PRIMEIRA EDIÇÃO DE 12-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 12 DE AGOSTO DE 2017
Amazonino Mendes (PDT) já pode mandar fazer o terno da posse: se a eleição suplementar de segundo turno para o governo do Amazonas fosse realizada hoje, ele receberia 65% dos votos válidos, contra apenas 35% do rival Eduardo Braga (PMDB). A pesquisa do instituto DMP, da Rede Tiradentes, tem 2,8% de margem de erro, para mais e para menos, e está registrada na Justiça Eleitoral sob nº AM-07699.
O ministro Gilmar Mendes não foge de polêmicas. Ele destacou ontem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de abrir mão de reajuste salarial, neste momento de crise tão grave, e afirmou que o Judiciário e o setor público “precisam ter um encontro com a realidade”. Ele citou vários casos de ganhos salariais abusivos em tribunais e no ministério público e disse que se criou no Brasil “um tipo de aristocracia togada”.
Gilmar disse ter sido informado de que no Tribunal de Justiça de São Paulo, não há desembargador ganhando menos de R$70 mil líquidos.
Outro abuso citado por Gilmar Mendes foi a criação, em Cuiabá, de um “auxílio técnico” de R$14 mil para procuradores comprarem livros.
O ministro Gilmar acha que esse enfrentamento deve ser feito no plano federal: “Os Estados não têm força para lutar contra esses privilégios”.
Proposta de Maria do Carmo Alves (DEM-SE) cria avaliação periódica de servidores concursados, conforme diz a Constituição. Mal avaliados serão demitidos. Mesmo assim, o relator Lasier Martins (PSD-RS) sofre pressão de categorias do funcionalismo público contra o projeto.
Inteiramente alheio à crise que o Brasil enfrenta, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, em Salvador, fará licitação para contratar uma empresa de “personal trainer” a fim de que magistrados e servidores entrem em forma por nossa conta. No horário de trabalho, certamente.
A Petrobras diz ter recebido R$432 milhões em 2016 em decorrência dos ressarcimentos oriundos da Lava Jato. Este ano o valor recuperado deve ser maior, incluindo R$16 milhões, até agora, do condenado Lula.
A média de aposentadorias no setor privado é de R$1,6 mil, com teto de R$ 5,2 mil, enquanto em áreas como Judiciário e no Ministério Público Federal, chegam a R$30mil por mês até a morte.
Além do 13º e do 14º salário (R$67 mil para cada), os deputados federais têm o “cotão” que ressarce despesas de até R$45 mil/mês, sem contar R$102 mil de “verba de gabinete” para até 25 assessores.
Gilmar Mendes criticou o procurador-geral Rodrigo Janot, em entrevista ontem ao programa “Bastidores do Poder”, da rádio Bandeirantes de São Paulo: “Foi o mais nefasto procurador que já passou pela PGR”.
Leitor de Brasília reclama que após contratar novo serviço que requer a troca do modem, a NET só “libera o funcionamento” após uma segunda visita técnica. Mas a nova visita custa mais R$90 ao desavisado cliente.
O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal vai lançar na terça (15), em frente à sede do governo do Distrito Federal, o Criminômetro, que contabiliza crimes no DF em tempo real. Já inicia com 600 mil.
...hoje é dia de celebrar o Botafogo de Futebol e Regatas, algoz dos campeões da Libertadores, fundado em 12 de agosto de 1904.

NO DIÁRIO DO PODER
DE VOLTA
JUSTIÇA AUTORIZA RETORNO DE FUNARO PARA O COMPLEXO PENITENCIÁRIO DA PAPUDA
OPERADOR PASSOU POUCO MAIS DE UM MÊS NA CARCERAGEM DA POLÍCIA FEDERAL

Publicado: sexta-feira, 11 de agosto de 2017 às 17:39 - Atualizado às 17:59
Redação
A Justiça Federal autorizou a transferência do analista financeiro Lúcio Funaro para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Após três adiamentos, a data estipulada na última remarcação foi obedecida e, na tarde dessa sexta (11), Funaro retornou ao Complexo.
Preso desde julho de 2016, Funaro foi transferido no mês passado para a carceragem da Polícia Federal para possível negociação de delação premiada com a Procuradoria-Geral da União (PGR). Ele é considerado uma testemunha-chave em processos que envolvem o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ex-ministros do governo do presidente Michel Temer, como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), além do próprio presidente.

