PRIMEIRA EDIÇÃO DE 29-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 29 DE JULHO DE 2017
Tratado por “Dida” pelos amigos mais íntimos, como Dilma Rousseff, Aldemir Bendine assumiu a presidência da Petrobras cheio de moral: a própria ex-presidente o anunciou para o cargo como alguém capaz de “resolver o problema” da estatal dilapidada nos governos do PT. Na ocasião, a operação Lava Jato estava em curso havia 11 meses, e já havia revelado grande parte da extensão do roubo bilionário na estatal.
Ao escolher Bendine, no Alvorada, em reunião que varou a madrugada, Dilma fixou-se em seu nome “palatável ao PT” e ao mercado.
Bendine não era tão “palatável”. Quando alguém queria saber por que foi o escolhido, ministros tinham única resposta: “Dilma gosta dele”.
No BB, o sedutor Bendine financiou um Porsche para a amiga íntima Val Marchiori. E levou Daniela Mercury para festa no banco.
Anunciado por Dilma como “salvador” da Petrobras, Bendine acabaria conhecido por sua atuação considerada “agressiva” nos negócios.
Enquanto a oposição torce para que a Procuradoria-Geral da República apresente “fatos novos” para convencer deputados a votarem a favor da denúncia contra Michel Temer, o recesso acabou com “fatos novos” apenas favoráveis ao presidente. Além da menor inflação dos últimos 10 anos e juros de um dígito pela primeira vez desde 2013, a redução do desemprego ajudam na tentativa de Temer de escapar da denúncia.
Além dos indicadores da economia favoráveis, Temer contou com a desarticulação da oposição, que “vazou” de Brasília no recesso.
Para entrevistar os oposicionistas de sempre, em defesa da denúncia da PGR, emissoras de TV tiveram de recorrer a imagens pela internet.
O presidente da Câmara soterrou a esperança da oposição de negar quórum à votação de quarta. “Teremos 480”, apostou Rodrigo Maia.
Os cariocas ficaram felizes com o Exército atuando na segurança pública no Rio de Janeiro. Mas especialistas militares advertem que apenas a tropa não resolverá o problema, sem atuação integrada de todos os órgãos nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal.
Aprovação do jeito de governar do presidente Michel Temer dobra de 11% para 22% entre as famílias com renda acima de cinco salários mínimos. E no interior a confiança no presidente sobe de 7% para 11%.
Dilma fez sua melhor expressão de anta para reclamar da intimação para depor na ação de corrupção contra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ela parecia não saber que foi intimada a pedido da própria Gleisi.
O ministro Fernando Filho (Minas e Energia) continua alheio ao drama de produtores nordestinos de etanol, diante da concorrência predatória de distribuidores, inclusive americanos, que importam álcool podre dos EUA com imposto zero. O ministro tem certa queda por termelétricas.
Os adversários do ministro Hélder Barbalho (Integração), um dos recordistas em viagens com jatinhos da FAB, garantem que teve como destino o Pará, a maior parte dos seus espantosos 90 voos em 2017.
A empresa Advanced Marine Services terá que ir à Justiça para ficar com as 4 toneladas de ouro brasileiro, avaliadas em R$400 milhões, se estiverem no navio nazista afundado perto da Islândia, que a empresa achou. A única certeza é que o ouro não será devolvido ao Brasil.
Um morador da cidade de Cáceres (MT) decidiu procurar a delegacia porque “não aguenta mais tomar chifre na cabeça”. O Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia do Município.
O sistema Watson, da gigante IBM, é aposta de empresas brasileiras, como Bradesco e Sul América. O sistema usa inteligência artificial para responder questões e fazer análise prévia para tomada de decisões.
A denúncia sobre uso de aplicativos que destroem mensagens significa que será obrigatório produzir e acumular provas contra si mesmo?

