PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-6-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 05 DE JUNHO DE 2018
A auditoria independente BDO RCS nas contas dos Correios foi direto ao ponto: prejuízos, custos assistencial e previdenciário de funcionários e ações cíveis, fiscais, trabalhistas e criminais põem em dúvida a “continuidade operacional da empresa”. De acordo com o documento, as únicas chances de salvação dos Correios se resumem a um “plano reformador” ou a solução de sempre: dinheiro público tapando o rombo.

A proposta de salvação da empresa é mais do mesmo: atuar em transporte, logística, serviços financeiros e serviços governamentais.

Alternativa ao “plano de salvação”, os aportes de dinheiro público estão cada vez mais distantes, pois o governo já tem seus próprios rombos.

Apesar dos constantes prejuízos, a ECT não mexe nos altos salários do presidente e diretores, R$ 40,6 mil e R$ 34,5 mil, respectivamente.

A ECT afirma que começou a cortar custos com pessoal e a revisão do plano de saúde, além de ter “lucro contábil de R$667 milhões em 2017”.

O dono do grupo Cosan, sócio da Raízen, Comgás e ALL, Rubens Ometto, que lidera a distribuição de combustíveis, garantiu lugar no anedotário dos que defendem o livre mercado desde que isso não atrapalhe os próprios negócios. Disse em entrevista ser contra liberar a venda do etanol aos postos, que chama de “populismo”. Tudo porque o setor perderia o belo negócio presenteado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), e a gasolina finalmente teria a concorrência do etanol.

A ANP criou o cartório que obriga 400 produtores a venderem o etanol às distribuidoras, e os proíbe de vender o produto direto aos postos.

Distribuidores viraram atravessadores, graças ao cartório da ANP: compram etanol a R$1,54 e o vendem ao posto a R$3,30 o litro.

A venda direta aos postos e consumidores reduziria muito o preço final, tornando o etanol muito mais atraente que a gasolina nos carros flex.

Quem paga o prejuízo de R$88 bilhões do País provocado pela revolta dos caminhoneiros, em razão da política de reajustes diários adotada pela Petrobras, nos tempos de Padro Parente? Nós, os otários.

Enquanto alinhava sua artilharia contra os postos, o governo Temer esquecia os aloprados da Petrobras e das distribuidoras, que vendiam diesel aos revendedores, no fim de semana, com apenas 19 centavos de desconto, ignorando o acordo oficial com os caminhoneiros.

Causou espanto a licitação da Funpec, fundação cultural potiguar, para contrato com agência de propaganda de R$50 milhões, maior que a verba publicitária de todo o Ministério do Esporte. Pior: o dinheiro é de convênio do Ministério da Saúde com a UFRN para… combate a sífilis.

Perdeu feio a candidata de Lula na eleição do Tocantins: Kátia Abreu (PDT) ficou em 4º lugar. O vexame se consolidou com o vídeo da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pedindo votos nas redes sociais para Kátia Abreu, em nome do ex-presidente preso por corrupção.

O TCU aprovou, no dia 30 de maio último, o edital que permite vender, tirando das nossas costas, as distribuidoras de energia Amazonas Energia, Boa Vista Energia (RR), Ceron (RO), CEA (AC), Ceal (AL) e Cepisa (PI).

A italiana Enel vai investir R$5,5 bilhões pelo controle da Eletropaulo. Resta-nos esperar que a Aneel, sempre tão sensível aos interessas das empresas, não aumente tarifas para compensar o investimento.

A viúva de Marielle foi à parada gay em São Paulo para subir no palanque e puxar o coro “Fora Temer”. Ué, e sobre os bandidos que assassinaram covardemente a vereadora?

…com sua derrota no Tocantins, após Gleisi pedir votos em nome de Lula, Kátia Abreu certamente vai avaliar melhor as companhias.

