PRIMEIRA EDIÇÃO DE 04-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017
Projeto livra acusado que devolve o que surrupiou
Sem alarde, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou substitutivo ao projeto 513/13, que pode abrir caminho para a impunidade de políticos envolvidos na Lava Jato, por exemplo. O projeto original foi assinado por Renan Calheiros (PMDB-AL), mas o substitutivo aprovado é do aliado Jader Barbalho (PMDB-PA) e dificulta a denúncia pelo Ministério Público de quem devolver o que surrupiou.
Tutti buona gente
O projeto beneficia acusado de crime sem violência contra a pessoa, o que incluirá políticos corruptos, em geral pessoas de “fino trato”.
Sob medida
Políticos serão beneficiados, avalia experiente magistrado, porque, “via de regra, corruptos são primários, boa conduta social, residência fixa”...
Lavou, tá novo
O projeto prevê: quem meter a mão no alheio, vive na maciota até ser pego. Mas é só devolver o que foi descoberto e ganha o perdão legal.
Só por escrito
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, já avisou: o projeto só vai à votação no plenário a pedido dos líderes partidários. Por escrito.
BB fecha agências em Portugal, não as boquinhas
O Banco do Brasil fechou agências nas cidades de Lisboa e Porto, referências na presença brasileira em Portugal, abandonando cerca de 8.000 correntistas convidados e fechar contas, e iniciou processo de fechamento de agências também em Paris. Mas vai manter os diretores que despachou para além mar, ganhando em euros. Em Portugal, o BB quase vai desaparecer, mas demitiu apenas 30 dos 84 funcionários.
Começa com inchaço
Permanecerá em Portugal um escritório de negócios do BB voltado a “empresas com negócios no Brasil”. E com inchaço de funcionários.
Eles se acham
O BB, empresa pública, ignorou as perguntas da coluna sobre número de funcionários mantidos e demitidos, custo, economia pretendida etc.
Bola nas costas
O BB não dá satisfações nem ao chefe, Michel Temer, que, segundo o Planalto, soube pela coluna do fechamento das agências em Portugal.
Drama real
Poucos acreditaram, mas foi genuíno o sacrifício de Romero Jucá (PMDB-RR), que, contrariando recomendações médicas, foi à sessão do Senado mesmo vivendo o drama do diagnóstico de diverticulite.
Porta-otimismo
O embaixador Alexandre Parola, porta-voz de Michel Temer, dedica-se com diligência à tarefa diária (e solitária, no Planalto) de enviar a sua vasta rede de contatos informações sobre a retomada da economia.
Correndo para o abraço
Após haver ciceroneado Lula em Alagoas, atacando Temer e criticando a reforma trabalhista, que já virou lei, ganhando palavras de admiração dos petistas, para o PMDB é só questão de tempo a filiação do “líder de massas” Renan Calheiros ao PT. Parecem feitos um para o outro.
IML sem estrutura
Se um atentado como o de Las Vegas ocorresse em Brasília, seria o caos: o IML não tem estrutura pessoal para receber 59 corpos. Há 34 legistas já aprovados em concurso (e treinados). Falta a nomeação.
Eleitor em Brasília
Apontado como candidato ao governo do DF, o advogado Ibaneis Rocha fez uma coisa que confirma a expectativa: transferiu o seu domicílio eleitoral do Piauí para Brasília. Vai votar na 18ª Zona.
Fundo eleitoral pode?
Jorge Solla (PT-BA) pediu à PGR investigação e até posicionamento oficial sobre a legalidade da criação de fundos privados com finalidade de apoiar candidatos na eleição 2018. A representação é uma reação ao Fundo RenovaBR, dos empresários Eduardo Mufarej e Abílio Diniz.
Malandragem religiosa
Marco Feliciano (PSC-SP) apareceu na sede do governo do DF, ontem, com 40 pastores, para exigir que uma igreja construída ilegalmente em área pública não seja demolida. Mas a lei é para todos.
Pró-servidor, anti PT
A senadora Ângela Portela (PDT-RR) criticou o projeto que pretende demitir funcionários públicos incompetentes. Ela é a mesma que deixou o PT em abril por temer não ser reeleita no partido de Lula.
Pensando bem...
...do jeito que as coisas estão, criar partidos políticos no Brasil logo será considerado atentado violento ao pudor.

