PRIMEIRA EDIÇÃO DE 18-12-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017
Cunha e Dirceu não acreditam em vitória de Lula
O ex-deputado João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara, e o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, importantes líderes do PT, não acreditam em vitória do ex-presidente Lula, no caso de sua improvável candidatura em 2018. Ambos fazem defesa inflamada de Lula, Dirceu até convocou “um dia de fúria” para tentar impedir no grito sua condenação em 24 de janeiro, mas durante conversas reservadas em Brasília, revelam-se pessimistas sobre as chances do ex-presidente.
Espanto
Respeitados pela experiência na articulação política, o ex-deputado e o ex-ministro espantam interlocutores quando preveem a derrota de Lula.
Sem delações
Condenados à prisão no Mensalão, João Paulo e Dirceu são tão fiéis a Lula que viraram casos raros de petistas que não entregaram o líder.
Discursos afinados
A avaliação de João Paulo Cunha coincide com a de Dirceu. Até parece que andaram conversando muito sobre o assunto.
Vai murchar
Ex-deputados pelo PT-SP, Cunha e Dirceu têm a mesma avaliação: a tendência é murchar o atual favoritismo de Lula nas pesquisas.
PSDB deve perder 10 deputados e Podemos ganhar 5
Presidido pela jovem deputada Renata Abreu (SP), de 35, o Podemos deverá desarrumar a configuração partidária da Câmara: deputados de cinco partidos negociam filiação à sigla que terá o senador paranaense Álvaro Dias como candidato à presidência. Mas é do PSDB onde se espera um desembarque significativo: pelo menos dez deputados federais, quase todos jovens, preparam o desembarque do partido.
Desconforto
Deputados tucanos como Daniel Coelho (PE) parecem mesmo pouco à vontade no PSDB, e assumem comportamento de dissidência.
Paraibano fora
Veneziano Vital do Rego (PB), irmão do ex-senador e ministro Vital do Rêgo, ministro do TCU, deve trocar o PMDB pelo Podemos.
Reforço no Podemos
O Podemos aguarda Evair Vieira de Melo (PV-SP), Mandetta (DEM-MS), Laudívio Carvalho (SD-MD) e Jaime Martins Filho (PSD-MG) .
Nizan presidente
O genial publicitário Nizan Guanaes esteve em Brasília para a posse da diretoria da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e seu discurso deixou a impressão de que falava como se fosse candidato a presidente. Apesar das críticas que fez a candidatos “outsiders”.
População acuada
Cerca de 30 mil presos vão para casa no “saidão” de Natal e Ano Novo, em São Paulo, e não serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Tem gente abastecendo a despensa para se trancar em casa.
Jovens e idosos
O Paraná Pesquisa verificou que o maior apoio a Jair Bolsonaro para presidente está na faixa etária entre 16 e 24 anos (29,2%). Geraldo Alckmin lidera entre eleitores de mais de 60 anos: 32,5% das intenções de voto.
Turma do Teori
O juiz catarinense Márcio Schiefler Fontes, 37, impressiona pela competência, em sua atuação como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o início do ano, ele era juiz auxiliar do saudoso ministro Teori Zavascki, do STF, nos casos envolvendo a Lava Jato.
Sinais são positivos
O comércio está otimista, e o movimento é de que o País saiu mesmo da recessão. Já são escassos, por exemplo, os enfeites de Natal à venda em lojas. Nos últimos três natais, os produtos sobraram nas prateleiras.
Rivelino 7.2
Preparem a festa: Rivelino, cracaço da história do futebol mundial, faz 72 anos em 1º de janeiro. O craque, que ainda não foi suficientemente homenageado, brilhou na Seleção, no Corinthians e no Fluminense.
Explica aí, seu Cabral
Hoje chefe de pavilhão no presídio, o ex-governador Sergio Cabral poderia ajudar a desvendar o mistério do desaparecimento na Zona Portuária do Rio de seis vigas de aço, cada uma delas com 40 metros de comprimento e pesando 20 toneladas. Afinal, ferro não evapora.
Produtividade em alta
A produtividade do setor industrial subiu pelo sexto trimestre seguido. Segundo a CNI, a alta entre julho e setembro foi de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 8,1% em relação ao mesmo período do 2016.
Pensando bem…
…o emprego de parlamentar é o céu: trabalho curto, férias longas e todas as despesas pagas pelo empregador.

