PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-5-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 05 DE MAIO DE 2018
Levantamento exclusivo do instituto Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder revela que 64,3% dos entrevistados apoiam a proposta de mandato de tempo limitado para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Destes, 81% defendem mandato máximo de 8 anos; 7,8%, preferem 10 anos; 1,9%, 12 e 15 anos, e 3,1% apoiam 20 anos. Os detalhes da pesquisa e da amostra estão no site diariodopoder.com.br.

De todos os entrevistados, apenas 25,7% concordam com a legislação atual de mandato vitalício (até 75 anos) para os ministros do STF.

Entre brasileiros com escolaridade de nível superior, 71,1% apoiam o fim do sistema atual de mandato vitalício para ministros do STF.

Só 3,6% dos entrevistados não opinaram sobre o mandato de ministros do STF. Na pesquisa de intenção de votos, esse índice vai a quase 8%.

O instituto Paraná Pesquisa ouviu 2.002 eleitores em 154 cidades de 26 Estados e DF, entre 27 de abril e 2 de maio. Nº BR-02853/18/TSE.

A candidatura de José Roberto Tadros à presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC) em setembro está pendurada em decisão monocrática que impede o Tribunal de Contas da União (TCU) de investigar graves denúncias contra a Fecomércio/AM, que ele preside há 36 anos. Mas isso poderá cair após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) haver derrubado medida semelhante e liberado o TCU para investigar denúncias contra a Fecomércio/MG.
Tanto interesse pelo controle da CNC se explica: a entidade tem um orçamento anual de cerca de R$8 bilhões, o dobro do orçamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo.

O desembargador Souza Prudente (TRF-1) deu, em abril de 2017, ao Sesc/AM, de Tadros, a liminar que havia negado um mês antes.

José Roberto Tadros recorreu ao desembargador para suspender o acórdão do TCU que rejeitou suas contas no Sesc/AM.

Antes da liminar do desembargador contra o TCU, a pretensão de Tadros foi rejeitada duas vezes, no próprio Tribunal e na 1ª Instância.

Está há tanto tempo em sua gaveta o projeto aprovado no Senado que extingue o foro privilegiado para todos os 54 mil beneficiados, que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, perdeu noção de tempo. Disse haver recebido o projeto em dezembro. Na verdade, foi em 7 de junho.

A revista Veja informa que Wesley Batista admitiu às autoridades haver pago propina a Cid Gomes, nos anos de 2010, 2012 e 2014. A título de doação oficial, R$ 4,2 milhões, e mais R$ 1 milhão através de doleiros.

Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder mostra que o ex-presidente Lula (com 26,4%) envergonha mais de cinco vezes o número de entrevistados que Eduardo Cunha (MDB), com 5,4%, e que o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que obteve 4,9%.

A construtora Sanches Tripoloni é a nova campeã de faturamento junto ao governo federal, após a implosão das enroladas na Lava Jato. Só este ano já recebeu R$84,1 milhões. Em 2017, foram R$ 506 milhões.

Segundo a estimativa do “Impostômetro”, iniciativa da Associação Comercial de São Paulo, o contribuinte brasileiro vai pagar cerca de R$ 2,39 trilhões em impostos ao governo, em 2018.

Entre taxas, multas e outras cobranças, as receitas do Ministério do Turismo superaram R$140 milhões nos primeiros quatro meses do ano. O valor é mais que o triplo previsto pela área econômica para 2018.

O mês de abril acabou e o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) continua o maior gastador do cotão parlamentar na modalidade “divulgação da atividade parlamentar” em 2018: R$ 139,1 mil. No total, os 513 deputados gastaram R$16,2 milhões em “divulgação” este ano.

O escândalo de venda de dados pessoais provocou queda de 45% da confiança de usuários no Facebook, segundo pesquisa Toluna. Outros 5% dos entrevistados disseram ter encerrado a conta na rede social.

...após a apreensão de mais obras de arte, inclusive de Di Cavalcanti, a Polícia Federal já pode criar o melhor museu de arte do mundo.

