TERCEIRA EDIÇÃO DE 07-12-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
Juiz determina a prisão da ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner
Ela sabia da ação do Irã no atentado que matou 85, em 1994

Publicado quinta-feira, 07 de dezembro de 2017 às 11:01 - Atualizado às 11:43
Juiz federal ordenou a prisão da ex-presidente da Argentina e atual senadora Cristina Kirchner, nesta quinta (7), no âmbito da investigação sobre a assinatura de um memorando entre o governo do país e o Irã.
O pedido de prisão preventiva é justificado pelo risco de atrapalhar as investigações. Agora, o Senado argentino irá analisar a remoção ou não da imunidade parlamentar de Cristina Kirchner.
O juiz ordenou ainda a prisão de Carlos Zanini, ex-secretário de Kirchner durante a presidência e do ex-líder peronista Luis D’Elia.
Recentemente, jornais argentinos revelaram uma conversa do ex-chanceler Héctor Timerman dizendo que o governo de Cristina Kirchner sabia da atuação do governo iraniano no atentado à sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 1994. A ação deixou 85 mortos e centenas de feridos.
A ex-presidente afirma que é vítima de ‘perseguição política’ de Mauricio Macri, atual presidente do país, contra a oposição.

Picciani levou R$ 11 milhões da Odebrecht e R$ 50 milhões da Fetranspor
Ex-presidente da Alerj foi denunciado pelo MPF por corrupção

Publicado quinta-feira,  07 de dezembro de 2017 às 13:42
Da Redação
O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB) teria recebido quase R$ 50 milhões em propina de empresas de ônibus entre julho de 2010 a julho de 2015, segundo a denúncia apresentada nesta quarta-feira, 6, pelo Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Cadeia Velha. Os procuradores acusam Picciani pelos crimes de evasão de divisas, cartel, fraude a licitações, corrupção, lavagem de ativos e organização criminosa.
De acordo com a denúncia, os valores, que constam de planilhas apresentadas pelo doleiro e delator Álvaro José Novis, foram repassados em 34 ocasiões ao peemedebista, em pagamentos mensais de pelo menos R$ 300 mil. Em alguns períodos o valor era maior, como em setembro de 2012, quando ele teria recebido R$ 3 milhões.
Novis era operador financeiro do esquema, que intermediava os pagamentos da Fetranspor a políticos. Segundo ele, os pagamentos a Picciani não cessaram mesmo quando ele ficou sem mandato, entre 2011 e 2014. Para receber os valores, Picciani utilizou os serviços de Jorge Luiz Ribeiro, considerado seu braço-direito. Na caixa de correio eletrônico de Jorge Luiz, os investigadores encontraram trocas de mensagens com dois funcionários de Novis, que o auxiliavam nesses pagamentos.
Em troca pela propina, os empresários recebiam de Picciani benefícios variados que estivessem ao alcance do então Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
"O denunciado Jorge Sayed Picciani solicitou e recebeu dos empresários ligados à Fetranspor, ao longo de décadas, indevida vantagem econômica como contrapartida aos atos funcionais praticados com desvio de finalidade ou com a omissão do dever funcional decorrente do cargo de deputado estadual", diz trecho da denúncia.
Odebrecht
Ainda segundo a acusação do MPF, Jorge Picciani recebeu R$ R$ 11,1 milhões da construtora Odebrecht de 2008 a 2014. Deste valor, R$ 4,5 milhões foram depositados no exterior.
A informação está em uma outra planilha recebida pelo órgão, após a formalização do acordo de leniência com a Odebrecht. Os dados sobre o parlamentar, com a alcunha de “Grego”, foram repassados ao MPF pelo executivo da empresa Benedicto Júnior, que firmou acordo de colaboração premiada com o MPF. Segundo ele, o repasse se dava por meio de doações oficiais a campanhas políticas e por meio de pagamentos clandestinos. Muitos foram registrados no sistema de contabilidade paralela desenvolvido pela empresa, conhecido por Drousys.
Os pagamentos de propina pela Odebrecht a Picciani também seriam feitos por Álvaro Novis.
Denúncia
Além de Jorge Picciani, o Ministério Público Federal denunciou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), os deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB do Rio.
Além dos deputados, que estão presos preventivamente na Operação Cadeia Velha, também foram denunciadas outras 16 pessoas.

