PRIMEIRA EDIÇÃO DE 20-4-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2018
Ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula, José Dirceu dá os últimos retoques no livro de memórias que fez no cárcere. Escreveu de próprio punho 680 páginas de letras miúdas, que devem render um “tijolo” de cerca de 500 páginas, a ser lançado até junho. Zé Dirceu tem dito a pessoas próximas que deve cumprir pena de prisão talvez por uns sete anos, em regime fechado. Espera sair da cadeia aos 80 anos.

No livro, Dirceu conta histórias desde os tempos de criança, passando pelo movimento estudantil, PT, governo e o julgamento do Mensalão.

Petista considerado “o chefe da quadrilha” do Mensalão, ele já alinhava o segundo volume de sua história, dedicado à Operação Lava Jato.

Dirceu prevê cadeia com a certeza de quem, dois anos antes, previu para esta coluna que seria preso no Mensalão – na época, algo impensável.

O livro de Dirceu, publicado pela editora Geração, SP, vem sendo chamado de “Minha vida”, sem o objetivo de virar elemento auxiliar de defesa. “São apenas memórias”, tem dito.

Fiel ao impressionante histórico que garante lucros siderais aos planos de saúde e prejuízos aos usuários, a “agência reguladora” ANS está tramando mais uma medida contra os cidadãos: a adoção de “franquia” nos planos de saúde, semelhante ao de seguro de carros. Segundo o mecanismo, celebrado pelas operadoras, além das mensalidades os clientes também terão de pagar por consultas e demais procedimentos.

Para a ANS, que parece composta de robôs a serviço das operadoras, a cobrança vai “melhorar” os planos. E aumentar os lucros, faltou dizer.

Entidades de defesa dos consumidores acham que o novo sistema de exploração dos clientes, em gestação na ANS, abre caminho a abusos.

A “agência reguladora” parece inconformada porque somente 1% dos contratos dos planos adota o sistema de franquia. Quer ampliar.

Marina Silva não deve ir ao cinema ou não viu “Guerra nas Estrelas”. Ela comparou o rival Jair Bolsonaro a Darth Vader, sem saber que, apesar de vilão, é um dos personagens mais queridos da saga.

Não admira que a pelegada sindicalista tente inviabilizar o modelo de gestão privada de entidades sociais sem fins lucrativos em hospitais públicos. Auditoria do Tribunal de Contas do DF na administração direta aponta fraude no ponto e servidores abonando as próprias faltas.

Morador de Brasília importou cinco lâmpadas LED, que, liberadas de impostos, chegaram ao centro de distribuição dos Correios em 14 de fevereiro. A mercadoria foi entregue em 17 de abril, 63 dias depois.

O laboratório EMS deve estar mudando de ramo: há 9 meses ignora encomendas da Secretaria de Saúde do DF do remédio Entacapona 200mg, para doença de Parkinson, em falta na Farmácia de Alto Custo.

Se não era propina, Aécio Neves teria que se desfazer de todo o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2014 para devolver os R$2 milhões que ele teria pedido emprestados a Joesley Batista.

Enquanto o ministro Carlos Marun (Governo) chamava Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de “vassalo do Ministério Público”, o senador replicava com “pitbull amestrado”.

...se Maluf tivesse sido preso quando cometeu o crime, a pena já teria sido cumprida e nem haveria necessidade de habeas corpus.

