PRIMEIRA EDIÇÃO DE 17-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2018
Polícia teme que o PT ‘produza’ um cadáver dia 24
Autoridades de segurança estão prevenidas sobre a forte possibilidade de o PT promover manifestações violentas, no próximo dia 24, o “dia de fúria” contra a Justiça, provocando policiais gaúchos a tentar “produzir um cadáver”. Só a comoção provocada por uma morte, na concepção de 'porraloucas' petistas, poderia inibir a condenação de Lula por corrupção no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre.
Tudo pela causa
As forças de segurança estão cientes de que os manuais de agitação e propaganda preconizam a fabricação de cadáver, em casos extremos.
Cadáver como troféu
“Tudo o que o PT mais deseja, na situação atual, é um cadáver”, adverte experiente analista de inteligência de órgão de informações.
Incitação à violência
A “palavra de ordem” de ódio foi da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, incitando a violência: “Para prender o Lula, vai ter que matar gente”.
É só ladroagem
Não há manipulação no processo contra Lula. Sérgio Moro o condenou a 9 anos e 06 meses de prisão por corrupção, simples assim.
Azul usa bimotor que espanta pela rotina de panes
Não é caso isolado a pane que provocou pouso forçado do bimotor ATR 72-600 da empresa aérea Azul em Vitória da Conquista (BA), segunda-feira (15). Não é caso isolado nem mesmo naquele aeroporto, que já registrou vários pousos forçados desse avião de fabricação franco-italiana. É o mesmo que chocou o mundo em fevereiro de 2015, ao cair em um rio na zona urbana de Taiwan matando mais de 40 pessoas.
Lista extensa
Panes em ATR da Azul ocorreram em Uberlândia, São José do Rio Preto, Juiz de Fora, Salvador, Belo Horizonte, Vitória da Conquista etc.
Vendem-se
A Azul garante que “não tem fundamento” a preocupação, mas já anunciou a venda de dez dos seus 40 ATRs, e a devolução de três.
O que move o mundo
O ATR 72-600 é muito usado por ser mais barato (US$ 25 milhões), um quarto do valor do Airbus A320, e pelo baixo custo de manutenção.
Meio bilhão de privilégios
O governo do DF terá de pagar a 6.508 servidores meio bilhão de reais (R$519 milhões), a título de “pecúnia”, regalia que existe apenas no DF e no Acre. É a materialização em dinheiro da tal “licença-prêmio”.
Que vergonha, ministro
O ministro Blairo Maggi (Agricultura) parece ter sido abduzido pelo lobby das poderosas distribuidoras de combustíveis: ameaça remover a taxa de 20% sobre a criminosa importação de etanol podre (muito poluente) dos Estados Unidos, que incide a partir de certo volume.
Manobra vetada
Lula e sua turma, incluindo advogados, insultam a Justiça, mas não abrem mão de manobras protelatórias. A uma semana do julgamento, o desembargador João Pedro Gebran Neto negou nova oitiva de Lula.
Chame o Uber, madame
O carro oficial da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), estava às 11h40 desta terça (16) no estacionamento do Centro Clínico Sul, na 716 Sul, em Brasília. Com o Congresso em recesso e ela fora do juízo perfeito com a iminente prisão de Lula, ninguém sabe a quem o veículo servia.
O Brasil no radar
O Grupo Industrial João Santos recebeu a visita de representantes da empresa indiana Aditya Birla, que fatura U$43 bilhões em 36 países, produzindo mais de 100 milhões de toneladas de cimento.
Pensando bem...
...se Eduardo Cunha merece 386 anos de prisão, o ex-presidente Lula, considerado o “chefe”, corre o risco de penas milenares.