NO DIÁRIO DO PODER
Senadores recuam e adiam votação sobre afastamento de Aécio Neves
Por 50 x 21 votos, senadores decidem discutir o tema no dia 17

Publicado terça-feira,  03 de outubro de 2017 às 20:58 - Atualizado às 22:35
Da Redação
Na noite desta terça-feira (3) por 50 votos a 21, os senadores decidiram adiar a votação sobre o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A maioria dos senadores aprovou o requerimento do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Desta forma, os parlamentares voltam a discutir o tema no dia 17 de outubro.
No dia 11de outubro o Supremo Tribunal Federal (STF), vai julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre medidas cautelares envolvendo membros, senadores e deputados, do Congresso Nacional.
Na semana passada a Primeira Turma do STF negou o pedido de prisão da PGR, ainda sob o comando de Rodrigo Janot, contra o Tucano, porém determinou seu afastamento do mandato de senador e seu recolhimento domiciliar noturno.

Senador mostra que nos governos do PT o BNDES deu tudo o que a JBS quis
Tramitação demorava 20 dias para JBS; para os demais, 202 dias

Publicado terça-feira, 03 de outubro de 2017 às 19:46 - Atualizado às 20:17
Da Redação
O ex-presidente do BNDES nos Governos Lula e Dilma, Luciano Coutinho, afirmou que "não se lembra" de nenhum pleito da JBS que tenha sido rejeitado pelo BNDES durante o tempo em que comandou a empresa. De acordo com ele, apenas alguns projetos que teriam sido "aperfeiçoados" pelo banco.
A declaração foi dada durante a CPMI do JBS, durante a sessão nesta terça-feira (03/10), em resposta à pergunta do senador Ronaldo Caiado (Democratas-GO). Coutinho é o presidente mais longevo do banco, ficando no comando de maio de 2007 a maio de 2016. Durante esse período, ele recebeu a visita dos sócios da empresa 23 vezes.
"Vossa senhoria diz que não se lembra de a JBS ter nenhum projeto rejeitado, mas que provavelmente todos foram 'aperfeiçoados' No entanto, o que assistimos no Brasil são milhares de projetos rejeitados pelo BNDES e que sequer tiveram esse gesto nobre por parte do banco de fazer um trabalho de 'aperfeiçoamento'. Queremos deixar essa evidência do tratamento diferenciado que foi dado. Dados do TCU mostram que o tempo de tramitação dos processos da JBS duraram 20 dias. O tempo médio no BNDES é de 202 dias", ressaltou Caiado.
Coutinho também precisou responder se houve alguma pressão por parte do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, preso sob acusação de facilitar interesses do grupo no governo federal. Caiado lembrou que todas as afirmações feitas na comissão serão comparadas à futura delação premiada de Mantega. O ex-ministro deve apontar como funcionava o tráfico de influência envolvendo a Fazenda e os bancos públicos.
"Por que faço essa pergunta? porque fomos informados hoje pela imprensa que Mantega está negociando uma delação premiada. As declarações têm que estar de acordo com o que Mantega disse. Se não, será chamado novamente e vamos confrontar o que não está de acordo entre os dois senhores," explicou.
HISTÓRICO
Ronaldo Caiado também chamou a atenção para o primeiro escândalo que envolveu a JBS e o BNDES ainda em 2005, quando gravações que envolviam Júnior Friboi e um empresário revelaram que o grupo mantinha um cartel e fixava preço em todo o País. Na época, Caiado era presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e chegou a acionar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
"Hoje, 12 anos depois, o Estadão publica que agora o Cade mandou abrir novamente e recomendou ao Tribunal que condene o Júnior Friboi pelas gravações e pelo cartel montado. E na gravação ainda há a informação de que haveria um contrato de gaveta com o BNDES", lembrou.
Coutinho evitou responder diretamente o tema e negou que houvesse qualquer tipo de pressão entre o grupo e o ex-ministro Mantega com o banco. 

