PRIMEIRA EDIÇÃO DE 11-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2018
A garantia de financiamento de campanha preside as negociações da “janela” que permite a deputados federais trocar de partido sem o risco de perda de mandato. Os deputados estão sendo aliciados por outros partidos com a garantia de financiamento integral de suas campanhas de reeleição. O valor é o limite máximo de R$2,5 milhões para campanha de deputado federal, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além do fundo partidário de R$1 bilhão, os partidos retirarão ao menos R$1,7 bilhão dos cofres públicos para financiar a campanha deste ano.

Pelo critério definido no Congresso e avalizado pelo TSE, o povo é que vai pagar campanhas de tipos que frequentam as páginas policiais.

As direções de partidos medianos como PP, PR e PTB, decidiram priorizar a eleição do maior número possível de deputados este ano.

Trata-se de uma questão financeira: o número de deputados federais é um dos principais critérios para definir a fatia no fundo partidário.

De olho na janela de infidelidade partidária, que se fecha em abril, o Partido Progressista fixou o objetivo de virar a principal legenda do “centrão” do Congresso. A estratégia atribuída ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), é deixar de lado as campanhas majoritárias, em geral dispendiosas, para consolidar uma bancada tão numerosa que nenhum governo poderá abrir mão do seu apoio.

Somados, partidos de centro como PP, Podemos, PSC, Avante, PEN, PR, PRB SD e PSD, têm quase 200 votos na Câmara dos Deputados.

O PP planeja se tornar o que o PMDB virou para os governos Lula, Dilma e Temer: indispensável. E isso garante cargos ambicionados.

Atualmente, menor que o MDB, o PP controla ministérios como o da Saúde, com orçamento oceânico, e outros órgãos como a Caixa.

Joesley Batista foi solto por “excesso de tempo” de prisão preventiva. Ele revelou haver subornado 1.800 políticos ou agentes públicos, aliciou procurador do Ministério Público Federal e ainda se aproveitou do próprio escândalo para manipular o mercado de ações e de dólares.

O deputado Heráclito Fortes (PI), que foi DEM desde criancinha, aproveitou a janela partidária para largar o PSB e retornar ao antigo partido onde esteve filiado desde os tempos em que se chamava PFL.

O governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), é outro político que também tem soltado os cachorros contra a lei 8.666, a lei das licitações. Curiosa posição para quem atuava no Ministério Público.

A Seguradora Líder, que opera o DPVAT, pode perder a boquinha do seu monopólio em breve. Projeto do deputado Lucas Vergílio (SD-GO) cria o Soat (Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito), que permite ao cidadão escolher a seguradora cujos preços sejam mais atraentes.

Esta semana circulou nas redes sociais uma foto de um celular Motorola MicroTAC com a legenda “Demorou, mas chegou! Obrigado Correios!”. O celular foi o principal lançamento da empresa em... 1994.

O presidente Michel Temer vai ao Chile para acompanhar a cerimônia de posse do novo presidente do país, Sebastián Piñera, neste domingo, em Valparaíso. Piñera volta ao cargo com 54,6% dos votos.

Há anos partidos populistas de direita ganham espaço em países europeus como Alemanha, Áustria, França e Holanda, mas não vingaram. Na Itália, esta semana, mudou: Luigi Di Maio, do Movimento 5 Estrelas, ou Matteo Salvini, da Liga Norte, podem virar premier.

A Câmara deve votar nesta semana o projeto que inclui a contribuição previdenciária de volta na folha de pagamentos. O relator Orlando Silva (PCdoB-SP) confirmou que reduzirá o número de setores beneficiados.

Rodrigo Maia, que largou com 0,6% das intenções de voto na corrida presidencial, vai chegar com quantas voltas atrás do líder?

