SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Mensagem de delegados a Segóvia é clara
Brasil Quinta-feira,15.02.18 15:48
A mensagem encaminhada pelos delegados do núcleo de inquéritos do STF é bem clara quanto às consequências de eventual interferência do diretor-geral da PF, Fernando Segóvia.
Eles citam possível enquadramento da conduta de Segóvia nos crimes de prevaricação, advocacia administrativa, coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa.
A PF já cortou na própria carne no passado.
Em 2008, o delegado Romero Menezes, então diretor-executivo da PF – número 2 na hierarquia do órgão -, foi preso por suspeita de vazar informações da Operação Toque de Midas.
Ele foi enquadrado nos crimes de advocacia administrativa e formação de quadrilha. A PF apurava suspeita de fraude na licitação de uma estrada de ferro no Amapá para beneficiar a MMX, de Eike Batista.
Além de prender Menezes, a PF fez buscas na casa do empresário.

TSE arquiva representação do PT contra Huck
Brasil 15.02.18 15:54
Napoleão Nunes Maia, do TSE, arquivou hoje a representação dos petistas Paulo Pimenta e Lindbergh Farias contra Luciano Huck e Fausto Silva.
O PT alegava “abuso de poder econômico” na entrevista que Huck deu ao Domingão do Faustão em janeiro, na qual o apresentador falou de política.
Napoleão argumentou que, por ora, não há elementos que indiquem que Huck é candidato na eleição deste ano. “Portanto, inexiste, neste processo, qualquer elemento minimamente confiável que possa lastrear o pedido apresentado.”

A perícia protelatória da defesa de Lula
Brasil 15.02.18 15:01
Agora a defesa de Lula quer cem dias para fazer perícia própria no sistema Drousys da Odebrecht, com informações detalhadas da propina paga ao Amigo.
Se Sérgio Moro conceder o prazo aos advogados, a segunda condenação de Lula, pelo prédio do Instituto do petista, não ocorrerá em março, como previsto.
É a perícia protelatória.

Corinthians e Odebrecht condenados a devolver 400 milhões de reais
Brasil 15.02.18 12:38
Corinthians e Odebrecht foram condenados a devolver 400 milhões de reais para a Caixa Econômica Federal.
A Terceira Vara de Porto Alegre apontou uma série de irregularidades nas obras do Itaquerão:
“Um repasse milionário de dinheiro público, captado por uma empresa privada especialmente criada para este fim e com capital social no valor de R$ 1 mil, embasado em garantias incertas e que beneficiou, além de um time de futebol, uma construtora contratada sem licitação. Assim pode ser resumido, conforme sentença proferida pela 3ª Vara Federal de Porto Alegre, o negócio realizado entre a Caixa e a SPE Arena Itaquera S/A que possibilitou o empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES para a construção da Arena Itaquera, estádio do Corinthians.”
O Itaquerão, de acordo com a Folha de S. Paulo, foi um “agrado” da Odebrecht para Lula.

Um agrado de 475 milhões de reais
Brasil 15.02.18 13:00
A juíza federal Maria Isabel Pezzi Klein, que condenou o Corinthians e a Odebrecht ao pagamento de 400 milhões de reais, calculou os danos provocados aos cofres públicos pelo financiamento ilegal do Itaquerão, o agrado da empreiteira a Lula:
“Dos R$ 400 milhões emprestados, pouco mais de R$ 14 milhões teriam sido amortizados em quatro anos. Com juros e correção, o saldo devedor, atualizado em maio de 2017, chegou a R$ 475 milhões.”
A nota do Tribunal termina da seguinte maneira:
“A juíza determinou a aplicação da cláusula contratual que prevê o vencimento antecipado da dívida, condenando a Construtora Norberto Odebrecht S/A, o ex-presidente da CEF, Jorge Fontes Hereda, a SPE Arena Itaquera S/A e Sport Club Corinthians Paulista ao pagamento solidário do valor consolidado do débito, em favor da CEF. O prazo fixado foi de 10 dias após a certificação do trânsito em julgado da ação. Cabe recurso ao TRF-4.”

A doutrinação que vem das letras
Brasil 15.02.18 12:45
A esgotosfera traz notícias sobre um projeto chamado “Sim, eu posso — A revolução que vem das letras”, que está sendo implantado pelo MST no interior do Maranhão, “com base num método cubano”.
Instrutores ensinam o ABC do marxismo a jovens, adultos e idosos.