Segunda Turma do Supremo decide soltar empresário ligado a José Dirceu
Meira é acusado de pagar R$700 mil a ex-ministro de Lula

Publicado terça-feira,  03 de outubro de 2017 às 20:19 - Atualizado às 23:03
Da Redação
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (3) soltar o empresário Eduardo Aparecido de Meira, cuja prisão preventiva havia sido determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. Caberá agora a Moro decidir aplicar medidas cautelares diversas da prisão a Meira.
Sócio da empresa Credencial Construtora, Meira é acusado de ter repassado ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, R$ 700 mil em propina. Moro decretou a prisão preventiva do empresário em maio de 2016.
O julgamento da Segunda Turma terminou em 2 a 2, mas conforme previsto no Regimento Interno da Corte, no julgamento de habeas corpus deve prevalecer a decisão mais favorável ao réu no caso de empate. O colegiado ainda decidiu estender a revogação da prisão preventiva ao outro sócio da Credencial Construtora, o empresário Flávio Henrique de Oliveira, que também estava preso por determinação do Moro.
A empresa é acusada de ser de fechada e ter recebido valores de propinas de contratos da Petrobras.
“A mim me parece que esse é um caso em que não parece haver dúvida de que se mostra, sim, aplicáveis às disposições do artigo 319 (do Código de Processo Penal, que trata da aplicação de medidas cautelares diversas da prisão), que como eu disse foi pensado como um instituto adequado e compatível com a Constituição no sentido de que a prisão provisória será tangida pelo princípio da necessidade, só se houver necessidade”, argumentou o ministro Gilmar Mendes.
Durante o julgamento, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pela revogação da prisão preventiva de Meira; em sentido diverso se posicionaram o relator do caso, ministro Edson Fachin, e o decano da Corte, Celso de Mello. O ministro Dias Toffoli não compareceu à sessão.
A defesa de Meira havia recorrido ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas teve o pedido negado nos dois tribunais.
Procurado pela reportagem, o advogado Fernando Araneo, defensor de Meira, disse que a Segunda Turma do STF corrigiu uma injustiça de um ano e quatro meses (período correspondente à decretação da prisão preventiva) e negou que a Credencial seja uma empresa de fachada.
“A empresa não é só uma construtora, é consultoria, representação de vendas”, afirmou Araneo à reportagem. A defesa de Flávio Henrique de Oliveira não foi localizada.(AE)


NO BLOG DO JOSIAS
Lula fala sobre mentira num tom de especialista

Por Josias de Souza
Quarta-feira, 04/10/2017 02:20
Lula teve um novo encontro com o microfone nesta terça-feira. Discursou num ‘petromício’ defronte do prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro. Autoproclamou-se novamente um neo-Tiradentes. Sobre o mártir autêntico, declarou: ''Eles mataram a carne, mas não conseguiram matar as ideias libertárias.'' Sobre si mesmo, afirmou: ''O Lula não é mais só o Lula. O Lula é uma ideia assumida por milhões de pessoas.''
No discurso de Lula todos mentem, menos o orador. “A imprensa mente muito a meu respeito. A Polícia Federal, sobretudo a turma da Lava Jato, mente muito a meu respeito. O Ministério Público da Lava Jato mente muito a meu respeito. E o Moro aceita as mentiras.” Ironicamente, Lula só não falou sobre o companheiro-delator Antonio Palocci, versão petista de Joaquim Silvério dos Reis.
Organizado por petroleiros, o ato festejou os 64 anos da Petrobras. Para Lula, a estatal não deve ser vista apenas como uma companhia petroleira, mas como instrumento de política econômica. ''Tem mais de 20 mil empresas que dependem dela'', declarou a certa altura.
Considerando que o Mensalão e o Petrolão são dois escândalos que têm raízes nos governos de Lula, é impossível deixar de reconhecer sua autoridade para discursar sobre a mentira e os mentirosos. Excetuando-se o 'silvério' Palocci, ninguém ousaria discutir com tamanho especialista.
Mal comparando, o discurso de Lula às vezes faz lembrar uma galhofa de Tim Maia. O gênio da música brasileira costumava proclamar: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto um pouco.”

