SEGUNDA EDIÇÃO DE 10-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA VEJA.COM
PT e MDB eram sócios na divisão da propina de Belo Monte, diz MPF
De acordo a força-tarefa da Lava Jato, o ex-ministro Antonio Palocci atuava como 'porta-voz' na cobrança das empreiteiras e articulação de pagamentos
Por Guilherme Voitch
Sexta-feira, 09 mar 2018, 12h02 - Publicado em 9 mar 2018, 11h57
PT e MDB atuavam como sócios na divisão da propina paga pelas empreiteiras responsáveis pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o procurador Athayde Ribeiro Costa, do Ministério Público Federal (MPF), os dois partidos dividiam o dinheiro pago pelas empresas na proporção de 45% a 45%. Os 10% restantes eram destinados ao ex-ministro Delfim Netto, que teria atuado na estruturação do consórcio vencedor da licitação de Belo Monte, o Norte Energia.
“Delfim Netto, em conjunto com Bumlai [José Carlos Bumlai, preso pela Operação Lava Jato], ajudou o governo federal a estruturar o Consórcio Norte Energia, que foi formado por diversas empresas que, em rigor, não teriam capacidade para o empreendimento”, disse Costa, nesta sexta-feira (9) em entrevista coletiva.
Na sequência, o Norte Energia acabou fazendo a subcontratação de outro consórcio, formado pelas gigantes Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa para tocar a obra. As empreiteiras menores, que formavam o contrato original, tiveram seus percentuais na obra reduzidos, mas continuaram a lucrar. Em troca, deveriam realizar pagamentos às duas legendas e ao ex-ministro.
Na coletiva, o procurador afirmou que o “porta-voz” do governo federal no esquema foi o ex-ministro e na época deputado federal, Antônio Palocci. “Ele pediu para direcionar os pedidos de propina, parte ao PT para ao MDB. Em um segundo momento, Palocci pediu que 10% do valor de 1% do contrato fosse direcionado a Antonio Delfim Netto.”
As investigações do MPF e da PF apontam que cerca de R$ 15 milhões teriam sido repassados a Delfim diretamente e por meio de empresas de fachada ligadas a ele e ao sobrinho Luiz Appolonio Neto. A Justiça já bloqueou R$ 4,4 milhões nas contas do ex-ministro. “Eram valores mascarados em contratos fictícios de consultorias, que efetivamente nunca foram prestados.”
O procurador revelou a estratégia das empreiteiras para pressionar o governo. “Elas interrompiam o pagamento de propina como forma de pressionar para que os aditivos fossem assinados”, disse o procurador.
Outro lado
Em nota, a defesa do ex-ministro Delfim Netto afirmou que ele “não ocupa cargo público desde 2006 e não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honorários por consultoria prestada”.
O PT afirma que as acusações “não têm o menor fundamento”. “Na medida em que se aproximam as eleições, eles [procuradores da Lava Jato] tentam criminalizar o partido, usando a palavra de delatores que buscam benefícios penais e financeiros”.
O MDB também afirma não ter recebido “propina nem recursos desviados no Consórcio Norte Energia”. O partido diz “lamentar que uma pessoa da importância do ex-deputado Delfim Netto esteja indevidamente citado no processo” e que acredita “que a verdade aparecerá no final”.

Eleições em Cuba: já está tudo combinado
Não há segredo na escolha do sucessor de Raúl Castro em Cuba. Salvo uma grande reviravolta, será Miguel Díaz-Canel, que fará tudo para não mudar nada
Por Leonardo Coutinho
Sábado, 10 mar 2018, 06h00
As eleições são o principal símbolo das democracias. Para as ditaduras, porém, elas também têm um valor inestimável. Permitem dar a aparência de que determinado regime goza de apoio popular e ainda provocam a sensação de que algo está mudando, embora tudo continue como sempre foi. No dia 11 de março, Cuba realizará eleições para a nova Assembleia, que só se reúne duas vezes por ano. Seus membros não têm atribuições legislativas. Sua única função prática é referendar as políticas do regime, mas a próxima legislatura terá uma missão extra: apontar o substituto do presidente Raúl Castro. O novo ditador vai ser o engenheiro Miguel Díaz-Canel, de 57 anos. Atual vice-presidente, ele tomará posse em 19 de abril. Será o primeiro nascido depois da revolução de 1959 a assumir o posto.
Díaz-Canel tem a simpatia de todas as alas do Partido Comunista Cubano. O fato de não trazer um Castro no sobrenome desidrata a suspeita de que a família transformou a ilha em uma ditadura hereditária. Político, ele não fez parte de nenhuma fileira militar. Em tese, teria mais liberdade para incorporar, sob ordens do Comitê Central, medidas que seriam motivo de excomunhão sob os irmãos Fidel e Raúl Castro.
Dificilmente, porém, Díaz-Canel será uma versão caribenha de Mikhail Gorbachev, que assumiu a União Soviética desacreditado e promoveu as reformas que levaram ao fim do bloco comunista, em 1991. Entre os seus pares, Díaz-Canel é visto como um homem leal ao chefe Raúl. Não há possibilidade alguma de vir a governar sozinho.

