SEGUNDA EDIÇÃO DE 09-12-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA VEJA.COM
‘Não debato com condenados por crime’, diz Moro sobre Lula
Após evento na Petrobras, juiz federal se negou a comentar declarações do ex-presidente de que a Lava Jato prejudicou a estatal e o Rio de Janeiro

Por Estadão Conteúdo
Sexta-feira, 08 dez 2017, 17h12
Após participar nesta sexta-feira do 4º Evento “Petrobras em Compliance”, na sede da estatal, no centro do Rio de Janeiro, o juiz federal Sergio Moro se negou a comentar a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem a Operação Lava Jato tem servido para desmoralizar a Petrobras e o Rio. “Não debato publicamente com pessoas condenadas por crime” respondeu Moro, quando indagado sobre o assunto.
Em caravana pelo Estado, Lula disse que “a Lava Jato não pode fazer o que está fazendo com o Rio” e que, “por causa de meia dúzia que eles dizem que roubou, e que ainda não provaram, não podem causar o prejuízo que estão causando à Petrobras”.
Depois do evento, Moro ainda criticou o foro privilegiado e disse que casas legislativas podem agir “com desvio de poder”, ao evitar a prisão de parlamentares. “O foro privilegiado fere o princípio da igualdade. Todas as pessoas têm que ser tratadas de maneira igual perante a lei. O princípio da igualdade está na base da nossa democracia. Por outro lado, na prática, os tribunais superiores estão assoberbados de processos, estão sobrecarregados de recursos”, afirmou.
Segundo o juiz, é preciso pensar também nos mecanismos de proteção jurídica dos agentes políticos. “Houve aquela discussão se está sujeita ou não uma prisão de um parlamentar a uma casa legislativa, não vou entrar no mérito da controvérsia. Mas, ainda que se for reconhecer alguma espécie de proteção, ela deve ser utilizada para proteger o parlamentar quanto a eventual perseguição política por conta da sua opinião pública e não para protegê-lo de investigações ou perseguições por corrupção”, acrescentou.
Por meio de nota, a defesa do ex-presidente lembra que a Petrobras figura como parte interessada em processos da Lava Jato e afirma que “em nenhum lugar do mundo seria aceitável que o juiz da causa fosse visitar uma parte para dar conselhos jurídicos a ela”. “O discurso feito hoje pelo juiz Sergio Moro na sede da Petrobras por si só compromete a aparência de imparcialidade e pode motivar o reconhecimento da sua suspeição”, completa o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula.
Protestos contra Moro e Bretas
Antes do evento na sede da Petrobras, um grupo de manifestantes protestava, debaixo de chuva, contra a presença de Sergio Moro na empresa. O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelo braço fluminense da Lava Jato, que acompanhava Moro, também foi alvo do protesto.
Em nota de repúdio, funcionários da Petrobras chamaram Moro de “corrupto e golpista”. O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) participou da manifestação. Segundo ele, o magistrado ajudou a “destruir a empresa”.
“O fato de ser figura polêmica conduzindo uma operação questionável em seus objetivos declarados já configuraria um bom motivo para que a direção da empresa não o convidasse”, diz a nota. “Porém, uma vez que os trabalhadores não foram consultados quanto ao destaque conferido ao juiz nas dependências da empresa, este manifesto de repúdio visa a evidenciar que ele não conta com aprovação plena de toda Petrobras.”
Segundo o manifesto, a Operação Lava Jato parece uma série de TV, “atuando em parceria com a mídia monopolista e empresarial e alçando ao estrelato juízes e procuradores que deveriam agir de modo independente e discreto, sem pronunciamentos e ações espetaculosas conforme exige a profissão, opostamente ao que temos assistido”.

NO CEARÁ NEWS 7
Vereador de Nova Russas é flagrado em carro da Prefeitura na Praia de Jericoacoara
Luis Denilse Peres, conhecido como Denilson, estava com a esposa desfrutando os encantos da Natureza
Sexta-feira, 08/12/2017 12:25
O vereador de Nova Russas, Luis Denilse Peres (PSB), conhecido como Denilson, foi flagrado usando o carro da Secretaria de Saúde de Nova Russas, em Jericoacoara.
O mais inusitado foi que ele não estava dirigindo. Um motorista da Prefeitura levou e pegou Denilse e sua esposa na praia.
