PRIMEIRA EDIÇÃO DE 08-4-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 08 DE ABRIL DE 2018
Os 81 senadores têm, atualmente, 3.277 assessores contratados sem concurso ou vínculo com o serviço público e pagos com o dinheiro do contribuinte. São 1.375 comissionados e 299 terceirizados lotados nos gabinetes das excelências em Brasília e 1.603 aspones nos “escritórios de apoio” dos parlamentares nos Estados. O número de boquinhas nos gabinetes equivale a mais da metade dos 6.070 servidores do Senado.

Em média, cada senador tem 41 empregados à disposição. É mais que a maioria das empresas brasileiras. E o contribuinte banca os salários.

O maior “empregador” é o senador João Alberto Souza (MDB-MA), que emprega 82 assessores e quatro terceirizados em seus gabinetes.

O senador Hélio José (Pros) tem 80 servidores. São 40 no gabinete em Brasília e outros 40 lotados no escritório de apoio... em Brasília.

O gasto anual do Senado com o pagamento de salários e benefícios supera R$ 3,3 bilhões. Cada um custa, em média, R$ 550 mil anuais.

O petista Lula desfruta de prerrogativas de ex-presidentes brasileiros, assim como qualquer outro ex-mandatário vivo. Têm direito a equipe de seguranças, assessoria, carros e ajuda de custos com combustível e saúde, por exemplo. Essas benesses oferecidas pelo estado brasileiro devem ser mantidas, já que precisariam ser retiradas ou suspensas pelo juiz sentenciante, Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba.

O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto. Disse que a área jurídica da Presidência deve ter posicionamento nesta 2ª-feira (9).

A média de gastos do contribuinte brasileiro com o ex-presidente Lula, entre custos, salários etc., é de mais de R$ 1 milhão por ano.

Mesmo preso, carros, seguranças e custos de Lula devem ser mantidos por enquanto, já que a sentença (ainda) não prevê a retirada.

O ex-presidente que ignorou a lei e desobedeceu a ordem judicial de se apresentar à cadeia às 17h de sexta-feira, 06, de forma arrogante, é o mesmo que ignorou a lei e chefiou o maior esquema de corrupção da História.

A internet não perdoa. Na noite desta sexta-feira (6), usuários das redes sociais sugeriram à Polícia Federal que, em vez de levar Lula embora, poderiam simplesmente passar um cadeado na porta do sindicato.

Podem pegar cadeia de 8 anos o ex-vereador Manoel Marinho (PT) e o filho Leandro, capangas que espancaram covardemente um homem de 57 anos, operado com traumatismo craniano. São “seguranças” do Instituto Lula e do senador porralouca Lindbergh Farias (PT-RJ).

Delinquentes com bandeiras do PT e MST emporcalharam com tinta vermelha a fachada do prédio onde mora a ministra Cármen Lúcia, em BH. Ignorantes, ainda cometeram erros grotescos nas pichações.

Lula dominou as atenções, mas preocupa o estado de saúde de Paulo Maluf (PP-SP), internado na tarde de sexta (6) no hospital Sírio- Libanês com quadro de pneumonia, atrofia e câncer de próstata.

O prazo estipulado pelo juiz Sérgio Moro para Lula se apresentar na cadeia era, na verdade, uma ordem para os policiais. Lula deveria permanecer livre até as 17h. A partir de então, virou assunto de polícia.

Aflorou subitamente na sexta (6) a religiosidade do petista Lula, que negociou se entregar à Polícia Federal apenas após uma missa em homenagem ao aniversário de Marisa Letícia, que faria 68 anos.

Ao votar pela rejeição do habeas corpus do petista Lula, Alexandre de Moares divergiu de Gilmar Mendes e sentenciou: “Não se pode transformar tribunais de primeira instância em tribunais de passagem”.

...esqueceram dos acréscimos do juiz, no jogo de ontem.