NO DIÁRIO DO PODER
QUE VERGONHA
NA CÂMARA, DILMISTAS CRITICAM DECISÃO QUE FORTALECE A FICHA LIMPA
PARA PAULO TEIXEIRA (PT) E MARCELO CASTRO (MDB) STF É ‘ATIVISTA’
Publicado sábado, 10 de março de 2018 às 18:27 - Atualizado às 23:56
Da Redação
Dois parlamentares criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve a aplicação da Lei da Ficha Limpa a todos os questionamentos de registro de candidatos condenados por abuso de poder econômico antes de 2010.
Em outubro do ano passado, o STF já havia decidido validar o prazo de oito anos de inelegibilidade mesmo a condenados antes de 2010, ano de edição da Lei da Ficha Limpa. Agora, os ministros aprovaram a chamada tese de repercussão geral, ou seja, que o entendimento acerca da norma vale a todos os processos ainda em tramitação sobre a questão.
O ex-ministro da Saúde de Dilma Rousseff, Marcelo Castro (PMDB-PI) é contra a decisão: “com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, parece-me absolutamente inusitada, inovadora, para não dizer esdrúxula essa decisão”, disse. “Uma norma retroagir para prejudicar alguém contraria um princípio universal do Direito e fere de morte a própria lógica, porque ninguém pode se conduzir por uma lei que não existia”, completou.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) criticou o entendimento do Supremo. “É um equívoco essa decisão de um Tribunal que a cada dia está mais ávido para legislar. O STF está em um ativismo impressionante.” Para Teixeira, a medida traz insegurança ao eleitor e gera uma “pena eterna” aos possíveis candidatos: “A pessoa que perdeu seus direitos políticos por oito anos vai ter uma pena ainda maior porque retroagiu essa punição”.
O STF decidiu favoravelmente à aplicação retroativa do requisito de elegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa, entendendo que não prejudicaria a confiança do eleitor porque haveria ciência de que alguns candidatos concorreram apenas porque estavam amparados por liminares. (Com informações agência Câmara)

TEMPO INDETERMINADO
FUNCIONÁRIOS DOS CORREIROS CRUZAM OS BRAÇOS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, 12
A CATEGORIA AFIRMA QUE A GREVE VISA "A MODERNIZAÇÃO E A EMPRESA 100% PÚBLICA"
Publicado sexta-feira,  09 de março de 2018 às 19:48 - Atualizado às 19:56
Da Redação
A partir da próxima segunda-feira (12), os funcionários dos Correios de todo o País vão entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão ocorreu depois da assembleia dos sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Carreiras e Salários (PCCS), nesta sexta-feira (9).
A categoria se posiciona contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a suspensão das férias dos trabalhadores, a extinção do diferencial de mercado, a terceirização na área de tratamento, a redução do salário da área administrativa e contra a privatização da estatal. Os funcionários querem novas contratações via concurso público, o fim dos planos de demissão, e o cumprimento da cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), sobre a assistência médica da categoria.
Em nota a FENTECT diz que “o desmonte promovido pela gestão dos Correios tende a prejudicar ainda mais os serviços prestados à população”. Ainda segundo a Federação: “Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores, responsabilizando-os pelos danos da ECT”.
E finaliza o comunicado, afirmando que a greve é um instrumento legitimo, sendo "pelos trabalhadores dos Correios e toda a sociedade, e visa a melhoria, modernização e a empresa 100% pública, de qualidade para todos".