Segundo informações que chegaram ao Ceará News 7, existe vasta documentação de prova, como gravação e fotos. O Ministério Público já foi provocado para tomar as providências e punir os culpados.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Melhor não Fica

O falecido deputado Ulysses Guimarães dizia que o próximo Congresso é sempre pior do que o anterior
Quinta-feira, 07 dez 2017, 20h11
Publicado no O Globo
No mesmo dia em que uma pesquisa de opinião revelou que 60% dos brasileiros consideram ruim ou péssimo o desempenho dos atuais deputados e senadores, um dos símbolos do pior Congresso dos últimos tempos, o palhaço Tiririca, subiu pela primeira vez — e provavelmente a última – à tribuna para anunciar que está abandonando, decepcionado, a política ao término de seu segundo mandato. Tiririca é um símbolo da disfunção de nosso sistema eleitoral, e sua decepção não tem a menor importância, mas revela a que pontos chegamos.
A rejeição ao trabalho do Congresso Nacional atingiu o seu maior número desde o início da série de pesquisas do Datafolha, em 1993. Além da desaprovação recorde de 60%, a aprovação desceu a apenas 5%, também o pior número já registrado. O deputado federal Tiririca parecia que estava renunciando ao mandato com seu discurso, onde se disse “envergonhado”, “decepcionado” com os colegas e com a política brasileira e pediu que os outros parlamentares “olhem pelo País”. Mas ficará no cargo até o final do mandato, sem se recandidatar. Não se sabe o que Tiririca fez de seus dois mandatos, pois, além de nunca ter falado da tribuna até ontem, limitou-se a ser um dos mais assíduos e menos eficientes dos deputados federais.
Seus projetos tinham objetivos certos, a sua corporação, assim como a maioria dos colegas: pediu isenção de pedágio para os palhaços e bolsas de educação para os filhos dos palhaços. E foi acusado, até mesmo, de ter usado dinheiro público “para viajar e fazer show”. Com a verba de gabinete, teria comprado uma passagem de Ipatinga para Brasília depois de um show. Nada grave, diante do histórico dos companheiros que o envergonham.
Em 2010, foi o mais votado em São Paulo, com 1,35 milhão de votos, alegando que com Tiririca “pior não fica”. Em 2014, teve 1,01 milhão de votos e ficou em segundo lugar, atrás de Celso Russomanno, astro popular em outra dimensão. “Subo nessa tribuna pela primeira vez e pela última vez. Não por morte. Porque estou abandonando vida pública. (…) Saio decepcionado mesmo”, declarou.
Ele afirmou que, após o segundo mandato, percebeu que “não dá para fazer muita coisa”. “Costumo dizer que parlamentar trabalha muito e produz pouco”, disse, elencando “mordomias” que parlamentares têm direito, como um salário líquido de R$ 23 mil. Para ele, “não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá”, afirmou.
Além de ser consequência da ignorância política do eleitorado e de um sistema eleitoral que passou a buscar em sub-celebridades como jogadores de futebol, artistas de todos os tipos, inclusive palhaços, e comunicadores de rádio e televisão os votos que aumentariam suas bancadas e, principalmente, a participação no fundo partidário, Tiririca alimentava-se desse sistema que agora critica.
PRB e PR, juntos somam 60 votos na Câmara e têm em suas fileiras, respectivamente, como puxadores de votos, o deputado mais votado, Celso Russomano, com 1.524.286 votos, e o segundo mais votado, Tiririca, que teve 1.016.796 votos. Graças a isso, o PRB elegeu 8 deputados em São Paulo, 03 levados pela votação de Russomano. Já Tiririca elegeu outros 02 deputados, e o PR fez uma bancada de 6 deputados federais em São Paulo.
Além de aumentar as bancadas de seus partidos, esses puxadores de votos aumentam também o fundo partidário distribuído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anualmente aos partidos que participaram das eleições para a Câmara. A maior parte dos recursos – 95% – é distribuída entre os partidos de acordo com o número de votos obtidos na eleição para a Câmara dos Deputados (os 5% restantes são divididos igualmente).
Cada voto obtido por uma legenda equivale, todo ano, a uma determinada quantia. Na sua mais recente versão, o Fundo estava em cerca de R$ 800 milhões, o que dá por cada voto válido R$ 12,00. Os grandes puxadores de votos também recebem uma atenção especial dos partidos, assim como os grandes craques de qualquer esporte têm remuneração variável pela performance, ou executivos recebem bônus por produtividade.