NO DIÁRIO DO PODER
É FESTA
PRISÃO DE LULA É COMEMORADA COM ROJÕES, FOGOS, BUZINAÇOS E PANELAS
SÃO PAULO, RIO E BRASÍLIA FIZERAM BARULHO APÓS CAPTURA DE LULA
Publicado sábado, 07 de abril de 2018 às 19:46 - Atualizado às 20:22
Da Redação
EM CONTRASTE COM O MICROCOSMOS DE SÃO BERNARDO, SÃO PAULO, RIO E BRASÍLIA ESTIVERAM ENTRE AS CIDADES QUE CELEBRARAM A PRISÃO DE LULA.
Assim que se confirmou que o ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal, no início da noite deste sábado, 7, houve fogos e buzinaços em diversas cidades do Brasil.
No Distrito Federal, pessoas também apagaram e acenderam as luzes, desde o Plano Piloto até Taguatinga. 
Em São Paulo, onde Lula é encaminhado ao Instituto Médico Legal para ser transferido depois para Curitiba, foram ouvidos disparos de fogos de artifício nos bairros Cambuci, Vila Romana, Perdizes, Santa Cecília, Alta da Lapa, Vila Madalena e Pacaembu. Também foram disparados fogos de artifício em cidades da Região Metropolitana de São Paulo, como Santa André e São Bernardo do Campo.
A prisão de Lula foi decretada pelo juiz Sérgio Moro na quinta-feira, 5. O petista vai cumprir pena de 12 anos e 01 mês de reclusão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relativo ao triplex que seria propina da OAS a Lula.

CORRUPÇÃO E LAVAGEM
LULA É O PRIMEIRO EX-PRESIDENTE PRESO POR CRIME COMUM NO BRASIL
NUNCA ANTES NA HISTÓRIA EX-PRESIDENTE FOI PRESO POR CORRUPÇÃO
Publicado domingo, 08 de abril de 2018 às 10:38 - Atualizado às 11:30
Da Redação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o primeiro presidente da República do Brasil preso por crime comum. Condenado a 12 anos e 01 mês por corrupção e lavagem de dinheiro, ele ficará preso em uma sala especial da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Antes de Lula, cinco ex-presidentes da República foram detidos só que por motivações políticas. As prisões começaram com Hermes da Fonseca, no começo do século 20, depois, Washington Luís e Arthur Bernardes, nos anos de 1930, Café Filho, na década de 1950, e Juscelino Kubitschek, durante a ditadura militar.
No caso de Lula, ele foi condenado após acusação de ter sido beneficiado com o repasse de R$ 3,7 milhões para a compra e reforma do triplex no Condomínio Solaris em Guarujá (SP). Deste valor, uma parte teria sido utilizada para o armazenamento, entre 2011 e 2016, de presentes que Lula recebeu durante os mandatos como presidente.
De acordo com a denúncia, as reformas feitas no imóvel pela construtora OAS, como a instalação de um elevador privativo, eram parte de pagamento de propina da empreiteira a Lula por supostamente tê-la favorecido em contratos com a Petrobras.
Lula responde a outras seis ações penais e é alvo de mais duas denúncias.

LULA NA CADEIA
EX-PRESIDENTE CHEGA À PF EM CURITIBA AOS GRITOS DE 'LULA, LADRÃO, SEU LUGAR...
...É NA PRISÃO': EX-PRESIDENTE CHEGA A CURITIBA OUVINDO REFRÃO
Publicado sábado, 07 de abril de 2018 às 22:38 - Atualizado às 09:53
Da Redação
A FOTO MOSTRA O MOMENTO EM QUE O EX-PRESIDENTE SAI DO HELICÓPTERO PARA SUA CELA, NO 4º ANDAR DA PF. (FOTO: MARCELO CASAL JR)