NO O ANTAGONISTA
Urgente: STF quebra sigilo bancário e fiscal de Aécio Neves
Brasil Quinta-feira, 07.12.17 16:08
Marco Aurélio Mello determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Aécio Neves de janeiro de 2014 a maio deste ano, mês em que a PF deflagrou a Operação Patmos.
A decisão do ministro do STF se estende à irmã de Aécio, Andrea, ao primo do senador, Frederico Pacheco, e a Mendherson Souza Lima – os três últimos foram soltos hoje, em outra decisão de Marco Aurélio.
O pedido de quebra dos sigilos do grupo havia sido feito em maio pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Homem da mala de Sérgio Cabral fecha delação
Brasil 07.12.17 15:26
A defesa de Carlos Miranda, apontado como o principal operador de Sérgio Cabral no esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, informou que ele fechou acordo de delação premiada.
A informação foi divulgada no início da audiência de Miranda com Marcelo Bretas, hoje.
“Confirmo a existência [de uma organização criminosa]. Participava dela como responsável pelo recebimento de todas as propinas e gerenciamento dos pagamentos determinados pelo governador Sérgio Cabral”, afirmou o operador, preso desde novembro de 2016.
Exclusivo: Inventário de Marisa tem extrato bancário de outro morto
Brasil 07.12.17 15:10
A pedido da juíza Fatima Cristina Ruppert Mazzo, bancos onde Marisa Letícia e Lula tinham contas conjuntas enviaram à 1ª Vara de Família de São Bernardo do Campo os extratos da movimentação bancária do casal.
Na relação de documentos, porém, foram anexados também os extratos de um fundo de investimento do cidadão José Delacio, cujo espólio está em processo de partilha na mesma Vara.
Que confusão.
O recado do general ao STF (mas não só)
Brasil 07.12.17 13:56
Publicamos recentemente que os militares voltariam a rugir contra a esculhambação que tomou conta de Brasília — e que pode resultar na candidatura à Presidência do condenado Lula.
Ontem, em artigo no Estadão, o general Rômulo Bini Pereira, que foi chefe do Estado-Maior da Defesa, mandou um recado ao STF (mas não só): “Condutas irresponsáveis e antipatrióticas não se podem tornar costumeiras em nossa vida pública”. 
Leia um trecho:
“Infelizmente, para grande parte da sociedade brasileira, não chegamos a um nível democrático que nos dê esse equilíbrio. Para muitos, incluídos os intervencionistas, o sistema inexiste e o processo político está voltado, exclusivamente, para interesses individuais ou de grupos partidários. Questionamentos são sempre feitos nas possíveis soluções das crises que surgem. Para quê? Para quem? Para onde? O interesse do País raramente está presente nas respostas, ficando quase sempre em segundo plano.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) optando pela prévia aprovação das Casas legislativas para a adoção de medidas cautelares impostas a parlamentares é um exemplo. O corporativismo prevalecerá e políticos acusados de crimes estarão imunes e receberão a chancela de inocentes. Outro exemplo foi o incompreensível pedido de vista de um ministro do STF após sete votos favoráveis a pôr fim à imunidade parlamentar, um enorme anseio da sociedade. O pedido não visa um conhecimento maior da causa, mas sim um prazo ampliado que possibilite o Congresso concluir a votação de emenda constitucional do mesmo tema. Se considerarmos que duas centenas de congressistas são processados no STF, a queda da imunidade provavelmente não passará – e nem todos os brasileiros serão iguais perante a lei. Será uma contraposição entre o Judiciário e o Legislativo, advindo certamente outra crise entre eles.
E como se não bastasse, há outro exemplo lamentável. Em sua posse, na presença do presidente da República, o novo diretor da Polícia Federal declarou que uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa. Referia-se a uma das componentes da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente, justamente quando assumia o cargo que lhe foi dado pelo denunciado. Com certeza uma declaração adrede preparada e comprometida.
Tais exemplos demonstram que, no mais alto nível da República o sistema de pesos e contrapesos não funciona como deveria e prima pelo desequilíbrio, sendo, por isso mesmo, comprometido e não confiável, justamente por predominarem os conchavos, os interesses individuais e de grupos, a troca de vantagens e de benesses à sombra de um Congresso subornável e de uma Justiça ‘partidária’. As medidas cautelares, o pedido de vista do ministro e a atitude comprometida, tríade degradante para muitos brasileiros, reforçam o descrédito dos nossos três Poderes perante a sociedade.
Segundo publicações veiculadas pelas redes sociais, um trecho de declaração atribuída ao general Figueiredo, último presidente militar, dirigida ao mundo político, chocou a sociedade: ‘… jogarão a Nação num lamaçal de dimensões continentais, onde o povo afundará na corrupção, na roubalheira, na matança até que se instaure o caos social, seguido de uma guerra civil’. Mesmo que não seja verídica, muitos adeptos da intervenção militar já consideram profética tal declaração.
O Brasil precisa encontrar soluções para os enormes impasses que vivemos, para que nenhuma ilegalidade esteja acima do interesse do povo brasileiro. As forças vivas da Nação, movidas pelos homens de bem, incluindo as Forças Armadas, não podem permitir que condutas irresponsáveis e antipatrióticas se tornem costumeiras em nossa vida pública, por atingirem frontalmente os princípios éticos e morais que conduzem um regime democrático e que resultarão num arremedo de democracia.”
Lula no pendrive do doleiro?
Brasil 07.12.17 12:37
O doleiro Álvaro Novis movimentou mais de 250 milhões de reais em propinas.
Os dados, segundo O Globo, estão armazenados num pendrive que ele entregou ao STJ.
Operador da Fetranspor e da Odebrecht, ele repassou 300 mil reais para o Amigo, o codinome de Lula no departamento de propinas da empreiteira.
Sem Gilmar Mendes no TSE
Brasil 07.12.17 10:55
Luiz Fux, o novo presidente do TSE, já disse que “não tem sentido” um candidato com denúncia criminal disputar o Palácio do Planalto.
Luís Roberto Barroso certamente concorda com ele.
Para a nossa felicidade, Luís Roberto Barroso assumirá a vaga de Gilmar Mendes no TSE a partir de fevereiro próximo.

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