Russomano, por exemplo, “deu” ao PRB mais de R$ 18 milhões nos quatro anos de seu mandato atual. Tiririca, mais de R$ 12 milhões ao PR. Mas eles também representam a distorção da vontade do eleitor quando seus partidos fazem coligações com outros que nada têm a ver com seus programas.
O ex-presidente Lula, ao terminar seu mandato de deputado constituinte, o qual desempenhou tão mediocremente quanto Tiririca agora, saiu esbravejando contra a Câmara, onde, segundo ele, havia 300 picaretas em atividade parlamentar. Quando chegou à presidência da República 15 anos depois, Lula foi em busca daqueles 300 picaretas para governar à base da fisiologia e da corrupção pura e simples. O falecido deputado Ulysses Guimarães dizia que o próximo Congresso é sempre pior do que o anterior, numa cáustica visão sobre a falta de renovação de nossa política partidária. E o Datafolha comprova que a percepção da população sobre nossos parlamentares só faz piorar.
Sem Tiririca, melhor não fica.

NO BLOG DO NOBLAT
A Voz dos Quartéis 
Por Ruy Fabiano
Sábado, 09/12/2017 - 01h25
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, há nove dias, em um périplo pelo Oriente Médio, desembarca hoje em Brasília no bojo de uma crise militar, que poderá adquirir proporções delicadas.
Terá de decidir se punirá ou não o general Hamilton Mourão, de quatro estrelas, secretário de Economia e Finanças do Exército e integrante de seu Alto Comando. Mais que isso, Mourão é uma liderança, que se tornou uma espécie de ícone dos que postulam uma intervenção militar como saída para a crise política.
Ele próprio jamais fez apologia explícita da intervenção, mas já emitiu, mais de uma vez – e mais que qualquer outro oficial da ativa -, sinais da insatisfação militar em face do quadro político.
Voltou a fazê-lo quinta-feira passada, no Clube do Exército, quando comparou o governo Temer ao governo Sarney, pelo recurso sistemático ao fisiologismo parlamentar, em busca de chegar, “aos trancos e barrancos”, à conclusão do mandato. E manifestou simpatia à candidatura Bolsonaro, reiterando que “é um dos nossos”.
Em setembro, o general fizera o mesmo, em palestra numa loja maçônica, em Brasília, quando disse que, se a Justiça não cuidasse de enquadrar os políticos corruptos, “nós teremos que impor isso”, o que foi interpretado como ameaça de intervenção militar.
Não foi punido na ocasião, não obstante protestos de políticos, sobretudo da esquerda, e do próprio ministro da Defesa. Mas o comandante do Exército, general Villas-Boas, preferiu contornar a situação numa conversa pessoal, recusando-se a puni-lo.
Se o fizesse, não seria a primeira vez. Mourão, no governo Dilma, ao se manifestar criticamente sobre política, foi transferido do poderoso Comando Militar do Sul para a Secretaria de Economia e Finanças, em Brasília, uma função burocrática.
A mudança não abalou o seu prestígio interno. De certa forma, aumentou-o, pela audácia de ter vocalizado um sentimento hegemônico nos quartéis – e também entre os oficiais da reserva. Continuou a ser cortejado não apenas por seus colegas de Estado Maior, mas também por grupos civis intervencionistas.
As críticas que fez e faz ao quadro político e aos seus mais destacados protagonistas são até amenas, se comparadas ao que circula na mídia, nas ruas e no próprio Parlamento.
A diferença é que é um oficial da ativa, no mais alto posto da carreira, rompendo um silêncio institucional que se estabeleceu há 32 anos, com o advento da Nova República.
Nem mesmo quando o PT instituiu a Comissão da Verdade, nos governos Lula e Dilma, expondo ao julgamento moral (já que não tinha efeito jurídico) alguns oficiais que atuaram na repressão política no curso do regime militar, os quartéis se manifestaram.
O general Mourão é o primeiro a fazê-lo. Sua análise conjuntural, em síntese, mostra o País numa situação de degradação política, moral e institucional, em que o colapso da Segurança Pública e a falta de resposta da Justiça ameaçam levar o País ao caos.
A passividade do Estado diante de ações cada vez mais violentas de grupos armados, como o MST, destruindo não apenas propriedades privadas, mas redes elétricas e serviços públicos de infraestrutura é um sinal de que não está dando conta da manutenção da lei e da ordem.