NO DIÁRIO DO PODER
MALUF
DECISÃO DE MINISTRO POR RAZÕES HUMANITÁRIAS LIQUIDA FALSA POLÊMICA COM TOFFOLI
FACHIN CONCEDE DOMICILIAR A MALUF, CONFIRMANDO ATO DE TOFFOLI
Publicado quinta-feira, 19 de abril de 2018 às 21:32 - Atualizado às 02:10
Da Redação
No final da sessão desta quinta-feira (19) do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin tomou uma iniciativa elogiada pelos seus múltiplos benefícios: "de ofício", ele decidiu permitir ao deputado Paulo Maluf continuar em prisão domiciliar por causa do agravamento do seu estado de saúde.
O gesto de Fachin encerrou de uma vez duas polêmicos que excitavam a imaginação de advogados e jornalistas: ao mesmo tempo em que concedeu o benefício, por razões humanitárias, ao réu condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele liquidou a pretensa discussão sobre a decisão do ministro Dias Toffoli de determinar prisão domiciliar para Maluf.
O gesto de Toffoli, que alegou razões humanitárias, chegou a ser interpretado como uma decisão que anulou a sentença anterior de Fachin, datada de dezembro, ordenando o início do cumprimento de pena de Maluf. O vice-presidente do STF sempre negou essa intenção, mas muitos pretendiam que o plenário deliberasse sobre a possibilidade de decisão de ministro vir a ser anulada por outro ministro.
Maluf foi condenado depois de acusado pelo Ministério Público Federal de usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo quando foi prefeito, nos anos 1990.

DECLARAÇÕES FALSAS
PGR INVESTIGARÁ VÍDEO DE GLEISI MENTINDO PARA TV AL-JAZEERA
PRESIDENTE DO PT, TAMBÉM RÉ NA LAVA JATO, INSULTOU A JUSTIÇA
Publicado quinta-feira, 19 de abril de 2018 às 13:02 - Atualizado às 17:35
Da Redação
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um procedimento preliminar para avaliar pedidos de investigação sobre as declarações da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em vídeo gravado para a TV árabe Al Jazeera.
Entre mentiras e meias verdades, a presidente nacional do PT afirma que Lula é um "preso político" e convida "todos e todas" a se juntarem à luta pela liberdade do petista, condenado a 12 anos e 01 mês de prisão no caso do triplex do Guarujá.
Após a fase de notícia de fato, um procedimento prévio dedicado a colher informações preliminares, a PGR decidirá se irá instaurar ou não uma investigação sobre o vídeo de Gleisi.
A procuradoria recebeu representações com o pedido de apuração, entre elas uma do deputado federal Major Olímpio (PSL-RJ).

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A especialista em ‘mundo árabe’ merece negociar com o Estado Islâmico
Gleisi Hoffmann não corre o risco de perder a cabeça durante as tratativas com os companheiros terroristas
Por Augusto Nunes
Quinta-feira, 19 abr 2018, 22h31
O Brasil que pensa sabe há muito tempo que as tropas do guerrilheiro José Dirceu só conseguem matar de rir. Mais recentemente, soube que os soldados do general da banda de João Pedro Stédile são incapazes de manejar até foices e martelos. Nesta semana, descobriu que o exército do comandante Guilherme Boulos não tem bala nem gente para ocupar por mais de três horas um triplex no Guarujá.
Deve ter sido por isso que Gleisi Hoffmann gravou o vídeo pedindo a ajuda do “mundo árabe” na batalha pela libertação de Lula. A fala da presidente do PT exige pelo menos quatro esclarecimentos urgentes:
1) O que Gleisi chama de “mundo árabe” abrange, além das ditaduras que oprimem praticamente todos os países da região, também as organizações terroristas?
2) Que tipo de interferência Gleisi espera dos companheiros árabes? Qualquer intromissão em assuntos internos do Brasil, o que inclui decisões da Justiça brasileira, seria uma intolerável violação da soberania nacional. Gleisi não sabe disso?
3) A senadora mais conhecida pelos codinomes Amante e Coxa, no Departamento de Propinas da Odebrecht, afirma que estão ocorrendo todos os dias, em todo País, manifestações pela libertação de Lula. Está convidada a divulgar a lista de cidades em que ocorreram, nesta semana, manifestações do gênero.
4) O Estado Islâmico faz parte do mundo árabe. Quem vai negociar o acordo com os degoladores compulsivos? Sugiro dois nomes: Gleisi e Dilma Rousseff.
Ao contrários da multidão de infiéis degolados pelos assassinos patológicos, a dupla não corre o risco de perder a cabeça. Isso porque só se perde o que se tem.