NA VEJA.COM
Roger Abdelmassih perde direito à prisão domiciliar
Ex-médico será conduzido para o Hospital do Sistema Penitenciário, devido à falta de tornozeleiras eletrônicas
Por Da redação
Sábado, 12 ago 2017, 09h07
O ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, teve o direito à prisão domiciliar anulado pela Justiça nesta sexta-feira. Por isso, assim que tiver alta do Hospital Albert Einstein, onde está internado tratando uma superbactéria, ele será conduzido a uma ala hospitalar do sistema penitenciário estadual.
De acordo com a decisão da juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais, o motivo pela revogação do direito é a falta de tornozeleiras eletrônicas, que impossibilita a permanência do médico em um hospital particular. A decisão é reflexo do fim do contrato do governo de São Paulo com a empresa que fornecia o equipamento, a Synergye Tecnologia.
A juíza também determinou que, assim que tiver condições, Abdelmassih será transferido para o Hospital do Sistema Penitenciário, no bairro do Carandiru, em São Paulo.
O ex-médico, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes, cumpria desde desde julho prisão domiciliar em um apartamento no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Após o fim do tratamento, ele deve ser encaminhado para a Penitenciária de Tremembé.
(Com Estadão Conteúdo)

NO BLOG DO JOSIAS
Lava Jato cogita prolongar prisão de Odebrecht
Por Josias de Souza
Sábado, 12/08/2017 04:03
O acordo de colaboração judicial de Marcelo Odebrecht prevê que empresário deixará a cadeia em dezembro, após passar dois anos e meio atrás das grades. Mas o comportamento do herdeiro da Construtora Odebrecht pode retardar sua transferência para a prisão domiciliar. A força tarefa da Lava Jato cogita requerer à Justiça o prolongamento da estada do empresário na prisão do Paraná.
De acordo com o que o blog apurou, os procuradores de Curitiba se irritaram com Marcelo Odebrecht porque ele ajuizou recurso judicial num processo englobado pelo acordo de delação premiada. Trata-se de um direito do condenado. Entretanto, os responsáveis pela Lava Jato sustentam que Odebrecht havia renunciado ao exercício dessa prerrogativa constitucional ao celebrar o acordo de delação.
“Marcelo Odebrecht tinha o compromisso de não exercer o direito de recurso”, disse ao blog uma das autoridades que acompanham o caso. “Porém, num processo especifico, ele recorreu. Do nosso ponto de vista, isso é um descumprimento do acordo de colaboração. O direito de recorrer, assim como o direito ao silêncio, é inquestionável. Mas a pessoa pode decidir não exercê-lo. É o que acontece com os colaboradores. Não podemos impedir ninguém de recorrer. Mas podemos, sim, restringir os benefícios a que ele faria jus, adiando a progressão de regime.”
Os responsáveis pela Lava Jato fazem uma distinção entre a Odebrecht e seu ex-presidente. A empresa colabora normalmente. Mas o herdeiro do ex-império exibe um comportamento que os procuradores definem como “arrogante”. Nas palavras de um dos membros da força-tarefa de Curitiba, “dois anos de prisão não foram suficientes para transformar o empresário numa pessoa mais humilde.” Quando é chamado a prestar esclarecimentos complementares, Odebrecht revela-se pouco colaborativo.
Um episódio recente ajudou a azedar os humores dos procuradores com Marcelo Odebrecht. A Polícia Federal não consegue ter acesso ao laptop pessoal do empresário. O equipamento está protegido por senhas. E o dono da máquina alega que não dispõe dos tokens que armazenam a senha. Abespinhada, a delegada Renata da Silva Rodrigues, da Polícia Federal, espetou a Procuradoria num ofício:
“Preocupante para as investigações que a obtenção de evidências contidas no laptop de Marcelo, e que teria sido por ele supostamente indicado à PGR [Procuradoria-Geral da República] como importante fonte de prova (contendo inclusive seus e-mails), não tenha sido exigida como condição sine qua non para qualquer acordo'', criticou a delegada.
Marcelo Odebrecht já foi informado de que sua migração da cadeia para o conforto da prisão domiciliar “subiu no telhado”, na expressão usada por um procurador. A defesa do empresário alega que sua disposição de colaborar não mudou. Numa manifestação sobre a encrenca da senha do laptop, os advogados sustentaram que seu cliente está inteiramente comprometido com o acordo de colaboração celebrado. Continua à disposição para confirmar todos os fatos já relatados a Lava Jato.
Confirmando-se a intenção de endurecer com Marcelo Odebrecht, a Procuradoria terá de protocolar uma petição no TRF-4, sediado em Porto Alegre. Nessa hipótese, caberá aos desembargadores do Tribunal Regional Federal deliberar sobre o pedido de permanência do empresário na cadeia, determinando o prazo.

Carta da delação de Loures retornou ao baralho
Por Josias de Souza
Sábado, 12/08/2017 01:34
Ao enviar o inquérito sobre Rodrigo Rocha Loures do Supremo Tribunal Federal para a Justiça Federal de Brasília, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, soltou na direção do Palácio do Planalto uma alma penada. Continua pairando sobre a cabeça de Michel Temer o fantasma da mala com a propina de R$ 500 mil que a JBS entregou a Rocha Loures, personagem que Temer indicou para o delator Joesley Batista como seu preposto, pessoa da sua “mais estrita confiança”.
Rocha Loures foi denunciado junto com Temer por corrupção passiva. Com o desmembramento do processo, o caso do ex-assessor do presidente caiu no colo do juiz Vallisney de Souza Oliveira, o implacável titular da 10ª Vara Federal de Brasília. Ele deve enviar o homem da mala para o banco dos réus. E tende a julgar o caso rapidamente. A investigação reuniu provas sólidas.
Filmado com a mala de dinheiro, o ex-assessor de Temer é uma condenação esperando para acontecer. A Polícia Federal diz que as evidências apontam, “com vigor”, para a participação de Temer no crime. Rocha Loures pode arder sozinho na grelha da primeira instância. Mas a carta da delação, que tinha saído do baralho, está de volta. A Câmara varreu a denúncia contra Temer para baixo do tapete. Porém, Fachin manteve a mala da propina em cima do tapete. É como se os fatos desafiassem a presunção de que o Brasil é um país de bobos.