NO DIÁRIO DO PODER
Temer afasta dois vice-presidentes da Caixa por quinze dias
Afastamento foi solicitado pela força-tarefa da Greenfield

Publicado terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 16:52 - Atualizado às 17:53
Da Redação
O presidente Michel Temer determinou o afastamento de dois vice-presidentes da Caixa Econômica Federal para que apresentem defesa na denúncia da força-tarefa da Operação Greenfield. Procuradores enviaram um ofício para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que deve ser encaminhado ao presidente da República, em que alertam sobre a possibilidade de Michel Temer ser punido se não afastasse a dupla.
A substituição dos vices foi uma sugestão do Ministério Público Federal (MPF) baseada em uma investigação interna da Caixa que apontou influência política e possíveis crimes praticados pelos executivos. Encaminhada à Caixa e a Casa Civil, a sugestão não foi acatada e os vices foram mantidos.
“Esclarece-se desde já que, caso não seja observada a recomendação, eventuais novos ilícitos cometidos pelos atuais vice-presidentes da Caixa Econômica Federal poderão gerar a responsabilização civil de Vossa Excelência, por culpa in eligendo”, diz o ofício assinado por 5 procuradores da República. Apesar de não ter sido notificado ainda, a avaliação de interlocutores do presidente é que “a recomendação não pode ser ameaça”, ainda mais por quem não teria competência para processar o presidente.
A Caixa Econômica Federal informou que foi notificada da recomendação do Ministério Público Federal em Brasília de trocar todos os seus vice-presidentes e de contratar outros por “processos seletivos impessoais”. “O banco irá responder formalmente obedecendo o prazo legal”, acrescentou.
A Procuradoria da República dá prazos para que a instituição financeira cumpra as recomendações e, ao fazê-las, leva em consideração irregularidades descobertas por uma série de investigações.
Para trocar os vices e contratar novos, a Procuradoria deu prazo de 45 dias. O Ministério Público Federal ainda deu um mês para que a instituição financeira adote novos meios de fiscalizar as atividades de gestores e funcionários e dois meses para aprovar o novo estatuto.
A Caixa Econômica Federal é alvo das operações Sépsis, que apura desvios no FI-FGTS, Cui Bono? sobre desvios em liberações de créditos a grandes empresas e Patmos, que, em uma de suas vertentes, investiga desvios praticados por Geddel Vieira Lima e Fábio Cleto.
Personagens políticos como os ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) estão presos por supostos desvios na Caixa, alvos dessa operação.
Muitos dos episódios de corrupção alvo do Ministério Público Federal, envolvem os vice-presidentes da Caixa, muitos deles no cargo por indicação política.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Geografia da Fome
O dinheiro que vai para o ralo do desperdício e as malas da corrupção falta para enfrentar a miséria

Por Almir Pazzianotto Pinto
Quarta-feira, 17 jan 2018, 07h01
Publicado no Estadão
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 15/12 a pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais 2017, documento arrasador, conquanto não surpreendente ou inesperado. Mostra a fome no Brasil. Confirma que o País é pobre – é rico apenas na visão alienada de bilionários, corruptos e privilegiados.
Graciliano Ramos descreveu-a em Vidas Secas. Euclides da Cunha dela falou em Os Sertões. Ninguém, entretanto, o fez com mais profundidade do que Josué de Castro (5/9/1908-24/9/1973), o médico pernambucano reconhecido mundialmente, autor de vasta bibliografia sobre a matéria, em que se projetam Geopolítica da Fome, Geografia da Fome, Sete Palmos de Terra e um Caixão. Duas vezes deputado federal, embaixador do Brasil na ONU, presidente do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), professor honorário de universidades estrangeiras, Josué de Castro foi vítima do alto comando revolucionário em abril de 1964, quando teve cassados os seus direitos políticos. Injustiçado, passou a residir em Paris, onde faleceu.