Como funcionam as novas fraudes com cartão de crédito
Hoje, a maioria das fraudes acontece por meio virtual, através da utilização dos dados do dono do cartão
Por Fabiana Futema
Sábado, 10 mar 2018, 09h42 - Publicado em 10 mar 2018, 09h30
O fraudador não precisa mais ter acesso ao cartão de crédito para fazer gastos em nome do verdadeiro dono. Com a disseminação dos chips e desbloqueio por senha, as clonagens de cartão praticamente desapareceram no País. Hoje, a maioria das fraudes acontece por meio virtual, através da utilização dos dados do dono do cartão.
“A fraude vai se transformando, diminui em alguns segmentos, mas aumenta em outros. Ela acontece cada vez mais sem a necessidade da posse física do cartão e mais por meio de operações em e-commerce, sites e aplicativos”, diz Moisés dos Santos, diretor de risco da Visa no Brasil. “O chip inviabilizou a possibilidade de copiar os dados, o fraudador parou de procurar cartão. Agora, ele procura os dados do cartão pela internet.”
No Brasil, 95% dos cartões em circulação possuem sistema de chip, segundo Ricardo Viera, diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs). “Nenhum país possui uma base de cartões chipados como o nosso. Nos Estados Unidos, são raros os locais que usam chip. Eles ainda utilizam trilha magnética. A adoção do chip reduziu violentamente a fraude no mundo físico.”
A mudança do perfil de fraude também alterou a forma como os golpes são aplicados. Algumas vezes, o valor do golpe é tão pequeno que o dono do cartão nem se dá conta. Mas até isso faz parte da nova estratégia dos fraudadores de cartão de crédito. O plano é fazer pequenas compras apenas para testar a validade e limite do cartão.
“Os fraudadores fazem a validação do cartão em sites não-seguros apenas para testar. Se conseguem realizar a compra, é bem provável que usem o cartão depois para operações de valor mais alto”, diz Alessandra Giner, CEO do aplicativo Pagar.me.
O novo tipo de fraude exigiu das empresas de cartão de crédito a adoção de novos mecanismos de controle e segurança. É que em caso de fraude, o prejuízo é assumido pelo emissor do cartão. Uma das estratégias mais antigas de combate à fraude se baseia no perfil de compra dos clientes. Quando uma operação foge desse perfil, a administradora entra em contato com o dono do cartão para confirmar se foi ele mesmo que fez o negócio.
Outra iniciativa que vem trazendo resultados positivos é o envio de torpedos sobre a compra. O cliente é avisado e consegue entrar em contado com a administradora para cancelar a compra.
O problema é que quanto mais a transação fraudulenta se parecer com as efetuadas pelo dono do cartão, mais difícil é o combate à irregularidade. Para combater as fraudes com cartão, as empresas passarão então a trabalhar com a validação da compra. Ou seja, o cliente precisa reconhecer a transação para que o negócio seja concluído.
“Estamos trabalhando fortemente com o conceito de autenticação da compra, que vai corresponder à presença do chip no cartão. O cliente vai mostrar que é ele mesmo que está fazendo a operação”, afirma Santos, da Visa.
Entre as formas de fazer a validação da compra estão a leitura biométrica, reconhecimento facial ou utilização de token.
No final do ano passado, o Santander, em parceria com a Mastercard e a Dafiti, começaram a testar o Identity Check Mobile, um sistema de autenticação de pagamentos on-line com o uso da biometria – seja impressão digital ou reconhecimento facial. O objetivo é verificar a identidade do portador do cartão, sem a necessidade de digitar a senha.
Enquanto as empresas não adotam de forma maciça mecanismos de checagem para todas as transações com cartão, vale seguir dicas antigas de segurança, como evitar compras em sites desconhecidos e nunca passar seus dados para outras pessoas, mesmo que sejam amigos ou parentes.