NO DIÁRIO DO PODER
Chilenos elegem o bilionário Sebastián Piñera presidente pela segunda vez
Brasil felicita presidente chileno eleito com 54,5% dos votos

Publicado domingo, 17 de dezembro de 2017 às 21:10 - Atualizado às 07:39
Da Redação
O ex-presidente conservador Sebastián Piñera venceu o segundo turno das eleições presidenciais chilenas deste domingo (17). Ele vai suceder Michelle Bachelet a partir de março do ano que vem. Aos 67 anos, ele tem uma fortuna estimada em US$2,7 bilhões, segundo a revista Forbes.
Piñera conquistou 54,57% dos votos, contra 45,43% do adversário Alejandro Guillier, que reconheceu a "dura derrota" e parabenizou Piñera.
O governo brasileiro felicitou Sebastián Piñera por sua eleição, manifestando "sua melhor disposição para trabalhar com as novas autoridades chilenas em favor do contínuo estreitamento dos fortes laços de amizade e cooperação que unem o Brasil e o Chile."
Piñera era visto como o favorito durante a campanha presidencial. No entanto, obteve apenas 36,64% dos votos no primeiro turno - quando Guillier conquistou 22,7% - e a disputa ficou mais acirrada para esta segunda votação.
A vantagem sobre Guillier resultou maior do que o esperado. As últimas pesquisas eleitorais apontavam um empate técnico. Piñera foi o candidato preferido entre empresários e investidores para comandar os rumos do país, mas, como se viu, era também o candidato da maioria dos chilenos.
Pelo Twitter, Guillier agradeceu o apoio de seus eleitores: "Obrigado ao povo chileno e aos milhões de pessoas que nos entregaram sua confiança. Mas isso não acaba. Seguiremos adiante lutando por direitos sociais. Estamos tranquilos e com a cabeça levantada, já que sem dúvida demos tudo pelos nossos ideais. Milhões de obrigados!"
Com a vitória, ele será o único político de direita a governar o Chile em duas ocasiões. Seu primeiro mandato foi entre 2010 e 2014, quando também sucedeu Bachelet.

TSE combaterá a notícias falsas, mas candidatos podem mentir à vontade
Ofensas a candidatos serão excluídas, mas eles podem mentir

Publicado domingo, 17 de dezembro de 2017 às 12:03 - Atualizado às 21:49
Da Redação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai realizar nesta segunda-feira (18) sessão extraordinária para definir as resoluções que nortearão a campanha eleitoral de 2018. Os textos abordam uma série de temas, como a remoção de conteúdo na internet, a identificação de propaganda eleitoral “impulsionada” por robôs nas redes, uso de aplicativos de mensagens instantâneas e gastos de campanha. A intenção é combater o uso de "fake news" ou notícias falsas na internet, mas não está na agenda do TSE qualquer restrição a candidatos que mentiram ou prometam o impossível.
O TSE promoveu audiências públicas para ouvir as propostas de grupos de trabalho na formulação das resoluções, que estão sendo fechadas pelo atual vice-presidente da Corte Eleitoral, ministro Luiz Fux.
Para preservar a liberdade de expressão e evitar censura, o texto prevê que as ordens judiciais de remoção de conteúdo divulgado na internet “serão limitadas às hipóteses em que, mediante decisão fundamentada, sejam constatadas violações às regras eleitorais ou ofensas a direitos de pessoas que participam do processo eleitoral”.
“A livre manifestação do pensamento do eleitor identificado ou identificável na internet somente é passível de limitação quando ocorrer ofensa à honra de terceiros ou divulgação de fatos sabidamente inverídicos”, diz o documento.
A minuta também determina que, salvo em circunstâncias excepcionais, a ordem judicial estipulará “prazo razoável”, não inferior a 24 horas, para a remoção do conteúdo, além de conter especificamente o link da página que sairá do ar. A propaganda na internet é permitida a partir do dia 16 de agosto do ano eleitoral.
Um grupo de trabalho que acompanhou as discussões propôs ao TSE a possibilidade de se retirar conteúdos postados por perfis falsos, ainda que as informações divulgadas sejam verdadeiras. A última versão da minuta não incorporou essa sugestão.
Para um ministro ouvido reservadamente pelo Estado, um robô – programas usados para multiplicar mensagens na internet – não tem legitimidade para impulsionar notícia nenhuma, seja ela falsa ou verdadeira.
Outra sugestão não incorporada foi a de proibir, em qualquer hipótese, a suspensão de funcionamento do aplicativo WhatsApp por violações à legislação eleitoral. Esses temas, no entanto, ainda poderão ser discutidos pelo plenário da Corte – as resoluções estão sujeitas a alterações até março do ano que vem. Procurado pela reportagem, o WhatsApp informou que não se pronunciaria.
O texto ainda fixa que o conteúdo “impulsionado” na internet deverá ser devidamente identificado aos internautas, com o CNPJ ou o CPF do responsável, além da expressão “propaganda eleitoral”.
Financiamento
Na minuta sobre arrecadação e gastos de campanha, o TSE regularizou as regras sobre o fundo eleitoral criado este ano e estabeleceu normas para o levantamento de recursos via internet. As resoluções, no entanto, não tratam de autofinanciamento.
Na última quarta-feira, o Congresso derrubou um veto do presidente Michel Temer e proibiu a possibilidade de o candidato bancar totalmente os gastos de sua própria campanha.
Entre os pontos de dúvidas levantadas pelo grupo de trabalho está se o candidato que pegar um empréstimo para financiar a sua campanha terá de quitar todo o montante até o momento da prestação de contas. A minuta do TSE entende que sim, mas os especialistas afirmam que não há qualquer obrigação legal nesse sentido e que isso se trata de uma questão pessoal do candidato.
Para preservar a liberdade de expressão e evitar censura, o texto prevê que as ordens judiciais de remoção de conteúdo divulgado na internet “serão limitadas às hipóteses em que, mediante decisão fundamentada, sejam constatadas violações às regras eleitorais ou ofensas a direitos de pessoas que participam do processo eleitoral”.
O texto ainda fixa que o conteúdo “impulsionado” na internet deverá ser devidamente identificado aos internautas, com o CNPJ ou o CPF do responsável, além da expressão “propaganda eleitoral”.