NO BLOG DO JOSIAS
Temer diz ter sido vítima de ‘grande montagem’
Por Josias de Souza
Domingo, 11/03/2018 01:51
Michel Temer participa neste domingo da cerimônia de posse do presidente do Chile, Sebastián Piñera. Antes de viajar, concedeu entrevista ao jornal chileno ‘La Tercera’. Na conversa, veiculada neste sábado, apresentou-se como vítima de uma “grande montagem” supostamente urdida para retirá-lo da Presidência da República. “Até o ex-presidente Lula reconheceu, recentemente, que houve uma tentativa de golpe orquestrada contra mim, à qual tive a coragem de enfrentar e vencer”, disse Temer.
O presidente desqualificou as denúncias criminais formuladas contra ele. “O que houve foram denúncias inconsistentes”, declarou. “Comprovou-se uma grande montagem contra a Presidência da República e a maioria dos deputados viu isso.” Temer desancou Rodrigo Janot, signatário das duas denúncias que o alvejaram.
“A gestão do ex-procurador-geral da República, que apresentou as denúncias, chegou ao fim com a anulação sumária dos acordos de delação usados para tentar comprometer, em troca de imunidade total aos criminosos que hoje estão presos, o mandato presidencial.”
A entrevista foi concedida antes da decisão judicial que libertou, na última sexta-feira, Joesley Batista e Ricardo Saud, sócio e executivo da J&F, respectivamente. Ambos foram transferidos do xadrez para o conforto da prisão domiciliar — um benefício que já havia sido concedido a Wesley Batista, irmão do autor do grampo do Jaburu.
“Hoje, sabemos que as falsas provas foram produzidas contra a Constituição, com a participação ilegal de procuradores, que hoje estão sob investigação”, disse Temer. Foi nesse ponto que o presidente invocou o testemunho de Lula. Referia-se à entrevista que o grão-mestre do PT concedeu à Folha. Foi publica em 1º de março. Na declaração que Temer interpretou como redentora, o condenado Lula soou assim:
“É importante ter em conta que o Temer teve uma vitória quando derrubou o golpe que a TV Globo, o Janot e o Joesley tentaram dar nele. Aquele golpe tinha como pressuposto básico o Temer cair, o Rodrigo Maia [presidente da Câmara] assumir a Presidência e o Janot ter um terceiro mandato [na PGR]”.
Abra-se um parêntese para realçar o seguinte: a entrevista de Temer foi para chileno ver. Nela, o presidente cometeu pelo menos três empulhações historiográficas:
1. A expressão “grande montagem” não faz jus à encrenca que paralisou o Brasil por meio ano. O enredo é, em verdade, um quebra-cabeças que não teria sido montado sem a ajuda de Temer. Não haveria escândalo se o presidente não tivesse recepcionado ''um criminoso'' no Jaburu, à noite e fora da agenda. O grampo de Joesley seria um traque se o presidente do Brasil não tivesse mantido com ele uma conversa vadia.
2. É falaciosa a versão de que a Câmara isentou o presidente de culpa porque as acusações feitas contra ele baseavam-se em “provas falsas” e “a maioria dos deputados viu isso.” As denúncias contra Temer não sumiram. Foram congeladas. Remunerados com cargos, verbas e privilégios, os deputados proibiram o Supremo Tribunal Federal de abrir uma ação penal. Quando Temer deixar a Presidência, as denúncias serão retiradas do freezer. E o processo seguirá o seu curso.
3. A investigação da lambança que levou à “anulação sumária dos acordos de delação” da turma da JBS é indispensável. Aguarda-se com ansiedade o fim do inquérito contra Marcelo Miller, o ex-procurador que mantinha um pé na equipe de Rodrigo Janot e outro num escritório que zelava pelos interesses da JBS. Mas nada disse retira de cena o que há de factual contra Temer.
