SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO NOBLAT
Programa de mentiras

Domingo, 15/10/2017 - 01h25
O Brasil brilhava e agora está opaco. De rico passou a pobre. Era alegre e se entristeceu. E só Lula – aquele que se diz “lascado” depois de ser condenado a 9 anos e 6 meses por corrupção e lavagem de dinheiro – pode fazer o povo sorrir novamente. “Compartilhar a esperança” enquanto seus adversários “compartilham o ódio”.
Com riqueza de “fatos alternativos”, o programa que o PT levou ao ar na quinta-feira, dia 12, acrescentou uma pitada a mais na receita usual nas peças políticas televisivas. Aos feitos gloriosos com imagens luminosas, depoimentos emotivos e cenário deprimente ao se falar do sucessor, somam-se falas assertivas de que Lula está sendo perseguido, que nada há contra ele. Que querem condená-lo porque “pobre não pode ter vez neste País”.
O discurso não é novo, mas ganhou efeitos especiais para criar constrangimento, algo que o PT sempre soube fazer com extrema competência.
Partes do programa fazem lembrar a polêmica peça eleitoral criada por João Santana, marqueteiro da então candidata à reeleição Dilma Rousseff, acusando a oponente Marina Silva de ser aliada a banqueiros. Nela, ricos riam em volta de uma mesa, enquanto em outra a comida sumia dos pratos da família.
Sem a competência criminosa de Santana, condenado a mais de 8 anos de cadeia -- há 10 dias beneficiado com prisão domiciliar --, a nova marquetagem petista escolheu perfis tristonhos para lamentar os mais de 13 milhões de desempregados, o Ciência sem Fronteiras que acabou, o Pronatec e o Fies que sumiram.
Por óbvio não contaram que o Ciência sem Fronteiras foi congelado em 2014, último ano do primeiro mandato de Dilma, quando, em ritmo de campanha, selecionaram-se os derradeiros bolsistas. Também não disseram que o gasto para enviar jovens ao exterior bateu em R$ 3,7 bilhões, suficientes para custear 39 milhões de merendas a crianças do ensino básico.
Ainda sob a batuta de Dilma, o Fies abriu 2016 com um déficit em torno de R$ 7 bilhões, e inadimplência em 50% dos contratos. O Pronatec já agonizava antes: em 2015 deixou mais de um milhão de alunos sem aulas e dívidas de R$ 8,5 milhões.
O desemprego, como se sabe, galopou a passos largos a partir de 2014 e só refreou nos dois últimos meses.
Mas o PT atribui todo o desastre ao “golpista” sucessor de Dilma, derrubada pelos derrotados nas eleições de 2014, apresentados no programa em uma colagem de imagens junto a defensores de uma intervenção militar.
Uma salada e tanto, maldosa e malcheirosa, com um só intuito: misturar e desinformar.
Na elegia às mulheres, que emoldurou quase 3 minutos do programa, veiculou-se depoimento de uma proprietária contando que a casa nova estava em seu nome, como se essa prática, instituída pelo então governador de São Paulo, Mario Covas, fosse mérito do programa petista Minha Casa Minha Vida.
Políticos? Só a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e o candidato Lula aparecem no programa. Ela para encher a bola dele e ele para conclamar o País a “reconstruir a democracia”.
Uma convocação para lá de perigosa. Não por movimentar multidões, mas por embutir a ideia falaciosa de que não há mais democracia. Que ela foi destruída e será completamente inviabilizada se Lula for impedido pela Justiça de disputar as eleições, tese cada vez mais improvável, visto que o Supremo tende a jogar a Lei da Ficha Limpa no lixo, revendo a prisão de condenados em segunda instância.
O discurso também serve como luva para o outro lado. Se a democracia já foi para o brejo, qualquer aventureiro pode se aboletar no poder, dar ordens, dirigir o País.
É o que pode advir de pregações como as que Lula tem feito, nos palanques e no programa do partido.
Falas que navegam entre o populismo e o fascismo. Entre o fundamentalismo e o livre pensar. São arremates a mentiras grosseiras e carregam tudo de que as pessoas não precisam. No Brasil ou em qualquer lugar do Planeta.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Globo e afiliadas entram na campanha contra Lava Jato e Moro (manipulação explicita)
Da Redação
Sábado, 14/10/2017 às 05:31
A estratégia é mais uma vez tentar manipular a opinião pública. Coisa que sempre deu certo, quando ainda não existiam as redes sociais.
Hoje, porém, cada tentativa de manipulação da grande mídia – sempre perversa e defendendo interesses inconfessáveis – é imediatamente denunciada e rebatida.
A RBS, poderosa afiliada da Rede Globo na Região Sul, publicou nesta quinta-feira (12) o post abaixo:

Quem lê a frase: “Ele é suspeito de envolvimento em contratos irregulares com a Caixa Econômica Federal” e logo abaixo vê a foto do juiz Sérgio Moro, imediatamente tem a impressão de que o juiz é o ‘suspeito’.
Na realidade, o suspeito é o empresário que será julgado pelo magistrado.
São técnicas de manipulação constantemente aplicadas, que visam descontruir a imagem da Operação Lava Jato e do juiz Sergio Moro.
Não se enganem: envolvida até o pescoço em esquemas espúrios, a Globo, assim como o PT, o PMDB e o PSDB, morre de medo da Lava Jato.

Sírio omite visitas de Teixeira e Moro dá nova chance ao hospital
Sábado, 14/10/2017 às 08:12
O hospital Sírio Libanês, do famoso Roberto Khalil, médico do ex-presidente Lula, não parece disposto a contribuir com a Justiça.
Nas investigações visando a desvendar a evidente fraude e falsificação nos recibos de aluguéis de dona Marisa Letícia, o hospital atestou não ter encontrado registros de visitas do advogado Roberto Teixeira.
Em tese, a declaração do hospital entra em confronto com o depoimento do empresário Glaucos Costamarques, suposto ‘laranja’ de Lula.
Glaucos asseverou ao juiz que assinou todos os recibos no hospital, que teriam sido levados pelo advogado, acompanhado do contador João Muniz Leite.
O hospital alega que encontrou registros de visita apenas do contador.
Ocorre que no depoimento prestado em Curitiba, o próprio Teixeira disse ter se encontrado com Glaucos no hospital.
Diante disso, o juiz resolveu dar nova oportunidade ao hospital do Dr. Khalil.
Sérgio Moro mandou o Sírio-Libanês verificar novamente se tem registros de entrada de Roberto Teixeira.
Certamente o hospital agora deverá reformular sua informação. Teixeira esteve no leito de Glaucos.
Todavia, em caso de nova negativa, Moro deverá determinar a apreensão dos registros de todas as câmeras do hospital.
É de se duvidar que Khalil entre nessa fria.


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