NO BLOG DO JOSIAS
Aécio merece análise psicanalítica, não política
Por Josias de Souza
Domingo, 17/12/2017 18:29
“Eu não torço pela prisão do Lula”, disse Aécio Neves em entrevista. “Mas ele tem de responder para a Justiça, que não pode ser seletiva.” Sobre 2018, declarou: “Temos de resgatar na eleição a capacidade de discutir o País. Temos de sair da delegacia de polícia e voltar a falar ao coração das pessoas. Precisamos restabelecer um clima minimamente respeitoso.” Falando em seletividade judiciária, prisão e delegacia um político como Aécio dá uma impressão menos política do que freudiana.
Aécio fez sua descida ao mundo político-paranoide em três anos. Ao sair das urnas de 2014 com um patrimônio de 51 milhões de votos, parecia docemente condenado a administrar o País a partir da sucessão presidencial de 2018. Hoje, é um administrador patológico da própria insensatez. Com nove processos criminais a espreitar-lhe a biografia, Aécio fala sobre forca como se fosse um simples instrumento de corda.
Há uma semana, na convenção nacional em que o PSDB escolheu Geraldo Alckmin como seu presidente, Aécio foi tratado como um tio velho e excêntrico que é convidado para as reuniões da família porque, afinal, é da família. Ninguém sabia ao certo como tratá-lo. Instruídos a não debochar de suas esquisitices, os mais jovens o vaiaram. Sem coragem para expurgá-lo do convívio partidário, os veteranos o desencorajaram de falar ao microfone, para não escandalizar os presentes.
Na entrevista, livre para dizer o que bem entendesse, Aécio declarou sobre o grampo que registrou sua conversa vadia com Joesley Batista coisas assim: “Reconheço que errei nesse episódio, principalmente na forma de me comunicar. Ainda que em uma conversa privada, com um linguajar pelo qual me penitencio pessoalmente. Mas os fatos vão demonstrando de forma clara que eu fui vítima de uma grande armadilha.”
Um senador da República pede R$ 2 milhões a um empresário que planta bananeira dentro dos cofres do BNDES, envia o primo para apanhar o dinheiro em mochilas e acha que seu erro foi ter pronunciado meia dúzia de palavrões durante a conversa! O caso é mais grave do que se imagina. Em crise de identidade, o personagem já não sabe como deve se comportar uma pessoa pública. Pior: acha que não é um senador da República. Imagina que a República é que é do senador.
Político que deixa um rastro pegajoso por onde passa e continua falando como se fosse inocente vítima de “uma ação planejada com a participação de membros da Procuradoria-Geral da República”, deixa a impressão de que procura uma defesa desesperadamente — mais ou menos como um cachorro que escondeu o osso e esqueceu onde cavou o buraco. Aécio Neves tornou-se matéria prima para análise psicanalítica, não política.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O IBGE achou os milhões de pobres que Lula e Dilma esconderam
O IBGE constatou que em 2016, quando o PT foi despejado do poder, 52% dos brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza

Por Augusto Nunes
Segunda-feira, 18 dez 2017, 07h04
Em 2008, Lula proclamou a abolição da pobreza no Brasil. O então presidente da República informou que o Bolsa Família concluíra em ritmo de Fórmula-1 a espantosa façanha que começara com o Fome Zero em alta velocidade: os pobres haviam sumido da face do Brasil.
Para que Dilma Rousseff não ficasse sem ter o que fazer no Palácio do Planalto, Lula legou à sucessora eleita em 2010 apenas alguns milhões de miseráveis. No Brasil lulopetista, como se sabe, miserável não é um pobre paupérrimo. É uma categoria à parte.
Em 2012, Dilma proclamou a abolição da miséria no Brasil, que se tornou o único país do mundo habitado por gente de classe média para cima. E Lula saiu pelo mundo cobrando 500 mil reais para ensinar, em palestras que duravam menos de 60 minutos, qual era o segredo de outro milagre brasileiro.
Conversa de vigaristas, confirmou na sexta-feira passada um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2016, ano em que Dilma foi despejada do emprego por excesso de incompetência e falta de honestidade, mais de 52 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza.
Em agosto de 2016, Michel Temer assumiu a Presidência de um País em que 1/4 da população era (é) forçada a sobreviver com menos de 5,5 dólares por dia. Ou 18,20 reais. O IBGE descobriu que os pobres e miseráveis estavam onde sempre estiveram: distantes da classe média e a alguns anos-luz do mundo dos ricos.
A Lava Jato já provou faz tempo que Lula e Dilma são dois fora-da-lei sem salvação. O IBGE acaba de confirmar que tanto o chefão do bando quanto o poste que fabricou são dois farsantes. Ambos mentem mais do que respiram.

Coisas do arco-da-velha
Um mal-entendido com os verbos serrar e cerrar, e com os substantivos arca e arco, resultou em mudança que alterou o contexto da expressão no Português
Por Deonísio da Silva (*)
Domingo, 17-12-2017
O arco-da-velha tem uma origem pagã e outra cristã, mas ambas designam o mesmo fenômeno: o arco-íris.
No primeiro caso, os personagens principais são a deusa egípcia Ísis, que viajava linda e luminosa pelos céus com seu diáfano vestido de sete cores, e seu marido Osíris.
O tecido era tão belo que Cleópatra vestia-se como Ísis em suas aparições públicas, roupa que entretanto dispensou para apresentar-se ao imperador romano Júlio César, trocando-a por um tapete no qual veio enrolada nua para o primeiro encontro.
O culto de Ísis estendeu-se a todo o mundo greco-romano antigo. Quando Osíris morreu, a viúva chorou tanto que suas lágrimas deram causa às cheias do rio Nilo. Mas, comovida, a deusa recorreu a secretas magias que somente ela conhecia e ressuscitou dentre os mortos o irmão com o qual se casara, iniciando vida nova e dando ensejo à bela metáfora dos ciclos agropecuários que dependem simultaneamente da terra e do céu para a fertilidade de homens e de animais, e para as plantações e colheitas.
No segundo caso, a expressão arco-da-velha foi encurtada de Arco da Velha Aliança, e os personagens principais são Deus e Noé ao celebrarem um contrato logo após o dilúvio universal. Na verdade, Noé assina por adesão, subscrevendo a cláusula baixada por Deus em Gênesis 9,13: “Ponho o meu arco nas nuvens para que ele seja o sinal da aliança”. O trato era nunca mais destruir a Humanidade pela água. Naquela enchente catastrófica, até Matusalém, que chegara aos 969 anos, morreu afogado.
Coisas do arco-da-velha são, pois, coisas muito antigas. Mas foram acrescidas de um mal-entendido com os verbos serrar e cerrar, e com os substantivos arca e arco, resultando em mudança que alterou o contexto da expressão no Português.
Segundo nos informa De Castro Lopes, em <Origem de Anexins>, prolóquios, locuções populares, siglas, etc., existiu antigamente em Portugal um folguedo conhecido por Cerração da Velha. Consistia em escolher uma anciã a quem a comunidade fosse hostil no vilarejo e trancá-la simbolicamente numa pipa, dorna ou tonel, fazendo uma algazarra em frente à casa em que ela morava. O recipiente fazia as vezes de arca.
Todavia o verbo cerrar (fechar) foi ouvido como serrar (cortar com serra) e por isso a rapaziada serrava o recipiente ao som de uivos, marteladas, repiques, pandeiros, gaitas e tambores. Nem faltava, por certo, uma voz masculina em falsete simulando os gritos de dor da velha cortada ao meio.
Outra variação na pronúncia, de arca para arco, mudou a arca da velha para arco da velha. E a expressão, misturando origens pagãs e cristãs, acrescidas de sadismo próprio a certos usos e costumes, de que é outro exemplo a malhação de Judas na noite da Sexta-Feira Santa, consolidou-se em Portugal, no Brasil e em outros domínios lusitanos, fazendo jus ao que Camões preconizara: “Na quarta parte nova os campos ara/ E se mais mundo houvera, lá chegara”.
E a expressão pegou para sempre no Brasil para designar coisas muito antigas.
(*) Deonísio da Silva - Diretor do Instituto da Palavra & Professor Titular Visitante da Universidade Estácio de Sá
http://portal.estacio.br/instituto-da-palavra

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