Em Geopolítica da Fome, Josué de Castro observa que “a fome constitui um fenômeno de extrema variabilidade. No emaranhado e policrômico desenho da fome universal, podemos divisar surpreendentes matizes; desde os mais negros e impressionantes, da fome total, da completa inanição, transformando suas vítimas em verdadeiros espectros vivos, até os tipos mais discretos das fomes ocultas ou específicas, atuando sorrateiramente, quase sem sinais aparentes” (página 79).
O menino faminto de 8 anos de idade que desmaiou em escola pública de Brasília – fato minimizado pelo governador Rodrigo Rollemberg – é apenas um entre milhões de casos semelhantes. São crianças nascidas de famílias esquecidas, às quais falta o mínimo necessário para a subsistência. Se sobreviverem, crescerão subnutridas e analfabetas, até alcançarem a maturidade, carentes de recursos para a difícil disputa de espaço no exigente mercado de trabalho.
O cenário desnudado pela Síntese dos Indicadores Sociais 2017 revela que “mais de 25 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e possuem renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre”. Prossegue a notícia: “A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE envolvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No país, 42% das crianças se enquadram nestas condições e sobrevivem com US$ 5,5 por dia. As pesquisas de indicadores sociais revelam uma realidade: o Brasil é um país profundamente desigual e a desigualdade gritante se dá em todos os níveis”.
Informações publicadas no Relatório de Atividades da Associação Brasileira do Agronegócio relativo a 2016 revelam que em 2015 foram colhidas 97.043.705 toneladas de soja, 12.312.315 de arroz, 85.707.796 de milho, 3.107.911 de feijão, 22.756.807 de mandioca, 5.425.856 de trigo, 351.453 de amendoim; e que a produção de carne bovina foi da ordem de 7.613.163.153 quilos, 3.354.699.150 a de suínos, 12.990.348.875 a de frangos, de 24 bilhões de litros a de leite e de quase 3 bilhões de dúzias a de ovos. A fome não decorre da falta de alimentos, mas da injusta distribuição de rendas, da falência da educação, do colapso do ensino público, da ausência de trabalho para 13 milhões (atualmente) de desempregados e outros tantos subocupados em tarefas ocasionais ou intermitentes.
Geografia da Fome é de 1948 e Geopolítica da Fome, de 1951. Desde então, duas medidas foram tomadas: a instituição do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), pela Lei n.º 6.321/1976; e do Bolsa Família, mediante a Lei 10.836, de 2004. Ambos, contudo, não foram a fundo no combate à pobreza e à fome, como revelam os indicadores do IBGE.
É elevado o número de programas de televisão dedicados à alta culinária. Renomados cozinheiros esmeram-se na preparação de pratos fora do alcance da maioria da população, constituída por pobres, cujos filhos, subnutridos e doentes, tomam água açucarada pela manhã e comem um prato de angu no almoço.
A fome registrada por Euclides da Cunha em Os Sertões, mapeada e denunciada por Josué de Castro, permaneceu ignorada por sucessivos governos do PSDB, PT e (P)MDB, para me limitar aos últimos 30 anos. O dinheiro que vai para o ralo do desperdício e as malas da corrupção falta para enfrentar a miséria.
O trabalho infantil está relacionado ao nível de pobreza. Registra o IBGE: “Os dados do estudo indicam que, quanto menos escolaridade, mais cedo o jovem ingressa no mercado de trabalho. A pesquisa revela que 39,9% dos trabalhadores ingressaram no mercado de trabalho com até 14 anos”. Não surpreende a constatação de que a fome é mais grave nas Regiões Norte e Nordeste. Sempre foi assim. No mapa alimentar do Brasil, Josué de Castro coloca a Região Amazônica e o litoral nordestino como áreas de fome endêmica, o agreste nordestino como área de epidemias de fome, o Centro-Oeste, o Sudeste e o Sul como regiões de subnutrição.
A situação pouco se alterou. Segundo o IBGE, quando se avaliam “os níveis de pobreza no País por Estados e Capitais ganham destaque, sob o ponto de vista negativo, as Regiões Norte e Nordeste, com os maiores valores sendo observados no Maranhão (54,4% da população), Amazonas (49,2%) e Alagoas (47,4%)”.