NO O ANTAGONISTA
Os partos de Lula e Bolsonaro
Brasil Sábado, 12.08.17 10:18
Lula, dividindo pela enésima vez a sociedade em "nós" e "eles", polarizou novamente com Jair Bolsonaro:
"Eu acho que eles ficam inquietos quando fazem uma pesquisa. Tudo que eles fizeram contra nós foi parir um Bolsonaro. Eles estão em um dilema sério. Com ultrassonografia dá para ver como vem a criança. Eles já sabem qual é o defeito do Bolsonaro. Talvez eles sejam contra o aborto e deixem o Bolsonaro aí."
Sem qualquer contra-argumentação, Lula busca explorar a rejeição a Bolsonaro para atrair a simpatia de quem rejeita o deputado.
Mas a rejeição a Lula é ainda maior.
Só os petistas não veem como vem a criança.
A bravata-padrão de Lula
Brasil 12.08.17 10:07
Em seu festival de bravatas na UFRJ, Lula ainda repetiu essa:
"O pessoal que compõe a força-tarefa (da Lava-Jato) é um partido político. Essa subordinação da Justiça à opinião pública é um crime muito grave contra o processo democrático. O juiz que largue a toga e vá se candidatar".
O Antagonista também repete obviedades:
Lula criminalizou a política e agora politiza a revelação do crime.
Crime muito grave contra o processo democrático é cobrar propina para favorecer empreiteiras em contratos públicos.
Lula bolivariano
Brasil 12.08.17 09:40
Lula disse que, se voltar ao poder, vai calar a imprensa:
"Eles têm que saber que têm que trabalhar muito para não deixar que eu volte a ser candidato. Se eu for candidato, vou ganhar e fazer a regulação dos órgãos de imprensa”.
Lula sabe que, para escapar da cadeia, só pode contar com a delinquência esquerdista.
A meta de Lewandowski
Brasil 12.08.17 09:33
Ricardo Lewandowski colocou como meta rever a prisão de condenados em segunda instância, segundo Juliana Braga, do Globo.
Lula, que o indicou para o STF, já foi condenado em primeira.
Coincidência?
Os depósitos de Serra
Brasil 12.08.17 09:25
Joesley Batista detalhou depósitos numa conta no exterior ligada a José Serra, disse a Veja.
"Entregou banco, agência e extratos".
Os ataques histéricos da imprensa serrista contra a PGR se explicam.
Instituto Lula na mira
Brasil 12.08.17 07:12
Os procuradores estão atrás de ligações de Aldemir Bendine com o Instituto Lula, segundo o Radar.
Ninguém ficará surpreso se encontrarem.
Bendine era um assíduo frequentador do Instituto Lula, como já publicamos.
PGR ENCERRA NEGOCIAÇÃO PARA DELAÇÃO DE CUNHA
Brasil Sexta-feira, 11.08.17 21:13
A Época informa que a PGR encerrou as negociações de um acordo de colaboração premiada com Eduardo Cunha, como antecipado por O Antagonista.
Procuradores reclamam que o peemedebista foi incapaz de reconhecer sua participação no Petrolão e também não entregou provas do que disse.
Mais cedo, Lúcio Funaro concluiu sua colaboração e foi transferido para a Papuda. A PGR fez sua opção.
Blairo comprou silêncio do secretário de Silval. É o que diz Silval
Brasil 11.08.17 20:32
O ex-governador Silval Barbosa, que virou delator, disse que Blairo Maggi pagou R$ 3 milhões para comprar o silêncio do ex-secretário Éder Moraes.
Segundo o Jornal Nacional, Silval contou que Eder Moraes denunciou Blairo Maggi no esquema para a compra de vaga no tribunal de contas do Estado. Depois, pediu R$ 12 milhões para mudar sua versão na Justiça.
Silval e Blairo concordaram em pagar R$ 6 milhões (metade cada um) e Eder acabou mudando seu depoimento. Com isso, Dias Toffoli arquivou a denúncia.
Planilha liga empréstimos da Caixa a PT, PMDB e PSC
Brasil 11.08.17 20:11
A revista Época informa que a Polícia Federal apreendeu no computador de um subordinado de Geddel Vieira Lima, na Caixa, uma tabela que relaciona empréstimos solicitados por empreiteiras a políticos do PT, do PMDB e do PSC.
Geddel é pluripartidário.



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