SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 2017
O avião pilotado pelo ex-senador Roger Pinto Molina pode ter sido alvo de sabotagem, segundo suspeitam seus aliados na Bolívia. A aeronave caiu logo após a decolagem. Fernando Tibúrcio, advogado do ex-senador, afirmou ontem que as autoridades brasileiras deveriam estar atentas à hipótese de sabotagem. São conhecidos os métodos do “serviço secreto” de Evo Morales, e dos aliados de Cuba e Venezuela.
São conhecidos os métodos do “serviços secreto” de Evo Morales, presidente da Bolívia, criado para espionar adversários e até aliados.
Para desacreditar a oposição, a polícia política da Bolívia matou em um hotel três pessoas que estariam “planejando matar” Evo Morales.
Molina é símbolo da resistência a Evo Morales, que o persegue desde quando o então senador denunciou corrupção no governo boliviano.
Roger Molina foi socorrido após o acidente e levado, com diversos traumatismos, entre a vida e a morte, para um hospital de Brasília.
O Distrito Federal poderá adotar parcelamento de salários. O modelo ainda será discutido, mas o governo avalia que o parcelamento deve ser adotado antes mesmo do pagamento do 13º. Frustração de receita e endividamento brutal tornam ainda mais dramática a situação das finanças do governo do DF, que gasta com apenas 7% da população (servidores ativos e inativos) mais de 77% de todas as suas receitas.
O custo dos servidores do DF supera os 80% da orçamento, mas se considerar os 25 mil terceirizados, chega a 92% do total.
Com folha de salários de mais de R$1,7 bilhão, o governo do DF tem dificuldade de manter em dia o pagamento porque a receita não chega.
O governo do Rio Grande do Sul foi o primeiro a implantar um sistema de parcelamento de salários, que está em vigor há vinte meses.
O governo Michel Temer decidiu não gastar munição com a reforma política, para não se desgastar ainda mais. O Congresso decidirá como quiser sobre “fundão”, “distritão” e outras presepadas em gestação.
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa mostrou duas dificuldades para o parlamentarismo no Brasil: 59,6% dos brasileiros sequer sabem o que é e, entre os que sabem, apenas 39,4% aprovariam o sistema.
A Polícia Federal dá exemplo de burocracia de primeiro mundo: quem tem passaporte e informou seu e-mail quando o solicitou, agora recebe aviso da data do seu vencimento com meses de antecedência.
O presidente do Flamengo, que deveria dar exemplo, mostrou como o cartola brasileiro está a anos-luz da civilidade. Na Europa, presidentes assistem aos jogos lado a lado, mas Eduardo Bandeira se esquivou de fazer o mesmo com o do Botafogo. “Não sou torcedor muito educado”.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) gastou em quatro meses R$531,7 mil de “cota parlamentar”. A ONG Operação Política Supervisionada apontou gastos de R$ 897,3 mil do senador, este ano, até 31 de julho.
Jornalista muito admirado em Brasília, onde formou gerações de jornalistas na UnB, Hélio Doyle lança nesta terça (15) seu livro “Assim é a velha política”, no restaurante Carpe Diem (104 Sul), a partir das 19h.
Aluno foi excluído de uma academia de dança de Brasília em razão da inhaca, do futum, do mau cheiro que exalava. Em vez de pedir desculpas e tomar um banho, ele foi à Justiça e pediu “indenização por dano moral”, sabiamente rejeitada pelo 2º Juizado Especial Cível.
A assessoria de Vander Loubet (PT-MS) diz que ele gastou R$27 mil e não R$309 mil em passagens, até julho. É que R$309 mil (que já subiram para R$321 mil) são do “cotão”, que inclui passagens e até assessoria.
Os deputados que discutem reforma política vão aprovar alguma mudança que não facilite os próprios projetos políticos?

NO O GLOBO
Lava-Jato: PF cumpre mandados contra Rodrigo Bethlem, o 'xerife do Rio'
Ex-secretário de Paes teria oferecido manutenção de esquema de propina a empresários de ônibus na gestão Crivella
POR CHICO OTÁVIO E DANIEL BIASETTO
Terça-feira, 15/08/2017 6:20 / atualizado 15/08/2017 7:20
O ex-secretário municipal Rodrigo Bethlem - Cléber Júnior / Agência O Globo
RIO - Em nova etapa da operação "Ponto Final", agentes da Polícia Federal cumprem na manhã desta terça-feira mandados de busca e apreensão contra o ex-secretário municipal de Governo, Rodrigo Bethlem, em dois endereços na Barra da Tijuca, em sua residência e no escritório. A ação da força-tarefa tem como objetivo saber se houve acerto de vantagens ilícitas entre Bethlem e os empresários do setor de ônibus, Lélis Teixeira e Jacob Barata Filho, presos em julho. Ele já foi intimado a depor ainda hoje.
