PRIMEIRA EDIÇÃO DE 03-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Domingo, 03 de Setembro de 2017
Sindicatos criados em 2017 superam soma de países
Vários países de tradição na área não conseguem superar o Brasil em número de sindicatos. Só nos primeiros oito meses de 2017 foram criados 215 no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, que autoriza a farra. O País soma hoje 17.288 sindicatos, correspondentes a mais de 90% de todos os sindicatos no mundo. Nos Estados Unidos, são 191 e no Reino Unido, berço das lutas trabalhistas, 152. Na Dinamarca, 18.
Negócio rentável
Virou negócio rentável: os 17 mil sindicatos brasileiros rateiam R$3 bilhões do “imposto sindical” extraído do salário dos trabalhadores.
Novos milionários
O faturamento milionário explica a criação de tantos sindicatos. E Lula vetou a última tentativa do Congresso de obrigá-los a prestar contas.
Aristocracia sindical
A maioria dos sindicatos é controlada pela CUT, do PT, que só de imposto sindical fatura R$ 60 milhões por ano. Sem dar satisfações.
Fontes de renda
Trabalhadores rurais contribuíram com R$12 milhões para sindicatos, em 2016. Trabalhadores urbanos contribuíram cem vezes mais.
Números da receita
Servidores contribuíram com 5% (ou R$138,4 milhões) dos R$3 bilhões arrecadados em 2016 por sindicatos e rentáveis lojas do tipo. Os outros 95% da dinheirama saíram do bolso do trabalhador do setor privado.
Mulheres encarceradas são ‘invisíveis’ no Brasil
É gritante a invisibilidade da mulher presa, no País: de todas as 1.420 unidades prisionais brasileiras, apenas sete são exclusivamente femininas, e pior: todas regionais. Para a maioria das detentas, presídios regionais significam distância da família, falta de apoio material e afetivo dos parentes. Em dois anos, o número de mulheres presas passou de 44.721, o que representa 19,6% de crescimento.
População expressiva
O Brasil tem o maior número de mulheres presas. “É assustador”, diz a Irmã Petra Pfaller coordenadora nacional para a questão das presas.
A família sustenta o preso
A distância dos familiares torna o cumprimento da pena ainda mais duro, diz a Irmã Petra: “É a família que sustenta o preso”.
Bonzinhos não são
Tem méritos a denúncia de ativistas como Irmã Petra, mas é preciso não perder de vista que homens e mulheres presos cometeram crimes.
Onde the rocks
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) gastou R$28.096,05 (e foi ressarcido) só com passagens aéreas para participar de “workshop de consumo inteligente e responsável de bebidas alcoólicas”, que durou três dias.
Kakay gostou
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro elogiou o parecer “técnico e bem fundamentado” do Ministério Público Federal isentando o banqueiro André Esteves. “A Justiça está sendo feita”, afirma.
Sem chances
Após a estratégia inútil de insultar quem o investiga e julga, em vez de responder juridicamente às graves acusação de corrupção, Lula trouxe um advogado inglês ao Brasil para atacar a Justiça.
Adversário escolhido
Quando xinga o pré-candidato Jair Bolsonaro, Lula tenta polarizar para fazer dele o principal adversário. A avaliação no PT é que a melhor chance de Lula será uma disputa em segundo turno contra o deputado.
Você banca o banco
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tomou R$29,1 bilhões em empréstimos do Tesouro Nacional, em 2016. Cada centavo foi retirado do bolso do contribuinte.
Onde começa a corrupção
Usuários TIM Beta ganham pontos quanto mais usarem redes sociais. Quanto mais pontos, mais vantagens, como convites. Para fraudar o plano, usuários brasileiros criam perfis falsos na internet para “inflar” a própria pontuação e ganhar muitos convites. Que depois são vendidos.
É primavera
A Câmara dos Deputados realizou licitação para comprar cerca de 50 arranjos florais de até um metro de comprimento, com e sem cachepô, por R$ 16,3 mil. Há ainda a previsão de mais quatro coroas fúnebres.
Pensando bem...
...o PSDB até ia dar o grito de independência do governo, só não o fará porque o 7 de setembro caiu num feriado.

