão domiciliar.”
O texto arremata: “A defesa de Lula pedirá amanhã (22/06) à vice-presidência do TRF-4 que não pratique qualquer ato que possa configurar tratamento diferenciado ou que possa prejudicar o julgamento que o STF fará na próxima terça-feira (26/06)”.
Desde que Sepúlveda Pertence foi contratado para reforçar a defesa de Lula nos tribunais brasilienses que se afirma que ele jamais discute com Cristiano Zanin. Vai ficando demonstrado que, na verdade, eles nem se falam.

Centrão costura alianças com lógica empresarial
Por Josias de Souza
22/06/2018 00:07
O Centrão se equipa para participar das eleições de 2018 com uma lógica empresarial. O grupo deve diversificar seus investimentos. Cogita aplicar na apólice de Jair Bolsonaro um PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto. Analisa a hipótese de apostar um PP do multi-investigado Ciro Nogueira nas ações de Ciro Gomes. No empreendimento político de Geraldo Alckmin, que deve arrastar as fichas do DEM, o centrão planeja investir um PTB do mensaleiro Roberto Jefferson e um PRB.
Para quem não está ligando o nome à encrenca, o Centrão é aquele aglomerado de partidos que vendeu sua mão de obra legislativa para Lula, aproveitando o Planalto de fachada operária para cavar ótimos negócios. É aquele grupo que foi dormir prometendo fidelidade eterna a Dilma e acordou nos braços de Temer. É o mesmo condomínio de legendas que acompanhou Eduardo Cunha até à porta da cadeia.
O Centrão já não se contenta com tudo. Quer mais um pouco. Avesso ao risco, o grupo parece inclinado a não colocar todos os ovos num mesmo cesto. Daí a diversificação entre um capitão de ultradireita, um tucano de centro e um autoproclamado esquerdista. Dependendo do resultado da eleição, a pantomima estará assegurada. O País elegerá uma nova encenação. E o Centrão manterá tudo exatamente como está, com ares de quem muda absolutamente tudo.

Políticos queriam exercer o monopólio do humor
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 21/06/2018 19:10
Numa tentativa de cercear a livre concorrência no mercado do humor, os congressistas incluíram na lei eleitoral uma regra de autoproteção. A sátira política foi proibida. Estabeleceu-se um monopólio. Nenhum humorista poderia ridicularizar os políticos, exceto os próprios políticos. Em decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal derrubou, por inconstitucional, a proibição. Restabeleceu-se o ambiente de disputa entre os companheiros de profissão.
Celso de Mello, o decano da Suprema Corte, declarou em seu voto: “O riso deve ser levado a sério, pois tem papel de poderoso instrumento de reação popular e resistência social a práticas que configuram ensaio de repressão governamental e opressão do poder político.” São palavras de alguém que sabe que o humor compreende tudo. O mau humor é que não compreende nada.
Num país engraçado como o Brasil, quando político vira piada e acha que pode regular o riso por meio de leis ordinárias, é sinal de que o humor adquiriu vida própria. Fica difícil distinguir os humoristas profissionais dos políticos amadores. Ambos fazem humor, mesmo que seja humor negro. A diferença é que os profissionais matam de rir. Os outros matam de raiva.

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