NO DIÁRIO DO PODER
'OFENSA À MORALIDADE'
RANDOLFE RODRIGUES PEDE NA JUSTIÇA SAÍDA DE SEGÓVIA DO COMANDO DA PF
SENADOR DIZ QUE PERMANÊNCIA DE DIRETOR É 'OFENSA À MORALIDADE ADMINISTRATIVA'
Publicado quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 às 12:09
Da Redação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com uma ação na Justiça em que pede a saída de Fernando Segóvia do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O pedido foi feito nesta quarta-feira, 14, na 22.ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), por meio de uma ação popular. O processo já foi autuado, mas ainda não tem relatoria definida.
Além de citar a recente entrevista concedida por Segóvia à agência de notícias Reuters, na qual o diretor indicou que a tendência é de que as investigações contra o presidente Michel Temer sobre o Decreto dos Portos sejam arquivadas, o senador afirma que a nomeação por Temer e a permanência de Segóvia no cargo configuram "ofensa à moralidade administrativa" e "desvio de finalidade". 
Randolfe argumenta no pedido que Temer nomeou Segóvia "sob intensa suspeição a propósito de suas intenções nessa alteração de comando" da Polícia Federal.
"Tal suspeição fundada se deu em razão de a cúpula do governo já não disfarçar sua insatisfação com o curso das investigações da chamada Operação Lava Jato, chegando o seu líder no Senado a manifestar a intenção de 'estancar a sangria' e de fazer 'um grande acordo nacional'", disse o senador, se referindo as declarações ditas entre o senador Romero Jucá (MDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Sob as relações de Temer e Segóvia, o senador ainda coloca que o diretor-geral da PF foi recebido algumas vezes, em "agendas não públicas" pelo presidente.
Também sobre o episódio, o senador recordou no pedido a fala de Segóvia sobre o delegado Cleyber Malta Lopes, que conduz as investigações do inquérito dos Portos. Ao responder as 50 perguntas elaboradas pela PF, Temer reclamou da "impertinência" de alguns questionamentos. Sobre isso, o diretor-geral da PF disse durante a entrevista que a corporação poderia abrir uma investigação interna para apurar a conduta do delegado, caso houvesse um pedido da presidência, o que foi considerado como "inaceitável" pelos colegas. 
A reportagem entrou em contato com a assessoria da PF, mas não teve resposta até a publicação deste texto. (AE)

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Pedido de Lula para suspender perícia ‘não faz o menor sentido’, diz Moro 
Juiz da Lava Jato nega pedido da defesa do ex-presidente para interromper análise da Polícia Federal sobre o sistema de contabilidade paralela da Odebrecht 
Por Julia Affonso e Luiz Vassallo
Quinta-feira,15 Fevereiro 2018 | 14h56
O juiz federal Sérgio Moro negou nesta quinta-feira, 15, à defesa do ex-presidente Lulasuspender uma perícia em andamento sobre sistemas de propina da Odebrecht. A Polícia Federal está vistoriando o ‘Drousys’ e o ‘MyWebDay’, da empreiteira, em ação penal sobre suposta propina do grupo ao petista, no âmbito da Operação Lava Jato.
O Drousys é um sistema de informática para comunicação do setor de propinas da empreiteira. O MyWebDay é um software desenvolvido pela empreiteira para gerenciar contabilidade paralela.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, queria que Moro barrasse a perícia até que o Ministério Público Federal prestasse esclarecimentos sobre o MyWebDay. A defesa suspeita de fraude ou manipulação no sistema.
Na decisão, Moro afirma que ‘a perícia foi determinada exatamente em decorrência dos questionamentos pretéritos da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva acerca da autenticidade dos documentos extraídos do sistema e juntado aos autos’.
“A pretensão da Defesa de suspensão da perícia por suspeita de fraude não faz o menor sentido”, anotou o magistrado.
Lula e outros 12 investigados são réus. A Operação Lava Jato atribui a Lula vantagem indevida de R$ 12,5 milhões da Odebrecht, por meio de um terreno que abrigaria o Instituto que leva o nome do ex-presidente – R$ 12 milhões – e uma cobertura vizinha à residência do petista em São Bernardo do Campo,SP, no valor de R$ 504 mil.
Além da suspensão da perícia, a defesa de Lula havia solicitado que ‘após eventual retomada dos trabalhos periciais, seja concedido às defesas de prazo igual àquele concedido ao Setor Técnico do Departamento de Polícia Federal para análise e manifestação acerca do laudo pericial decorrente do trabalho de alta complexidade desenvolvido pela equipe de peritos oficiais daquele órgão’. Segundo o advogado do petista, até o momento, a perícia já levou ‘100 dias de análise’.
Sérgio Moro afirmou que vai avaliar o pedido de extensão ‘após a apresentação do laudo’ da perícia.
Este processo é um dos três em que Lula foi acusado pela Lava Jato, no Paraná. No caso triplex, o petista foi condenado a 12 anos e 01 mês de prisão, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). O ex-presidente responde ainda a uma ação penal sobre reformas no sítio de Atibaia. 






















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