E aí entra em cena uma discussão a respeito do artigo 142 da Constituição, que diz que “as Forças Armadas (...) destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Segundo alguns, a intervenção estaria subordinada à iniciativa de um dos três Poderes, mas, segundo outros, à frente dos Poderes, estaria a “defesa da Pátria”, a garantia da lei e da ordem.
O general Mourão parece alinhar-se a essa segunda interpretação, ao sustentar que, diante do caos – “ou mesmo nos antecipando a ele” -, será inevitável agir. Daí a lógica das “aproximações sucessivas” que, segundo ele, poderão desembocar na desordem e numa intervenção, que ele diz não desejar.
Nesse sentido, menciona, entre outras coisas, as dificuldades da Justiça em relação à punição dos corruptos graduados; o cipoal das leis processuais, “que precisam ser revistas”, pois estabelecem a impunidade; a ação do narcotráfico; e a presença criminosa em instâncias da administração pública, de que o Rio de Janeiro é o exemplo mais eloquente – mas nem de longe o único.
Nada do que disse é fictício, inédito ou exagerado, mas, dito por um militar graduado da ativa, tem gravidade diferenciada.
Jungmann é o primeiro ministro civil, desde que o Ministério da Defesa foi criado, no governo FHC, a lidar com uma crise militar, que não poderá resolver sem a intermediação do general Villas-Boas, comandante do Exército, que já manifestou anteriormente sua amizade e admiração pelo general Mourão.

PGR acusou Agripino de fracionar depósitos de propina para burlar autoridades 
Por André de Souza, no O Globo
Sábado, 09/12/2017 - 10h31
Em denúncia apresentada em setembro deste ano no Supremo Tribunal Federal (STF), mas tornada pública apenas nesta semana, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot acusou o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), de adotar uma prática comum para escapar do controle das autoridades financeiras. Ele teria feito vários depósitos em valores abaixo de R$ 10 mil — que não são monitorados — em sua conta entre 2012 e 2014. Segundo Janot, era dinheiro de propina para favorecer a empreiteira OAS nas obras da "Arena das Dunas", em Natal, um dos estádios da Copa do Mundo de 2014.
O ex-procurador-geral denunciou Agripino por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e pediu que ele seja condenado à perda do cargo público e a devolver R$ 900 mil aos cofres públicos. Agripino nega as acusações e tachou a denúncia de leviana. O julgamento do recebimento da denúncia está marcado para ocorrer na próxima terça-feira na Primeira Turma do STF. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso. Caso a denúncia seja aceita, Agripino se tornará réu. Só então terá começo a ação penal que poderá levar à condenação ou absolvição do presidente do DEM.
Saiba mais:
PGR acusou Agripino de fracionar depósitos de propina para burlar autoridades

O prêmio Cara de Pau da semana vai para ...
Por Guga Noblat
Sábado, 09/12/2017 - 10h06
Deu no O GLOBO: Jair Bolsonaro e seus filhos empregaram na Câmara nos últimos 20 anos uma de suas ex-mulheres, Ana Cristina, a irmã dela, Andrea, e o pai delas, José Cândido Procópio.
Detalhe: Andrea ainda é funcionária do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ). E o hoje deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), também foi empregado no gabinete do pai.
Mas o que já era ruim ficou pior para o deputado, que jura ser diferente dos demais da classe política, mas que no quesito nepotismo tem se mostrado igual a qualquer um da velha política.
Descobriram que Bolsonaro nomeou sua atual mulher, Michelle, para exercer cargo em seu gabinete na Câmara no ano de 2007 e só a exonerou depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) editar súmula que vedou o nepotismo.
Dá para dizer que quando Bolsonaro não elege um familiar para ser sustentado pelo Congresso ao menos ele dá um jeito de contratá-lo. Um tremendo cara de pau.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
“Gilmar garante a fraude eleitoral em 2018” 
Por Modesto Carvalhosa 
Sexta-feira, 08/12/2017 às 08:29
Não cessam nunca os danos jurídicos e morais que Gilmar tem acarretado diariamente à Nação brasileira. Afrontando todas as regras de decoro que deveria observar no exercício de seus cargos públicos, agora, na qualidade de Presidente do Tribunal Superior Eleitoral decidiu impor, goela abaixo de todos nós, a sua decisão de que apenas 5% dos votos eletrônicos serão impressos.