Neymar se arrependeu de escolha e pediu para voltar ao Barcelona
Segundo diário catalão, brasileiro admitiu aposta equivocada pelo PSG e negocia retorno. Jornais de Madri, porém, garantem que seu destino será o Real
Por AFP
Sexta-feira, 09 mar 2018, 17h03 - Publicado em 9 mar 2018, 09h33
Neymar se arrependeu de ter trocado o Barcelona pelo PSG e fez chegar ao clube azul e grená este sentimento. A informação é do diário catalão Mundo Deportivo desta sexta-feira, mais um a especular sobre um possível retorno do atacante brasileiro à Espanha – os jornais da capital, claro, tratam da chance de Neymar jogar no rival Real Madrid.
O Mundo Deportivo informa que, desde sua saída para o PSG com o pagamento da cláusula de rescisão de 222 milhões de euros, Neymar “se oferece de modo reiterado para retornar” ao Barcelona a partir de 2019. Isto teria acontecido antes mesmo da eliminação do PSG da Liga dos Campeões e de sua lesão. De acordo com a publicação, o jogador e seu entorno deram a entender ao Barça que cometeram um erro de avaliação.
“Neymar chegou a perguntar a pessoas de peso no Barça o que deveria fazer para retornar, admitindo sua aposta equivocada do verão passado”, diz o diário, citando o baixo nível da liga francesa e a truculência dos adversários. A publicação, no entanto, recorda que “a ferida de sua traição, apesar de suturada com 222 milhões de euros, ainda está aberta”.
“Também há quem acredite que esta oferta, difícil de aceitar, é um álibi para justificar uma futura ida ao Madrid”, completa o jornal, sobre a possibilidade de Neymar jogar no rival. Em seu site, o jornal publicou uma enquete, perguntando ao torcedor do Barcelona se aceitaria Neymar de volta: mais de 65% dos votantes (até a publicação desta nota) disseram que não.
Barcelona ou Madri?
Os jornais da capital também especulam sobre uma possível ida de Neymar ao rival. “Enviados do Real Madrid se encontraram há algumas semanas em Paris com o pai do jogador e dois advogados para explorar a contratação”, afirma o jornal madrileno AS. O “PSG pediria 400 milhões de euros (1,6 bilhão de reais) para liberar Neymar”, afirma o jornalista Manu Sainz, considerado próximo ao influente agente português Jorge Mendes.
O AS considera que “desde a chegada de Bale, em 2013 (por 100 milhões de euros), o Madrid não contratou nenhum ‘galáctico'” e tem as contas saneadas para concretizar a negociação. “Neymar é o escolhido pelo clube para liderar o futebol após a era Cristiano”, completa a publicação.

NO RADAR
Empresário diz ter pago R$ 5 milhões em propina para Álvaro Dias
Segredo revelado
Por Mauricio Lima
Sábado, 10 mar 2018, 10h25 - Publicado em 10 mar 2018, 09h54
Candidato a presidente, Álvaro Dias sempre combateu a corrupção. Mas o inquérito da PF nº 186/2016 pode arranhar essa imagem.
Em um e-mail enviado a Odebrecht, Samir Assad diz que o senador pediu 5 milhões de reais para enterrar a CPI do Cachoeira.
No começo de 2015, Luis Eduardo da Rocha Soares, então diretor do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, encaminhou a um interlocutor um e-mail que recebeu de Samir Assad três anos antes para que ele procurasse maiores informações sobre o que estava narrado.
O e-mail tinha como assunto “CPMI – Cachoeira”. Nele, Assad informa que a empreiteira Andrade Gutierrez pagou 30 milhões a parlamentares para “cortar” o assunto, ou seja: parar com as investigações da CPMI.
Nesta mesma mensagem, Samir informa que o Grupo UTC também contribuiu com recursos para a mesma finalidade. E explica que esses recursos eram insuficientes para que tivessem êxito na obstrução das investigações, porque o senador Álvaro Dias tinha pedido mais 5 milhões de reais.
Em anexo, foi enviada uma planilha de controle com o codinome “Alicate”, identificado como sendo o senador.
Alguns dias depois, o interlocutor de Soares fez um relato (ver ao fim do post) do teor da conversa que tivera com Assad. Informou que ele minimizara o problema, deixando claro que se tratava de subornar parlamentar para obstruir investigações criminais e que era muito difícil ligá-lo a quem quer que fosse na Odebrecht.
Não havia nada a se preocupar.
(Reprodução/Reprodução)
Esta e outras notas com informações exclusivas na edição de Veja desta semana, já nas bancas.

Geddel está irado com Michel Temer e ministros palacianos
Ex-amigo é um perigo
Por Gabriel Mascarenhas
Sábado, 10 mar 2018, 11h00
Mesmo preso, Geddel Vieira Lima vem intimidando a cúpula do governo. Mês passado, seu irmão, Lúcio, avisou a Eliseu Padilha o quanto Geddel está irado com Michel Temer e sua tropa.
(Esta e outras notas com informações exclusivas na edição de Veja desta semana, já nas bancas).