Interceptação autorizada pelo juiz Marcelo Bretas identificou troca de emails, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, na qual levanta suspeitas de que o ex-secretário de Eduardo Paes tenha oferecido aos empresários a manutenção do suposto pagamento de propina em troca de vantagens na atual gestão do prefeito Marcelo Crivella.
Este é o segundo secretário de Paes que vira alvo da Lava-Jato no Rio, em duas semanas. O primeiro foi Alexandre Pinto (Secretaria de Obras), no dia 4 de agosto, preso na Operação Rio, 40 graus, suspeito de participar de um esquema de pagamento de propinas nas obras do BRT Transcarioca e na recuperação ambiental da Bacia de Jacarepaguá.
Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão na casa de Rodrigo Bethlem, em condomínio na Barra da Tijuca - Pedro Teixeira/O GLOBO
Acusado de desvios de recursos públicos no período em que foi titular da Assistência Social, entre novembro de 2010 e junho de 2012, Bethlem foi colaborador da campanha de Crivella na eleição de 2016. Questionado na época qual era a sua contribuição na disputa municipal, ele disse que participava com "ideias".
Bethlem esteve no primeiro pronunciamento de Crivella, com quem comemorou a vitória em segundo turno sobre Marcelo Freixo. Na ocasião, ele declarou que, apesar de não assumir um cargo, auxiliaria Crivella no que fosse necessário.
- Eu conheço muito a máquina. Tudo que ele precisar de mim de informação, de dicas, neste momento de transição, sobre o que pode ser enxugado, eu vou ajudá-lo. Mas não quero função executiva - disse à época.
Já Crivella, questionado por se aliar ao ex-secretário acusado de corrupção, saiu em defesa de Bethlem. "O Bethlem não tem nenhuma condenação transitada em julgado. Ele não me pediu absolutamente nada. Como tem experiência na prefeitura, quer ajudar. E nós precisamos da ajuda de todos", rebateu durante a campanha.
Na gestão de Paes, Bethlem foi considerado seu homem de confiança e ocupou as pastas de Ordem Pública, na qual ganhou fama como “xerife do Rio”, e de Assistência Social até chegar à Secretaria de Governo.
A relação entre o prefeito e Bethlem estremeceu em julho de 2014, quando foram divulgados áudios pelas revistas "Época" e "Veja",em que o ex-secretário revelava que recebia propina de R$ 85 mil de ONGs que prestavam serviços à prefeitura.
'ÚTIL AO REI DO ÔNIBUS'
As gravações foram feitas pela ex-mulher de Bethlem, Vanessa Felippe, filha do ex-presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe (PMDB). Nas conversas entre o casal, registradas em novembro de 2011, ele dizia à ex-mulher que sua a principal fonte de renda vinha de um contrato da Assistência Social, por meio de um convênio para cadastrar famílias de baixa renda. Num dos trechos, ele ainda revelava que tinha conta na Suíça: “Você está careca de saber que fui à Suíça para abrir uma conta lá... Não seja hipócrita”, disse o ex-secretário.
Em um dos trechos da conversa gravada entre Bethlem e a empresária Vanessa Felippe, revelado pela revista "Época", aponta indícios de caixa dois na campanha de Bethlem pago por Jacob Barata, conhecido como “o rei do ônibus” do Rio. No diálogo, Bethlem admite que foi “muito útil” aos interesses de Jacob Barata quando esteve na Câmara Municipal. Bethlem foi vereador entre 2001 e 2004. "Eu fui muito útil pra esse cara na Câmara. Não foi pouco não, (foi) muito. Eu derrubei sessão, eu tirei projeto", disse Bethlem.
Após ser flagrado, Bethlem disse que foi à Suíça a passeio e negou ser o dono das contas, embora o Ministério Público tenha descoberto cinco delas movimentadas pelo ex-deputado, na condição de titular ou por intermédio de offshores em paraísos fiscais nas Ilhas Virgens Britânicas e no Panamá.
Em junho, Bethlem virou réu em duas ações do Ministério Público estadual para ressarcir a Prefeitura em R$ 88 milhões por desvios de recursos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social durante o governo do ex-prefeito Eduardo Paes. Entre os acusados dos desvios estão o ex-secretário Rodrigo Bethlem, dois proprietários da empresa Comercial Milano e os diretores de duas ONGs que mantinham contratos com a pasta que seriam superfaturados. O MP pede também que os acusados nas ações sejam condenados por improbidade administrativa.
