SEGUNDA EDIÇÃO DE 1º-11-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO NOBLAT
Pede para sair, Jardim!

Quarta-feira, 01/11/2017 - 03h37
Por Ricardo Noblat
O ministro Torquato Jardim, da Justiça disse o que quis e ouviu o que não queria. Disse que comandantes de batalhões da Polícia Militar do Rio de Janeiro “são sócios do crime organizado” e que o governador Luiz Fernando Pezão não controla a instituição, quem controla é um deputado estadual cujo nome omitiu. (Alô, alô, Picciani!)
Ouviu do coronel Wolney Dias, comandante da PM, que sua fala fora irresponsável. E de Roberto Sá, secretário de Segurança Pública, que “comentários genéricos” como os que fez “são injustos com os 50 mil PMs que dão a vida pela população”. Pezão falou com o presidente Michel Temer a respeito. E Temer deplorou o que Jardim havia dito.
O que Jardim disse é o que de fato pensam Temer, o ministro Raul Jungmann, da Defesa, e os demais ministros com gabinetes no Palácio do Planalto. Eles acham que a Polícia Militar do Rio está infiltrada de cima a baixo pelo crime organizado. Ou ela passa por um processo de depuração que levaria muitos anos, ou o combate ao banditismo jamais terá êxito.
Ocorre, na avaliação desses mesmos ministros, compartilhada também pelo presidente, que Jardim não poderia ter dito o que disse, e da forma como disse. Suas declarações de nada servem para resolver o problema, pelo contrário. De resto, como ficará daqui para frente o entendimento das Forças Armadas com a PM no combate ao crime no Rio?
As tais megaoperações são deflagradas por um comando integrado por representantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, da PM e da Polícia Civil. Resultaram em pouca coisa até aqui devido justamente ao vazamento de informações. Os bandidos ficam sabendo antes. E é por meio de PMs que sabem. Mesmo assim, mantinham-se as aparências. Agora, não mais.
Temer não é de mandar ministro embora. Mas se Jardim pedir para sair, sairá com os elogios de praxe.

Especialistas avaliam decisão de Gilmar Mendes sobre Cabral
Quarta-feira, 01/11/2017 - 07h46
O Globo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira, 31, a transferência do ex-governador do Rio Sérgio Cabral para o presídio federal de Campo Grande (MS), que havia sido determinada na semana passada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Cabral seguirá, portanto, detido no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
A transferência foi determinada após Cabral fazer referência, durante uma audiência, ao fato de a família de Marcelo Bretas trabalhar no ramo de bijuterias. Bretas retrucou que entendia a citação como uma possível ameaça. No final da audiência, o Ministério Público Federal apresentou um pedido de transferência, que foi aceito pelo juiz. O magistrado também alegou, para sustentar sua decisão, que o ex-governador estaria recebendo “tratamento privilegiado” no presídio.
Em sua decisão, Gilmar afirmou que a declaração “não representa ameaça, ainda que velada", já que Cabral apenas demonstrou conhecimento de “uma informação espontaneamente levada a público pela família do magistrado”.
O GLOBO consultou o professor de Direito Penal da FGV Direito Rio, Thiago Bottino e a procuradora regional da República, Silvana Batini para saber o que eles acharam da decisão do ministro do STF.
Especialistas avaliam decisão de Gilmar Mendes sobre Cabral
'Não houve ameaça'
"Absolutamente correta (a decisão). Quando você vai transferir alguém de presídio, sobretudo presídio federal, tem que ter motivo. Vai envolver custos. Você vai pegar o cara, levar num avião com escolta. Se tiver audiência, você é obrigado a trazer de volta. Tem custos pessoais.
Você afasta o preso da família, do advogado. Desde que esteja justificado, é um preço que você paga. E aí, qual foi a justificativa? O juiz se sentiu ameaçado. Assisti ao vídeo. Não transparece nenhum tipo de ameaça. Claro que isso é um sentimento muito subjetivo. A pessoa pode se sentir ameaçada, mas acho que o sujeito falar algo que é de conhecimento público e notório, algo que estava numa entrevista dada pelo próprio magistrado, isso, por si só, não caracteriza uma ameaça.
Ameaça seria: “Eu sei onde você mora, que horas você sai, onde seu filho estuda”. Dá uma conotação de que está olhando os movimentos da pessoa. Agora, “os seus familiares vendem bijuteria” não traz em si nenhum tipo de ameaça ao juiz. Acho que o que houve ali foi uma postura arrogante do ex-governador na hora de se dirigir ao magistrado quando estava sendo interrogado. Agora, arrogância não é crime."