Em 2018 o salário mínimo será de R$ 954,00. A Bolsa Família, de R$ 85,00. O Brasil ocupa a 7.ª posição no ranking do desenvolvimento econômico e o 79.º no Índice de Desenvolvimento Humano, abaixo do Chile, do Uruguai, da Argentina.
O que dizem os candidatos ao governo da República?

Gleisi dispensa o PT de morrer em defesa do chefe bandido
A bravata da presidente do PT durou um dia: a declaração de guerra foi anulada pelo Twitter

Por Augusto Nunes
Terça-feira, 16 jan 2018, 17h12
Uma frase declamada no meio da entrevista concedida nesta segunda-feira ao site Poder 360 manteve Gleisi Hoffmann no palco onde um bando de canastrões e vigaristas encena a Ópera dos Malandros, peça humorística que celebra a inocência de Lula. Ouçam o que disse a principal figura feminina do elenco:
“Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente”. Nesta tarde, a principal figura feminina do elenco cancelou a bravata no Twitter. Disse que “usou uma força de expressão para mostrar o quanto Lula é amado pelo povo brasileiro”.
Quase todo integrante do partido que virou bando lembra um napoleão-de-hospício. Mas nem o mais desatinado devoto da seita está disposto a perder a vida para preservar a liberdade de um criminoso condenado a 9 anos e meio de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro.

NO O ANTAGONISTA
Lula quer exonerar Sergio Moro
Brasil Quarta-feira, 17.01.18 07:48
A escalada petista contra o Judiciário é comandada pelo próprio Lula.
Isso se tornou ainda mais evidente ontem à noite, no teatro Oi.
Além de atacar o TRF-4, em particular o presidente do Tribunal, Carlos Eduardo Thompson Flores, e o revisor da Lava Jato, Leandro Paulsen, Lula disse também que Sergio Moro tem de perder o emprego:
“Juízes com o comportamento dele deveriam ser exonerados.”
O colchão de Lula
Brasil 17.01.18 07:34
Lula disse que a PF revistou seu apartamento e não descobriu nada debaixo do colchão.
Na verdade, a PF revistou seu apartamento e descobriu que ele tinha outro apartamento no mesmo andar, comprado pelo departamento de propinas da Odebrecht e registrado em nome de um laranja.
A PF descobriu também documentos relativos à cobertura no Guarujá, que ele ganhou da OAS, e do sítio em Atibaia, reformado com dinheiro de propina da Odebrecht e da OAS.
Debaixo do colchão de Lula, portanto, a PF encontrou dois apartamentos e um sítio. Um colchão e tanto.
O presidente do TRF-4 de tornozeleira
Brasil 17.01.18 07:12
Eugênio Aragão quer botar uma tornozeleira eletrônica no presidente do TRF-4.
E no prefeito de Porto Alegre também.
Leia um trecho do texto delirante do ministro de Dilma Rousseff, publicado no site Brasil 247:
“O que esperar do julgamento num ambiente desses? Se depender do presidente do Tribunal e de sua chefe de gabinete, o resultado do julgamento só pode ser um: a confirmação da sentença condenatória em acórdão que espinafra a presença popular em Porto Alegre como inadmissível pressão contra os julgadores. Esses antipetistas babantes de ódio, no fundo, no fundo, apostam no caos: uma manifestação fora do controle, com violenta repressão e prisões em massa. Esse cenário lhes causaria prazer orgástico (…).
Portanto, quem deveria estar de tornozeleira, Sr. primo do presidente, é o próprio presidente, sua chefe de gabinete, o prefeito Nelson Marchezan Jr., que tentou obter ajuda de força nacional e tantos outros que torcem pelo tumulto, como o Sr..”