O grampo do Jaburu existe. A voz do presidente soa na fita. Temer indica o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures como seu preposto junto a Joesley. Loures recebeu uma mala de Ricardo Saud, braço financeiro da JBS. Deu-se numa pizzaria de São Paulo. Dentro da mala havia propina de R$ 500 mil da JBS. A coisa foi filmada pela Polícia Federal. Não há, portanto, “provas falsas”. O que existe é uma investigação momentaneamente paralisada. Que será retomada. Anulou-se o prêmio dos delatores sem jogar o fruto das delações. Tudo conforme previsto na lei. Fecha parênteses.
Perguntou-se a Temer o que pode acontecer na sucessão de 2018 se a candidatura de Lula for barrada pela Justiça. No começo da resposta, o entrevistado soou como se esquecesse sua condição de advogado. Defendeu a tese segundo a qual todos podem “exercer o direito político de ser julgado nas urnas pelo povo.” Súbito, o doutor se recordou de que há no Brasil uma legislação e um Judiciário.
“Temos leis e às vezes elas impõem restrições e geram controvérsias. Quem interpreta e aplica as leis é o Poder Judiciário”, declarou Temer. “Creio que os advogados do ex-presidente Lula levaram e levarão os recursos às cortes mais altas. Então, devemos esperar que os juízes se pronunciem, inclusive o Supremo Tribunal Federal. Como chefe do Poder Executivo, respeito a independência dos Poderes e prefiro não especular. O Brasil está maduro para enfrentar os desafios da democracia.”
O que está em jogo nas eleições presidenciais?, perguntou-se a Temer. E ele: “O que está em jogo é a qualidade do futuro imediato dos brasileiros. Se o Brasil vai continuar no caminho da recuperação econômica, da responsabilidade fiscal e social, ou retrocederá ao tempo das medidas populistas, equivocadas, que nos levaram a uma recessão brutal, que superamos com sacrifício e esforço. Creio que a crise amadureceu os brasileiros e não vamos querer voltar atrás. Os eleitores têm capacidade de avaliar e exigir que os políticos tenham responsabilidade com a coisa pública. […] Implantamos as condições para que o crescimento se consolide. O próximo governante tem que manter o Brasil nesse rumo e acelerar.”
Os chilenos que tiveram a oportunidade de ler os autoelogios de Temer terão dificuldades para entender por que um governante tão extraordinário é reprovado por sete em cada dez brasileiros. O presidente se vangloriou de ter retomado “o diálogo que havia sido interrompido com o Congresso” na gestão de Dilma. Absteve-se de mencionar que o combustível para o diálogo é o fisiologismo. Jactou-se de ter aprovado um teto para os gastos públicos e uma reforma do Ensino Médio. Omitiu que o derretimento de sua base congressual converteu em fiasco a tentativa de reformar a Previdência.
Sobre Previdência, aliás, Temer disse meias verdades. E privilegiou a metade que é mentirosa. Lamentou que a intervenção federal na segurança do Rio tenha impedido a votação da reforma previdenciária. Explicou que a Constituição brasileira impede que a Constituição seja modificada enquanto vigora a intervenção num Estado. Em verdade, a Previdência não foi votada porque o governo não dispunha dos 308 votos que necessitava para prevalecer na Câmara.
Temer chamou de “irresponsável” o pedaço da oposição que critica a intervenção no Rio: “Estão cometendo o erro de politizar e ideologizar até o risco de vida que sofre a população do Rio, sobretudo os mais pobres, que vivem em áreas afetadas, sob o domínio de traficantes e milícias. É uma atitude, eu diria, irresponsável. Estão confundindo intervenção civil sobre Segurança com militarismo e autoritarismo, em um apelo a tristes lembranças do passado. É uma comparação inoportuna.”
O presidente reconheceu que a intervenção está escorada em pesquisas. Disse que “mais de 80%” dos fluminenses e dos brasileiros apoiam a providência. Repetiu que não será candidato à reeleição. “Sou candidato a entregar um País melhor a meu sucessor. Por isso fizemos as reformas, trabalhamos para recuperar o crescimento e, assim, diminuir o altíssimo desemprego que herdamos.”