(Thiago Bottino)
Preso 'à vontade para desafiar' juiz
"A visão do Ministério Público é que era absolutamente necessária e conveniente a transferência. Essa também foi a posição do juízo de primeiro grau, do relator do TRF-2 e da ministra do STJ. Então, a nossa posição é a de que a transferência era o melhor para o processo.
Uma das razões pelas quais o MPF acha que o ex-governador deveria ser transferido é porque ele estava sendo beneficiado (na prisão em Benfica) e fazendo valer esse exercício de poder, que, de alguma forma, ainda não se dissolveu. E isso estava contaminando o processo. É um preso que se vê à vontade para desafiar o juízo porque está muito confortável na prisão. Então, a prisão cautelar está deixando de ser uma cautela. Era necessário intensificar o tipo de segregação.
A situação em si é muito grave, mas, além de tudo, deixa claro como nosso sistema merecia ser revisto porque talvez não fosse o caso de um ministro do STF ter que se ocupar com o destino de um único preso. O fato de ele ter sido ex-governador não o torna diferente de outros presos. Em tese, esse caminho que chega ao ministro do Supremo está aberto a todo e qualquer preso. Embora a gente saiba que, na prática, isso não acontece. "

(Procuradora Regional da República, Silvana Batini)

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lula, infame, em plena campanha eleitoral: “Meu governo foi obra de Deus”
Da Redação
Terça-feira, 31/10/2017 às 16:43
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu a noção, perdeu o respeito e partiu para afrontar as instituições ao absoluto desrespeito às leis.
O meliante petista está em plena campanha eleitoral.
Lula está fazendo comícios e, em Minas Gerais, utilizando descaradamente a estrutura proporcionada pelo governador Fernando Pimentel, tudo patrocinado com dinheiro público dos cofres do governo do Estado.
Com o microfone em punho, Lula mente, agride autoridades, ofende os poderes constituídos e difunde abertamente o ódio.
No limiar de seu desvario e de sua insanidade, Lula tem a petulância de proclamar os seus oito anos de governo como ‘obra de Deus’.
Veja o vídeo:
 


Vídeo revela farsa do comício do PT em BH
Da Redação
Quarta-feira, 01/11/2017 às 09:19
O governador Fernando Pimentel jogou pesado para tentar fechar com um grande ato a caravana de Lula em Belo Horizonte.
A pretensão sonhada e anunciada era colocar um milhão de pessoas na Praça da Estação, no centro da Capital mineira.
Não obstante alardearem o sucesso do evento eminentemente eleitoral, num claro desrespeito à Justiça, o que conseguiram foi mais um grande fiasco.
O vídeo abaixo não deixa dúvidas.
Além do pequeno público, percebe-se facilmente a presença tão-somente de militantes.
Veja o vídeo:
 


NO O ANTAGONISTA
A diverticulite de Jucá
Brasil Quarta-feira, 01.11.17 10:19
Romero Jucá passou uma semana no mês passado internado em razão, oficialmente, de uma diverticulite. Deixou Roraima e preferiu ser tratado no Sírio-Libanês, em São Paulo.
Quando recebeu alta, gravou um vídeo dizendo que estava tudo bem, mas aparentemente ainda bem abatido.
O Antagonista soube que a diverticulite de Jucá — ainda chamado de ministro no Planalto — tem nome: Moreira Franco. A relação entre os dois está cada vez pior.
Ricardo Saud sem banho de sol
Brasil 01.11.17 09:59
Ricardo Saud foi posto em isolamento na Papuda.
Andreza Matais conta que o delator “foi punido por ter confrontado um agente penitenciário ontem após retornar do depoimento à CPMI da JBS. Ele ficará dez dias sem direito a banho de sol, sem poder receber a visita de familiares e sem contato com os outros presos”.
Caiu para cima
Mundo 01.11.17 09:31
Flávia Piovesan, admiradora de Iolanda, vai para a OEA.
Vai integrar a Comissão de Direitos Humanos de lá.
Manda um abraço para a Ideli.

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