PT ataca árvore genealógica do presidente do TRF-4
Brasil 17.01.18 07:00
O PT atacou toda a árvore genealógica do presidente do TRF-4, Calos Eduardo Thompson Flores.
Lula vilipendiou a memória de seu tataravô, herói de Canudos. Paulo Pimenta, alguns dias atrás, agrediu seu avô. E Eugênio Aragão acusou seu primo:
“O primo desse magistrado, advogado tributarista na capital gaúcha, anda pedindo tornozeleiras para petistas que forem aos atos (em defesa de Lula)”.
“Uma gente ínfima e suspeita, vezada à mândria e à rapina”
Brasil 17.01.18 06:45
Ao comparar o julgamento no TRF-4 à Guerra de Canudos, Lula arrasta o Brasil de volta para o século XIX.
Euclides da Cunha descreveu os fanáticos de Antônio Conselheiro como uns “broncos”, uns “primitivos”, uns “retardatários”, uns “retrógrados”, uns “impotentes”, uns “passivos”. Eles eram “uma turba de neuróticos vulgares”, de “desvairados”, de “desequilibrados incuráveis (…), uma gente ínfima e suspeita, avessa ao trabalho, vezada à mândria e à rapina”. Dotados de uma “moralidade rudimentar”, com uma série de “atributos que impediam a vida num meio mais adiantado e complexo”, eles representavam um retorno “ao estádio mental dos tipos ancestrais da espécie”.
Daqui a alguns dias, em Porto Alegre, vamos descobrir se isso é o passado ou o futuro do Brasil.
A tampa da Caixa foi aberta e o esgoto começou a subir
Brasil 17.01.18 00:22
De acordo com O Globo, o governo decidiu que os vice-presidentes da Caixa passarão a ser nomeados pelo presidente do Conselho de Administração do banco, e não mais pelo presidente da República.
Tarde demais, Temer, para fingir que se está saneando o banco.
Abriram a tampa da Caixa e o esgoto começou a subir.
INVESTIGAÇÃO VÊ ENVOLVIMENTO DE MOREIRA FRANCO EM ESQUEMA DA CAIXA
Brasil Terça-feira, 16.01.18 19:19
O Antagonista teve acesso ao relatório de investigação do escritório Pinheiro Neto, em parceria com a Kroll, que integra o inquérito do MPF sobre o esquema do PMDB na Caixa.
O documento destaca a atuação do “cabeça branca”, identificado como Moreira Franco, ministro da Secretaria Geral da Presidência, que tinha contatos frequentes com Derziê de Sant’Anna, VP de Operações Corporativas.
No relatório, os investigadores registram que “Derziê por vezes recebeu pedidos de Moreira Franco, inclusive em relação ao fornecimento de informações sobre o status de operações em trâmite na CEF”.
Citam que, em 17 de julho de 2014, o VP recebeu mensagem do gerente Giovanni Alves perguntando sobre determinada operação. A mensagem dizia “Ligação Cabeça Branca dia jogo do Brasil”. Em e-mail, enviado depois, Giovanni cobrava um feedback para o “CB”.
Em depoimento aos investigadores, o gerente admitiu que ‘CB’ e ‘Cabeça Branca’ eram apelidos de Moreira Franco, que, segundo outros documentos, mantinha uma relação de “proximidade” com Derziê.
Além de Moreira, o VP também recebia mensagens constantes de Geddel Vieira Lima, que chegou a lhe enviar dados de sua conta corrente. Derziê, segundo testemunhas, também tinha cafés/reuniões frequentes com Eduardo Cunha para tratar de operações da Caixa.
Ele teria intermediado, por exemplo, a liberação de empréstimos para empresas de Henrique Constantino e Joesley Batista. Derziê recebeu pleitos até mesmo do então vice-presidente Michel Temer, que tentava emplacar outro apadrinhado na Caixa.
Agora, dá para entender a resistência de Temer em afastar Derziê e outros VPs.






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