NO BLOG DO JOSIAS
Quando o crime compensa, ele se chama Maluf
Por Josias de Souza
Sexta-feira, 20/04/2018 04:34
Paulo Maluf, 86, chegou à terceira idade da corrupção. Após violar cofres públicos na mocidade e na maturidade, atingiu a indignidade. Condenado a 7 anos 9 meses de prisão, passou quase 90 dias na Papuda. E pediu misericórdia para um pobre enfermo. Invocando razões humanitárias, o Supremo concedeu-lhe a prisão domiciliar. E Maluf se trata em São Paulo de enfermidades graves — com todo o conforto e a assistência que a malversação pode pagar.
O Supremo agiu bem nesta quinta-feira. Primeiro, o plenário manteve a sentença de Maluf ao indeferir por 6 a 5 o pedido para que a condenação fosse anulada e o julgamento refeito. Depois, o relator Edson Fachin avalizou o despacho de Dias Toffoli, que convertera Maluf em preso domiciliar no mês passado. Os médicos atestam que o quadro do condenado é grave. E o Estado seria incivilizado se fizesse com Maluf o que ele fez com os brasileiros ao se apropriar de verbas que poderiam ter salvado vidas nos hospitais públicos.
Na véspera, ao defender o seu cliente da tribuna do Supremo, Antonio Carlos de Almeida Castro, um dos criminalistas mais caros do País, dissera a certa altura: “Eu fui estudante contra Paulo Maluf nas ruas. Mas há 20 anos não há um inquérito contra ele. Desconheço. Tivemos Mensalão, tivemos Lava Jato. Doutor Paulo não é citado. No entanto, o rigor da lei caiu sobre ele. Eu tenho que respeitar, mas me cabe questionar…”
O problema não é soltar Maluf agora, mas não ter passado o personagem na tranca no tempo em que Kakay, seu advogado, descia ao asfalto para bater bumbo por sua punição. Nessa época, Maluf era uma espécie de corrupto oficial do Brasil, capaz de absolver pelo contraste todo o resto da bandidagem. Hoje, Maluf parece um amador perto dos larápios fisgados na Lava Jato — alguns como reincidentes do Mensalão.
Maluf foi condenado por desviar verbas na obra da Avenida Águas Espraiadas. Coisa ocorrida há mais de duas décadas, quando era prefeito de São Paulo. Foi denunciado por cinco atos de lavagem de dinheiro. Escondeu a grana malufada em contas no exterior. Quatro imputações prescreveram. Apenas uma continuava viva, porque um pedaço do tesouro, escondido em 1997, foi descoberto em 2006 — e continuava matematicamente passível de punição.
Graças à infinidade de recursos que o sistema processual oferece aos réus, o processo envelheceu junto com Maluf. Como nem tudo prescreveu, Maluf é submetido, em idade avançadíssima, a uma condenação que deveria ter amargado na ocasião em que seu advogado era um estudante que subia no caixote para atacá-lo. Preferiu protelar. Agora, Maluf paga honorários ao ex-estudante para demonstrar ao Supremo que está muito velho para cumprir pena.
Não é que o crime não compensa. A questão é que, quando ele compensa, muda de nome. Passa a se chamar Paulo Maluf. No momento, uma legião de malufes se esforça para derrubar no Supremo a jurisprudência que permite a prisão de condenados na segunda instância.

STF privilegiou a ética quatro vezes em 14 dias
Por Josias de Souza
20/04/2018 01:40
Os bons costumes começaram a prevalecer no Supremo de forma surpreendente. Nos últimos 14 dias, de cinco decisões da Suprema Corte apenas uma premiou a falta de ética. O Tribunal empurrou Lula para a cadeia, manteve Palocci preso, converteu Aécio em réu e negou a Maluf um recurso — embargo infringente — que reabriria o debate sobre sua condenação. A moralidade só não ficou invicta porque a Segunda Turma ressuscitou o ficha-suja Demóstenes Torres, permitindo que ele se recandidate ao Senado.
É importante registrar cada vitória da ética porque certas decisões e opiniões de magistrados dão ao Supremo a aparência de um órgão muito distante, uma Justiça lá longe. O que é angustiante num país como o Brasil, onde o crime é tão perto. Além do impacto que essas decisões mais recentes tiveram nos casos concretos, elas têm reflexos sobre o esforço anticorrupção.
Com Lula, o Supremo reafirmou a regra da prisão na segunda instância. E reaproximou José Dirceu do xadrez. Com Palocci, avalizou as prisões preventivas da Lava Jato. Com Aécio, feriu a invulnerabilidade do tucanato. Com Maluf, agora um preso domiciliar, o Supremo restringiu a hipótese de recursos aos larápios. Tudo foi obtido aos trancos — em geral pelo magro placar de 6 a 5. Uma evidência de que ainda há no Supremo quem se disponha a ser flexível com o roubo. O grande problema é que o brasileiro prefere não ser roubado.