NO O ANTAGONISTA
Lula preso (no dia 26)
Brasil Domingo, 11.03.18 07:29
Movimentos recentes dos desembargadores do TRF-4 indicam que a Corte se prepara para julgar o último embargo de Lula contra sua condenação na Semana Santa, informa o Painel da Folha.
“Presidente da Turma que julgará o recurso, Leandro Paulsen remarcou para 26 de março a sessão que estava prevista para o dia 28, antevéspera do feriado. Victor Laus, atualmente em férias, deverá estar de volta ao Tribunal no dia 26.”
Feliz Páscoa, Lula.

Bendine revela esquema do PT no Banco do Brasil?
Brasil 11.03.18 08:20
Condenado a 11 anos de prisão pelo recebimento de propinas na Petrobras, Aldemir Bendine, o Dida, já começou a abrir o bico sobre o período em que esteve à frente do Banco do Brasil, nos governos de Lula e Dilma Rousseff.
Ele teria relatado várias histórias à PF, mesmo sem estar fazendo delação premiada, informa Lauro Jardim no Globo.
“Bendine tem descrito esquemas de liberação de empréstimos a empresas que devolviam 1% a 2% do valor recebido a quatro intermediários. Este percentual era dividido entre Bendine e o seu grupo, o PT e partidos aliados.
O esquema, contudo, de acordo com o que contou, começou antes de sua ida para o comando do banco. Ele chegou a dizer que no dia em que a caixa-preta do BB for aberta terá que ser construído um presídio só para o pessoal envolvido nestas fraudes.”
O Antagonista ainda não confirmou a informação de Lauro Jardim, mas vem apontando desde o ano passado como Bendine recebia gente no Banco do Brasil em São Paulo, sem câmeras de segurança.
Queremos todos os nomes e fatos, Bendine. Todos.

A “porta da frente” de armas e drogas
Brasil 11.03.18 09:31
Em editorial, O Globo descreve em detalhes quatro grandes apreensões recentes de armas e drogas: no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão; no Porto do Rio de Janeiro; na BR-116, em Seropédica, Região Metropolitana do Rio; e na BR-262, em Três Lagoas (MS).
Com base nelas, o jornal conclui:
“Fica evidente que contrabandistas e traficantes de drogas e armas não têm qualquer pudor em usar portos, aeroportos e rotas principais, como as BRs, para transportar suas mercadorias. Talvez por apostarem na impunidade, no sucateamento das forças de segurança, na corrupção e nas dificuldades naturais de fiscalização num País de dimensões continentais.
O fato é que drogas, armas e muambas costumam entrar pela porta da frente. Lembre-se que 60 fuzis vindos de Miami, nos Estados Unidos, foram apreendidos, em junho do ano passado, em pleno Galeão. Estavam escondidos em aquecedores para piscinas. Segundo a própria polícia, outros carregamentos já tinham passado pelo local.
Portanto, deve-se fazer o óbvio: combater a corrupção, para evitar ‘vistas grossas’, e aumentar a fiscalização em portos, aeroportos, fronteiras e rodovias, porque é por aí que drogas e armas têm entrado para abastecer o tráfico. Pode não ser tarefa fácil, mas é possível. Afinal, quem procura acha. A maior prova são as últimas apreensões.”
O “descuido” do MDB
Brasil 11.03.18 07:57
Dirigentes do MDB ficaram contrariados com a ofensiva do DEM para atrair deputados emedebistas durante a janela aberta para trocas partidárias, mas admitem que tiveram suas fileiras desfalcadas por descuido, registra o Painel da Folha.
“Rodrigo Pacheco, que se filiará ao DEM e deve ser lançado pela sigla ao governo de Minas, foi uma das perdas que causaram maior incômodo. Num momento em que o PSDB perde força no Estado, o MDB esperava ocupar o território mineiro com Pacheco.”
Bobeou, dançou.

Sindicatos pedem a presidenciáveis volta da mortadela
Brasil 11.03.18 07:38
Dirigentes das seis principais centrais sindicais do País começaram a elaborar um documento a ser entregue aos presidenciáveis, informa o Painel da Folha.
“Querem garantir o apoio do próximo governo a novos meios de financiamento dos sindicatos, depois do fim do imposto sindical.
O texto deverá ser lançado em meados de abril e se concentrará em três pontos: reestruturação da organização sindical, crescimento econômico com geração de emprego e desenvolvimento social.”
Eles não desistem da mortadela.
(...)