NO DIÁRIO DO PODER
LULA 1 MÊS NO XILINDRÓ
LULA COMPLETA NESTE SÁBADO UM MÊS NO XILINDRÓ POR CRIME DE CORRUPÇÃO
MÁ NOTÍCIA PARA O CONDENADO POR CORRUPÇÃO: FALTAM 12 ANOS
Publicado sábado, 05 de maio de 2018 às 00:48 - Atualizado às 01:20
Da Redação
Completa-se um mês neste sábado a prisão do ex-presidente Lula no cumprimento de sua condenação a 12 anos e 1 mês de cadeia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso que ficou provado do recebimento de propinas da Construtora OAS, na forma de um apartamento tríplex na praia do Guarujá (SP), em troca de contrato no governo federal. O ex-presidente ainda responde a outros sete casos de corrupção, igualmente graves.
Primeiro ex-presidente da República preso por crime comum, de corrupção, Lula tem atraído uma romaria de políticos oportunistas do chamado "campo de esquerda", na política brasileira, desmoralizados com a mais impressionante sequência de denúncias de roubalheira dos cofres públicos da História mundial.
O início do cumprimento de pena tem custado caro aos cofres públicos, cerca de R$300 mil por mês, e principalmente à superintendência da Polícia Federal, onde o meliante se encontra recolhido. Essa situação afeta inclusive o psicológico dos policiais. Nesta sexta-feira, um delegado federal perdeu a paciência e danificou equipamentos de som que não param de propagar odes ao ex-presidente corrupto e xingamentos contra quem o investigou, acusou, condenou e prendeu.
Tanto a Prefeitura de Curitiba quanto entidades de classe de policiais e procuradores já pediram à juíza de execuções penais para transferir o condenado para um local adequado ao cumprimento da sua pena, como um presídio ou a mesmo uma unidade militar.

CASO DA LOTERJ
STJ MANDA PRENDER CACHOEIRA, PIVÔ DO PRIMEIRO ESCÂNDALO DO GOVERNO LULA
CACHOEIRA VAI PARA CADEIA E ARTICULADOR DA LULA ESPERA NA FILA
Publicado sexta-feira, 04 de maio de 2018 às 22:38 - Atualizado às 00:25
Da Redação
Pivô do primeiro escândalo do governo Lula, o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, será preso por decisão do ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou, nesta sexta-feira (4), seu recolhimento à prisão, para a execução imediata da pena de 06 anos e 08 meses de reclusão por corrupção, imposta pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Cachoeira deixará a prisão domiciliar que cumpre por causa de outros processos e seguirá para o cárcere.
A decisão atende à solicitação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), tendo em vista o trânsito em julgado da condenação em Segunda Instância do caso da Loterj, em 2013.
O escândalo envolve ainda o ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz da Silva, homem de confiança do ex-ministro José Dirceu e, consequentemente, do ex-presidente Lula, a quem servia prestando serviços na articulação política do governo petista com o Congresso Nacional.
Porém, na mesma decisão, Nefi Cordeiro indeferiu o pedido de execução provisória da pena referente a Waldomiro Diniz, já que, neste caso, encontra-se pendente o julgamento do agravo em recurso extraordinário interposto pela defesa, ou seja, ainda não houve trânsito em julgado na Segunda Instância para justificar a execução provisória da pena.
Nefi Cordeiro destacou que o STJ tem aplicado o precedente estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal em 2016, de permitir a execução provisória da pena após o exaurimento da jurisdição de Segunda Instância, já que, no entendimento da Suprema Corte, a execução provisória não viola o princípio constitucional de inocência.
“Ressalto que esta Corte permanece cumprindo o precedente do Plenário da Suprema Corte, não obstante as fortes razões em contrário contidas em decisões da Segunda Turma daquela egrégia Corte - dispensada indicação casuística de necessidade da cautelar, pois assim não exigida pelo precedente aqui seguido”, justificou o relator.
Com o deferimento do pedido de execução provisória da pena, caberá ao TJRJ, juízo natural da causa, expedir o mandado de prisão e a guia de recolhimento.

