SEGUNDA EDIÇÃO DE 24-11-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Desaprovação de Ciro sobe para 63% e mostra que testosterona está em baixa
Aprovação do presidenciável pelo PDT, em um ano, subiu de 15% para 16%

Quinta-feira, 23/11/2017, 15:55
Apesar dos esforços do presidenciável Ciro Gomes (PDT) para fazer vingar sua candidatura ao Palácio do Planalto, as pesquisas seguem indicando o esvaziamento do apoio ao seu nome para 2018. Em levantamento realizado pelo instituto Ipsos, em parceria com o Estado de S. Paulo, o pedetista apresentou aumento no índice de reprovação de 47%, em maio de 2016, para 63%, em novembro de 2017.
Para piorar a situação, a aprovação de Ciro junto ao eleitorado é desanimadora. No mesmo período, a aprovação do pedetista subiu apenas 1%, saindo de 15% para 16%. O levantamento não mede intenção de voto, apenas avalia a aprovação e desaprovação dos candidatos com da seguinte forma: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”.
Momento político “exige testosterona”
Em outubro, Ciro afirmou que o momento político do Brasil exige “muita testosterona”. A declaração repercutiu negativamente nas redes sociais, levando o pedetista a ser novamente atacado por seus comentários machistas.

NO BLOG DO NOBLAT
O que o PMDB entende por ética

Por Ricardo Noblat
Sexta-feira, 24/11/2017 - 03h47
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, fidelíssimo aliado do presidente Michel Temer, continua preso em Natal, acusado de corrupção, mas nem por isso saiu do PMDB ou foi expulso.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima há mais de 30 anos fiel escudeiro de Temer, continua preso em Brasília, acusado de receber propina. Nem deixou o PMDB nem foi deixado por ele.
O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, mola-mestra do impeachment de Dilma que permitiu a ascensão de Temer, segue preso em Curitiba. E filiado ao PMDB, onde ninguém fala mal dele.
O partido presidido pelo senador Romero Jucá (RR) reuniu seu Conselho de Ética e expulsou dos seus quadros a senadora Kátia Abreu, do Tocantins. Do que ela foi acusada?
De criticar o governo Temer antes mesmo de ele começar. E de continuar a criticá-lo em desacordo com o partido. Kátia foi ministra da Agricultura do governo Dilma. Votou contra o impeachment.
Por causa disso, já havia sido suspensa do PMDB por um prazo de 60 dias. Como não aprendeu com o castigo, como teimou em fazer oposição a Temer, acabou defenestrada.
Roubar ou ser acusado de roubar não é considerada falha grave dentro do PMDB – não a ponto de justificar uma expulsão. Divergir pura e simplesmente de posições do partido passou a ser.

Empresário diz que Garotinho cobrava 10% dos contratos na prefeitura de Campos
Por Marco Grillo, no O Globo
Sexta-feira, 24/11/2017 - 08h55
O empresário José Gomes Ribeiro de Castro afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que era obrigado a devolver 10% de todos os pagamentos que recebia da prefeitura de Campos, durante a gestão de Rosinha Garotinho, para o grupo do ex-governador Anthony Garotinho. O dinheiro, segundo ele, era entregue em espécie ao policial civil aposentado, Antônio Carlos Ribeiro da Silva, conhecido como Toninho, apontado pela PF e pelo Ministério Público Eleitoral como operador e braço armado de Garotinho.
Segundo o empresário, havia também na Prefeitura um esquema de direcionamento de licitações. Ele afirma que, após a publicação dos editais, Garotinho determinava qual empresa deveria executar a obra, por ser o “prefeito de fato da cidade”. As construtoras, então, se reuniam na sede do sindicato para definir quem iria “dar cobertura” à proposta vencedora.
Saiba mais:
Empresário diz que Garotinho cobrava 10% dos contratos na prefeitura de Campos

Governo vai gastar mais R$ 14,5 bi em troca de votos pela reforma da Previdência
Por Idiana Tomazelli, Igor Gadelha e Adrina Fernandes, no Estadão
Sexta-feira, 24/11/2017 - 08h33
A retomada das articulações para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano vai exigir do governo o pagamento de uma “fatura extra” de pelo menos R$ 14,5 bilhões em troca dos votos do parlamentares.
A conta pode crescer nas próximas semanas com medidas que incluem compensações a Estados, ajuda a prefeitos e emendas parlamentares.
O governo ainda está longe de reunir os 308 votos necessários para aprovar o texto, mas não desistiu de colocar a proposta em votação ainda este ano e já escalou seus principais líderes para conversas com bancadas nos próximos dias.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou que a votação deve ocorrer na primeira semana de dezembro.
Saiba mais:
Governo vai gastar mais R$ 14,5 bi em troca de votos pela reforma da Previdência