Os atos de magistrados pela manutenção do auxílio-moradia
Brasil Sábado, 10.03.18 20:00
As paralisações da magistratura pela manutenção do auxílio-moradia estão previstas para o dia 15 de março.
Associações de juízes e procuradores marcaram atos públicos conjuntos em Brasília (DF), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Belém (PA).
“Os atos servirão para trazer a público, mais uma vez, o fato de que as Magistraturas estão sob ataque insidioso e forte retaliação, agora já não disfarçada, em razão de sua atuação técnica e isenta no cumprimento de suas funções constitucionais, notadamente no que atine ao combate à corrupção endêmica que grassa na esfera pública e à preservação dos direitos civis e sociais de toda pessoa humana”, afirmam em nota coletiva a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT).
A paralisação foi articulada após Cármen Lúcia pautar para o dia 22 de março ações que discutem o auxílio-moradia.

Temer diz que tratou de Segurança Pública com Cármen Lúcia
Brasil 10.03.18 17:30
Na saída do encontro com Cármen Lúcia neste sábado, Michel Temer disse que ambos trataram sobre Segurança Pública e a intervenção no Rio de Janeiro.
“A ministra vai colaborar enormemente com essa questão em todo o País”, afirmou o presidente.
Na verdade, Temer quer que seja reconsiderada a inclusão de seu nome em inquérito para apurar repasses da Odebrecht ao MDB em 2014. E o assunto foi abordado no encontro com Cármen Lúcia.
(...)

A presidente voltou a ser presidente
Brasil 10.03.18 19:26  
É revelador que Michel Temer, agora incluído no inquérito sobre a propina da Odebrecht ao PMDB, tenha voltado a tratar Cármen Lúcia como presidente do STF.

Moro marca datas de leilão do triplex de Lula
Brasil 10.03.18 17:00
Sérgio Moro marcou para 15 e 22 de maio, às 14 horas, a venda em leilão público do triplex de Lula no Guarujá, avaliado pela Justiça em R$ 2,2 milhões.
O valor saiu de uma conta de propinas da OAS destinadas ao PT, em troca do favorecimento da empreiteira em contratos com a Petrobras.
Alguém aí quer andar no elevador privativo do Lula e desfrutar a cozinha Kitchens?
(...)

Mantega tinha “ciência plena” de propina, indicam e-mails
Brasil 10.03.18 16:30
Marcelo Odebrecht entregou à PGR e-mails que indicam “ciência plena” do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (o “GM”) sobre o pagamento de propina na compra de um imóvel, pela Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil), por R$ 817 milhões, informa o G1.
Nos e-mails, o empresário indica, ainda, o suposto recebimento de dinheiro por Mantega, pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e pelo ex-deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) no negócio entre a Odebrecht e a Previ.
“Além de Marcelo, os ex-executivos Paul Altit e Paulo Melo, da Odebrecht Realizações Imobiliárias, também citaram o caso em delações premiadas.
Segundo os depoimentos, os parlamentares procuraram a empresa para oferecer ajuda na aprovação do negócio pela Previ. Os delatores dizem que chegaram a concordar com a ajuda em troca de ‘colaborações eleitorais futuras’, mas não identificaram resultado. A partir daí, Marcelo Odebrecht teria levado o assunto ao então ministro Guido Mantega. Poucos meses depois, o negócio foi concluído.
(…) Na delação, Marcelo Odebrecht disse que não recebeu pedido específico de contrapartida pela ação, mas creditou R$ 27 milhões na conta ‘Pós-Itália’, que ele diz ter mantido com Mantega. O dinheiro para os deputados, calculado em R$ 5 milhões, sairia deste total, segundo o delator.”

A “gripe” de Lula
Brasil 10.03.18 15:30
Estava prevista a presença de Lula no ato de sexta-feira passada, 09, promovido pela Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, mas ele cancelou sua participação uma hora antes da abertura do encontro, registra o Estadão.
“Segundo aliados, o ex-presidente está gripado. Um deles afirmou, porém, que ele estava desanimado.”
É a tensão pré-Papuda.