NO DIÁRIO DO PODER
Ditadura de Maduro impede ativista de deixar a Venezuela
Com marido preso, Lilian Tintori foi proibida de sair do país

Publicado: sábado, 02 de setembro de 2017 às 14:48 - Atualizado às 23:17
Redação
Ela tem aparência frágil e meiga, mas poucas pessoas metem tanto medo no ditador venezuelano Nicolás Maduro. Neste sábado, agentes do regime de força apreenderam o passaporte e impediram o embarque da ativista Lilian Tintori para cumprir compromisso agendados com os governantes de França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Lilian é mulher do líder opositor Leopoldo López, que está preso há anos e mais recentemente passou a cumprir prisão domiciliar.
Lilian Tintori foi incansável na busca pelo marido, quando foi preso pelo regime chavista por liderar protestos de rua contra a intolerância e a supressão dos mais elementares direitos dos cidadãos naquele país. Leopoldo ficou muito tempo desaparecido. Após assegurar-se de que ele estava vivo, Lilian iniciou uma campanha internacional para denunciar a ditadura, sem abandonar as manifestações de rua contra o regime. Em maio, ela esteve no Brasil e foi recebida pelo presidente Michel Temer, que manifestou inteira solidariedade a ela e ao povo boliviano, massacrado pela ditadura de Nicolás Maduro.
A própria ativista denunciou a violência neste sábado no Twitter: “Acabam de proibir minha saída do país. A ditadura quer impedir que façamos uma excursão internacional muito importante”.
A mensagem dela no microblog foi publicada junto com uma foto sua no aeroporto internacional de Maiquetía, nos arredores de Caracas, mostrando o documento que recebeu dos agentes da ditadura.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
“O Livro dos Nomes” e outras notas de Carlos Brickmann
Parece que o político, para conquistar notoriedade e poder, não precisa ter currículo: basta exibir o prontuário

Por Augusto Nunes
Domingo, 03 set 2017, 06h27
Publicado na Coluna de Carlos Brickmann
Tanto o eleitor reclamou dos mesmos de sempre que foi atendido: nosso presidente da República, na viagem de Temer, é Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Já não é um dos mesmos, embora seja filho do fluminense César Maia. No lugar de Maia, a presidência da Câmara, um político novo em folha: André Fufuca. Se o caro leitor não sabe quem é, vai continuar não sabendo. Cá entre nós, não faz falta. Deixando o cargo, Fufuca volta ao limbo, ao lado de deputados como Cabuçu, Petecão, Carimbão, Salame, Chapadinha, Junior Marreca e Kaio Maniçoba. Todos bem pagos por nós.
Os novos não são problema: se não têm o que mostrar, são baixo clero para sempre. O problema é que os mais antigos e experientes, bem mais conhecidos, têm muito o que mostrar. Dois dos ministros de Temer, Geddel Vieira Lima e Henrique Alves, estão presos. Outro ex-ministro, Romero Jucá, é alvo de 14 inquéritos no Supremo. Oito ministros têm desempenho inferior: Blairo Maggi, Bruno Araújo, Aloysio Nunes, Moreira Franco, Helder Barbalho, Eliseu Padilha, Marcos Pereira e Gilberto Kassab estão sob investigação no Supremo. Seu assessor e amigo próximo Rocha Loures está em prisão domiciliar. Seu ex-assessor Tadeu Filippelli está solto, mas em maio passou alguns dias preso. Todos foram amplamente citados em delações premiadas. E o próprio Temer só não corre — agora — o risco de impeachment porque a Câmara negou autorização para investigá-lo.
Tá faltando um
Há ainda um político não tão próximo de Temer, mas seu aliado, que também enfrenta dificuldades: Eduardo Cunha, preso em Curitiba.
Questão de título
O problema é que, seja experiente, seja novo, seja cabeça-branca ou cabeça-preta (e onde é que localizariam o deputado catarinense Esperidião Amin?), parece que o político, para conquistar notoriedade e poder, não precisa ter currículo: basta exibir o prontuário.