Cármen Lúcia faz do STF puxadinho do Senado

Por Josias de Souza
Terça-feira, 03/10/2017 22:56
Sob a presidência de Cármen Lúcia, o Supremo Tribunal Federal parece trilhar um caminho novo e perigoso. Muito já se ouvir falar da judicialização da Política. Pois Cármen Lúcia promove a politização da Justiça. Desde a semana passada, quando a Primeira Turma do Supremo suspendeu o mandato de Aécio Neves e proibiu o tucano de sair de casa à noite, a ministra atua mais como articuladora política do que como magistrada.
Não é a primeira vez que isso ocorre. Cármen Lúcia já havia trocado a toga pela articulação política no final do ano passado, quando se mobilizou para evitar o afastamento do réu Renan Calheiros da Presidência do Senado. Agora, a presidente do Supremo parece buscar uma porta de emergência pela qual o denunciado Aécio Neves possa escapar da fornalha da Primeira Turma do Tribunal.
A situação é simples. Uma turma do Supremo impôs sanções cautelares a um senador que recebeu R$ 2 milhões de um corruptor. Fez isso com base na lei. O Senado se rebelou. Decisão do Supremo se cumpre, deveria ter dito Cármen Lúcia. Os insatisfeitos, que recorram ao próprio Supremo. Mas a ministra preferiu reunir-se com parlamentares e desengavetar uma ação de ex-aliados de Eduardo Cunha, que pode ser útil para Aécio. Com isso, transformou o Supremo num puxadinho do Senado. Fica-se com a sensação de que a democracia brasileira é feita de três Poderes: o Executivo, o Judiciário, e os aécios, intocáveis do Legislativo.

Decisão de Fachin mantém STF em pé no front
Por Josias de Souza
Terça-feira, 03/10/2017 20:32
Há momentos na vida em que o indivíduo precisa tomar decisões afirmativas. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal atravessou um momento assim nesta terça-feira. Estava diante de duas possibilidades. Se indeferisse o recurso de Aécio Neves, faria a coisa sensata, impedindo que a Suprema Corte se curvasse à chantagem da banda investigada do Senado. Se sustasse as sanções impostas a Aécio pela Primeira Turma do Supremo, Fachin colocaria o órgão máximo do Judiciário brasileiro de joelhos. O ministro optou por manter o Supremo em pé.
Em 18 de maio deste ano, o próprio Edson Fachin já havia determinado a suspensão do mandato de Aécio. E o Senado não declarou guerra ao Supremo. Agora, o magistrado poderia ter invocado a coerência para manter intacta a decisão tomada pela maioria da Primeira Turma, que restabeleceu e ampliou as sanções que fixara para Aécio meses atrás. Mas o caso revelou-se bem mais singelo.
Fachin indeferiu o recurso de Aécio porque a defesa do grão-tucano tomou um atalho bloqueado pela jurisprudência do Supremo. Afora o fato de que um ministro não poderia revogar, em despacho solitário, decisão adotada por três colegas, Fachin realçou que a defesa de Aécio deveria recorrer à própria Primeira Turma. Antes disso, qualquer outra ação é incabível.
Num instante em que o Senado, apinhado de investigados, enrola-se na Constituição como pretexto para salvar um dos seus encrencados, Edson Fachin manteve o Supremo em pé no front. Segue a batalha.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, outubro 03, 2017
COM MÁQUINAS DE VOTAR SEM VOTO IMPRESSO SÓ RESTAM AS FORÇAS ARMADAS PARA SALVAR O BRASIL DA SANHA COMUNISTA

