SEGUNDA EDIÇÃO DE 11-5-2018

NO CORREIO BRAZILIENSE
PF mira superfaturamento do BRT Sul na 2ª fase da Operação Panatenaico
Publicado em sexta-feira, 11/05/2018 - 07:42 
A Polícia Federal cumpre, nesta sexta-feira (11/05), 15 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de direcionamento do processo licitatório e superfaturamento de aproximadamente R$ 208 milhões do BRT Sul. Trata-se da segunda fase da Operação Panatenaico, deflagrada em maio de 2017 para investigar os desvios de recursos na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha. Por ora, não há informações sobre quem são os alvos da medida.
O edital de licitação para a escolha das empresas que ficariam responsáveis pela construção do corredor do BRT Sul, saiu quando José Roberto Arruda (PR) estava à frente do Palácio do Buriti, em 2008. As obras, contudo, começaram apenas em 2011, na gestão do governador Agnelo Queiroz (PT) e do vice Tadeu Filippelli (PMDB). O Consórcio responsável foi integrados pelas empresas Via Engenharia, OAS, Andrade Gutierrez e Setepla Tecnometal Engenharia.
De acordo com a Polícia Federal, laudos realizados pela corporação constataram o direcionamento e a fraude no processo licitatório, enquanto auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) e pela Controladoria Geral do DF apontaram um superfaturamento de R$ 208 milhões, cerca de 25% do custo total do empreendimento fraudado. Apesar das grandes somas de custeio e dos anos de construção, o BRT Sul, que liga Santa Maria e Gama ao Plano Piloto e transporta 95 mil pessoas por dia, ainda não está em pleno funcionamento.
Os investigados, portanto, podem responder por corrupção passiva e ativa, associação criminosa, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro, a depender dos atos de cada um. Dos 15 mandados de busca e apreensão, 13 são cumpridos em Brasília, um em Ribeirão Preto (SP) e um em São Paulo (SP).
Propina a Agnelo e Filippelli
Delação premiada do sócio da Construtora Andrade Gutierrez, Rodrigo Ferreira Lopes da Silva, prestada ao Ministério Público Federal (MPF) em 2016, aponta que, em troca da execução e manutenção das obras relativas ao sistema de transporte expresso, a empreiteira repassou ao ex-governador Agnelo Queiroz (PT), ao ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) e aos respectivos partidos, cerca de R$ 8 milhões.
Segundo o depoimento, durante a corrida eleitoral de 2010, o petista e o peemedebista procuraram representantes das empresas que compunham o “cartel” do BRT Sul para requisitar propina de R$ 500 mil em cada turno da campanha. Em contrapartida, os então postulantes ao Palácio do Buriti manteriam o “acordo de mercado” estabelecido na gestão de José Roberto Arruda (PR).
Após o início dos obras, em 2011, quando Agnelo e Filippelli já ocupavam o Executivo local, a Andrade Gutierrez teria sido informada sobre o pagamento de valores indevidos, ainda, ao PT e ao PMDB. Cada sigla recebeu 2% sob o valor da obra. O BRT Sul, inicialmente orçado em R$ 587.400.719,83, custou aos cofres brasilienses R$ 704.709.866,75.
Rodrigo Ferreira Lopes afirma não ter realizado pagamentos diretos. Contudo, diz ter conhecimento das quitações. De acordo com a delação, no caso do direcionamento de verbas para o PMDB, parte dos repasses ocorreu em espécie; outra fatia em contratos simulados de prestação de serviço com empresas indicadas por Filippelli; e a última por meio de doações oficiais.
O sócio da Andrade Gutierrez ressalta que os valores remetidos a Filippelli foram transferidos por meio do emissário Afrânio Roberto de Souza Filho, preso temporariamente na Operação Panatenaico. O total de R$ 8 milhões divididos em propina pela Andrade Gutierrez equivale a apenas 4% do valor recebido pela empreiteira nas obras do BRT Sul.
O delator ainda levantou a suspeita de que a OAS e a Via Engenharia, integrantes do consórcio que tocou as obras do sistema de transporte, também pagaram R$ 8 milhões, cada. Assim, o total de propina recebida por Agnelo e Filippelli pode atingir R$ 24 milhões. Mas o delator contou não ter certeza sobre eventuais repasses de outras empresas.
Mané Garrincha
No último dia 25, a 12ª Vara Federal aceitou as três denúncias pelo superfaturamento do Estádio Nacional Mané Garrincha e tornou réus os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR), o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), além de outras nove pessoas. Conforme o Correio mostrou com exclusividade no último dia 12, os três ex-gestores receberam pelo menos R$ 16,6 milhões com a trama, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo o MPF, a trama começou em 2008, numa reunião na residência oficial de Águas Claras, convocada por Arruda, na qual se tratou da divisão das maiores obras de Brasília. Para evitar disputas em licitações, o mercado se adequou.
Depois de algum tempo, pelo acordo, a construção do centro esportivo ficou a cargo das empresas Andrade Gutierrez e Via Engenharia, que formaram o Consórcio Brasília 2014 e a licitação acabou direcionada. Em troca do favorecimento, as empreiteiras pagariam ao ex-chefe do Buriti, em propina, o equivalente a 1% do valor da obra. Por conta do afastamento do poder após a deflagração da Caixa de Pandora, entretanto, Arruda recebeu valores irregulares apenas anos depois, conforme o órgão ministerial.
Ao assumir o GDF, Agnelo e Filippelli teriam dado continuidade ao esquema. Para garantir que o conluio funcionasse, Agnelo emplacou na Câmara Legislativa um projeto que ampliou a área de atuação da Terracap a fim de englobar novos investimentos em obras e atividades econômicas. Para sustentar a continuidade das obras, também adotou medidas relacionadas ao contingenciamento de gastos do governo.
Segundo a denúncia, a então presidente da Terracap, Maruska Lima de Sousa Holanda, e o presidente da Novacap à época, Nilson Martorelli, ficaram responsáveis pelas tratativas na empresa pública.
*Aguarde mais informações.