Como se sabe, face à notória fraude a que estão sujeitas as urnas eletrônicas, em 2015, na mini-reforma eleitoral, editou-se a Lei 13.165, que no seu art. 59-A determinou que a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.
Essa medida legal saneadora, editada há mais de dois anos, impunha, como impõe, ao Superior Tribunal Eleitoral, presidido pelo preclaro Gilmar, providenciar no Orçamento do Judiciário para 2018 as verbas necessárias à aquisição das impressoras de todos os votos depositados, que serão as réplicas comprobatórias do contido eletronicamente em cada um deles.
Ocorre que tais verbas não foram incluídas no Orçamento do Judiciário do próximo ano. Essa intencional omissão mereceu do Presidente do TSE - sempre o ínclito Gilmar - a desculpa de que a impressão das cédulas impressas, que evitam as fraudes nas urnas eletrônicas, custariam mais de 2 (dois) bilhões de reais. Por se tratar de deslavada mentira, pois as impressoras das urnas terão um custo estimado de, no máximo, 125 milhões de reais, decidiu arbitrariamente o probo Gilmar que, na eleição de 2018, os votos eletrônicos serão replicados, no máximo, em 5% em cédulas impressas, nas cerca de 600 mil urnas do País.
O cinismo do ‘dono’ do TSE, para não cumprir uma lei especifica de sua estrita competência é revoltante.
Trata-se, incontestavelmente, de prevaricação. Há uma clara intencionalidade delituosa na conduta do Capo do TSE na medida em que não incluiu a aquisição das impressoras no Orçamento do Judiciário para 2018. Deixou, propositadamente, de praticar ato de oficio. Acrescente-se a deslavada mentira já citada, de que seria muito caro o cumprimento da lei.
Todos sabem que a aquisição das impressoras custa dez vezes menos do que os dois bilhões alegados por ele. E, ao não cumprir a lei impositiva de 2015, reduzindo os votos impressos a somente 5% das urnas, deixou de observar disposição expressa de lei para satisfazer interesse pessoal seu e de seus apaniguados políticos. Estes poderão fraudar as eleições eletrônicas do ano que vem a seu bel prazer.
Com essa conduta contra os interesses supremos do País, o manda-chuva do TSE, permitirá que se repita aqui a escabrosa “eleição eletrônica” de Honduras, do ultimo dia 26 de novembro. Naquele país, o atual “presidente”, Juan Orlando Hernandez, ao verificar a evolução das apurações das famigeradas urnas eletrônicas que davam grande vantagem de cinco pontos ao candidato das forças anti-corrupção, Salvador Nasralla, provocou – pura e simplesmente – um “apagon informatico”, ressurgindo, três dias depois, com as urnas eletrônicas já consertadas, que lhe davam vitória acachapante. Os detalhes da fraude eleitoral podem ser lidos no Le Monde, edição deste 2 de dezembro.
E, com efeito, nada é mais fraudável neste mundo informatizado do que urnas eletrônicas.
A luta da nossa sociedade civil contra esse instrumento de manipulação dos resultados das eleições no Brasil tem mais de 15 anos, sempre liderada pela grande cidadã Maria Aparecida Cortiz, e que hoje conta com milhares de apoiadores.
Ingressamos juntamente com ela, com a União Nacional dos Juízes Federais e seu ilustre presidente, com inúmeras medidas visando a inclusão da verba orçamentária de 2018 para tal fim. Provocamos inúmeras audiências públicas junto ao TSE, que sempre foram igualmente fraudadas e desviadas dos seus objetivos. Nenhum ministro do TSE compareceu a nenhuma delas.
E agora, o nosso idôneo presidente daquela Corte, o desagregador-mor das instituições brasileiras, decide do alto de seu abjeto arbítrio, reduzir a 5% a impressão das urnas.
Prepara, assim, aquele soberbo ministro, em conjunto com a empresa Smartmatic – o nome é auto-explicativo - a repetição da fraude que ela produziu nas ultimas eleições da Venezuela.
Essas fraudes da Smartmatic – contratada pelo TSE para “operacionalizar” as nossas eleições de outubro e novembro de 2018, foram confessadas pelo próprio presidente daquela empresa, Sr. Antonio Mugica, no final de julho deste ano.
Pelas mãos generosas e amigas do atual presidente do TSE, o Brasil não passará, no ano que vem, de uma grande Venezuela e de uma enorme Honduras.