O ex-presidente Lula já está recolhido ao xilindró, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde incia o cumprimento da sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão. Ele chegou saudado com gritos de "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", entoado por centenas de manifestantes antipetistas que aguardavam a sua chegada. A multidão também cantou os versos "ôôô, o ladrão chegou".
Um grupo de militantes do PT tentou invadir a sede da superintendência da Polícia Federal. Chegaram a derrubar o portão de ferro, mas foram impedidos pela tropa de choque da Polícia Federal. Os PMs foram atacados com pedradas pelos delinquentes que não aceitam a condenação do ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os petistas de Curitiba também agrediram jornalistas, assim como ocorreu em São Bernardo e em outras cidades, País afora, o que sugere uma orientação da cúpula nacional do PT nesse sentido. Até entidades representativas de jornalistas, como sindicatos e a própria Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), controladas pelo PT, mantiveram constrangedor silêncio diante das agressões aos profissionais de imprensa.

POBRES PRESOS, RICOS SOLTOS
DECISÕES DA JUSTIÇA NÃO TÊM FEITO 'A LEI VALER PARA TODOS', DIZ PGR
NOS EUA, DODGE AFIRMA QUE IMPUNIDADE DE PODEROSOS CONTRIBUI PARA A DESIGUALDADE
Publicado domingo, 08 de abril de 2018 às 12:17
Da Redação
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou, em palestra para alunos das Universidades de Harvard e MIT, nos Estados Unidos, no sábado, 7, que a Justiça brasileira “não é para todos”.
"Ela costuma atingir muito rapidamente para os que não podem pagar por advogados, em geral pessoas pobres, presas em flagrante e que ficam encarceradas por longos anos. Todavia, a Justiça atinge, quando atinge, muito lentamente os que têm recursos financeiros para manter um processo aberto e interpor sucessivos recursos, que impedem uma condenação definitiva, ou (impedem) a pena de ser cumprida", avaliou.
Sem citar o ex-presidente Lula durante a palestra, Dodge afirmou que "os mais ricos não têm sido responsabilizados criminalmente pelos crimes de corrupção, e os mais pobres continuam à margem da proteção da lei quando se trata de direitos fundamentais".
Segundo a procuradora-geral, "prendemos muito, mas prendemos mal". "A maioria são jovens presos por furtos, por tráfico de pequenas quantidades de drogas. No entanto, autores de crimes de colarinho branco, os que furtam elevada quantidade de recursos públicos, ou estão soltos, muitos sequer foram investigados e punidos."
"Os donos dos negócios de tráfico de armas, drogas e munição também não estão presos", prosseguiu.
Para a procuradora-geral, a impunidade de poderosos - empresários e políticos - contribui para a desigualdade social no País, já que verbas desviadas de serviços públicos não chegam até a população. Os brasileiros teriam demorado a acordar para essa situação, segundo Dodge.
"As pessoas apropriavam-se de bens públicos, utilizavam helicópteros públicos para fins privados, permitiam construção de obras públicas em obras privadas, uso de servidores públicos para prestar serviços privados, permitiam e toleravam a corrupção de verbas públicas", afirmou.
"Isso (vinha) impedindo a prestação de serviços para a população. Saúde, Educação, Transportes contam há muitos anos com orçamento público elevado, mas nunca tivemos atitudes incisivas para cobrar que fossem efetivamente utilizados".
Para Dodge, no entanto, "a (operação) Lava Jato, o (julgamento do) Mensalão e algumas poucas novidades têm mudado esse quadro".
Ao comentar o crescente empenho da sociedade em cobrar punição a corruptos, Dodge citou uma frase do ícone americano de direitos civis, Martin Luther King, cuja morte acaba de completar 50 anos. "Quando os fatos se reúnem aos sentimentos, quando o que acontece na realidade é compartilhado pela percepção das pessoas, surge a urgência do agora." (Com informações da BBC Brasil)