MPF QUER IR FUNDO
MPF QUER APROFUNDAR INVESTIGAÇÃO SOBRE ROUBO NO ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA
SERÃO APURADOS CARTEL, ROUBO E SUPERFATURAMENTO NO ESTÁDIO
Publicado em 04 de maio de 2018 às 22:18 - Atualizado às 23:53
Da Redação
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) informou hoje (4) que solicitou à 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília o envio à Polícia Federal de documentos relacionados à Operação Panatenaico. O objetivo é  aprofundar os inquéritos policiais já instalados que investigam crime de cartel, desvio de recursos públicos e superfaturamento nas obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
Na semana passada, a 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília já havia acatado denúncia do MPF/DF contra 12 pessoas no âmbito da Operação Panatenaico. Tornaram-se réus os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), além de mais nove pessoas. A acusação pede a condenação dos denunciados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro dos recursos recebidos pelos denunciados.
De acordo com o MPF/DF no pedido de novas investigações, “a despeito das gravíssimas imputações, existem aspectos que demandam aprofundamento com vistas a delimitar a autoria dos responsáveis pelas fraudes que ensejaram o prejuízo milionário apontado”. 
A denúncia requer reparação de danos materiais no valor de R$ 34,8 milhões, de acordo com estimativa da corrupção. Outro pedido requer condenação de R$ 17,6 milhões a título de danos morais à sociedade.
No documento apresentado hoje à Justiça Federal, o MPF/DF informa que as investigações conseguiram comprovar a materialidade dos delitos, especialmente com relação ao superfaturamento por quantidade das obras. “Todavia, vê-se a necessidade de analisar os responsáveis pelas fraudes nas medições”, argumenta. O MPF requer ainda a análise de documentos relativos aos processos administrativos e de notas fiscais apresentadas pelos investigados da operação, além de novas oitivas.

NEM PENSAR
TRF-4 NEGA MANOBRA DA DEFESA PARA TENTAR ANULAR CONDENAÇÃO DE LULA
NÃO COLOU A ALEGAÇÃO DE SUPOSTAS ILEGALIDADE DE SÉRGIO MORO
Publicado em, 04 de maio de 2018 às 20:18
Da Redação
A vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargadora Maria de Fátima Freitas Labarrère, negou nesta sexta-feira (4) recurso da defesa do ex-presidente e presidiário Lula para suspender a decisão da 8ª Turma do Tribunal, que o condenou a 12 anos e 1 mês, com execução provisória da pena de prisão.
O pedido havia sido protocolado no dia 27 de abril pela defesa do ex-presidente. Os advogados apontaram supostas violações cometidas pelo juiz federal Sérgio Moro, entre elas a falta de comprovada da relação entre contratos com a Petrobras e o favorecimento ilícito considerado na sentença. A defesa alega que a 13ª Vara de Curitiba não teria competência para julgar a ação. 
Segundo a desembargadora, embora presente o periculum in mora (perigo na demora) decorrente da prisão do réu, não estariam preenchidos os demais requisitos necessários ao deferimento da medida, que são a possibilidade de admissibilidade dos recursos junto aos tribunais superiores e a probabilidade de acolhimento das teses levantadas pela defesa.
“Vale dizer, somente com argumentos sólidos e passíveis de acolhimento pelas instâncias superiores, do ponto de vista da legalidade e constitucionalidade, é que se pode obstaculizar o cumprimento do julgado emitido pela Corte Regional”, afirmou a desembargadora.

TEMER É ALVO
DODGE É CONTRA ARQUIVAMENTO E APOIA MAIS 60 DIAS PARA INQUÉRITO DOS PORTOS
PGR APOIA NOVA PRORROGAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO CONTRA O PRESIDENTE
Publicado em 04 de maio de 2018 às 18:00 - Atualizado às 20:13
Da Redação
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer hoje (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a favor do pedido da Polícia Federal (PF) para prorrogar por mais 60 dias o inquérito aberto pela Corte para investigar o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado.
Em fevereiro, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, aceitou o primeiro pedido de prorrogação, também por 60 dias.
Além do presidente Michel Temer, são investigados no mesmo inquérito o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.
No início do ano, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto. Sobre o ex-deputado Rocha Loures, um dos investigados no inquérito, Temer disse que nunca o autorizou a fazer tratativas em seu nome. “Peço vênia para realçar a impertinência de tal questão, por colocar em dúvida a minha honorabilidade e dignidade pessoal”, escreveu.