NO BLOG DO JOSIAS
Segóvia foi conto do vigário em que Temer caiu
Por Josias de Souza
Terça-feira, 05/06/2018 05:11
Demitido do cargo de diretor-geral da Polícia Federal por exagerar na blindagem que oferecia a Michel Temer, o delegado Fernando Segóvia revelou-se um péssimo palpiteiro. Previa, por exemplo, o arquivamento do processo sobre portos. A investigação continua viva. E já produziu ao redor do presidente algo muito parecido com um cerco.
No centro da roda, junto com Temer, está o coronel da PM, João Batista Lima Filho. Apontado como ‘faz-tudo’ do presidente, o coronel Lima está sendo virado do avesso pela PF. Num dos seus achados, os investigadores descobriram que o personagem guarda em contas pessoais e de uma de suas empresa R$ 23,6 milhões.
Nas próximas semanas, Temer terá saudades do tempo em que o noticiário orbitava em torno da mala com a propina de R$ 500 mil da JBS. Aquela que seu amigo e ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, recolheu em São Paulo. Sobre ela, Segóvia dissera: ''Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção''.
Considerando-se a má qualidade de suas frases e a imprestabilidade dos seus vaticínios, Segóvia deveria perder a sinecura internacional que a lealdade a Temer lhe rendeu. Ganhou o posto de adido da PF em Roma. Coisa fina. Contracheque de R$ 51 mil por mês. O delegado entra para a crônica da lama como uma espécie de conto do vigário no qual Temer caiu.

Corrupção não é crime menor, reclama magistrado Bretas ao libertador Gilmar
Por Josias de Souza
05/06/2018 03:26
Dono da chave das cadeias que o juiz Marcelo Bretas enche, Gilmar Mendes, o libertador, abriu nesta segunda-feira a cela de quatro encrencados na Operação ‘Câmbio, Desligo’: Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz Arruda, Athos Albernaz Cordeiro e Oswaldo Prado Sanches. Com isso, subiu para 19 o número de presos que Gilmar mandou soltar entre os dias 15 de maio a 4 de junho. Descontando-se três finais de semana, foram 15 dias de expediente regular. O que faz de Gilmar um candidato ao livro dos recordes, com a notável marca de 1,26 habeas corpus por dia.
Em ofício endereçado a Gilmar, o juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro anotou: ''Casos de corrupção e delitos relacionados não podem ser tratados como crimes menores, pois a gravidade de ilícitos penais não deve ser medida apenas sob o enfoque da violência física imediata. Os casos que envolvem corrupção de agentes públicos têm enorme potencial para atingir, com severidade, um número infinitamente maior de pessoas.''
Entre os argumentos esgrimidos por Gilmar está o de que os crimes supostamente praticados pelos presos que ele manda soltar são antigos. E não envolveram ameaças ou violência física. De resto, o libertador avalia que o encarceramento não ajuda no esforço para recuperar o dinheiro desviado, “pois recursos ocultos podem ser movimentados sem a necessidade da presença física do perpetrador.”
O ministro alega que as prisões não se justificam. Gilmar substitui o encarceramento por medidas cautelares. Coisas como a proibição de conversar com outros investigados e o veto a viagens ao exterior.
Debruçando-se sobre a mesma legislação, Bretas chega a conclusões opostas: ''A repressão à organização criminosa que teria se instalado nos governos do Estado e município do Rio de Janeiro haveria, como de fato houve, de receber deste juízo o rigor previsto no ordenamento jurídico nacional e internacional.''
No seu ofício, o juiz da Lava Jato mencionou o caso de Orlando Diniz, o ex-presidente da Federação do Comércio do Rio, cuja cela Gilmar destrancou na semana passada. Bretas associou o personagem ao ''desvio de vultuosas quantias''. Dinheiro usado para custear a organização criminosa estruturada pelo ex-governador Sérgio Cabral.
Nas palavras do juiz, Orlando Diniz ''utilizava de sua atividade empresarial para fomentar os negócios da organização criminosa e, ao mesmo tempo, se beneficiava dos esquemas engendrados pelo esquema espúrio para ocultar o capital público desviado para si''.
Os quatro libertados nesta segunda-feira — Hamoui, Arruda, Cordeiro e Sanches — estão encalacrados na ramificação da Lava Jato que levou à vitrine uma rede internacional de movimentação de dinheiro sujo. Um esquema encabeçado pelo “doleiro dos doleiros”: Dario Messer, que fugiu.
Curiosamente, Gilmar manteve na tranca um investigado na mesma operação: Sérgio Mizrahy. Alegou que, “além de realizar operações de câmbio, ele atuava como agiota.” Vai entender! A agiotagem merece cana, porque coloca em risco a “ordem pública”. A lavagem de milhões, não.
Bretas colocou-se à disposição de Gilmar para prestar os esclarecimentos que o Supremo julgue necessários. Despediu-se com “protestos de elevada estima e consideração.” É improvável que Gilmar volte atrás em suas decisões. Em abril, ao analisar no plenário do Supremo a situação do Brasil, o ministro dissera: “É como se o diabo nos tivesse preparado um coquetel”. 
Não é negligenciável a hipótese de que uma parte do martini diabólico tenha sido derramado na água de Brasília.

