SEGUNDA EDIÇÃO DE 05-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Mais 10 bilhões de motivos para engaiolar Lula
Vai sair do bolso dos pagadores de impostos também a conta da indenização paga aos investidores americanos lesados pela quadrilha do Petrolão

Por Augusto Nunes
Sexta-feira, 05 jan 2018, 02h28 - Publicado em 4 jan 2018, 18h38
A roubalheira promovida pela quadrilha do Petrolão, produzida e dirigida por Lula, acaba de subir mais US$ 2,950 bilhões. Quase 10 bilhões de reais. É esse o tamanho da indenização fixada pelo acordo entre a direção da estatal e investidores americanos lesados pelo maior esquema corrupto de todos os tempos.
Enquanto o chefe do bando de saqueadores capricha na pose de delinquente inocente, os pagadores de impostos assistem ao crescimento da conta que terão de bancar. Mais uma conta bilionária.
É mais uma razão para que os brasileiros castiguem nas urnas de outubro os larápios que desgovernam o País desde janeiro de 2003. São mais 10 bilhões de motivos para que Lula seja condenado a passar uma larga temporada na cadeia.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Petrobras tem obrigação de revelar nomes de dezenas de ladrões e corruptos que está processando
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Algoz de si mesma ou vítima de uma organização criminosa, a Petrobrás tem a obrigação moral de publicar um fato relevante ao mercado divulgando um resumo dos 59 processos judiciais que a empresa move contra “ladrões” e “corruptos” que a lesaram. Até agora, a estatal de economia mista apenas informou à imprensa que espera receber R$ 41 bilhões nestas ações regressivas. Até agora, com amplo estardalhaço, a Lava Jato só devolveu R$ R$ 1,475 bilhão aos cofres da petrolífera.
A divulgação da indenização de R$ 9,6 bilhões aos investidores estrangeiros, para encerrar apenas uma de vinte e tantas ações na Corte de Nova York, irritou os investidores tupiniquins. Com toda Justiça, eles exigem tratamento idêntico. A Petrobras enfrenta um processo bilionário de arbitragem movido pelo escritório de Modesto Carvalhosa. O caso, que será julgado pela Câmara de Arbitragem da Bolsa de Valores (B3), tem extrema importância econômica porque conta com o apoio dos maiores fundos de pensão do País, além de investidores de peso.
O escândalo do Petrolão gera uma polêmica jurídica sem fim. Expõe a precária regulação do mercado de capitais no Brasil em relação às 151 empresas de economia mista. A maior contradição básica é: a União Federal (controladora das “estatais”) dificilmente será punida administrativa ou judicialmente pela própria máquina do governo federal. A Comissão de Valores Mobiliários não é independente, nem de fato, nem de direito. Apesar da qualificação de seus técnicos, a CVM é uma “SEC de mentirinha” que só aplica multa pagas por seguradoras das estatais.
Como esperar isenção e atuação ofensiva-punitiva de uma CVM que é uma autarquia do Ministério da Fazenda? Nos governos Lula-Dilma, a contradição ficou ainda mais vergonhosa. Ministros da Fazenda, a quem a CVM era subordinada, como Antônio Palocci e Guido Mantega, fizeram parte ou presidiram o Conselho de Administração da Petrobras. Apenas por coincidência (que não existe), Palocci e Mantega são alvos de processos e condenações na Lava Jato. Só agora, muito tempo depois que o cofre da Petrobras foi arrombado, a CVM ensaia processos (apenas administrativos) contra ex-dirigentes e conselheiros da petrolífera.
Teatrinho de “Processo Sancionador” tardio não resolve o problema, porque não leva o ladrão para a cadeia, e nem o obriga a devolver o que foi afanado dos cofres ou desviado dos negócios da companhia. É mais que evidente a culpa ou dolo dos políticos que ocupavam (ou infestavam) a cúpula da União Federal. Mas como se pode esperar que a própria Advocacia da União entre com ações judiciais regressivas contra seus dirigentes? Melhor esperar sentado... Eis a fratura exposta do regime Capimunista tupiniquim: União e governo, que se confundem, fazem negócios, negociatas, e não são punidos (por eles mesmos).
A mídia amestrada por verbas publicitárias da Petrobras produz “análises” sem-noção sobre o caso Petrobras. O problema mais grave, a contradição e esgotamento do nosso modelo estatal, nunca é enfocado. Por isso, é uma piada de mau gosto e uma afronta à mínima inteligência dos investidores noticiar que “a Petrobras luta para não ser tachada de empresa criminosa”. A empresa ainda corre risco de levar uma multa de US$ 1 bilhão imposta pela Securities and Exchange Commission – a xerife do mercado de capitais nas terras do Tio Sam...
Na verdade, a Petrobras “teve a boa vontade” (kkk) de negociar um acordo judicial para não impedir os “negócios” que o governo temerário do depauperado Michel Temer deseja fazer com a “estatal”, privatizando ativos estratégicos e ainda lucrativos. Ações judiciais – aqui ou lá fora -, junto com processos administrativos – aqui e acolá – atrapalham os futuros negócios. A organização criminosa brasileira agiu, com muita competência, para justificar a dilapidação do patrimônio estatal.
A Petrobras não vai admitir às autoridades judiciais e fiscalizatórias norte-americanas que “cometeu crimes”. Até porque, na verdade, quem cometeu o “crime” foi o modelo capimunista do Brasil. Os dirigentes do governo da União - controladora as “estatais” – é quem dita as ordens para os negócios estratégicos das empresas de economia mista. O dolo criminoso é do modelo ou dos “bandidos eleitos pelo voto obrigatório”? A culpa criminosa é da estatal e de seus executivos e conselheiros? Independentemente das polêmicas que gerem as respostas, o certo é que o modelo brasileiro é canalha.
Se a Petrobrás fosse uma empresa da Coréia do Norte, talvez a coisa ficasse mais feia... Certamente, algum criativo jurista do Departamento de Justiça dos EUA até poderia sugerir uma inédita ação judicial contra o “Capitalismo Estatal”. Já pensou nosso Estado Capimunista tupiniquim sendo processado em uma Corte Transnacional? Por tal “lógica”, a Petrobras bem que poderia acionar o “Judasciário” para meter uma ação contra a União (o acionista majoritário que indica os executivos e conselheiros que lesaram a empresa, de forma direta ou indireta, de modo doloso ou culposo...
A Lava Jato daria uma grande contribuição ao debate se partisse para cima da apuração sobre crimes societários no Petrolão. Quem sabe, as investigações descobrissem que os maiores beneficiários das sacanagens na petrolífera foram os maiores bancos do Planeta. Eles detêm os títulos da dívida da empresa – cujo valor de face reflete um título “junk bond”... É impossível ocorrer um esquema tão volumoso de corrupção sem a participação sistêmica da Oligarquia Financeira Transnacional.
Brincadeiras-sérias à parte, o caso Petrobras escancarou o esgotamento do nosso modelo Capimunista Rentista. Mais uma vez, fica evidente que o Brasil só tem jeito se for passado a limpo por uma inédita Intervenção Institucional que implante um novo modelo estatal, Capitalista de verdade, para que o País mais roubado do mundo se transforme em um País rico que empregue as receitas a favor do desenvolvimento de seu povo – o que nunca aconteceu em nossos 500 anos de História mal contada...
(...)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Pedido de oitiva de Lula é absurdo jurídico, vira “chacota”, mas advogados não se importam
Da Redação
Sexta-feira, 05/01/2018 às 07:45
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não têm verdadeiramente qualquer preocupação com as questões jurídicas propriamente ditas; fazem do processo um instrumento de mera politicagem. Nada mais.
A ética, então, desconhecem às completas. É coisa absolutamente proibida na banca ‘Teixeira e Zanin’.
José Roberto Batochio, o único da defesa de Lula que teoricamente tinha um nome a zelar, caiu fora na primeira oportunidade.
Cristiano Zanin, antes um ilustre desconhecido, e Roberto Teixeira, eterno ‘laranja’ do meliante petista, não respeitam nada e nem ninguém. O pedido de nova oitiva de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é mais uma demonstração inequívoca de tal faceta.
A instrução processual foi realizada e encerrada na 1ª Instância. Qualquer alegação, inclusive de cerceamento de defesa, deve ser feita através de recurso. Para isso existe o recurso.
Reabrir a instrução com nova oitiva do réu não tem qualquer respaldo legal. É a tentativa de transformar o Tribunal num palanque para o criminoso.
O pedido absurdo evidentemente será negado, mas servirá de argumentos para a militância de que Lula está sendo 'perseguido'.
A pilantragem jurídica tem sido motivo de ‘chacota’, mas os advogados de Lula não se importam. Não estão nem um pouco preocupados. O importante é fazer politicagem.
São o exato espelho do cliente.

NO O ANTAGONISTA
“Cogita-se a necessidade de Temer afastar-se do cargo para cuidar da saúde”
Brasil Sexta-feira, 05.01.18 10:17
O estado de saúde de Michel Temer alimenta os boatos sobre o futuro de Rodrigo Maia.
Diz a Veja:
“Em Brasília, especula-se sobre a gravidade dos problemas de Temer e chegou-se a cogitar, no Congresso, a necessidade de Temer afastar-se do cargo para cuidar da saúde.”
PF precisa ir muito além do filme de Lula
Cultura 05.01.18 09:57
A Lava Jato precisa ampliar seus horizontes na investigação sobre o patrocínio da Odebrecht ao filme ‘Lula, O Filho do Brasil’.
O Antagonista lembra que a empreiteira bancou os documentários produzidos por Franklin Martins em vários países amigos do PT onde havia obras financiadas pelo BNDES.
Quem achaca quem?
Brasil 05.01.18 09:15
Lucio Vieira Lima, segundo a Veja, “vem pedindo dinheiro a empresários para livrá-los da delação de seu irmão, Geddel”.
O achaque teria sido testemunhado pelo publicitário Fernando Barros, dono da Propeg.
Considerando que a Propeg atende o governo de Michel Temer, a PGR tem de investigar se o relato não foi plantado apenas para tentar melar o acordo de Geddel Vieira Lima.
A “cota para fechar o buraco” de Lula
Brasil 05.01.18 08:56
A Odebrecht tratava “Lula, O Filho do Brasil” como “um filme de interesse do nosso cliente”.
O cliente, claro, era o próprio Lula.
Para realizar o filme, o assessor de Lula, Gilberto Carvalho, “demandou um milhão de reais” à empreiteira.
Num dos e-mails que entregou à PF, reproduzido pelo Estadão, Marcelo Odebrecht diz que prefere pagar sua cota de maneira clandestina, como no caso da reforma do Palácio da Alvorada.
No final das contas, porém, o produtor Luiz Carlos Barreto incluiu o nome da empreiteira como patrocinadora do filme, juntamente com a EBX, de Eike Batista, a OAS, de Léo Pinheiro, e a JBS, de Joesley Batista.

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