RESTRIÇÃO DO FORO
DIAS TOFFOLI ENVIA PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS PARA INSTÂNCIAS INFERIORES
SAÍRAM DO STF SEIS AÇÕES PENAIS E UMA INVESTIGAÇÃO QUE CORRE EM SEGREDO DE JUSTIÇA
Publicado em 04 de maio de 2018 às 16:21 - Atualizado às 16:22
Francine Marquez
O ministro Dias Toffoli , do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta sexta-feira (4), seis ações penais e uma investigação envolvendo deputados federais para as instâncias inferiores. A medida tem como base a decisão do STF de ontem, de restringir o foro privilegiado a deputados federais e senadores.
As ações são contra os deputados federais, Alberto Fraga (DEM-DF), Cícero Almeida (PHS-AL), Roberto Góes (PDT-AP), Marcos Reátegui (PSD-AP), Helder Salomão (PT-ES) e Hidekazu Takayama (PSC-PR).
O inquérito investiga o deputado Vladimir Costa (SD-PA) por prática de tráfico de influências e corre em segredo de Justiça.
O caso de Alberto Fraga (DEM-DF) foi enviado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), pois se tratar de um recurso contra a condenação por porte ilegal de armas. O crime ocorreu em 2011, ou seja, antes de ele assumir o mandato de deputado federal.
O deputado alagoano Cícero Almeida (PHS-AL), que terá seu caso encaminhado para a Primeira Instância, é acusado de ter praticado os crimes de dispensa de licitação, responsabilidade, desobediência a decisão judicial e prevaricação, entre os anos de 2004 a 2010 quando era prefeito de Maceió.
Contra o deputado Roberto Góes (PDT-AP), pesa uma denúncia por aumento de despesas com pessoal, nos últimos seis meses de mandato, em 2012, quando era prefeito de Macaé. O processo foi para a Primeira Instância.
Marcos Reátegui (PSD-AP) é acusado de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, entre os anos de 1997 e 2000, quando era procurador-geral do Amapá.
O deputado Helder Salomão (PT-ES) é acusado de ter concedido inúmera permissões de táxi, mediante pagamento de propina e fraude, durante os anos de 2011 e 2014, quando o parlamentar era prefeito da cidade de Cariacica (ES).
Também baixou para a Primeira Instância o caso do deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), que é acusado de peculato, quando era deputado estadual, entre os anos de 1999 e 2003.

POR COMISSÃO EXTERNA
FACHIN SUBMETE AO PLENÁRIO DO STF AÇÃO DA CÂMARA SOBRE PROIBIÇÃO DE VISITA A LULA
COMISSÃO EXTERNA DA CASA FOI IMPEDIDA POR JUÍZA DE VISITAR PETISTA NA CADEIA
Publicado 04 de maio de 2018 às 10:54 - Atualizado às 10:57
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, decidiu submeter ao Plenário da Corte uma ação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para derrubar a decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que impediu a visita de uma comissão externa da Casa a Lula na prisão. Com a decisão, os 11 ministros terão que analisar a questão.
A 12ª Vara Federal de Curitiba tem o prazo de três dias para se manifestar. Após esse período, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) opinarão sobre o caso a pedido de Fachin.
Em abril, a magistrada negou a visita dos deputados a Lula. “Em data de 17/04/2018 já foi realizada diligência pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal. Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante”, declarou a magistrada.
Após a negativa, a Mesa Diretora da Câmara alegou que houve violação do princípio de separação de Poderes e prerrogativa do Legislativo. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, que pede a anulação da decisão da magistrada, foi assinada pelo presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“A decisão impugnada cria um obstáculo intransponível ao exercício de prerrogativa constitucional do Poder Legislativo, qual seja, a de fiscalizar e controlar os atos da administração pública”, diz o documento.
A comissão é formada pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), André Figueiredo (PDT-CE), Bebeto (PSB-BA), Benedita da Silva (PT-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), José Mentor (PT-SP), José Guimarães (PT-CE), Ivan Valente (PSOL-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ), Weverton Rocha (PDT-MA) e Silvio Costa (Avante-PE).