Vai, volta…
Temer assumiu a Presidência da República, há pouco mais de um ano, prometendo colocar em ordem as contas, reduzir o número de ministérios, eliminar gastos. O que fez: deu generosíssimos aumentos a servidores já bem pagos, elevou a meta do déficit fiscal, mandou alugar um Boeing, maior que o AeroLula, para suas viagens, não dispensa nem a hospedagem no hotel mais caro de cada país que visita. Anunciou o fim do Ministério da Cultura, o Ministério da Cultura continua firme e forte. Mandou adaptar o Palácio da Alvorada, a residência oficial, para a segurança de uma criança, seu filho Michelzinho, e em seguida decidiu não se mudar para lá.
… adia
A última iniciativa dessas foi mudar o tipo de uso da Renca, reserva na Amazônia para mineração de cobre. A Renca era herança do regime militar: 47 mil km², do tamanho do Espírito Santo, reservados desde 1984 à pesquisa de minérios e mineração. Como deveria ser tocado por estatais, o projeto encruou. Temer o abriu para a iniciativa privada. Como de hábito, a comunicação oficial falhou. Passou para o público que Temer tinha liquidado uma reserva ambiental, para ajudar mineradores estrangeiros a lucrar com a devastação. Não era, mas Temer ainda deu dois recuos: 1) trocando o decreto por outro mais claro; 2) criando prazo de 120 dias para estudar o assunto. Daqui a quatro meses, quem vai se lembrar disso?
Dez vezes Joaquim Barbosa
Depois de longo silêncio, o ministro aposentado do Supremo, Joaquim Barbosa volta a tratar de temas nacionais. Disse ao jornal Valor:
1 – Em nenhum país do mundo o presidente continuaria no cargo depois das acusações que Temer sofreu.
2 –Temer deveria ter a honradez de deixar a Presidência.
3 – É favorável às reformas propostas pelo Governo Temer, mas acha grave que sejam conduzidas por um Governo não respaldado pelo voto.
4 – Defende campanhas eleitorais mais curtas, com financiamento público “moderado”.
5 – Lula não deveria ser candidato. “Vai rachar o País ainda mais”.
6 – Não é candidato, mas percebe seu potencial. “Por onde vou as pessoas me abordam. Há potencial, mas não incentivo isso”.
7 – A denúncia contra Michel Temer é muito mais grave que as que levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
8 – Um político que elogiou: Paulo Hartung, PMDB, governador do Espírito Santo. “Se eu entrasse nisso (política), iria chamá-lo.
9 – O País foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as instituições a frangalhos.
10 – Parlamentarismo é, para esses políticos, a maneira de perpetuar-se no poder e se proteger. E já foi rejeitado duas vezes pela população.

NO BLOG DO JOSIAS
Temer usa PIB como arma política contra Janot
Por Josias de Souza
Domingo, 03/09/2017 04:13
Responsável pela crise política que tornou a recuperação da economia mais lenta do que seria desejável, Michel Temer construiu uma realidade própria na qual tenta converter fiasco em êxito. Ele usará o crescimento miúdo do PIB — 0,2% no segundo trimestre — como arma para enfrentar a segunda denúncia do procurador-geral da República Rodrigo Janot. “Num instante em que a política econômica começa a dar resultados, falar em afastar o presidente é até impatriótico”, disse ao blog, pelo telefone, um ministro que acompanha Temer em sua viagem à China.
As palavras do ministro resumem o ânimo de Temer. A estratégia do presidente assenta-se sobre três iniciativas: desqualificar a nova denúncia, potencializar o discurso que trata Janot como perseguidor político e grudar nos parlamentares oposicionistas e dissidentes a pecha de inimigos do País. Nessa realidade paralela que Temer providencia para si, o combate à corrupção seria um estorvo contra a recuperação gradual dos empregos. Num Português direto: ruim com Temer, pior sem ele.
Os sinais de que a recessão vai ficando —  lenta e gradualmente — para trás serão usados pelo governo também para tentar atrair seus apoiadores para a agenda fiscal apresentada ao Congresso. Além de completar a votação da proposta que ajusta a meta fiscal de um buraco de R$ 129 bilhões para uma cratera de R$ 159 bilhões, será preciso aprovar um conjunto de medidas antipáticas, sob pena de o abismo orçamentário ficar ainda maior.
