TERCEIRA EDIÇÃO DE 14-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Janot explica rescisão da delação da JBS  
Brasil 14.09.17 20:09
No site da Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot explicou a decisão de rescindir a colaboração premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, os delatores da JBS, ambos presos.
A decisão ainda precisa ser homologada por Edson Fachin.
Segundo o procurador-geral, Joesley e Saud omitiram fatos criminosos relevantes – por exemplo, a informação de que possuíam áudios em seu poder, inclusive pelo menos um no qual o próprio Joesley reconhece que há o relato de crime por parte de terceiro.
Janot também menciona a omissão da participação do então procurador da República, Marcelo Miller, nos acordos, “não obstante tratar-se de fato extremamente grave”, e da existência de conta bancária no exterior.
O procurador-geral frisa que rescisão não é anulação –“o primeiro [caso] ocorre por descumprimento de cláusulas do acordo por uma das partes, enquanto que o segundo se dá por um vício legal de formação do acordo”.
Sobre o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis, Janot diz que “não há elementos suficientes para decidir sobre a revisão” de seu acordo.
‘Denúncia é retaliação’, diz Marun  
Brasil 14.09.17 19:46
Carlos Marun, da tropa de choque de Michel Temer, disse que a promessa do presidente de afastar ministros que tenham sido denunciados não vale mais.
E não vale, segundo o deputado, porque a segunda denúncia de Rodrigo Janot não passa de “retaliação”.
URGENTE: PGR PEDE PREVENTIVA PARA JOESLEY E SAUD  
Brasil 14.09.17 18:41
Rodrigo Janot acabou de protocolar no STF pedido de conversão da prisão temporária de Joesley Batista e Ricardo Saud em preventiva.
Como já noticiamos, Janot rompeu o acordo de colaboração premiada com ambos, que foram denunciados com Temer e o PMDB da Câmara.
“A Orcrim foi constituída para eleger Lula”, diz Janot 
Brasil 14.09.17 18:34
Na sua denúncia contra Michel Temer, Rodrigo Janot afirma que a Orcrim nasceu para eleger Lula — e que, depois, a ela se agregaram PMDB e PP:
“A organização criminosa objeto da investigação no âmbito da Operação Lava Jato foi constituída em 2002 para a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva (Lula) à presidência da República, quando integrantes do PT uniram-se a grupos econômicos com o objetivo de financiar a campanha de Lula em troca do compromisso assumido pelo então candidato e outros integrantes da organização criminosa do PT de atender interesses privados lícitos e ilícitos daqueles conglomerados.
“Com isso, Lula foi eleito e a organização criminosa passou a ganhar corpo após a sua posse, quando então se estruturou um mo- dus operandi que consistia em cobrar propina em diversos órgãos, empresas públicas, sociedades de economia mista controladas pela União e Casas do Congresso Nacional, a partir de negociações espúrias com as empresas que tinham interesse em firmar negócios no âmbito do governo federal e na aprovação de determinadas me- didas legislativas (…)
Todo este estratagema não foi desenvolvido para beneficiar indevidamente apenas os integrantes do PT que constituíram a organização criminosa, serviu também para atender interesses escusos de integrantes de outras agremiações partidárias que, ao longo do governo Lula, aderiram ao núcleo político desta organização criminosa com o objetivo de comandar, por meio da nomeação de cargos ou empregos públicos chaves, órgãos e entes da Administração, um verdadeiro sistema de arrecadação de vantagens indevidas em proveito, especialmente, dos integrantes da organização criminosa. Em contrapartida aos cargos públicos obtidos junto aos integrantes do PT envolvidos no esquema ilícito, os integrantes do PMDB e do PP que ingressaram na organização criminosa ofereceram apoio aos interesses daqueles no âmbito do Congresso Nacional.”

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