Sem comando, Brasil é empurrado com a barriga
Josias de Souza
05/06/2018 01:26
Você já deve ter ouvido alguma dessas três frases: 1) Nada de relevante será votado no Congresso porque os parlamentares estão em campanha; 2) Só no próximo governo será possível discutir o que fazer com o rombo da Previdência; 3) Só depois de eliminar por completo o foro privilegiado vai-se conseguir colocar todos os corruptos com mandato na cadeia. Essas frases possuem dois elementos em comum: elas são tão difundidas que parecem verdadeiras. Mas são falsas.
Quem tem vontade, trabalha. Dizia-se que só depois do fim do mandato Michel Temer poderia ser processado por crimes anteriores à sua chegada ao Planalto. A procuradora-geral Raquel Dodge argumentou que a investigação poderia, sim, ser feita desde já. O Supremo concordou. E os inquéritos avançam de tal forma que os operadores de Temer já receiam que ele receba a visita dos rapazes da Polícia Federal quando descer a rampa Planalto.
As frases protelatórias são como artigos invisíveis de uma Lei não escrita: a Lei do ‘Empurra-com-a-barriga’. O Brasil vive uma emergência: o governo se esfacela, a economia claudica e larápios pedem votos como se nada tivesse sido descoberto sobre eles. Mas o dito poder público aciona a barriga para empurrar o segundo semestre pela janela.
Triste o país que, sem lideranças, enfrenta com tempos extraordinários sob o comando de personagens tão ordinários. Enquanto isso, os 13 milhões de desempregados cuidam dos minutos, porque as horas passam. E a geladeira continua vazia.

Fachin deixa Moro periciar celular com mensagens em que Cunha cita Temer
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 04/06/2018 19:25
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, autorizou Sergio Moro a periciar mensagens de texto extraídas de celular apreendido com Eduardo Cunha. Num dos diálogos, Cunha conversa com o correligionário Henrique Eduardo Alves. A certa altura, ele escreve: “Isso vai dar merda com o Michel.” A perícia será realizada pela Polícia Federal. Deve ficar pronta em 30 dias. A providência foi requerida pela defesa do próprio Cunha.
O processo começou a tramitar no Supremo. Mas desceu para a mesa de Moro depois que o mandato de Cunha foi passado na lâmina pela Câmara. Envolve propinas extraídas de negócios com sondas para exploração do óleo do pré-sal. Coisa de US$ 15 milhões. O celular já havia sido periciado em Brasília. Mas a memória do aparelho não chegou a Curitiba, apenas os relatórios da PF. E Moro, atendendo ao pedido dos advogados de Cunha, pediu autorização a Fachin para varejar o celular novamente.
A conversa que menciona Temer ocorreu em 22 de agosto de 2012. Nela, o ex-presidente da Câmara e ex-ministro Henrique Eduardo Alves informa a Eduardo Cunha sobre encontro que acabara de manter com “Joes”. Tratava-se, segundo a PF, de Joesley Batista, da JBS. Alves diz que o personagem faria o repasse de três “convites” a campanhas do PMDB. Na tradução da PF, ''convite'' é eufemismo para dinheiro de má origem. No Português das ruas: propina.
''Joes aqui. Saindo. Confirme dos 3 convites, 1 RN 2 SP! Disse a ele!'', anotou Henrique Alves na mensagem. E Cunha: ''Ou seja ele vai tirar o de São Paulo para dar a vc? Isso vai dar merda com o Michel. E ele não estaria dando nada a mais''. 
Corria na época a campanha municipal de 2012. Temer patrocinava em São Paulo a candidatura de Gabriel Chalita, à época filiado no PMDB.
A PF escreveu em seu relatório: “A utilização do termo ‘convites' pode ser uma tentativa de mascarar uma atividade de remessa financeira ilegal, já que, caso fosse um procedimento que obedecesse estritamente as normas legais, não haveria o porquê do uso deste termo”.
Os investigadores fizeram uma conexão com a campanha: “A hipótese seria que três repasses originados do acerto com o grupo JBS fossem relacionados a Michel Temer, lembrando que era um momento eleitoral, porém houve a intervenção de Henrique Alves para que um fosse direcionado ao Rio Grande do Norte, fato que poderia gerar alguma indisposição com Michel Temer, segundo Eduardo Cunha”.
Com o avanço do inquérito, a PF concluiu que a verba distribuída por Joesley aos correligionários de Temer foram extraídas de negócios com a Caixa Econômica Federal, onde trabalhava Geddel Vieira Lima, indicado à então presidente Dilma Rousseff por Michel Temer, seu vice. Resta agora saber por que Cunha tem tanto interesse em submeter a uma nova perícia o celular em que Temer aparece assim, de ponta-cabeça.