Não nos resta - como já fez a oposição hondurenha - senão recorrer à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, entidade da Organização dos Estados Americanos, para que exija o cumprimento da nossa Lei 13.165 de 2015 e que, também envie uma delegação para supervisionar as nossas próximas eleições gerais, claramente susceptíveis de fraude.
Este é o estado vergonhoso a que nos levou o nosso grande Gilmar, o inimigo público número 1 do Brasil.
(Artigo do jurista Modesto Carvalhosa, publicado originalmente no Blog do Noblat)

Caso Marun vire ministro, prisão é certa
Por Lívia Martins-Articulista e repórter
livia@jornaldacidadeonline.com.br
Sábado, 09/12/2017 às 11:04
O chefe ‘número 1’ do deputado Carlos Marun, aquele que lhe deu o primeiro cargo público e o fez vereador, deputado estadual e deputado federal, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, está envolto numa complicada situação com a Polícia Federal e o Ministério Público.
Já foi conduzido coercitivamente, já experimentou a tal da tornozeleira eletrônica e recentemente foi preso.
Atualmente está solto, mas a qualquer momento pode ser novamente reconduzido ao xilindró.
É certo que Marun está envolvido até o pescoço nas peripécias de Puccinelli, encontrando-se a salvo graças ao ‘foro privilegiado’ que lhe confere o mandato de deputado federal.
Ocorre que o presidente Michel Temer impôs como condição para Marun assumir o ministério da Secretaria de Governo, sua permanência até o fim de seu mandato, o que lhe impediria de disputar a reeleição.
Quem conhece a situação de Marun, garante que sem foro especial, ele não escapa da PF e da ‘cana’.
Como o deputado é metido a ‘topetudo’, é capaz que ele pague pra ver, exatamente como fez Puccinelli em 2014, que agora cotidianamente é vitima de constantes humilhações e constrangimentos.
O ex-governador preferiu concluir o seu mandato e não se candidatar a nada.
Deu no que deu...

NO O ANTAGONISTA
Temer se encontra com Yunes após ex-assessor prestar depoimento à PF
Brasil Sábado, 09.12.17 12:02
Michel Temer aproveitou sua viagem a São Paulo na sexta-feira para se encontrar com José Yunes, informa Andréia Sadi, no G1.
Fora da agenda oficial, a reunião ocorreu no escritório do presidente na capital paulista, uma semana após o depoimento dado pelo ex-assessor do Palácio do Planalto e advogado à Polícia Federal para esclarecer relatos do delator Lúcio Funaro.
“Em sua delação, Funaro disse (…) que o ex-ministro Geddel Vieira Lima pediu a ele, em 2014, que retirasse R$ 1 milhão que seriam de Temer no escritório de Yunes, em São Paulo, e enviasse o dinheiro para Salvador.”
A assessoria do presidente afirmou que a pauta do encontro com Yunes foi o “PMDB”, que ambos “são amigos há 50 anos” e que ainda se encontraram depois, na casa da senadora Marta Suplicy, “onde estavam outros peemedebistas”.
A desculpa de Lindbergh para o fiasco de Lula
Não categorizado 09.12.17 10:52
Ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias disse à Folha que nunca houve pretensão de grande concentração de apoiadores durante a passagem da caravana de Lula.
Segundo o senador petista, a simples presença de Lula na região já tem repercussão.
“Em Duque de Caxias, há circuito de som. As pessoas ouvem mesmo sem estar presente.”
Aham.
O fiasco da caravana de Lula pelo Rio em números
Brasil 09.12.17 10:43
Lula e Dilma Rousseff reuniram na quinta-feira pouco mais de 400 militantes em Belford Roxo, onde, em disputas presidenciais, já conquistaram mais de 70% dos votos.
O cálculo é de um petista, segundo a Folha.
“Em Duque de Caxias, cidade visitada antes, foram fechadas duas ruas laterais à praça onde o ato foi realizado. Mas apenas uma lateral do carro de som foi ocupada por militantes.
À noite, em Nova Iguaçu, a grande praça reservada ao encontro teve ocupação parcial.
(…) No Rio [a cidade], também foi baixa a presença de apoiadores nas atividades de natureza sindical.
Na quarta-feira (6), um protesto contra a interrupção das obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) reuniu cerca de 200 pessoas.”
Em Nova Iguaçu, apenas 150 marcaram presença.
À exceção da UERJ, onde Lula reuniu 2 mil pessoas na concha acústica, a terceira caravana do petista não passou de animação de bingo.
(...)


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