O QUE HAVIA NA GARRAFA DE 'ÁGUA'?
VÍDEO: 'NARIZINHO' SENTE ESTRANHO ODOR DE LULA EM DISCURSO E ENTREGA
ANTES, LULA PEDIU: 'CADÊ A ÁGUA?' E BEBEU LÍQUIDO TRANSLÚCIDO
Publicado sábado 07 de abril de 2018 às 14:33 - Atualizado às 15:36
Da Redação
MOMENTO EM QUE GLEISI SENTE O ODOR DE LULA, DEPOIS COMENTA COM DILMA: "TÁ COM CHEIRO DE CACHAÇA".
Durante o discurso do ex-presidente Lula na porta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no início da tarde deste sábado (7), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), célebre pelo apelido de "Narizinho", aproximou-se do petista condenado por corrupção, dá uma cheiradinha na região do ombro dele e comenta com a ex-presidente Dilma, que estava ao seu lado, e parece dizer: "Tá com cheiro de cachaça".
Momentos antes, Lula interrompeu o discurso para pedir a um assessor: "Cadê a minha água". Recebeu uma garrafa de água mineral transparente contendo um líquido translúcido. Ao iniciar o discurso, o ex-presidente havia relatado um episódio marcado pela ingestão de doses de conhaque "para refrescar a garganta", mas fez questão de afirmar que este não era o caso de hoje. O comentário da senadora lança dúvidas sobre isso.

NO BLOG DO JOSIAS
Se Lula não se rendesse, PF invadiria o sindicato
Por Josias de Souza
Domingo, 08/04/2018 02:54
A Polícia Federal já havia elaborado um plano de contingência para prender Lula caso ele não se entregasse. O Plano B seria colocado em prática na manhã deste domingo, depois das 6h. Agentes federais invadiriam a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, para executar o mandado de prisão emitido por Sérgio Moro. Em contato com dirigentes da PF, o juiz da Lava Jato revelou-se irritado com a pajelança política promovida por Lula em São Bernardo do Campo.
O acordo que evitou a detenção de Lula na marra foi costurado no eixo São Bernardo-Brasília-Curitiba. Ex-ministro da Justiça no governo de Dilma Rousseff, o petista José Eduardo Cardozo teve papel central na negociação. Sua participação injetou ironia no processo, pois Lula e a cúpula do petismo eram críticos ferozes da atuação de Cardozo como ministro. Na época, queriam que ele domasse a Polícia Federal, anestesiando a Lava Jato. A corrosão de Lula ajuda a entender essa inquietação. O petismo sabia o que fizera no verão passado.
O acordo para que Lula se rendesse foi esboçado na sexta-feira, depois que a Polícia Federal recebeu a informação de que o condenado não se apresentaria voluntariamente em Curitiba até as 17 horas, como Moro determinara. Agentes federais estavam acantonados secretamente nas proximidades do sindicato desde a noite de quinta-feira. Mas a PF decidira que só invadiria o bunker de Lula se não houvesse alternativa. Ainda assim, com ordem expressa de Moro.
Ficou acertado que a rendição de Lula ocorreria no sábado, depois de uma missa pelo aniversário de sua mulher, Marisa Letícia. Se estivesse viva, ela completaria 68 anos. O aconselhamento de Cardozo foi considerado vital. Havia ao redor de Lula quem sugerisse levar a “resistência” às últimas consequências — gente como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e o presidenciável do PSOL, Guilherme Boulos.
Coube a Cardozo esclarecer as consequências de uma bravata. Moro poderia, por exemplo, decretar uma prisão preventiva, o que dificultaria o esforço da defesa para abreviar a permanência de Lula em cana. O juiz não hesitaria em endurecer o jogo. Outras vozes sensatas ecoaram as advertências do ex-ministro de Dilma. E Lula autorizou o fechamento do acordo.
O acerto não incluía a conversão da missa num comício. Tampouco previa que Lula discursasse. Muito menos que ele achincalhasse o juiz e os membros da força-tarefa da Lava Jato. O entendimento só não entornou porque o orador teve o cuidado de incluir no discurso uma referência à sua decisão de cumprir o mandado judicial.
Terminado o comício, prepostos de Lula pediram a inclusão de um adendo no acordo. O pajé do PT queria almoçar com a família antes de se entregar. O repasto com os familiares foi autorizado, desde que a rendição ocorresse até as 16h.
Com atraso, Lula saiu do prédio do sindicato pouco antes das 17h. Entrou num carro que estava estacionado no pátio. Seguiria para um terreno vizinho, onde veículos da Polícia Federal o aguardavam. Mas um grupo de militantes postou-se defronte do portão, obstruindo a passagem do automóvel, que deu marcha à ré. Lula desceu. E enfurnou-se novamente no sindicato. Seguiram-se momentos de tensão.
A cúpula da PF e Moro enxergaram na resistência um quê em encenação. Lula recebeu um ultimato. Tinha meia hora para se entregar. Os agentes federais destacados para conduzi-lo preso seriam desmobilizados às 19h. Um ministro de Temer, que acompanhava as tratativas, exasperou-se: “Com 99% da operação concluída, surge essa recaída lusitana”, lamentou.
Por um instante, o governo receou que a PF tivesse de acionar o seu Plano B. Uma invasão do sindicato envolvia riscos. Agredidos por militantes, os policiais teriam de reagir. Havia grande preocupação com a integridade física de Lula. Súbito, às 18h40, quando faltavam 20 minutos para expirar o ultimato dado pela PF, Lula saiu novamente do prédio. Cruzou a pé os cerca de 50 metros de militantes que o separavam do terreno onde se entregaria, finalmente, à equipe da Polícia Federal. Houve alívio em Brasília.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Vandalismo em imóvel de Cármen Lúcia foi ordem de Stédile, que manda manter “resistência” 
Sábado, 07/04/2018 às 14:24
O vandalismo praticado contra um prédio onde a ministra Cármen Lúcia é proprietária de um apartamento em Belo Horizonte (MG) teria sido determinado por João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
É o tal ‘Exército de Stédile’ ao qual Lula havia se referido na época do impeachment de Dilma Rousseff.
O tal ‘exército’ é na realidade sorrateiro e covarde e só ataca de surpresa.
O vandalismo praticado em BH é inexplicável e totalmente sem sentido.
O MST assumiu o ato em sua página no Facebook.
Em vídeo publicado neste sábado (7) o delinquente do MST mandou um recado para os seus liderados, no sentido de que a ‘resistência’ deve prosseguir.
Por ‘resistência’ entenda-se ‘vandalismo’.
Esse sujeito deve ser freado urgentemente.