Governo vai pagar adicional a beneficiários do Bolsa Família
Outro “golpe de mestre”
Por Gabriel Mascarenhas
Sexta-feira, 09  mar 2018, 16h30
Além de um reajuste de 2,9% em março, o governo vai pagar um adicional aos beneficiários do Bolsa-Família que se disponham a fazer trabalhos voluntários — cerca de 20 reais.
Detalhe: não está descartada a hipótese de rebatizar o programa com o nome “Bolsa-Dignidade”. Se fizer isso, Temer toma para si uma das bandeiras eleitorais do PT.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Um leão por dia
POR MERVAL PEREIRA
Sábado, 10/03/2018 06:30
Alguns fatos acontecidos esta semana ilustram bem a disputa explícita que se desenvolve no nosso mundo político-partidário entre os novos hábitos que tentam se impor, e a velha ordem que insiste em se manter atuante mesmo rechaçada pela maioria da opinião pública. É preciso matar um leão a cada dia para superar a corrosão de valores a que chegamos. 
Na quinta-feira, conversando com Heraldo Pereira no J10 da GloboNews, ressaltei que vamos ter que conviver com o paradoxo de que quanto mais se combate a corrupção no País, mais a sua percepção aumenta, fazendo com que percamos posições no ranking da Transparência Internacional.
Quanto mais se combate a corrupção, mais ela aparece. Esse é um paradoxo que o Brasil terá que enfrentar durante algum tempo, até que a “epidemia” seja controlada. O combate tem que prosseguir, para que mais adiante se reflita na melhoria da percepção.
No momento, é ruim nos números, mas é bom porque estamos avançando claramente no assunto. E o cidadão brasileiro, apontam as pesquisas, colocou o combate à corrupção como um dos objetivos da sociedade, que entende e se engaja na luta. É uma política que dará bons frutos – e já está dando. A sociedade vai se empenhar em apoiar quem combate a corrupção, e vamos acabar conseguindo fazer um mundo político mais ético.
Pois bem, temos para confirmar a dificuldade da transição para um mundo mais transparente três casos emblemáticos. A começar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujos ministros, numa demonstração de que entenderam a reação da sociedade, decidiram revogar trechos de uma polêmica resolução que limitava a abordagem das pesquisas de opinião.
A intenção não era censurar, mas proteger os eleitores de perguntas invasivas, mas o resultado foi justamente outro. Como o objetivo não era cercear a liberdade de expressão, bastou que as principais entidades de defesa do livre jornalismo se manifestassem para que dois parágrafos da resolução inicialmente aprovada fossem revogados.
O que vedava perguntas a respeito de temas não relacionados à eleição nas pesquisas de opinião pública, e outro, que impedia os questionários de fazerem afirmação caluniosa, difamatória ou injuriosa sobre determinado candidato. O primeiro limitava o livre pensamento, o segundo tentava evitar uma situação que, quando e se ocorrer, deve ser tratada na Justiça, e não com a censura prévia.
Outro fato diz respeito a uma decisão desastrada do prefeito de São Paulo, João Dória, que criou por decreto um serviço de segurança para ex-prefeitos, inclusive ele, que se prepara para deixar a Prefeitura para disputar o governo de São Paulo. O erro primário é criar alguma coisa para si, quando, se fosse necessária, a medida deveria valer apenas para os próximos prefeitos eleitos.
Verificada a mancada, Dória tentou remendar dizendo que pagaria seus seguranças, o que não era uma solução. Afinal, acabou revogando a novidade, que parece não ser tão necessária assim. Outro erro primário para um político que tem ânsias de vôos mais altos.
Por último, mas não menos importante, e, ao contrário, revelador do nosso estado da arte política, foi a nomeação, denunciada pelo Globo, do “adolescente inexperiente”, na definição do presidente do PT, Roberto Jefferson, Mikael Tavares Medeiros, de 19 anos, para administrar pagamentos do Ministério do Trabalho de quase meio bilhão de reais por ano.
Na sua ingenuidade adolescente, o rapaz foi transparente: quem o colocou lá, como um jabuti na árvore, foi “o meu partido”. No caso, o Partido da Mulher Brasileira (PMB), que o que tem de menos é mulher em seus quadros. Uma aliança do PMB com o PTB, que controla o ministério mesmo sem ter conseguido nomear Cristiane Brasil, levou o rapaz, inexperiente e mau aluno, ao cargo que deveria ser de extrema relevância, pelo menos pelo volume de dinheiro que administra.
Uma história toda errada, pois até mesmo beneficiário do Bolsa Família o rapaz é (ou era), na quota da mãe, que está sendo investigada depois que o escândalo estourou. Pelo menos são exemplos de situações anômalas que vão sendo corrigidas diante da reação da opinião pública. Vamos aguardar que o jovem Mikael já esteja dedicado a tarefas mais apropriadas ao seu despreparo.






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