Gleisi tenta impedir PT de jogar Lula aos leões
Brasil 10.03.18 15:00
As candidaturas de partidos de centro-esquerda são legítimas, mas é importante que tenham a compreensão de que a democracia está sob ameaça.
Foi o que disse Gleisi Hoffmann em ato promovido pela Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, segundo o Estadão.
Em recado ao próprio partido, Gleisi acrescentou que falar em outras possibilidades para a candidatura petista à presidência é jogar Lula aos leões.
Em primeiro lugar, a única ameaça à democracia vem da ala lulista do STF, que quer alterar a jurisprudência da própria Corte para salvar Lula da cadeia.
Em segundo, Lula foi quem se jogou aos leões, Gleisi.
Mas eles aguardam a Coxa.

Pode espernear, Gleisi
Brasil 10.03.18 14:30
Gleisi Hoffmann começou a se conectar com a realidade.
A presidente do PT disse na noite de sexta-feira, segundo o Estadão:
“Querem prender Lula e é exatamente para isso que se está caminhando.”
De fato, o Brasil está caminhando para ser um país onde quem comete crimes de corrupção e lavagem de dinheiro é preso, independentemente de sua influência política.
Em discurso endereçado a petistas, a senadora acrescentou que o partido “não vai aceitar com normalidade” a prisão de Lula.
“Não é que vamos fazer insurreição, grandes mobilizações. Mas não vamos aceitar calmamente.”
O choro é livre.

A propina do “Professor” de Lula
Brasil 10.03.18 12:30
A propina acertada na obra de Belo Monte para PT e MDB, equivalente a 1% do valor recebido do contrato da usina, deveria ter “0,1% das faturas” direcionadas ao “Professor Antonio Delfim Netto”, o principal conselheiro econômico de Lula.
Foi o que Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, informou em 20 de agosto de 2012 a representantes das nove empreiteiras do Consórcio Construtor da hidrelétrica, segundo o delator Antônio Dahia Blando, da Odebrecht.
O depoimento integra a investigação da Operação Buona Fortuna, como O Antagonista mostrou ontem.
“PT e PMDB resolveram ceder 10% do valor que lhes cabia, isto é, 0,1% das faturas (0,05% de cada partido) para o Professor Delfim Netto”, conta Blando, narrando a reunião do Conselho de empresas.
“Não sei dizer a razão pela qual os partidos PT e PMDB concederam 10% do que lhes cabia ao Professor Delfim Netto, mas soube pelo meu antecessor, Augusto Roque, posteriormente, que o Professor teria ajudado na formação do consórcio investidor.”

O rastreamento da propina de Lula
Brasil 10.03.18 11:30
Os valores saídos do caixa 2 da Odebrecht para pagar obras feitas no sítio de Atibaia, em benefício de Lula, foram rastreados.
Foi o que disse o procurador Deltan Dallagnol, segundo O Globo.
O MPF indicou dois técnicos do Ministério Público da União e um perito criminal da Polícia Federal para acompanhar a perícia nos sistemas de contabilidade paralela da Odebrecht autorizada pelo juiz Sérgio Moro.
Segundo o MPF, o sistema MyWebDay registra quatro operações de crédito, num total de R$ 700 mil, para o centro de custo “Aquapolo” entre os dias 16 e 30 de dezembro de 2010.
“O centro de custo era controlado por Emyr Diniz Costa Junior, executivo da Odebrecht e um dos delatores da empresa. Segundo Emyr, o dinheiro foi retirado em espécie, em dois saques, e usado para pagar material de construção usado na reforma do sítio. Os saques aparecem, segundo o MPF, com a sigla EAO – que seria Emílio Alves Odebrecht, já que o empresário seria o responsável pelos valores liberados a favor de Lula.
As entregas do dinheiro teriam sido feitas por pessoas identificadas como ‘MG’ e ‘Márcia’, com as senhas de entrega ‘Natalino’ e ‘New Year’.”
Feliz Natal e um próspero Ano Novo na Papuda, Lula.


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