NO O ANTAGONISTA
Cuba libre
Brasil Domingo, 08.04.18 15:03
Lula pode contar com o apoio de Cuba, que soltou a seguinte nota:
“Cuba denuncia a prisão com fins políticos do companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, que constitui um fato gravíssimo ao tentar impedir que o líder mais popular do Brasil seja candidato à Presidência desse país”.
É preciso reconhecer que Cuba entende de prisões com fins políticos.

Arcebispo lamenta ‘instrumentalização política’ em ato com Lula
Brasil 08.04.18 15:25
A arquidiocese de São Paulo divulgou uma nota sobre o showmício de Lula ontem em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, chamado de missa pelos petistas.
Dom Odilo Scherer, papável no conclave que elegeu Jorge Mario Bergoglio, esclareceu:
“1. Não se tratou de Missa, mas de um ato ecumênico;
2. Foi iniciativa pessoal de quem promoveu o ato;
3. Não houve participação da CNBB nem da arquidiocese de São Paulo;
4. O ato aconteceu fora da jurisdição e responsabilidade do arcebispo e da arquidiocese de São Paulo.”
Dom Odilo disse, ainda, que “lamenta a instrumentalização política do ato religioso”.

O herdeiro de Lula
Brasil 08.04.18 14:56
Joaquim Barbosa está em segundo lugar nas pesquisas encomendadas pelo PSB, atrás apenas de Jair Bolsonaro.
No segundo turno, acrescenta Sonia Racy, ele “ganha tanto de Jair Bolsonaro quanto de qualquer nome indicado por Lula”.