O pacote empurrado goela abaixo dos parlamentares na antessala da eleição de 2018 inclui, por exemplo: adiamento de reajustes salariais concedidos ao funcionalismo, elevação de 11% para 14% da contribuição previdenciária dos servidores sobre a parcela que exceder o teto do regime geral da Previdência e reoneração da folha salarial de vários setores da economia.
Na noite de sexta-feira, 1º, em conversa com um dirigente partidário, um economista do staff do ministro Henrique Meirelles disse qual é a expectativa da equipe da pasta da Fazenda. Deseja-se que a modesta reação do PIB recoloque na fila de votação a reforma da Previdência. Não há tempo a perder, declarou o economista, cuja pregação incorpora elementos que a realidade paralela de Temer tenta escamotear.
O auxiliar de Meirelles empilhou na conversa com o cacique governista três desastres que conspiraram contra o que chamou de “um crescimento mais robusto.”
1) Sem dar nome aos bois, o economista da Fazenda recordou que o escândalo da JBS mutilou os planos do governo. Houve uma inversão de prioridades. O Planalto passou a gastar suas energias com a derrubada da denúncia em que a Procuradoria acusou Temer de corrupção. Com isso, foi à gaveta a reforma da Previdência, que a Fazenda sonha em recolocar na fila de votação. O economista não disse, mas a crise da JBS foi fabricada por Temer nos porões do Jaburu, onde o presidente recebeu Joesley Batista, acompanhado de um gravador.
2) Para obter os votos que enterraram a primeira denúncia de Janot, disse o economista, o governo emitiu sinais trocados. Esboçou uma política de cofres abertos para o Congresso num momento em que os agentes econômicos esperavam por demonstrações de austeridade. Isso passou uma exasperante sensação de que o rigor fiscal deixara de ser um compromisso do presidente. Não foi mencionado, mas Temer autorizou a ampliação do balcão e acompanhou o desenrolar das 'negociaçõe$'.
3) A conjuntura contaminada da política envenenou as expectativas do mercado e inibiu a retomada dos investimentos. A economia cresceu 0,2% no segundo trimestre graças a uma combinação de fatores: a liberação do FGTS e a inflação baixa vitaminaram o consumo das famílias. Mas os investimentos recuaram. O dinheiro tem medo de agitação política. E não haverá crescimento sólido sem investimentos.
Seguindo a trilha dos desastres enumerados pelo economista, Temer marcou uma sequências de gols contra. A economia reage apesar do presidente, não por causa dele. Mesmo levando-se em conta que todos os governantes inflam suas virtudes e escondem seus defeitos, Temer exagera ao atribuir a tímida reação da economia à sua atuação. O problema de quem acha que pode dizer qualquer coisa é que a pessoa que ouve não está obrigada a acreditar.

Temer X Joesley parece uma briga de gambás         
Josias de Souza
Ex-amigos, o delatado Michel Temer e o delator Joesley Batista decidiram se engalfinhar em público. Quebram o pau por meio de notas. Todo brasileiro tem o dever cívico de gritar: “Tem que manter isso, viu?!?” O arranca-rabo pode atrapalhar as votações no Congresso. Mas não se deve raciocinar apenas em termos práticos. Está em jogo a alma da República. Ela ainda pode ser salva.
Ainda não dá para dizer até que ponto o convívio do presidente e sua turma com o barão da carne e seus negócios afetou as arcas do Tesouro Nacional. Entretanto, considerando-se o teor dos ataques, o estrago não foi negligenciável. Temer chama o empresário de “grampeador-geral da República”. Trata-o como um “criminoso”, indigno da imunidade penal que recebeu como prêmio. E lamenta que seu comparsa Lúcio Funaro, operador de propinas, também se torne um delator premiado.
Em resposta, Joesley pendura no pescoço de Temer a tabuleta de “ladrão-geral da República.” E acrescenta, em timbre ácido: ''Atacar os colaboradores [da Justiça] mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete.”