A Milano é acusada de superfaturar lanches fornecidos para duas ONGs conveniadas com a Prefeitura do Rio. A empresa teria sido contratada com dispensa de licitação e, de acordo com a denúncia, o superfaturamento das refeições chegaria a 200%.
De acordo com a ação civil pública, a Milano entregava parte dos valores superfaturados para Bethlem, no valor de R$ 15 mil.
'CHOQUE DE ORDEM'
Bethlem começou na vida pública aos 22 anos, como subprefeito da Lagoa. Foi subsecretário estadual do Governo Sérgio Cabral e responsável pelas Operações “Bacana” (Copa, Ipa e Barra), pontapé inicial para a criação da Secretaria Especial da Ordem Pública do Município do Rio. Deputado federal licenciado, exerceu, de janeiro de 2009 a março de 2010, o cargo de Secretário Especial da Ordem Pública. Foi responsável pela implantação do Choque de Ordem, ações que combatiam a desordem urbana e faziam valer as posturas e leis municipais.
Licenciado do mandato de deputado federal, na Legislatura 2011-2015, assumiu o cargo de Secretário Municipal de Assistência Social a partir de 1º de março de 2011.
Assumiu a Secretaria Especial de Ordem Pública do Rio de Janeiro em janeiro de 2009, ficando no cargo por 15 meses, de onde comandou a Operação Choque de Ordem e ganhou fama de “xerife” da cidade.
Esteve à frente da Secretaria Municipal de Assistência Social, de novembro de 2010 a maio de 2012. De 2013 a 2014, esteve à frente da Secretaria Municipal de Governo.

Operação da PF mira Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte
Agentes cumprem 11 mandados expedidos pelo STJ
POR O GLOBO
Terça-feira, 15/08/2017 7:19 / atualizado 15/08/2017 7:35
RIO — Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira tem como alvo o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD). Os agentes apuram crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça e cumprem 11 ordens judiciais — dois mandados de prisão e nove de busca e apreensão. As informações são do G1.
A operação foi batizada de "Anteros", e os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF não informou os alvos de cada mandado. Agentes estiveram no prédio em que o governador mora, no bairro de Areia Preta, no começo da manhã.
O ministro Raul Araújo Filho, da Corte Especial do Tribunal, determinou a abertura de uma investigação preliminar de crimes cometidos pelo governador com ajuda de servidores estaduais.
As manobras ilegais visariam a impedir a investigação de atos do executivo estadual referentes ao desvio de recursos públicos. A verba seria desviada por meio da inclusão de funcionários fantasmas na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte desde 2006.


NO BLOG DO JOSIAS
Em 2018, limite de despesa para cada presidenciável será de R$ 150 milhões
Por Josias de Souza
Terça-feira, 15/08/2017 03:01
O Congresso votará limites de gastos para os candidatos às eleições de 2018, a serem financiadas com verbas públicas. Projeto de lei que complementa a reforma política prevê que cada candidato à Presidência da República poderá gastar no máximo R$ 150 milhões em sua campanha. Se houver segundo turno, os contendores terão direito a despender um valor adicional de até R$ 75 milhões, elevando o teto de cada campanha finalista para R$ 225 milhões.
A cifra é inferior aos valores declarados ao Tribunal Superior Eleitoral por Dilma Rousseff na sucessão de 2014. Mas é praticamente igual ao montante formalmente declarado por Aécio Neves, o tucano que perdeu a disputa no segundo turno para a ex-presidente petista. Noves fora o caixa dois, o comitê de campanha de Dilma contabilizou gastos de R$ 350,5 milhões. O de Aécio Neves, R$ 223,4 milhões. Os gastos foram bancados por empresas privadas.
A proposta a ser votada pelos congressistas prevê que, nas campanhas para governador, o limite de gastos em 2018 levará em conta o número de eleitores de cada colégio eleitoral.
Nos Estados com até 1 milhão de eleitores, cada candidato poderá gastar no máximo R$ 4 milhões. Onde houver até 2 milhões de eleitores, R$ 7 milhões. Para até 4 milhões de eleitores, R$ 8 milhões. Nos Estados com 10 milhões de votantes, o limite será de R$ 13 milhões. Até 20 milhões de eleitores, R$ 20 milhões. Nas Unidades da Federação com mais de 20 milhões de eleitores, R$ 30 milhões. Onde houver segundo turno, cada candidato a governador poderá gastar no máximo 50% do limite fixado para o primeiro turno.
