SEGUNDA EDIÇÃO DE 12-11-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O chefão quer unir os larápios do PT e os gatunos do PMDB
Lula perdoa os 'golpistas' para pacificar os dois bandos que agiram juntos no maior esquema corrupto da História

Por Augusto Nunes
Publicado domingo - 12 nov 2017, 07h07
“Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça com o País”, disse Lula a seus discípulos no sermão da missa negra celebrada em Belo Horizonte. Em seguida, o torturador da verdade jurou que se inspira em Juscelino Kubitschek, que anistiou militares envolvidos em duas rebeliões contra o governo constitucional.
O exemplo histórico escancara o mentiroso compulsivo e o ignorante sem remédio que convivem na cabeça do palanque ambulante. JK perdoou os amotinados para conter a inquietação dos quartéis e consolidar a democracia. Lula se fantasia de generoso para reunificar a grande quadrilha que concebeu e chefiou.
Até a chegada da Lava Jato, os larápios do PT e os gatunos do PMDB roubaram juntos. Em perfeita harmonia, esvaziaram cofres ministeriais, embolsaram verbas federais bilionárias e, com o PP como coadjuvante, transformaram a Petrobras no alvo do maior esquema corrupto da História.
Os delinquentes separados pelo impeachment de Dilma Rousseff têm tudo para refazer o casamento dos fora-da-lei. Geddel Vieira Lima, por exemplo, foi ministro de Lula, diretor da Caixa Econômica de Dilma e ministro de Temer. Elizeu Padilha e Moreira Franco atuaram no governo do poste fabricado por Lula com a mesma desenvoltura que exibem no governo do vice que o chefão escolheu.
Todos estão ligados por anotações comuns nos prontuários. E todos sabem que nasceram uns para os outros.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Sem grana para a fiança, ex-petista dono de R$ 19 milhões na Suíça, é mantido preso
Da Redação
Sábado, 11/11/2017 às 11:16
O sujeito foi preso em junho envolvido em esquema de corrupção e distribuição de propina.
Trata-se do ex-petista, ex-dirigente da CUT e ex-membro do Conselho Curador do FI-FGTS (Fundo de Investimentos do FGTS), André Luiz de Souza.
Em julho, um mês após a sua prisão, a Justiça concedeu-lhe a prisão domiciliar mediante o pagamento de uma fiança estipulada em R$ 300 mil.
O ex-petista não tem o dinheiro. Toda a sua riqueza está no exterior e sem acesso, bloqueada pela Justiça.
Diante da situação, desde que lhe foi concedida a mudança de regime prisional, André Luiz tenta negociar sua saída da Penitenciária da Papuda, sem obter êxito.
Recentemente ele ofereceu a título de fiança uma obra de Di Cavalcanti avaliada em mais de R$ 700 mil.
A proposta foi de doação ao Itamaraty, ‘a fim de que integre importante acervo da arte brasileira’.
O Ministério Público Federal recusou, sob a alegação de que a fiança deve obrigatoriamente ser feita em dinheiro, pois o objetivo é cobrir custas processuais e multas.
Em contrapartida, o MPF requereu que fosse decretada a ‘pena de perdimento’ da obra, vez que se trata de ‘produto do crime’.
André, no final das contas, permanece preso, deverá perder o quadro e os R$ 19 milhões.
Pesa sobre ele a acusação de recebimento de propinas da Odebrecht que ultrapassam a bagatela de R$ 50 milhões.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA