PRIMEIRA EDIÇÃO DE 14-11-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO G1.GLOBO.COM
PF faz operação para cumprir mandado de prisão contra Jacob Barata e contra o filho do presidente da Alerj
Agentes estão desde o começo da manhã na casa do maior empresário do setor de ônibus e na casa de Felipe Picciani, filho de Jorge Picciani. Os policiais também estão na casa de Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor.

Terça-feira, 14/11/2017 06h22
A Polícia Federal está nas ruas do Rio na manhã desta terça-feira (14) para tentar cumprir mandados de prisão contra o empresário Jacob Barata Filho e contra Felipe Picciani, filho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani. Os agentes estão nas ruas desde o começo da manhã e também fazem buscas nas residências de Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), e do deputado Paulo Mello. A Operação Cadeia Velha é um desdobramento da Lava Jato no Rio.
Jacob Barata é o maior empresário do setor de ônibus do Rio e cumpria prisão domiciliar desde agosto. A ação é um desdobramento da operação Ponto Final, que investiga o setor de transportes no Estado. Entre os políticos que devem ser levados para prestar depoimento está o deputado Paulo Mello mas, segundo o delegado, ele não foi encontrado em casa na manhã desta terça, pois o apartamento está vazio e foi colocado à venda.
Os agentes também cumprem mandados de busca e apreensão em gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A operação é um desdobramento da Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato no Rio que investiga desvios de verba no transporte público do Estado.
Em julho, quando a operação Ponto Final foi deflagrada, foram presos o empresário Jacob Barata, Lélis Teixeira, o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio (Detro), Rogério Onofre, e mais de 10 pessoas envolvidas no esquema de corrupção.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 14 de Novembro de 2017
Temer não vai restabelecer o imposto sindical
Não adianta chororô: o presidente Michel Temer decidiu não incluir, nas medidas de “revisão” da reforma trabalhista, o retorno da “contribuição” obrigatória que garantia à pelegada receita anual de cerca de R$3,5 bilhões. A contribuição sindical morreu, segundo um dos ministros mais influentes. Entre os ajustes previstos estão a desvinculação das indenizações do salário e entrega de comprovantes de FGTS e INSS.
Dinheiro de ninguém
Centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos não estão obrigados a prestar contas de sua receita bilionária.
Lula vetou fiscalização
O Congresso aprovou lei submetendo entidades sindicais à fiscalização do Tribunal de Contas da União, mas o então presidente Lula vetou.
Fim da obrigatoriedade
Há décadas o trabalhador é obrigado a dar um dia de trabalho ao “bolo” do imposto sindical. Agora, com a reforma, isso será voluntário.
Protestos inúteis
O fim do dinheiro fácil que os sustentava e aos “mortadelas” levou os sindicalistas a promoverem protestos em todo o País. Serão inúteis.
Justiça do Trabalho já enterra velhas picaretagens
A reforma trabalhista, que entrou em vigor neste sábado (11), já produz seus frutos. No primeiro dia de vigência, com base no novo texto, um juiz do Trabalho recusou uma velha picaretagem agasalhada na velha legislação: a tentativa de arrancar dinheiro do patrão alegando ter sido vítima de “assalto” a caminho do trabalho. Nesse caso, o sujeito pedia R$50 mil. Acabou condenado a pagar R$8,5 mil por litigância de má-fé.
Parece piada
O patrão vinha sendo responsabilizado pelo assalto ou o “acidente de trajeto” para o trabalho, da topada na calçada ao acidente de trânsito.
Mandou bem
A decisão do juiz José Cairo Júnior, da Bahia, inaugura fase histórica nas relações de trabalho no Brasil.
Segurança jurídica
O economista Luiz Paulo Rosenberg chama a atenção para o fato de a reforma trabalhista contribuir para o reaparecimento dos empregos.
Gentileza pernambucana
O pedido de demissão de Bruno Araújo (Cidades) foi uma gentileza ao presidente Michel Temer, diminuindo as tensões com partidos governistas como o PP, que exige retomar o controle do ministério.
Falta Imbassahy
Se Antônio Imbassahy (Governo) seguir Bruno Araújo, Temer nem precisa de reforma ministerial. Basta demitir Luislinda, a “escrava”. O chanceler Aloysio Nunes é o único tucano “tolerado” pela base aliada.
Fogo amigo
Amigos do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, afirmam que os dossiês tentando “queimar” sua indicação foram coisa de quem queria o cargo ou por pessoas que queriam continuar por lá.
O tamanho do Estado
No Brasil sustentamos a Secretaria Nacional de Aviação Civil (orçamento de R$5 bilhões), Agência Nacional de Aviação Civil (R$680 milhões), Centro de Investigação da FAB (R$2,67 bilhões). Mas sobrou para a Polícia Federal investigar o drone no aeroporto de Congonhas.
Flerte inútil
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) vai se licenciar por 121 dias para fazer um agrado aos petistas. Se a licença fosse de 120 dias, não haveria necessidade de o suplente Wilmar Lacerda (PT-DF) assumir.
Medo de assombração
Do alto do posto de observação da Av. Paulista, investidores e seus conselheiros tremem de medo das candidaturas de Lula e Bolsonaro, por isso adiam decisões. Deveriam se aproximar mais de Brasília.
Que vergonha
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fez relatório favorável ao projeto que pretende recontratar empregados de estatais, como a Petrobras, que no governo FHC aderiram a programas de demissão voluntária.
‘Copinha’ bloqueado
A Justiça bloqueou os bens do ex-secretário de Educação de Roraima, Jules Rimet de Souza Cruz, cujo nome foi uma homenagem do seu pai ao tricampeonato de 1970. Os amigos o chamam de "Copinha".
Vale lembrar...
...tucanos são das poucas espécies de pássaros que comem os ovos, filhotes e até mesmo outros tucanos adultos.

NO BLOG DO JOSIAS
Supremo pode avacalhar a Operação Lava Jato

Por Josias de Souza
Terça-feira, 14/11/2017 04:33
Vêm aí mais duas boas oportunidades para o brasileiro conferir de que lado está o Supremo Tribunal Federal. A presidente Cármen Lúcia marcou para quinta-feira da semana que vem o julgamento que pode limitar a abrangência do foro privilegiado. Depois, em sessão a ser agendada, a Suprema Corte decidirá se mantém ou não a regra que abriu as portas das cadeias para os condenados na segunda instância. Uma combinação malandra de veredictos pode inaugurar uma pizzaria que servirá de impunidade a larápios graúdos e avacalhará a Lava Jato.
Suponha que a maioria dos ministros do Supremo vote a favor da restrição do foro, nos termos propostos pelo relator Luís Roberto Barroso: permanecem no Supremo apenas os processos relativos a crimes cometidos por congressistas e ministros durante e em razão do exercício do mandato ou do cargo público. Nessa hipótese, desceriam do Éden Supremo do Judiciário para o mármore quente da primeira instância todos os processos relacionados à Lava Jato. A arquibancada soltaria fogos.
Agora imagine que, em julgamento posterior, a mesma Suprema Corte decida rever a jurisprudência que autorizou a prisão após a confirmação das sentenças por um tribunal de segunda instância. Neste caso, as sentenças de juízes como Sergio Moro lançarão fachos de luz sobre as propinas e outras delinquências. Mas depois que o País enxergar a roubalheira, as luzes serão apagadas e os condenados recorrerão em liberdade à segunda, à terceira e até à quarta instância do Judiciário. Os processos se arrastarão por mais de dez anos. E muitos serão assados no forno da prescrição.
O procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, parecia sentir um cheiro de queimado quando falou sobre o tema numa entrevista ao blog, no mês passado. Ele lamentou a inexistência de punição de criminosos graúdos pilhados na maior investigação anticorrupção da História:
“Faltam os grandes chefes desse esquema criminoso, as pessoas mais responsáveis entre todas por ele, que foram os políticos poderosos que organizaram. Falta a responsabilização deles. E a responsabilização deles tramita exatamente no Supremo Tribunal Federal.” (...)
No fundo, o Supremo Tribunal Federal julgará a si mesmo. Condenou-se à execração quando abriu o caminho, por 6 votos a 5, para o Senado anular as sanções cautelares impostas ao senador tucano Aécio Neves. A plateia tem agora mais um par de oportunidades para verificar se o Supremo utiliza sua supremacia para fazê-la de idiota.

Aos poucos, escracho vira outro nome de normal

Por Josias de Souza
Terça-feira, 14/11/2017 00:45
O Brasil vive uma espantosa época. Nela, o absurdo adquiriu uma doce e admirável naturalidade. É como se a anormalidade fosse o normal. Dois episódios ocorridos no final de semana desafiam a paciência do brasileiro. Num, o multicondenado José Dirceu foi filmado numa festa sacudindo o corpo e a tornozeleira eletrônica. Noutro, o magistrado Gilmar Mendes encontrou-se com o denunciado Michel Temer.
No mês passado, Gilmar foi acusado pelo colega Luís Roberto Barroso, em plena sessão do Supremo Tribunal Federal, de ser parceiro da “leniência em relação à criminalidade do colarinho branco”. Não parece preocupado. Dirceu coleciona duas condenações na Lava Jato. Deveria estar preso. Mas também não exibe sinais de preocupação.
Juntas, as penas de Dirceu no Petrolão somam 41 anos de cana. Ele estava atrás das grades. Mas a Segunda Turma do Supremo, com o voto favorável de Gilmar, autorizou-o a aguardar o julgamento de recursos em liberdade. Por isso ele dança.
Além de Temer, participou da reunião com Gilmar o ministro Eliseu Padilha. Denunciados por corrupção, Temer e Padilha deveriam ser investigados. Mas a Câmara congelou os processos. E Gilmar acha natural encontrá-los. Algo de absolutamente anormal precisa acontecer em Brasília. Do contrário, o escracho será o outro nome de normal.

Delegado pró-Lava Jato chefiará a superintendência da PF no Paraná

Por Josias de Souza
Segunda-feira, 13/11/2017 16:18
Alçado à direção-geral da Polícia Federal com o apoio da banda investigada do PMDB, Fernando Segóvia parece preocupado em atenuar a má repercussão de sua chegada. Cercou-se de cuidados ao substituir o superintendente da PF no Paraná, berço da Lava Jato. Trocará Rosalvo Ferreira Franco pelo delegado Maurício Leite Valeixo. Os procuradores da força-tarefa de Curitiba reagiram bem à escolha. Enxergam em Valeixo uma pessoa comprometida com as investigações anticorrupção.
A novidade surge num momento delicado. Conforme já noticiado aqui, a PF praticamente desmobilizou o aparato que estava dedicado à Lava Jato no Paraná, berço da operação. Não se imagina que Valeixo vá promover uma reviravolta. Mas espera-se que o novo superintendente pelo menos contribua para atenuar os danos, pois ele já exibia preocupação com a Lava Jato no posto que ocupava na gestão de Leandro Daielo, o antecessor de Fernando Segóvia.
Na prática, Valeixo está sendo rebaixado. Ele deixará a Dicor, Diretoria de Combate ao Crime Organizado, que controla, a partir da sede da PF em Brasília, todas as operações deflagradas no País, incluindo a Lava Jato. Com o deslocamento dele para o Paraná, assumirá a Dicor um delegado federal da confiança de Segóvia. Chama-se Eugênio Ricas.
Segóvia trabalhou com Ricas na época em que foi superintendente da PF no Maranhão, entre 2009 e 2011. Foi buscar o antigo assessor no governo do Espírito Santo. A exemplo do novo diretor-geral da PF, Ricas também tem um perfil político. Estava cedido ao governo capixaba. Deixará a secretaria de Controle e Transparência da gestão do governador Paulo Hartung, do PMDB. A desenvoltura de Valeixo no Paraná dependerá da boa vontade que Ricas for capaz de exibir em Brasília.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
História do Nome Aécio
O antigo Aécio tinha vergonha na cara e ninguém lhe recomendaria óleo de peroba, como prescrevem tantos hoje nas redes sociais ao senador Aécio Neves
Por Deonísio da Silva (*)
Segunda-feira, 12 nov 2017, 11h30
De onde veio este nome tão memorável para um senador que está fazendo tanta coisa feia? Nome é uma das primeiras coisas que não escolhemos na vida, ao lado dos pais que temos, do país em que nascemos e das primeiras escolas que frequentamos.
O nome Aécio começa com “A” porque veio do Latim escrito Aetius, que é dito “Écius”. Se viesse do Latim falado, seria Écio, como tantos outros no Português se chamavam e se chamam.
Aetius é palavra que veio do Grego Aétios para o Latim. Quem tornou este nome muito popular foi o general Aécio (Flavius Aetius, diz-se “Flávius Aécius”, era seu nome em Latim). Ele comandou o exército romano na vitória sobre Átila na segunda metade do século V.
O rei dos hunos, cujo cavalo impedia que a grama crescesse por onde ele passava, estava fazendo mais um arrastão no poderoso império romano e vencendo todas as batalhas. Dalton Trevisan, atento observador de tudo, diz que o cavalo de Átila era uma égua.
Mas não tinha ainda enfrentado Aécio, que, em face de um exército imperial destruído, comandava tropas sem um único soldado regular. O que o general Aécio fez passou à História como grande lição militar e de vida: procurou alianças. Primeiro com chefes militares e depois com aristocratas.
E assim derrotou o temível Átila, rei dos hunos, que assombrava o império romano liderando os povos bárbaros e perpetrando as maiores atrocidades.
A famosa Batalha dos Campos Catalúnicos foi travada no dia 20 de junho do ano 451, em território hoje pertencente à França. Aécio teve piedade com o derrotado e permitiu que ele escapasse.
A causa da batalha? Como a de tantas outras, uma ninharia. Mas vamos seguir a famosa recomendação: Cherchez la femme (Procurai a mulher).
Justa Grata Honória, irmã complicada do imperador romano Valenciano III, estava casada desde há alguns anos com um senador chamado Herculano, que, muito ciumento, não a deixava sair de casa para nada.
Honória enviou, então, uma mensagem ao rei dos hunos pedindo socorro. Houve problemas de tradução do Latim para o Huno, língua hoje extinta, da qual sobraram poucas palavras, a maioria nomes de pessoas.
Átila entendeu que era uma proposta de casamento. Por isso, exigiu de dote para a noiva a metade dos domínios do imperador romano Valenciano III, que naturalmente recusou. E Átila lançou mais uma de suas campanhas contra o já não tão poderoso império romano. Mas, então, se ferrou, como se diz popularmente, cuja variante é obscena e não deve ser aqui registrada.
Átila morreu na noite de núpcias dois anos depois de derrotado por Aécio. Segundo alguns, envenenado por inimigos presentes à festa das bodas. Segundo os historiadores romanos e as sagas lendárias, atravessado pela adaga da noiva, que se chamava Gudrun. Ela ainda tocou fogo no palácio, matando muita gente.
A História diz uma coisa, as narrativas lendárias dizem outras. E Gudrun foi parar na famosa Canção dos Nibelungos, agora com o nome de Kriemhild, que veio para o Português com dupla grafia: Cremilde e Cremilda.
No Germânico, Cremilda é aquela que luta com a cara encoberta. Quer dizer, sem cara dura. Duro é só o elmo que a protege. Assim, poderia dispensar o óleo de peroba.
*
O antigo Aécio tinha vergonha na cara e ninguém lhe recomendaria óleo de peroba, como prescrevem tantos hoje nas redes sociais ao senador Aécio Neves, derrotado por Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014.
“Ele iludiu mais de 50 milhões de brasileiros” e “voltou a escancarar a face escura”, observou o jornalista Augusto Nunes, acrescentando que agora só resta aos tucanos dignos “abandonar o ninho infestado de vigaristas”.
(*) Deonísio da Silva - Diretor do Instituto da Palavra & Professor Titular Visitante da Universidade Estácio de Sá
http://portal.estacio.br/instituto-da-palavra


NO O ANTAGONISTA
PSDB entra pela porta dos fundos
Brasil Terça-feira, 14.11.17 07:41
O PSDB é de Aécio Neves.
Na sábado, 11, ele deu a senha:
“Vamos sair do governo pela porta da frente”.
Dois dias depois, seu aliado Bruno Araújo renunciou ao Ministério das Cidades, numa manobra combinada com Michel Temer.
Os tucanos saem pela porta da frente e entram pela porta dos fundos.
Em 2018, o PSDB de Aécio Neves estará junto com o PMDB de Michel Temer.
Lava Jato vai pedir prisão de Jorge Picciani
Brasil 14.11.17 07:02
Jorge Picciani pode ser preso, assim como os deputados peemedebistas Paulo Melo e Edson Albertassi.
Diz o Globo sobre a Cadeia Velha:
“Há mandados de busca e apreensão nos gabinetes da presidência da Alerj e de Picciani, e dos deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.
Os procuradores também vão pedir a prisão dos parlamentares (…).
Jorge Picciani, Melo e Albertassi só não serão presos neste momento porque a Constituição Estadual, no Artigo 120, estabelece como única possibilidade de prisão provisória o flagrante de crime inafiançável, à exceção de casos com licença prévia da Alerj. Mas as três prisões não estão descartadas. No mesmo instante em que operação ocorre, os procuradores regionais da República responsáveis vão pedir ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), fórum competente para o caso, que considere flagrantes os crimes atribuídos a Picciani, Melo e Albertassi.”

BARATA PRESO
Brasil 14.11.17 06:46
A PF está prendendo Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, os dois empresários que foram soltos por Gilmar Mendes.
É uma tomatada da Lava Jato em todos aqueles que tentam sabotá-la.
Lula sabia
Brasil 14.11.17 06:18
Lula não foi preso.
O e-mail revelado ontem à noite por O Antagonista explica o motivo: ele contou com a cumplicidade de um monte de gente.
Na véspera da vigésima-quarta fase da Lava Jato, que tinha Lula como alvo, seu laranja Jonas Suassuna mandou trancar numa sala todos os documentos sigilosos de sua empresa.
Ao vasculhar o escritório, no dia seguinte, a PF ignorou justamente aquela sala.
Releia aqui.
Exclusivo: Sócio de Lulinha mandou esconder documentos na véspera de operação da PF
Brasil Segunda-feira, 13.11.17 22:29
Em 3 de março de 2016, véspera da Operação Aletheia, Jonas Suassuna determinou aos diretores do Grupo Gol que reunissem todas as pastas com documentos de cada área da empresa na ‘sala 3’.
A ordem está registrada em e-mail, obtido com exclusividade por O Antagonista, de Roberto Bahiense, diretor de relações institucionais, aos colegas Alessandro Sargentelli (Financeiro), Ricardo Machado (Tecnologia) e Marco Aurélio Vitale (Comercial).
Ele escreve: “As pastas de cada área deverão ser agrupadas na Sala 3, conforme recomendação do Jonas. Obrigado.”
Vitale se recusou a cumprir a ordem, que interpretou como “obstrução de Justiça”. Ele entregou o “e-mail-bomba” à Lava Jato e revelou que Sargentelli ficou com a chave da sala.
A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, teve como alvo Lula e sua família, além de Jonas Suassuna, sócio de Lulinha e laranja do sítio de Atibaia.
Como O Antagonista revelou na semana passada, a Polícia Federal deixou de cumprir o mandado de busca e apreensão justamente na sala 3, onde foram escondidos também os HDs dos computadores e imagens das câmeras de segurança.
Cadeia velha neles!
Venezuela dá calote no Brasil
Mundo 13.11.17 20:43 
A Venezuela deixou de pagar uma dívida de US$ 262,5 milhões com o Brasil. A atitude já está sendo considerada um calote pelo governo brasileiro, segundo a agência Reuters.
O atraso do pagamento, de mais de dois meses, ocorreu dentro do chamado Convênio de Créditos Recíprocos, uma câmara de compensação entre países da América do Sul.
O governo do Brasil deve recorrer ao Clube de Paris para receber o dinheiro.
Estima-se que a dívida da ditadura de Nicolás Maduro com empresas brasileiras já chegue a US$ 5 bilhões.
Exclusivo: Amigo de Picciani integrou projeto de Cabral com Oi e Suassuna
Internet 13.11.17 19:45
A Oi, que subcontratou a Gol Mobile de Jonas Suassuna, não foi a única parceira de Sérgio Cabral no programa Conexão Educação, que consumiu R$ 140 milhões e não deu em nada.
Uma auditoria interna, obtida por O Antagonista, mostra a Fetranspor e a Investiplan como “stakeholders” do projeto. A Fetranspor pagou milhões em propina a Cabral no esquema das empresas de ônibus, como revelou a Lava Jato no Rio.
A Investiplan é suspeita de ter sido privilegiada por Cabral nos contratos de informática de sua gestão. A empresa pertence a Paulo Trindade, amigo de Jorge Picciani, de quem costuma comprar embriões de gado – chegou a pagar R$ 1 milhão por 50% do clone de uma vaca premiada.
No caso do “Conexão Educação”, a Investiplan aparece como líder do consórcio Rio Digital.
(...)
Projeto de Cabral com Oi e Suassuna custou 140 milhões
Internet 13.11.17 19:15
O Antagonista revelou na semana passada que a Gol Mobile, de Jonas Suassuna, foi subcontratada pela Oi num programa de R$ 100 milhões do governo de Sérgio Cabral.
Na verdade, esse valor corresponde só à parte de software. Com os contratos de hardware, o programa Conexão Educação chega a quase R$ 140 milhões
Notório conhecimento
Brasil 13.11.17 17:17
Indicado por Luiz Fernando Pezão para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, o deputado Edson Albertassi tem o ensino médio completo.
É preciso acabar com as indicações políticas para os tribunais de contas, francamente.

Governador da Paraíba despreza a Justiça
Brasil 13.11.17 17:04
O socialista-petista honorário Ricardo Coutinho, governador da Paraíba, vem desprezando na maior cara de pau decisões judiciais com trânsito em julgado.
Uma juíza do Estado comunicou o fato à ministra Laurita Vaz, presidente do STJ, como mostra a imagem do documento abaixo.
Isso, sim, é atentar contra o Estado de Direito.


A velha Iolanda
Brasil 13.11.17 16:43
A velha Dilma Rousseff defendeu a velha candidatura do velho Lula, repudiando todos aqueles que representam o novo.
Ela disse na Alemanha:
“Com o impeachment o PSDB acabou, sumiu. O que os conservadores conseguiram produzir? Produziram a extrema direita, o MBL e o Bolsonaro. E o que ainda é novo no Brasil? O gestor incompetente, tipo o Trump? O João Doria? Ou você deseja a política de animação de auditório como política social, que é o Luciano Huck? Isso é o novo?”
Dilma Rousseff está com saudade da velha ORCRIM.












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