NO BLOG DO JOSIAS
Normalidade da gestão Temer faz mal ao Brasil
Por Josias de Souza
Sábado, 05/05/2018 03:01
Em qualquer parte do mundo, o anormal espanta e inspira providências. No Brasil de hoje, o que choca é a normalidade, não o escândalo. A investigação sobre propinas no setor portuário chegou à família de Michel Temer. E o presidente, que já acumula duas denúncias criminais, diz em entrevista que a hipótese de uma terceira denúncia é “campanha oposicionista”. Maristela, filha de Temer, é interrogada pela Polícia sobre a suspeita de ter reformado sua casa com verbas de propinas. Indagado, Temer disse: “Registre o meu sorriso.” Do que ri o presidente?
Pense por um instante na rotina de Temer. Ele conversa diariamente com ministros denunciados por corrupção. Dois, Eliseu Padilha e Moreira Franco, são seus amigos e cúmplices. O ministro Blairo Maggi, da Agricultura, acaba de ser denunciado pela Procuradoria. De novo, corrupção. E Temer o manteve no cargo. O aliado Ciro Nogueira, já atolado na Lava Jato, teve a casa varejada pela Polícia Federal. Mas Temer faz questão de manter o partido dele, o PP, no comando de dois ministérios e da Caixa Econômica Federal.
O Brasil é presidido pela anormalidade. Mas o País vai se acostumando com o inaceitável. A economia reduz a marcha, o desemprego recrudesce e Temer finge ser candidato à reeleição. Mas o que se vê ao redor é um Congresso anestesiado, um Judiciário titubeante, uma sucessão com quase duas dúzias de candidatos a estorvo e uma sociedade à espera da Copa do Mundo. Essa normalidade irradiada pelo governo Temer faz mal ao País. O presidente ri do Brasil. Banalizou-se a perversão.

Gleisi critica ciclo de sabatinas sem o preso Lula
Por Josias de Souza
05/05/2018 02:42
Gleisi Hoffmann, autoconvertida numa espécie de Alice petista, escolheu viver num País das Maravilhas. Nele, Lula continua com a ficha higienizada e a candidatura presidencial intacta. Quem ousa mostrar à presidente do PT que sua fantasia não cabe no mundo real é esculachado por ela.
UOL, Folha e SBT decidiram realizar um ciclo de sabatinas com os seis presidenciáveis mais bem-postos no DataFolha. Como o favorito Lula está atrás das grades, os organizadores foram compelidos a convidar Álvaro Dias, o sétimo colocado na preferência do eleitorado. Ele será sabatina nesta segunda-feira (7).
A versão petista de Alice zangou-se. Despejou sua irritação no Twitter: “Passando pra avisar que Lula não está com seus direitos políticos suspensos. Será candidato”, escreveu Gleisi. “Excluir sua representação de entrevistas só evidencia o caráter antidemocrático desses veículos de comunicação. Lembrem-se que ele está em primeiro nas pesquisas, assim como o PT!”
No Brasil paralelo da fantasia, Lula não recebeu um tríplex de presente da OAS, a força-tarefa de Curitiba lidera uma perseguição política e Sergio Moro é um agente da CIA. Beleza. O problema é que o TRF-4 elevou a sentença de Lula para 12 anos de cana, o STJ negou-lhe um habeas corpus e o Supremo pavimentou o caminho do brejo.
Assim, ou Alice Hoffmann explica como deveriam proceder os responsáveis pela sabatina para ouvir o presidiário ou ficará entendido que a presidente do PT pediu asilo político no país da fantasia, abdicando definitivamente da prerrogativa de cruzar a fronteira de volta para a realidade.
(...)

NO O ANTAGONISTA
Correios vão fechar mais de 500 agências
Brasil Sábado, 05.05.18 08:09
Os Correios fecharão 513 agências nos próximos meses e demitirão 5.300 funcionários, publica a Coluna do Estadão.
A medida foi aprovada em fevereiro e é mantida em sigilo pela empresa.
Só em São Paulo, 167 agências serão fechadas – 90 na capital e 77 no interior.
“A decisão causa polêmica dentro dos Correios. O assunto foi tratado como extrapauta na reunião da diretoria sem o anexo da relação de agências. A desconfiança é de que a medida foi tomada para beneficiar os franqueados.”
Segundo o ex-presidente dos Correios, Guilherme Campos, serão fechadas agências próprias que ficam próximas de outras operadas por agentes privados e o número de demissões pode ser até maior.