Quem acompanha o noticiário político viu a pesquisa publicada no último domingo pelo DataFolha, empresa do Grupo esquerdista Folha de S. Paulo, que dispensa apresentações. Como não poderia deixar de ser, esse instituto afirma que Lula lidera com folga a disputa presidencial de 2018, enquanto mais da metade do eleitorado, segundo essas empresa dos Frias, quer que Lula seja preso por conta dos processos que responde na Justiça.
Repete-se no Brasil o mesmo esquema que ocorreu na recente eleição presidencial dos Estados Unidos. Todos os institutos de pesquisa davam como favas contadas a vitória de Hillary Clinton. Apurados os votos o vencedor foi Donald Trump, ainda que tenham ocorrido suspeitas de fraude à farta. Quem acompanhou o noticiário internacional por veículos de mídia independente dos Estados Unidos sabe muito bem o que aconteceu.
Talvez se a eleição nos Estados Unidos tivessem sido feitas por meio de máquinas eletrônicas da famigerada Smartmatic, os Clinton e seus asseclas estariam hoje reinando absolutos e o Salão Oval da Casa Branca teria sido transformado numa arena para o Santander exibir suas exposições de arte bundalelê.
Pois bem. O que é interessante observar é que os institutos de pesquisa ao mascararem índices de pesquisa podem ajudar a corroborar resultados duvidosos, ainda mais em sistemas eletrônicos que não permitem um auditoria em caso de dúvidas e eventuais fraudes. É o caso do Brasil, cujas máquinas eletrônicas não viabilizam uma conferência dos votos.
As novas máquinas de votação eletrônica emitem um voto impresso que o eleitor deposita numa urna que ficará à disposição para eventual necessidade de recontagem dos votos e, ao mesmo tempo cotejar o resultado dos votos eletrônicos com os votos em papel contidos nas respectivas urnas.
Em novembro de 2015, o Congresso derrubou o veto de Dilma ao voto impresso que havia sido aprovado nas duas Casas do Legislativo. Ao todo, 368 deputados e 56 senadores votaram a favor da impressão do voto de forma a permitir eventual auditoria. A proposta havia sido apresentada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), segundo matéria do site do Estadão.
Entretanto, o Presidente do TSE, o controvertido Ministro Gilmar Mendes alega a falta de recursos e avisou que apenas um pequeno contingente de urnas eletrônicas que emitem votos impressos e permitem eventual auditoria serão utilizadas no pleito presidencial de 2018.
Arvora-se Gilmar Mendes de um poder que não tem, ou seja, desobedecer o que foi votado e aprovado pelo Congresso Nacional.
O assunto já voltou a ser ventilado na Câmara dos Deputados mas a maioria dos parlamentares cala-se de forma vergonhosa o que sugere cumplicidade com a desobediência de Gilmar Mendes.
Esta é a verdade dos fatos. Sem a possibilidade de todas as urnas serem de última geração, a eleição presidencial de 2018 será tisnada pela dúvida do eleitorado e dos candidatos quanto à sua lisura, porquanto as velhas e enferrujadas máquinas de votar continuarão a ser utilizadas.
Em síntese: o dinheiro que poderia ser utilizado para promover uma eleição limpa e com condições de auditoria está nas arcas dos vigaristas e ladrões do erário, conforme ficou evidente pela operação Lava Jato. E não sai da cabeça dos eleitores aquelas malas e caixas cheias de dinheiro encontradas no cafofo daquele baiano. Será que é só aquilo que se viu?
É por essas e outras que os cidadãos decentes, trabalhadores e cumpridores da lei vêem nas Forças Armadas o último e derradeiro bastião de resistência capaz e impedir a transformação do Brasil numa nova Venezuela.
Aliás, a comunização da Venezuela se deu por meio de sucessivas eleições, sendo que a famigerada Smartmatic foi criada lá durante o governo de Hugo Chávez.
E esta ameaça no Brasil é séria, haja vista para o comportamento dos velhacos da grande mídia. A questão das urnas caducas é intocável. Não gera pautas de jeito nenhum, enquanto os jornalistas se dedicam a tecer loas à indecência criminosa materializada na maior afronta já vista na História do Brasil, o vilipêndio de crianças inocentes em ditas mostras de arte.
Todo o mal que se derrama e envolve o povo brasileiro é gerado nas redações da grande mídia, viveiros de todos os tipos de imorais e vagabundos que continuam incensando todos aqueles que desejam ardentemente transformar o Brasil em mais uma República Comunista, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e países africanos similares. A situação é tão grave e dramática que sobraram apenas as Forças Armadas que ainda não foram imobilizadas e nem se pautam pela mídia fake news.