A disputa pelo Senado seguirá modelo análogo. Nos Estados com até 1 milhão de eleitores, o limite de gasto para cada candidato será de R$ 2,5 milhões. Até 2 milhões de votantes, R$ 3 milhões de teto. Até 4 milhões de eleitores, R$ 3,5 milhões. Nos Estados que tiverem entre 4 milhões e 10 milhões de eleitores, R$ 4,5 milhões. Entre 10 milhões e 20 milhões de eleitores, R$ 6 milhões. Acima de 20 milhões de eleitores, R$ 8 milhões de limite de gasto por candidato ao Senado.
A proposta fixa em R$ 2,5 milhões o limite de despesas para uma campanha a deputado federal. Para deputados estaduais e distrital, R$ 1,5 milhão.
Além dos R$ 3,6 bilhões em verbas públicas que o Congresso planeja despejar no fundo de financiamento eleitoral, os candidatos poderão dispor de doações de pessoas, jamais de empresas. A proposta prevê que cada doador poderá destinar a campanhas eleitorais no máximo 10% dos seus rendimentos brutos no ano anterior. Com um detalhe: as doações não poderão ultrapassar a cifra de R$ 10 mil para cada cargo que estiver em disputa no pleito de 2018.
A proposta autoriza os candidatos a deputado federal, estadual ou distrital a utilizar recursos próprios em suas campanhas, desde que o montante não ultrapasse a 7% do limite de gastos fixado para respectivo cargo. Candidatos a cargos majoritários (presidente, governador e senador) poderá retirar dos próprios bolsos no máximo R$ 10 mil.

Ministro trava há 75 dias julgamento sobre foro
Por Josias de Souza
Terça-feira, 15/08/2017 00:48
No Brasil das delações, foro privilegiado virou um outro nome para impunidade. Enquanto juízes como Sergio Moro e Marcelo Bretas produzem condenados em série, o Supremo Tribunal Federal vai se transformando num Éden para parlamentares e autoridades processadas por corrupção. Isso poderia mudar. Mas o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, não deixa. Ele está sentado há 75 dias em cima do processo que pode reduzir o alcance do foro privilegiado.
O processo que Alexandre de Moraes retarda foi relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso. No seu voto, Barroso sustentou que o Supremo só deve julgar autoridades por crimes cometidos durante e em razão do exercício do cargo público. Prevalecendo esse entendimento, o grosso dos processos criminais que tramitam na última instância desceriam para a primeira instância do Judiciário.
Alexandre de Moraes pediu vista do processo numa sessão em que quatro dos 11 ministros do Supremo votaram a favor da limitação do foro especial. Mais dois votos e os encrencados graúdos serão enviados para a usina de sentenças da primeira instância. Enquanto o processo estiver na gaveta, os investigados não perdem por esperar. Ganham. Entre os beneficiados estão oito ministros de Michel Temer, ex-colegas de Alexandre de Moraes, que serviu ao governo Temer como ministro da Justiça.

Temer repassou ‘cheque sem fundos’ a aliados
Josias de Souza
Segunda-feira, 14/08/2017 18:50
Um dos aliados de Michel Temer no Congresso, expoente do aglomerado partidário batizado de Centrão, esclarece: “Não somos precisamente contra os cortes de gastos públicos. Somos apenas contra ser cortados. Não dá para mexer, por exemplo, na programação do pagamento das emendas parlamentares. A não ser que o governo quisesse antecipar as liberações.”
O comentário ouvido pelo blog ajuda a entender o paradoxo em que se meteu a gestão de Temer: para salvar o mandato do presidente, o Planalto colocou sua infantaria na porta do cofre. Prometeu mundos e, sobretudo, fundos. Súbito, o governo informa à banda fisiológica do Legislativo que o cofre continua oco. E seus aliados respondem que agora a coisa vai ou racha. E acham que dá para ir. Mesmo rachada.
Diante do reconhecimento de que não conseguirá entregar em 2017 a meta fiscal deficitária de R$ 139 bilhões, o governo tenta conter o estouro no patamar de R$ 159 bilhões. Para conseguir, precisa fazer novos cortes e elevar suas receitas. Os aliados não se animam a ajudar. Ninguém abre mão do butim de emendas. E a maioria resiste à ideia de corrigir a proposta do Refis, convertida em mamata para sonegador. Descarta-se, de resto, a hipótese de aprovar 100% da reforma da Previdência.
Na conversa com o blog, o aliado de Temer no Centrão soou explícito: “Na hora de pedir o nosso voto contra a denúncia do procurador-geral, ninguém no governo falava em meta fiscal. Agora, não dá para dizer simplesmente que o cheque pré-datado não tinha fundos.”

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