Gilmar nega ser “comparsa” de Lula
Brasil 08.04.18 13:30
Quando Lula gozava de 80% de popularidade, Gilmar (Eu-Eu-Eu) Mendes foi talvez a única voz no Brasil que se levantou para apontar problemas do PT.
Foi o que o próprio ministro do STF disse ao Observador.
“Problemas institucionais. Por exemplo, quando Lula decide eleger Dilma num dedaço e começa a cometer uma série de abusos, se você olhar nos jornais brasileiros, ninguém falou nada. Eu falei. O presidente do Tribunal dizia ‘isto não pode ocorrer’.”
O portal português perguntou: “Por isso agora leva a mal ser apelidado de ‘comparsa’ de Lula?”
“Claro que não posso ser. Não posso ter nada com o PT. Não tenho. As pessoas sabem que não tenho, é água e óleo. Dialoguei com ele, conversei com ele, enquanto presidente do Supremo negociei salários de juízes com ele… Também tivemos conflitos, mas sempre dentro do plano político. E o presidente do Supremo precisa de vocalizar determinadas situações.”

Coringão na cadeia
Brasil 08.04.18 12:40
A PF autorizou Lula a assistir ao jogo do Corinthians.
Dentro da cela, porém.

Lava Jato já atingiu 14 partidos
Brasil 08.04.18 13:00
Em quatro anos nas ruas, a Lava Jato já investigou mais de cem políticos, entre eles o presidente da República, ex-presidentes, ministros de Estado e caciques de partidos, registra O Globo.
“Políticos de 14 legendas diferentes (…), do PT ao PSDB, foram investigados e denunciados neste período. Os que têm direito a foro privilegiado, no entanto, têm escapado de pedidos de prisão.
(…) Além de PT, PMDB e PSDB, foram alvos da Lava Jato políticos do PTC, PSB, SD, PR, PPS, PP, DEM, PC do B, PRB, PTB e PSD.”
E Lula ainda se faz de perseguido.

Resumo de uma farsa chamada Lula
Brasil 08.04.18 12:06
Por Mario Sabino
*Em 26 de agosto de 2016, uma farsa começou a ser formalmente desmontada. A farsa chamada Luís Inácio Lula da Silva. Naquela data, ele foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentro da Lava Jato, no caso do triplex do Guarujá pago pela empreiteira OAS.
Com Lula, atingimos o ápice da demagogia e da corrupção nesta terra pródiga em demagogos e corruptos.
Lula surgiu no regime militar, quando se apresentou como líder sindicalista tolerável aos generais. Na redemocratização, a esquerda o transformou em ícone revolucionário (o que ele nunca foi) e chefe de partido. No entanto, o discurso radical que lhe fora oportuno na construção do PT revelou-se um desastre eleitoral nas campanhas presidenciais — e Lula, então, engravatou o pescoço e as palavras, para conquistar banqueiros, empresários e parte da classe média. Chegou ao Planalto por meio do que parecia ser um consenso inédito entre interesses de trabalhadores e patrões.
No poder, em conluio com as oligarquias dos grotōes e os plutocratas paulistas e cariocas, Lula levou às últimas consequências o assistencialismo mais rasteiro e uma política econômica que, baseada apenas em crédito farto aos cidadãos que se endividavam para consumir e subsídios indecentes aos empresários amigos, graças à bonança mundial que impelia as exportaçōes de commodities, resultaria no desastre completo sob Dilma Rousseff, a criatura que escolheu para sucedê-lo e autora da maior fraude fiscal já cometida no País. Como resultado, os ganhos sociais relevantes proporcionados pelo Plano Real foram parar na fila do desemprego.
No poder, Lula instituiu, para além da imaginação, a prática de comprar apoio parlamentar. Tanto no Mensalão como no Petrolão, o seu partido e aliados desviaram bilhões de reais dos cofres públicos, para realizar tais pagamentos.
No poder, Lula e boa parte dos seus companheiros enriqueceram por meio de contratos fraudulentos entre empreiteiras e estatais como a Petrobras, arrasada durante os anos dos governos do PT.
No poder, Lula aparelhou as instituiçōes e tentou calar a imprensa independente, comprando o apoio de blogueiros sujos e jornalistas decadentes, perseguindo profissionais que desvelavam os porões imundos do lulopetismo e cortando propaganda (não apenas governamental) de veículos sérios. Com isso, quase minou um dos pilares da democracia que é a liberdade de imprensa — o seu projeto de perpetuação no poder o exigia.
É essa farsa que começou a ser formalmente desmontada pela PF num radioso 26 de agosto de 2016. E que, graças à Justiça de verdade, chegou ao fim num outonal 7 de abril de 2018, com o epílogo vergonhoso protagonizado em São Bernardo por um ator que recendia a cachaça.
Se Lula ressuscitar, a farsa se repetirá como farsa ainda pior.
(*) Artigo adaptado do original publicado no livro “Cartas de um Antagonista” (editora Record).