NO O ANTAGONISTA
O legado de Parente
Economia Sexta-feira, 11.05.18 09:37
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira o pagamento antecipado de 900 milhões de dólares em dívidas bancárias, informou a Reuters.
Pedro Parente é o melhor legado de Michel Temer.
Uma pena que ninguém vote nele.

O mapa astral da Bahia
Brasil 11.05.18 09:29
ACM Neto desistiu de se candidatar ao governo da Bahia porque um astrólogo previu sua derrota, de acordo com a Veja.
As estrelas da Odebrecht e da OAS devem ter entrado no mapa astral.

Lula “saiu do plano da razão”
Brasil 11.05.18 08:57
A carta de Lula para Gleisi Hoffmann mostrou que só ela o representa no comando do PT.
Um cacique petista disse à Folha de S. Paulo que, com a escolha, “o ex-presidente saiu do plano da razão para jogar exclusivamente com o da emoção”.

Lula só tem um plano
Brasil 11.05.18 08:18
Jaques Wagner “é o favorito de Lula para substituí-lo”, diz a Folha de S. Paulo.
“Ele sabe, porém, que o desgaste das investigações da Lava Jato que atingem o ex-governador pode prejudicá-lo e, nesse caso, Fernando Haddad entraria em cena”.
Lula só quer negociar seu indulto com o próximo presidente, o resto é notícia plantada.