Preso, Dirceu ficará R$ 11 milhões mais pobre
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 19/04/2018 15:47
Libertado em maio de 2017 pela Segunda Turma do Supremo, José Dirceu está novamente ao alcance da caneta de Sérgio Moro. Ao indeferir nesta quinta-feira os embargos de Dirceu contra a condenação de 30 anos, 9 meses e 10 dias de cadeia, o TRF-4 liberou o juiz da Lava Jato para expedir um novo mandado de prisão. Mas a punição que mais deve doer em Dirceu não é a volta ao cárcere. Moro aperta o condenado também no bolso. Dirceu está prestes a ficar R$ 11 milhões mais pobre.
Na quinta-feira da semana que vem, vão ao martelo quatro imóveis atribuídos a Dirceu: a casa onde funciona o escritório da JD, empresa de consultoria do condenado, no bairro paulistano de Indianópolis, um prédio registrado em São Paulo no nome de uma filha de Dirceu, uma chácara no município paulista de Vinhedo e uma casa assentada na cidade mineira de Passa Quatro, onde morava a mãe do condenado. Tudo está avaliado em mais de R$ 11 milhões.
As propriedades serão leiloadas porque, segundo Moro, foram adquiridas com verbas obtidas por meio dos crimes praticados por Dirceu contra os cofres públicos. O dinheiro retornará ao verdadeiro dono: o Estado brasileiro. Se não aparecerem interessados, o pregão será remarcado. Dirceu tentou evitar o leilão. Mas o TRF-4 rejeitou na quarta, véspera do indeferimento do embargo, o pedido do condenado para suspender o bloqueio de bens ordenado por Moro.
Na vida, existem os homens de bem, os homens que se dão bem e os homens que são flagrados com os bens. Dirceu abandonou a categoria dos homens de bem ao chegar ao Poder. Perdeu a ilusão de que se dera bem ao ser condenado no Mensalão e no Petrolão. Agora, será privado dos bens amealhados à margem da lei.
Montesquieu ensinou: “É preciso saber o preço do dinheiro. Os pródigos não o sabem e os avaros muito menos.” No Brasil, os corruptos imaginavam que o dinheiro público era grátis. Apropriavam-se dele impunemente. Isso começou a mudar. O preço da corrupção tornou-se alto. Se o Supremo não atrapalhar, o País acabará potencializando a impressão de que o preço da corrupção pode ser alto.

NO O ANTAGONISTA
O haraquiri do PT
Brasil Sexta-feira, 20.04.18 06:55
Com Lula, Antonio Palocci e José Dirceu na cadeia, o PT tende a se esfacelar.
José Dirceu disse para a Folha de S. Paulo:
“O meu candidato é o Lula. Nós temos que lutar pela liberdade dele, mantê-lo como candidato e registrá-lo em agosto. Se não fizermos isso, será um haraquiri politico. Nós dividiremos o PT em quatro ou cinco facções. Nós temos que manter o partido unido.”

Lula comanda o PT de dentro da cadeia
Brasil  20.04.18 06:31
Marcola lidera o Comando Vermelho de dentro da cadeia.
Lula faz o mesmo com o PT.
José Dirceu explicou à Folha de S. Paulo:
“Daqui a 60 dias, o Lula vai tomar a decisão do que fazer, consultando a executiva, os deputados.”
Sua entrevistadora perguntou:
“Como ele fará uma consulta de dentro da prisão?”
José Dirceu respondeu:
“Da prisão você consulta quem quiser. Lula vai transferir de 14% a 18% de votos para o candidato que ele apoiar.”
A repórter insistiu:
“De dentro da prisão?”
O criminoso condenado pela Lava Jato a 30 anos de cadeia confirmou:
“É a coisa mais fácil que tem. É só ele falar o que ele pensa.”