MPF poderá reabrir a Satiagraha e a Castelo de Areia
Brasil 05.05.18 07:33
Com a prisão dos maiores doleiros do País na Operação 'Câmbio, Desligo', a força-tarefa da Lava Jato vê chance de retomar investigações como a Satiagraha e a Castelo de Areia, registra o Painel da Folha.
“Para os procuradores, se novas provas sobre apurações já encerradas surgirem em eventuais delações, está aberto o caminho para revisitar antigas suspeitas.”
Tanto a Satiagraha como a Castelo de Areia foram anuladas porque a Justiça entendeu que houve irregularidade na coleta de provas ou falhas formais nos processos.

Procuradoria eleitoral defende cassação de Pezão
Brasil Sexta-feira, 04.05.18 21:30
A Procuradoria-Geral Eleitoral enviou ao TSE um parecer em que defendeu a cassação dos mandatos de Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, governador e vice do Rio, por abuso de poder político e econômico.
No parecer, informa o G1, o vice-procurador-geral, Humberto Medeiros, argumentou pela rejeição de recurso apresentado pelos dois contra a decisão do TRE-RJ que os cassou.
A ação pela cassação foi apresentada por Marcelo Freixo, que questionou benefícios financeiros a empresas como suposta contrapartida a doações –posteriores – para a campanha de Pezão e Dornelles em 2014.

A estatal em que uma telefonista ganha R$ 12 mil
Brasil 04.05.18 21:15
O Tribunal de Contas do Piauí está investigando os supersalários na Agespisa, a estatal responsável pelas redes de água e esgoto no estado nordestino, informa a Folha.
Em um dos casos apresentado ao TCE, uma telefonista da estatal recebe R$ 12,4 mil mensais, dez vezes o salário pago a uma operadora de telemarketing no Piauí. Ela está na empresa há 35 anos e foi beneficiada com gratificações.
Em outro caso, um engenheiro admitido na Agespisa em 1972 recebe R$ 40 mil, salário maior que o de um ministro do STF (R$ 37,4 mil).
Na maioria das vezes, os supersalários da estatal são pagos a ex-diretores ou ex-presidentes que foram à Justiça para manter as gratificações – e conseguiram.

Doleiro dos doleiros continua foragido
Brasil 04.05.18 21:09
O doleiro Dario Messer, alvo principal da ‘Operação Câmbio, Desligo’, continua foragido.
Ele é apontado como chefe de um esquema financeiro paralelo com ramificações em 52 países e que movimentou R$ 5,8 bilhões.

Gilmar diz que Lula está inelegível
Brasil 04.05.18 20:16
Gilmar Mendes participou hoje, no Rio, de um encontro com jornalistas estrangeiros. Disse que, na visão dele, “está definido” que Lula é inelegível “por força da Lei da Ficha Limpa”.
“Não vejo possibilidade [de Lula se tornar elegível]. A hipótese seria a revogação da própria condenação. E tenho a impressão que o próprio Lula sabe disso”, disse Gilmar.
O ministro do STF acrescentou que “é fácil entender a posição do PT” porque o partido não tem um plano B.
E, no mesmo evento, defendeu a prerrogativa do Congresso de legislar sobre o foro privilegiado. “Numa democracia, não se elimina o Legislativo, embora no Brasil muitas vezes queiramos fazê-lo”.

MAM manda anexar a inquérito sobre Aécio relatório de doação ao PSDB
Brasil 04.05.18 20:11
Marco Aurélio Mello mandou anexar a uma investigação sobre Aécio Neves dados entregues pela PF que sugerem a dissimulação de doação ao PSDB na campanha de 2014, informa a Agência Estado.
O pedido para anexar os documentos foi feito pela PGR, no mês passado.
Na investigação, a PF encontrou na WanMix – empresa de Eduardo Wanderley, amigo de Aécio – extratos bancários que mostram que, no dia 24 de junho de 2014, a empresa Conserva de Estradas recebeu um depósito de R$ 1,5 milhão do Consórcio Cowan Conserva.
No mesmo dia, a empresa repassou a mesma quantia para o diretório nacional do PSDB.