O mal desse tipo de briga de rua é o pessoal que passa não distinguir quem é quem. Daí a importância de assegurar que a desavença seja levada às últimas consequências. Em meio à atmosfera malcheirosa que infesta o País, Temer e Joesley se tratam como dois gambás. Impossível dizer, por ora, quem prevalecerá. Há apenas uma certeza: nesse tipo de confusão, mesmo ganhando, o sujeito sai fedendo.


NO O ANTAGONISTA
Coreia do Norte, agora com bomba de hidrogênio
Mundo Domingo, 03.09.17 09:12
A Coreia do Norte anunciou ter feito o seu primeiro teste com uma bomba de hidrogênio.
A China precisa deter esses malucos.
As últimas flechas de Janot
Brasil 03.09.17 08:56
Além da segunda denúncia contra Michel Temer, Rodrigo Janot pretende concluir até o dia 17, quando termina seu mandato na PGR, processos contra o PMDB da Câmara, o PMDB do Senado e o PT, segundo o Painel da Folha.
“As peças contra os partidos estão em fase de conclusão de inquérito pela PF. Integrantes da corporação dizem que Janot pediu pressa e que houve sondagem sobre a possibilidade de trabalharem no fim de semana para fechar as apurações.”
Funaro x Cunha
Brasil 03.09.17 08:50
Lúcio Funaro falou à PGR sobre uma conta de Eduardo Cunha no exterior, como lembra Lauro Jardim ao noticiar a multa de R$ 40 milhões do doleiro.
“Cunha sempre negou que tivesse um centavo de dólar lá — e essa, aliás, foi uma das razões pelas quais não foi adiante sua negociação de delação com a PGR, que não acreditou nessa história.”
A multa de Funaro
Brasil 03.09.17 08:43
Em seu acordo de delação premiada, o doleiro Lúcio Funaro se comprometeu a pagar R$ 40 milhões de multa, segundo Lauro Jardim.
O “reservatório da boa vontade”
Brasil 03.09.17 08:13
O Antagonista antecipou na sexta-feira que o pagamento milionário de Joesley Batista a Aldemir Bendine não tinha contrapartida específica, sendo apenas um agrado.
No sábado, a Globonews revelou que Joesley só pagou a Bendine porque ele tinha influência no governo de Dilma Rousseff. O Jornal Nacional, então, lembrou que os delatores da JBS já tinham explicado que era costume da empresa fazer pagamentos mesmo sem garantia de privilégios.
Para ilustrar, exibiu um trecho do depoimento do ex-diretor Ricardo Saud ao Ministério Público:
Saud: Se o senhor me permitir, eu gostaria de chamar ele de reservatório da boa vontade.
MP: Entendi. O que senhor quer dizer é que os senhores pagaram para se precisar um dia contar com a boa vontade dos…?
Saud: E para eles não atrapalharem a gente.
A PF no sistema de propinas da Odebrecht
Brasil 03.09.17 07:56
Sergio Moro, segundo O Globo, vai garantir à PF o acesso ao sistema Drousys, da Odebrecht.
Isso é essencial para restabelecer a harmonia na Lava Jato.
Mais importante ainda, porém, é a possibilidade de usar o conhecimento da PF para rastrear os pagamentos de propina armazenados no banco de dados da empreiteira.
Releia o apelo que fizemos algumas semanas atrás:

Joesley entregou áudio com Bendine
Brasil 03.09.17 07:43
O Jornal Nacional confirmou que, no material enviado por Joesley Batista à PGR em anexo complementar à delação, há também gravações inéditas, como antecipou O Antagonista.
Em uma delas, fica claro um acerto entre Joesley e Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil atualmente preso em Curitiba, para a compra da presidência da Vale.
Em resumo: Joesley pagaria R$ 40 milhões para que Bendine assumisse a vaga.
“A contrapartida está explicada em uma outra parte nova do material, uma troca de mensagens. Nela, Bendine diz a Joesley que poderia recuperar oito vezes o pagamento de Joesley, caso ele, Bendine, virasse presidente da Vale. Ou seja, um total de R$ 320 milhões.”
Mas a nomeação acabou não acontecendo. também




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