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O resultado do encontro entre Temer e Toffoli saiu nesta quinta-feira
Da Redação
Sexta-feira, 24/11/2017 às 05:51
No último domingo (19) pela manhã, Michel Temer teve mais um encontro ‘fora de agenda’.
Desta feita. o ilustre convidado foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Nesta quinta-feira (23), esse mesmo ministro pediu vistas e adiou a decisão da Corte sobre a questão da restrição ao foro privilegiado de parlamentares.
Por outro lado, Temer, maquiavélico, na contramão dos anseios da sociedade, trabalha na surdina para que o foro especial seja estendido a ex-presidentes da República.
Óbvio que a ideia é bem-vinda pelo PT, o ex-partido do ministro.
Um resultado definitivo sobre a questão do foro nesta quinta-feira, poderia atrapalhar as negociações e articulações de Temer.
Parece claro que Toffoli agiu a mando de Temer, cuidando de interesses recíprocos de Lula e Dilma.
Assim, o presidente da República e o ministro do STF fizeram um acordo político.
A luta da sociedade é árdua...

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Manobra tira foro privilegiado da discussão

Por Merval Pereira
Sexta-feira, 24/11/2017 10:45
Minha visão sobre o julgamento do foro privilegiado no STF é que houve uma manobra combinada entre o presidente Michel Temer, o ministro do STF, Dias Toffoli e o Congresso, e o assunto não vai voltar tão cedo à discussão. O Congresso tampouco vai fazer andar a emenda que tramita por lá, que é apenas uma tentativa de retaliação ao STF, que na verdade ninguém quer ver aprovada. Daqui a pouco vai ter recesso, depois carnaval e ano eleitoral e o assunto vai ser esquecido. Houve claramente uma manobra para não mudar nada e “melar o jogo”.
(...)

1 a 7
Por Merval Pereira
Sexta-feira, 24/11/2017 06:30
Chama-se tecnicamente “pedido de vista obstrutivo” o que o ministro Dias Toffoli fez ontem no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a restrição ao foro privilegiado dos parlamentares federais. Seguindo um roteiro previamente organizado, depois de encontro com o presidente Michel Temer fora da agenda, Toffoli impediu que a decisão majoritária do plenário do Supremo se materializasse. Nesse caso, ele ganhou de 1 a 7, como se a Seleção Brasileira pudesse reverter o resultado do jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo pedindo vista.
A votação já estava 6 a 1 quando Toffoli pediu vista, alegando que o Congresso estava tratando do assunto com a tramitação de uma proposta de emenda constitucional (PEC). O ministro Celso de Mello adiantou seu voto mesmo assim, ampliando o placar para 7 a 1. O mais grave é que esse comportamento tem sido recorrente, colocando ministros do Supremo como partícipes do jogo político.
O ministro Sepúlveda Pertence, hoje aposentado, criticava esse recurso à obstrução, alegando que ele atende a uma lógica parlamentar que não deveria ser utilizada numa Corte Judiciária. A ideia de que temos 11 Supremos, lançada em estudos da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio, fica reforçada cada vez que um ministro resolve assumir sozinho uma decisão, mesmo depois que o colegiado já se manifestou majoritariamente sobre o tema.
Muito pior é quando um ministro toma uma decisão alegando que a questão não está resolvida pelo plenário. Foi o caso de Ricardo Lewandowski, que devolveu à Procuradoria-Geral da República os termos do acordo de delação premiada de Renato Pereira, marqueteiro do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
O Supremo já havia decidido que não cabe ao relator questionar os termos do acordo do Ministério Público na homologação, mas apenas verificar seus aspectos formais. O questionamento deve ser feito no final do processo, à luz da eficácia do acordo. Não obstante, Lewandowski devolveu o acordo, questionando diversos aspectos dele, e foi apoiado publicamente pelo ministro Gilmar Mendes, que alega que não houve uma definição do Supremo sobre o caso. Ele diz, ironicamente, que nem mesmo o ministro Fachin sabe o que foi decidido naquele julgamento.
O fato, a corroborar o que Gilmar Mendes diz, é que ninguém questionou a atitude de Lewandowski. É diferente da decisão de ministros que, sorteados relatores de um recurso contra a prisão depois da segunda instância, soltam os réus porque são contra a decisão do plenário. Nesse caso, como o que houve foi uma permissão para, a critério do Juiz, prender o condenado em segunda instância, é perfeitamente normal que um Juiz que considere que só depois do trânsito em julgado é possível prender alguém não autorize a prisão.
O pedido obstrutivo tem mais uma característica: o ministro, para atingir seu objetivo, fica com o processo vários meses, na tentativa de tornar inútil ou anacrônica a decisão da maioria. O próprio Toffoli fizera anteriormente um pedido extemporâneo de vista de outro processo, o que definia que políticos na linha de substituição do presidente da República não podem ser réus.
Essa decisão já tinha maioria em plenário, mas Toffoli pediu vista e, passadas nove sessões, não devolveu o processo, embora o regimento do STF seja expresso quando diz que o processo deve ser devolvido até a segunda sessão ordinária subsequente.
Nesse caso, deu certo, pois alguns votos foram reformulados na volta do julgamento, ou explicados melhor, como alguns ministros alegaram, e, por pressão do Congresso, o senador Renan Calheiros saiu da linha de substituição presidencial, mas pode terminar seu mandato sem problemas.
No Supremo já houve casos em que um processo ficou anos sob a guarda de um dos ministros, alguns continuam mofando em gavetas ministeriais, outros, mais recentemente, estão há anos aguardando uma decisão. O ministro Gilmar Mendes levou um ano e cinco meses com um pedido de vista da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.650, que questionava o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, e só liberou o processo um dia após a Câmara dos Deputados aprovar as doações de empresas a políticos.
O Projeto de Lei 5.735/2013 limitava as contribuições a 2% do faturamento bruto da companhia no ano anterior à eleição até o teto de R$ 20 milhões — medida já prevista pela lei atual. Além disso, os repasses feitos a um mesmo partido não poderiam ultrapassar 0,5% desse faturamento.
No entanto, a maioria dos ministros manteve a interpretação de que o financiamento empresarial é inconstitucional, e ele está proibido até que o Congresso consiga maioria para fazer uma emenda constitucional que o autorize. Mesmo assim, o Supremo pode considerar que não é possível o Congresso autorizar uma inconstitucionalidade. No caso atual, tudo indica que o Congresso assumiu a tarefa para não decidir nada e não deixar o STF decidir. A PEC está em tramitação do Senado para a Câmara há seis meses e não deverá progredir no ano eleitoral.