PF no Paraná diz que reportagem da Veja é falsa
Brasil 04.05.18 19:16
A Polícia Federal no Paraná divulgou uma nota em que nega as informações da reportagem de capa da Veja sobre a rotina de Lula na carceragem de Curitiba.
Leia abaixo a íntegra da nota da PF:
“Em relação à publicação da revista VEJA, em 04/05/2018, de matéria intitulada “A VIDA NO CÁRCERE”, assinada pelo jornalista Thiago Bronzatto, que trata da suposta rotina do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência Regional da PF em Curitiba, esclarecemos que:
1. Minucioso exame das imagens de circuito interno de segurança permite verificar que o autor da matéria não teve acesso à área restrita ao Ex-Presidente.
2. Grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas. É absolutamente falso, por exemplo, que seja administrada insulina ao custodiado.
3. O jornalista esteve presente no edifício da Superintendência Regional recentemente, onde participou de uma reunião com um servidor que não possui relação com quaisquer procedimentos relacionados à custódia.
4. As circunstâncias que envolvem possível circulação do jornalista por outras alas do prédio, após a mencionada reunião, já estão sendo apuradas.
Comunicação Social da Polícia Federal no Estado do Paraná”

Exclusivo: Bernardinho e Parreira foram sócios de doleiro preso ontem
Brasil 04.05.18 18:05
Roberto Rzezinski, preso ontem na ‘Operação Câmbio, Desligo’, foi sócio de Bernardinho e Carlos Alberto Parreira na empresa Give Me 5 Marketing Esportivo, que encerrou suas atividades em 2013.
Ex-técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho se filiou ao Novo e almejava concorrer ao governo do Estado, mas desistiu esta semana. Em contato com O Antagonista, ele disse que participou da empresa a convite do ex-jogador Marcos Vinícius Freire.
“É uma ilação. Não tenho nem nunca tive qualquer negócio com doleiro. Para mim, o Robertinho era só um empresário. Quem poderia imaginar que estava envolvido com algo assim?”
Bernardinho esclarece que ficou na Give Me 5 cerca de dois anos e, nesse período, a empresa nem chegou a operar.
“Pensei em entrar na política para ajudar as pessoas, mas não quero ver meu nome relacionado a ilegalidades. Fiz minha vida no esporte, não fiquei rico. A única coisa que tenho é meu nome.”
Roberto e seu irmão gêmeo Marcelo são apontados como clientes dos doleiros colaboradores Vinicius Claret (Juca Bala) e Claudio Barbosa (Tony).
Identificados pelo codinome “Pedra”, os irmãos Rzezinski teriam operado US$ 12 milhões entre 2011 e 2017.
“A maioria das operações dos irmãos Rzezinski consistia na ‘venda’ de dólares, ou seja, eles transferiam dólares no exterior para uma conta indicada pelos colaboradores e, em contrapartida, recebiam reais no Brasil, atuando como operadores financeiros de pessoa ligada ao PMDB”, diz o MPF.
O Antagonista não conseguiu contato com Parreira.

Exclusivo: Coaf viu operação suspeita em empresa de doleiro com Huck e Accioly
Brasil 04.05.18 19:08
Robertinho, como é conhecido na high society carioca, também foi sócio de Luciano Huck e Alexandre Accioly na “Empresa Brasileira de Distribuição de Ingressos”.
Segundo o MPF, o Coaf identificou uma série de depósitos em espécie, em valores inferiores a R$ 50 mil, totalizando meio milhão, na conta dessa empresa, em setembro de 2009.
Os depósitos foram feitos em diferentes agências do Banco Safra no Rio, em São Paulo e Curitiba. Para o Coaf, uma “tentativa de burla dos controles de valores para comunicação obrigatória”.
Por meio da assessoria, Accioly esclareceu que os referidos depósitos “ocorreram entre os dias 4 e 15 de setembro de 2009, ocasião em que Accioly Entretenimentos, Luciano Huck, Luiz Calainho e Roberto Rzezinski já haviam deixado a sociedade”.
“As participações foram vendidas sete meses antes, em 31/01/2009, para os acionistas fundadores da empresa de venda de ingressos Ticketronic.”











































































































































































































































































































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