O pão com manteiga do detento Lula
Brasil 08.04.18 11:10
Lula teve à sua disposição pão com manteiga acompanhado de café com leite em seu primeiro café da manhã como preso, neste domingo, informa a Veja.
“O cardápio, que às vezes inclui presunto e queijo, é o mesmo servido aos outros presos na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O petista, entretanto, está em uma cela especial em razão do cargo que ocupou.”
Conforme-se, Lula.
Na capital da Lava Jato, vai ser difícil conseguir o queijo de cabra de Sérgio Cabral.

A ‘operação abafa’ no STF, segundo Barroso
Brasil 08.04.18 09:25
Luís Roberto Barroso afirmou em um debate em Cambridge, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, que “há uma operação abafa em curso” para tentar impedir o combate à corrupção no Brasil.
O ministro do STF disse que o objetivo inicial era impedir a restrição do foro privilegiado, mas como ela se tornou “tendência irreversível” depois do voto favorável de oito dos onze ministros do Tribunal, “a estratégia mudou para acabar com a execução (da pena) após o segundo grau”.
“Daí o processo vai começar no primeiro grau e não vai acabar nunca. A estratégia (da operação abafa) foi alterada diante da perspectiva da mudança do foro.”
A nova etapa terá novo capítulo na quarta-feira, se Marco Aurélio Mello apresentar questão de ordem.

A certidão criminal de Lula
Brasil 08.04.18 09:05
Mesmo preso, Lula pode registrar a candidatura ao Planalto, segundo dois advogados eleitorais e um ex-ministro do TSE ouvidos pela Coluna do Estadão.
“Um especialista lembra que até um preso por suspeita de pistolagem foi eleito vereador na Paraíba em 2016.
Um ministro do TSE afirma, porém, que Lula não teria nem como pedir o registro porque precisará apresentar certidões criminais. A falta do documento já seria o impeditivo para ele conseguir entrar na disputa.”
A verdadeira candidatura de Lula é à prisão domiciliar e, para isso, o PT seguirá em campanha no STF.

Lula se prepara para 27 anos de prisão
Brasil 08.04.18 08:50
Como O Antagonista antecipou, Lula foi aconselhado por integrantes da cúpula do PT a pedir asilo a uma embaixada para não ser preso, confirma a Coluna do Estadão.
“A sugestão foi feita no mesmo dia em que o STF negou pedido de HC. Petistas tentaram convencê-lo a se refugiar em Brasília nos prédios das embaixadas da Rússia ou de Cuba, países com quem mantêm boa relação. De lá, poderia continuar dando entrevistas durante toda sua campanha ao Planalto. Lula rechaçou a ideia e se comparou a Nelson Mandela, preso por 27 anos em regime fechado por lutar contra o apartheid.”
A diferença é que o “Mandela” de São Bernardo do Campo foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.
A semelhança é que, dado o teto de 30 anos de prisão estabelecido pelo Código Penal brasileiro, o amarelão poderá ficar preso por 27 anos também.




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