NO O ANTAGONISTA
A confissão de Lula
Brasil Terça-feira, 05.06.18 07:02
Frei Betto visitou o presidiário ontem à tarde.
A passagem mais relevante de seu relato, publicado em O Globo:
“Encontrei-o vestido com um conjunto de moletom azul, muito animado, mais magro e bem penteado.”
A passagem menos relevante:
“Lula reafirmou que não pensa em retirar sua candidatura a presidente nem apoiar nenhum dos concorrentes, embora confesse sua admiração por Guilherme Boulos, do PSOL.”

Os ajustes de Palocci
Brasil 05.06.18 06:02
O desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, pediu “alguns ajustes” na delação premiada de Antonio Palocci.
E agora avalia se homologa ou não o acordo, segundo o Valor.

Arthur Machado vai delatar
Brasil Segunda-feira, 04.06.18 22:49
O empresário Arthur Machado, preso na Operação Rizoma, trocou de advogados. O Antagonista confirmou seu interesse em buscar um acordo de delação premiada.
Milton Lyra, seu sócio no esquema que beneficiou políticos do MDB, resiste. Vai ficar para trás.

Judiciário aumenta auxílios alimentação e escola
Brasil 04.06.18 22:27
A cúpula do Judiciário reajustou em 3% os auxílios alimentação e pré-escola de seus servidores, que a partir de agora receberão os valores de R$ 910,08 e R$ 712,62.
Você já sabe quem paga a conta.

Exclusivo: Dario Messer tinha relação com responsável por gerar propina da Odebrecht
Brasil 04.06.18 21:03
Por Claudio Dantas
A Lava Jato do Rio descobriu que o megadoleiro Dario Messer mantinha relação com o Marcos de Queiroz Grillo, executivo da Odebrecht responsável por gerar os recursos do Setor de Operações Estruturadas.
Grillo, que consta na agenda de Messer, foi mencionado por Marcelo Odebrecht em depoimento sobre o pagamento de propina a Lula por meio da compra de um terreno que seria usado para a construção da sede do Instituto.
Grillo foi citado por Vinicius Veiga Borin, responsável pelo Meiln Bank, de Antígua, comprado pela Odebrecht para viabilizar o pagamento de propinas no exterior. As contas no exterior controladas por Marcos Grillo abasteciam as contas controladas por Fernando Migliaccio.
Quando era necessário entregar valores em espécie no Brasil, o dinheiro passava pelas offshores operadas por Rodrigo Tacla Duran, que repassava os recursos a empresas de fachada de operadores, como Vinicius Claret, o Juca Bala, que também virou delator.
(...)