NO O ANTAGONISTA
O condenado é 13
Brasil Quarta-feira, 04.10.17 06:55
Lula pode se candidatar em 2018 mesmo que seja condenado pelo TRF-4.
O PT levou a sério a pesquisa do Datafolha, segundo a qual os brasileiros querem que Lula governe da cadeia.
Carlos Zarattini disse ao Valor:
“O plano B é o Lula, o plano C é o Lula. A militância tem defendido que essa é a única alternativa viável”.
A estratégia lulista é recorrer ao TSE, ao STJ e ao STF por liminares que permitam a candidatura.
Paulo Teixeira aposta que “vai haver uma permissão judicial para ele ser candidato”.
Um líder petista explicou para a reportagem:
“Quantos prefeitos você já viu concorrerem condenados?”
E os candidatos condenados, STF?
Brasil 04.10.17 06:35
O STF deve barrar as candidaturas avulsas.
Mas pode permitir a candidatura de um criminoso condenado em segundo grau.
Essa é a nova aposta de Lula, animado pelos 35% do Datafolha.
Os representantes da quadrilha
Brasil 04.10.17 06:26
O Globo, em editorial, condena as candidaturas avulsas, com o argumento de que elas privilegiam “salvadores da pátria” e constituem “grande empecilho ao fortalecimento das bases da democracia representativa – os partidos”.
Os maiores partidos brasileiros, como revelou a Lava Jato, foram sequestrados por quadrilhas. Eles sabotaram a democracia representativa elegendo criminosos que corromperam o resultado das urnas.
Para fortalecer a democracia é preciso, antes de mais nada, extinguir os atuais partidos.
FACHIN MANTÉM SIGILO SOBRE DELAÇÃO DE FUNARO
Brasil Terça-feira, 03.10.17 22:10
O Antagonista apurou que Edson Fachin ainda não decidiu retirar o sigilo sobre a delação de Lúcio Funaro, operador do PMDB da Câmara.
A decisão adia os processos que correm na primeira instância envolvendo o esquema de corrupção no FI-FGTS.
Senado confirma fim das coligações e cláusula de barreira
Brasil 03.10.17 21:28
O Senado acaba de aprovar, em segundo turno, a cláusula de barreira para a eleição do ano que vem e o fim das coligações para 2020.
Aprovado pelos 58 senadores presentes, o texto segue agora para promulgação.
JBS também pagou filhos de Duda Mendonça
Brasil 03.10.17 21:14
Além dos R$ 17 milhões repassados a Duda Mendonça, o Coaf também identificou pagamentos que somam pouco mais de R$ 1 milhão aos filhos Eduarda e Alexandre.
No relatório, revelado por Veja e também obtido por O Antagonista, o Coaf ressalta que boa parte do dinheiro que caiu na conta de Alexandre foi depois repassado para a da esposa de Duda.
Outra curiosidade é que a filha Eduarda pagou R$ 82 mil para “Organizações Dilma Ltda.”, que vem a ser um posto de gasolina em Redenção, no Pará.
Final combinado
Brasil 03.10.17 21:10
O teatro dos indignados com a “ameaça ao Estado de Direito por ministros do STF” teve o final combinado no Senado.
Salvaram-se esperta e felizmente as autonomias dos Poderes.
Agora é esperar para que o plenário do Supremo também cumpra, digamos, o seu papel em relação ao afastamento de Aécio Neves.
Coaf identifica repasses de JBS e Minerva para irmã de ex-governador preso pela PF
Brasil 03.10.17 20:13
O Coaf também identificou repasse de R$ 2,8 milhões da JBS para Sandoval Cardoso (SDD), ex-governador do Tocantins preso no ano passado suspeito de fraudar licitações.
Mais curioso é que o órgão de fiscalização também identificou depósito atípico no valor de R$ 9,4 milhões do frigorífico Minerva para Yasmin Julieta Cardoso Lobo, irmã de Sandoval.
O Minerva foi alvo recente de desdobramento da Operação Carne Fraca, acusado de pagar um mensalinho a fiscais agropecuários.
Yasmin também embolsou R$ 174,3 mil da JBS, segundo o relatório do Coaf, revelado por Veja e obtido também por O Antagonista.





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