NO O ANTAGONISTA
A calamidade Lula
Economia Sexta-feira, 24.11.17 11:10
Lula vai quebrar o Brasil.
Uma pesquisa da XP Investimentos divulgada pela Folha de S. Paulo mostra que sua vitória pode derrubar a Bolsa e implodir o real.
A pesquisa foi feita com 211 investidores institucionais.
“Para 48% dos consultados, uma vitória de Lula levaria a Bolsa para um patamar abaixo de 55 mil pontos – queda de quase 26% em relação aos 74 mil pontos atuais do Ibovespa, o índice das ações mais negociadas”.
E mais:
“Para 36%, o dólar ficaria acima de R$ 4,10 – hoje está em R$ 3,23. Outros 21% acreditam que a moeda americana se situaria na faixa entre R$ 3,90 e R$ 4,10”.
Vice-cônsul dos Estados Unidos é baleada em Angra
Sociedade 24.11.17 11:31
Numa provável tentativa de latrocínio, a vice-cônsul dos Estados Unidos, Stephanie Masland Bohlen, foi baleada na noite de ontem em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.
‘O inimigo agora é outro’
Brasil 24.11.17 11:13
A PF do Paraná está nas ruas desde cedo, mas ‘o inimigo agora é outro’.
A Operação Égide desarticula uma ORCRIM voltada para o tráfico de drogas, assaltos, homicídios e corrupção de menores.
Submarino argentino: “Estão todos mortos”
Mundo 24.11.17 11:06
Luis Tagliapietro, pai de Damián, um dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, disse à rádio La Red ter conversado por telefone com um chefe do filho, que confirmou “uma explosão entre 200m e 1.000m de profundidade há uma semana”.
“Estão todos mortos”, disse o pai.
O governo argentino está disposto a demitir toda a cúpula da Marinha, informa a imprensa local.
O provolone foi fatal
Brasil 24.11.17 09:47
O provolone foi fatal para o deputado Celso Jacob.
No último domingo, ele foi pego com queijo provolone na cueca, tentando entrar na Papuda.
Agora, diz O Globo, a 3ª Turma Criminal do TJ-DF revogou, por unanimidade, seu regime semiaberto, que lhe permitia trabalhar de dia no Congresso Nacional e voltar à noite para a cadeia.

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