A propaganda eleitoral do presidiário
Brasil 11.05.18 08:05
Alguns dias antes de ser preso, diz a Folha de S. Paulo, Lula “gravou uma série de vídeos ainda inéditos para serem usados durante a campanha do PT ao Palácio do Planalto”.
O plano do presidiário é difundir essas imagens no horário eleitoral gratuito.
Nos vídeos, ele defende “seu legado e inocência” e enfrenta “sua situação judicial, que classifica como injusta”.
O TSE tem de agir rapidamente para impedir que a propaganda na TV seja usada para fazer apologia ao crime.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 11 de maio de 2018
Como Mourão pode blindar Bolsonaro?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Até agora, a maior novidade estratégica da campanha eleitoral vem dos militares. Simbolicamente, a Caserna manda o recado de que não vai tolerar uma sabotagem programada contra a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro. Embora o Exército, como instituição, não apoie o Capitão, os Generais já comentam, nos bastidores, que a Força Terrestre não verá com bons olhos que o Supremo Tribunal Federal ou o Tribunal Superior Eleitoral tentem impedir que Bolsonaro dispute a sucessão temerária de 2018.
Qual o significado político-tático de os Generais Mourão, Paulo Assis e do Brigadeiro Átima Maia terem se filiado ao PRTB - presidido por Levy Fidelix? A interpretação básica é que os militares, em sua estratégia de “aproximações sucessivas”, claramente se antecipam a eventuais golpes institucionais pela via da judicialização. Além de entender a importância da participação direta e legítima na atividade legislativa, com a militância da “reserva-ativa”, os estrategistas nas Forças Armadas querem impedir, neutralizar e agir, antecipadamente, contra novos ataques na guerra ideológica de comunicação que tenta desmoralizá-los politicamente.
A filiação de Hamilton Mourão ao PRTB é encarada como um recado. O militar já avisou que é candidato a Presidente – só que do Clube Militar. Publicamente, o General já avisou que não pretende concorrer ao Palácio do Planalto no pleito de 2018. No entanto, Mourão deixou a porta escancarada para, eventualmente, ser candidato a vice em dobradinha com Jair Bolsonaro – que desponta na dianteira das enquetes eleitoreiras (vulgarmente chamadas de pesquisas). Mourão seria a blindagem perfeita para Bolsonaro – antes da eleição e na eventual vitória.
O primeiro recado é que, se Bolsonaro sofrer um golpe do Mecanismo e ficar impedido de concorrer à Presidência, o General Mourão é o “plano B”. Pesquisas”informais já indicam que o nome de Mourão teria até mais força eleitoral do que o mito abertamente apoiado por ele. Seria quase impossível negar que Mourão seria automaticamente apoiado pelas Forças Armadas – amadas ou não pela mídia de canhota. Além disse, caso venha mesmo como vice do Bolsonaro, quem teria a coragem de, eventualmente, tentar um impeachment do Presidente, tendo Mourão como substituto eventual?
O medo da eleição de Bolsonaro (ou Mourão) é o real motivo por trás do mais recente e patético ataque dos inimigos dos militares. Como de mau vício, o Grupo Globo atua como grande porta-voz do cagaço dos bandidos institucionais em relação às Forças Armadas brasileiras. Passando recibo e tentando impor uma “vacina” contra alguma “Intervenção Militar” – cada vez mais defendida publicamente pela maioria da população -, foi desenterrado ontem um dossiê da Central de Inteligência dos Estados Unidos da América (CIA), denunciando que os ex-Generais-Presidentes Ernesto Geisel e seu sucessor, João Figueiredo, comandaram uma “política de execuções de inimigos do regime militar”.
A Globo e O Globo deram exagerado destaque ao memorando de 11 de abril de 1974, enviado pelo diretor da CIA, William Colby, para o secretário de Estado americano na época, Henry Kissinger, descrevendo detalhes de um encontro que aconteceu em 30 de março daquele ano, 15 dias após o general Geisel assumir a Presidência. A denúncia é que deveria continuar a “política” de “eliminação de inimigos subversivos do regime, já que “cerca de 104 pessoas nesta categoria foram sumariamente executadas no Centro de Informação do Exército nos últimos anos”.
Como foi que a CIA captou uma conversa palaciana entre os Generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, que foram chefes do Centro de Informação do Exército, com o general João Baptista Figueiredo (na época, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e o Presidente Geisel? Será que havia alguma escuta ambiental clandestina no Palácio do Planalto? Nem Freud e muito menos a reportagem explicam...
O Memorando da CIA informa que o General Geisel “ponderou a seriedade e os aspectos potencialmente prejudiciais desta política e disse que iria pensar sobre o assunto durante o fim de semana até chegar a uma decisão se continuaria ou não com esta política”. O documento revela que, “no dia 1º de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar, mas que cuidados deveriam ser tomados para garantir que apenas subversivos perigosos fossem executados”.
Nenhum dos Generais citados estão mais vivos para se defenderam da acusação. É por essas e outras que os militares não estão de brincadeira com as “aproximações sucessivas” realizadas ultimamente para mandar recados corretivos aos pecadores institucionais em todos os Poderes dominados pelo Crime... A tática também vale para a mídia amestrada que cumpre a missão permanente de tentar destruir, sem sucesso, a imagem dos militares, sempre associando-os “a uma ditadura que não pode voltar a se repetir”.
É por isso que o Alerta Total volta a perguntar, recomendando a leitura de artigo aqui publicado recentemente: Quem tem medo dos militares?
(...)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A vida dissimulada da teóloga petista que explorava a miséria dos sem-teto (Veja o Vídeo)
Da Redação
Sexta-feira, 11/05/2018 às 05:29
Ela fingia ser um ‘anjo’, que atuava no movimento pela ‘inclusão social’, com o propósito de ajudar.
Numa entrevista para a TV Globo, a bordo de sua Captiva Zero Km, Ednalva se vangloriava de que, nas três faculdades que fez – Teologia, Direito e Pedagogia – não aprendeu tanto quanto nos 23 anos atuando no Movimento de Moradia para Todos (MMPT).
Na realidade, como está se comprovando, a teóloga explorava impiedosamente a miséria dos sem-teto.
Da mesma forma, para que tivessem onde dormir, os sem-teto eram obrigados a participar das manifestações petistas.
O MMPT tinha até um espaço próprio no site de PT, o que comprova o flagrante envolvimento do movimento com o partido.
Veja o vídeo:
Roda Viva cai nas mãos de ex-guerrilheiro do MR-8
Da Redação
Quinta-feira, 10/05/2018 às 16:59
O jornalista Augusto Nunes fez do Roda Vida, nos últimos 4 anos, um dos melhores programas de entrevista da história da televisão brasileira.
Criterioso na escolha dos entrevistados, sempre manteve um comportamento totalmente imparcial, procurando formar a bancada de entrevistadores de maneira eclética, premiando todas as tendências ideológicas.
Com a saída de Nunes e a entrada do novo apresentador, Ricardo Lessa, a mudança foi atroz.
A revelação do currículo de Ricardo Lessa, feita pelo respeitadíssimo jornalista Giba Um, explica o novo Roda Viva, agora com um claro e evidente víeis ideológico.
Lessa foi guerrilheiro do MR-8 nos anos 60. Participou de sequestro de cônsules e embaixadores para soltar companheiros presos. Um foi José Dirceu que, depois, foi para Cuba.
Daí, a amizade com o líder do MTST, Guilherme Boulos, paparicado no programa da última segunda-feira (7), num encontro de compadres, parcial e cansativo.