Sindicalistas de toga querem tirar a Lava Jato do TRF4
Brasil 04.06.18 20:20
Atenção, ala pró-Lava Jato do STF: sindicalistas de toga que militam a favor da criação de novos TRFs têm pressa na instalação de um TRF6. Por quê? Para tirar a Justiça Federal de Curitiba da jurisdição do TRF4, sediado em Porto Alegre.
Sabe como é, o TRF4 foi competente e sério demais em todos os julgamentos de ações da Lava Jato, em especial no daquele senhor que está preso há dois meses na capital do Paraná.

Carminha tira da pauta proposta de criação de TRFs
Brasil 04.06.18 19:31
Cármen Lúcia decidiu retirar da pauta de votação do STF nesta quarta a proposta de criação de mais quatro novos tribunais regionais federais, informa O Globo.
A expansão, que quase dobraria a rede de TRFs, foi aprovada pelo Congresso em emenda constitucional, em 2013.
Naquele ano mesmo, Joaquim Barbosa barrou a proposta em liminar.
O jornal carioca conta que a presidente do STF decidiu adiar a apreciação do assunto a partir de uma petição apresentada por um advogado não identificado.
Segundo auxiliares de Carmen Lúcia, pelas regras do Tribunal, o assunto não deve mais ser pautado neste mês. Como o Tribunal entra em recesso em julho, a previsão é que ele não volte ao debate antes de agosto.

CVM investiga novo presidente da Petrobras
Economia 04.06.18 20:09
O Globo lembrou que Ivan Monteiro, o novo presidente da Petrobras, está sendo investigado pela Comissão de Valores Mobiliários, como O Antagonista publicou em março.
Monteiro é um dos 40 atuais e ex-administradores da estatal acusados de ignorar, por cinco anos, indícios de que a refinaria de Abreu e Lima e o Comperj valiam menos do que constava no balanço da empresa.
Ele também pagou, acrescenta o jornal carioca, R$ 200 mil à CVM em setembro para pôr fim a um processo que o acusava de ter apresentado, em maio de 2016, fato relevante incompleto ao mercado.

O trem da alegria de Jucá
Brasil 04.06.18 19:41
Romero Jucá conseguiu incluir na MP 817, que trata da reoneração da folha de pagamento, um artigo que garante a transferência de servidores dos ex-territórios de Roraima, Amapá e Rondônia para os quadros da União.
Com claros objetivos eleitoreiros, a jogada de Jucá deve beneficiar 30 mil pessoas e gerar R$ 2 bilhões em novas despesas, inclusive previdenciárias. Além de ser um absurdo, não há previsão orçamentária para cobrir o valor.

Lula não deixará PF para depor como testemunha de Cabral
Brasil 04.06.18 18:49
Lula não deixará a sede da PF em Curitiba, onde está preso desde 7 de abril, para prestar depoimento como testemunha de defesa de Sérgio Cabral, informa o UOL.
O pedido para que o petista não saísse da PF partiu da própria defesa dele, segundo o site. O depoimento está marcado para amanhã, às 10h.
A expectativa era que o condenado deixasse o prédio para ir à Justiça Federal no Paraná, que fica a cerca de cinco quilômetros de distância, e depor a Marcelo Bretas por videoconferência.
Equipamentos da Justiça Federal já foram levados para a sede da PF para viabilizar a videoconferência amanhã.

PF acha que fazenda do Coronel Lima é de Temer?Brasil 04.06.18 18:41
Quando autorizou as buscas em endereços do Coronel Lima, no âmbito da Operação Skala, a PGR citou relatório no qual a PF “menciona” que a Fazenda Esmeralda, invadida pelo MST em 2016 e 2017, seria de Michel Temer.
Ainda não há dados conhecidos que confirmem essa hipótese. Caso seja verdade, significaria dizer que Lima atua como laranja do presidente e que os contratos da Argeplan com o consórcio de Angra 3, com o DNIT ou com a Valec, seriam de interesse de Temer.
Não deve ser verdade.

A saúde de Moro
Brasil 04.06.18 18:17
Diante de rumores que circularam nas redes de que Sérgio Moro estaria com uma doença grave, a assessoria da Justiça Federal do Paraná informa que o juiz está muito bem de saúde.

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