José Dirceu comeu o gato
Não categorizado 20.04.18 05:32
A colunista social da Folha de S. Paulo perguntou a José Dirceu se, na cadeia, ele falava com Eduardo Cunha.
Ele respondeu:
“Falávamos. Sempre tem uma hora em que um preso joga xadrez, dominó, o outro toca música, ou está acabando de almoçar, voltando do trabalho. Nessas horas você sempre conversa.
E todo mundo é inocente, né? O cara matou a avó, fritou o gato dela, comeu. Mas ele começa a conversar com você e a reclamar que é inocente.”
Em seguida, José Dirceu reclamou que é inocente, apesar de ter comido o gato das empreiteiras:
“Eu não cometi crimes. Não há nenhuma prova, nenhum empresário ou diretor afirmando que eu pedi alguma coisa na Petrobras. O que eu errei? Na minha relação com o Milton Pascowitch. Eu comprei um imóvel, financiei, paguei a entrada.
Ele reformou o imóvel. Eu não paguei. Foi um erro meu. Eu não poderia ter estabelecido essa relação.
Era um empréstimo não declarado. Que virou propina. Foi uma relação indevida. Admito. Mas não criminosa.”

“O lado do PT na história é o lado do povo”
Brasil 20.04.18 05:37
José Dirceu, em sua entrevista-testamento à Folha de S. Paulo, reivindicou o saque à Petrobras, argumentando que o PT roubou em nome do povo.
Ele disse:
“A vida é assim. O mundo é assim. O PT cometeu erros? Muitos. Mas tem uma coisa: o lado do PT na História, o nosso lado, é o lado do povo, do Brasil.”
A colunista social do jornal, engolindo a mentira de que o PT só praticou caixa dois, perguntou se não havia outra maneira de financiar campanhas eleitorais.
José Dirceu, condenado a 30 anos de cadeia pelo recebimento de propina da Engevix, respondeu:
“Tem: o autofinanciamento com apoio popular. Mas, nas condições que estávamos enfrentando, era impossível fazermos isso. Porque a dinâmica da vida política, do sistema, é essa. A solução seria financiamento público com lista. O PT lutou, o Lula lutou também por isso. Mas ninguém quis fazer.”

Denúncia contra Perillo vai para a Justiça de Goiás
Brasil Quinta-feira, 19.04.18 21:10
O vice-presidente do STJ, Humberto Martins, decidiu encaminhar para a Justiça Estadual de Goiás a denúncia da PGR contra o tucano Marconi Perillo, ex-governador do Estado.
Perillo perdeu o foro privilegiado ao deixar o cargo no começo de abril, para disputar as eleições deste ano. Ele é acusado pela PGR de receber propina da Delta, de Fernando Cavendish, para quitar uma dívida de campanha, em troca de um aditivo do governo em contrato firmado com a empreiteira.
Em setembro de 2017, a ação foi desmembrada e só a parte referente ao tucano ficou no STJ, em razão da prerrogativa de foro. Perillo nega as acusações.

Petistas tentam pressionar Rosa com cartões-postais
Brasil 19.04.18 19:30
Lulistas estão fazendo campanha para pressionar Rosa Weber a mudar seu voto sobre prisão após condenação em segunda instância (e, claro, soltar Lula), informa a Zero Hora.
Eles pedem à militância que sejam enviados cartões-postais para o gabinete da ministra, em Brasília. O modelo do cartão já vem com o endereço do STF.
“A campanha tem sido divulgada por e-mail e também nas redes sociais, há cerca de uma semana, com o pedido para que, preferencialmente, o cartão seja impresso e enviado pelos Correios”, escreve o jornal gaúcho.
O risco – para os petistas – é que, considerando o sucateamento dos Correios nas gestões de Lula e Dilma Rousseff, os cartões destinados a Rosa cheguem só em 2019.
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