Deu Zebra, a íntegra da conversa de hoje, entre Zanin e Lula
O tête à tête entre o advogado e o presidiário...
Da Redação
Quinta-feira, 10/05/2018 às 13:27
- Presidente, o Gilmar acaba de votar e...
- Ótimo. Minhas coisa já tá na mala. É só pegá a escova de dente e tô pronto.
- Não, presidente. É que o Gilmar...
- Pode deixá a esteira aí. Eu não ia mesmo usá essa joça.
- Presidente, o Gilmar...
- E manda eles enfiá o frigobar no...
- Presidente...
- Eu já num aguentava mais esse povo berrano "Bom dia!" às dez da manhã, como se eu tivesse conseguido dormí de noite com as arruaça deles.
- Presid...
- Deixa pra avisá a Dilma só depois que eu tivé no jatinho. Vamo direto pro Sindicato com a Gleisi, e eu quero uma foto minha na janela dando uma banana pra Curitiba.
- Pres...
- Manda um zap pro Ciro dizeno que ele pode tirá o cavalinho da chuva. Cadê meus chinelo? E avisa pro Boulo que eu vô sê candidato a presidente e a vice, pra num tê golpe. Nunca confiei em nenhum desses dois.
- Pr...
- Vamo. Tamo esperano o quê?
- Presidente, o Gilmar votou contra.
- É claro que ele votô cont... cumé quié? O Gilmar votô contra?
- O Toffoli também.
- Você num tá quereno dizê que...
- Pra piorar, o Okamoto disse que foi ao sítio a convite da Marisa, e o Gilbertinho afirmou que se lembra perfeitamente de uma conversa que teve com o senhor na manhã do dia 15 de janeiro - mas não sabe o ano, se foi antes ou depois das 111 "visitas" que o senhor fez ao imóvel.
- Então essa sacola na sua mão não é uma 51?
- Não. É um pijama de flanela e umas pantufas, porque os invernos nos próximos doze anos, segundo a Maju, vão ser uma friaca daquelas.
(Por Eduardo Affonso -Arquiteto no Rio de Janeiro)


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