NO DIÁRIO DO PODER
DEPOIMENTO EM CURITIBA
LULA PRESTARÁ DEPOIMENTO PRESENCIAL À JUSTIÇA EM 13 DE SETEMBRO
MORO VAI INTERROGAR LULA EM 13 DE SETEMBRO, CARA A CARA
Publicado: sexta-feira, 28 de julho de 2017 às 18:44 - Atualizado às 00:20
Redação
O juiz Sérgio Moro aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Lula e marcou interrogatório presencial, no dia 13 de setembro, do petista, na ação penal em que ele é réu por recebimento de propinas da empreiteira Odebrecht. Esta será a segunda vez que Moro e Lula vão ficar cara a cara.
Moro havia sugerido que a oitiva fosse realizada por videoconferência – o ex-presidente prestaria depoimento na Justiça Federal em São Paulo, evitando deslocamento a Curitiba. O juiz alegou que a medida evitaria ‘gastos indesejáveis’, referindo-se ao aparato de segurança mobilizado no primeiro depoimento, em maio, quando Lula foi interrogado no caso do tríplex.
Apesar da sugestão do juiz, Lula abriu mão da videoconferência. Por meio de seus advogados, o ex-presidente comunicou que é seu desejo depor pessoalmente. A audiência será gravada da mesma forma como já foi feito anteriormente.
O Caso
Lula foi denunciado neste caso em 15 dezembro de 2016, e o juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia quatro dias depois. Segundo o MPF, a Construtora Norberto Odebrecht pagou R$ 12.422.000 pelo terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. Esta obra não foi executada.
A denúncia afirma também que o ex-presidente recebeu, como vantagem indevida, a cobertura vizinha à residência onde vive. De acordo com o MPF, foram usados R$ 504 mil para a compra do imóvel.
Ainda conforme a força-tarefa, este segundo apartamento foi adquirido no nome de Glaucos da Costamarques, que teria atuado como testa de ferro de Lula. Os procuradores afirmam que, na tentativa de dissimular a real propriedade do apartamento, Marisa Letícia chegou a assinar contrato fictício de locação com Glaucos da Costamarques.
Os advogados de Lula negam taxativamente que ele tenha recebido propinas da Odebrecht.

A FILA ANDA
EM MEIO A RUMORES DE DIVÓRCIO DE MICHELLE, OBAMA É FLAGRADO EM BALADA NO HAVAÍ
SITE AMERICANO REFORÇA BOATOS ENVOLVENDO SEPARAÇÃO DE MICHELLE
Publicado: sexta-feira, 28 de julho de 2017 às 20:18 - Atualizado às 20:26
Redação
Fontes ligadas ao último 'Casal 20' da política norte-americana revelaram planos do ex-presidente Barack Obama de pedir o divórcio a Michelle, com quem teve duas filhas. 
"Agora que ele saiu da Casa Branca e não precisa mais posar de maridinho amável, Obama deu um chega pra lá na esposa e arrancou do anelar esquerdo a aliança matrimonial", aponta a notícia do site norte-americano "Radar Online".
O ex-chefe de Estado teria se dado conta das vantagens da solteirice após participar de uma festa promovida pelo magnata da empresa Virgin, Richard Branson, na Ilha Necker, ao norte do Havaí. "Isso, sim, é vida!", teria comemorado o democrata em meio à ausência de Michelle, eleita uma das mulheres mais influentes do mundo pela revista "Time", em 2013. 
Pouco antes de Donald Trump assumir o comando da nação ianque, em janeiro deste ano, funcionários do escritório oval teriam ouvido os gritos do casal. "Acabou!", teria declarado Obama. O "Radar Online" informou que a ex-primeira dama teria concordado em selar um acordo de divórcio pela bagatela de US$ 25 milhões.

OPERAÇÃO COBRA
A PEDIDO DO MP, MORO QUEBRA O SIGILO DE E-MAIL DE BENDINE NA PETROBRAS
EX-PRESIDENTE DA ESTATAL FOI PRESO SUSPEITO DE RECEBER PROPINA
Publicado: sexta-feira, 28 de julho de 2017 às 14:55 - Atualizado às 18:09
Redação
O juiz federal Sérgio Moro decretou a quebra do sigilo do e-mail funcional que Aldemir Bendine usou no período em que presidiu a Petrobras. A decisão, de quarta-feira, 26, foi tornada pública nesta sexta, 28, e atende pedido do Ministério Público Federal.
“O endereço eletrônico funcional do representado pode conter informações de grande relevância para a investigação, na senda do revelado pelas quebras já implementadas e pelo fato de que os crimes alvos desta investigação ocorreram exatamente em razão da posição de Aldemir Bendine dentro da Petrobras. Assim, mostra-se necessária a extensão da presente medida para abarcar a conta bendine@petrobras.com.br”, requereu a força tarefa da Operação Lava Jato.
O ex-presidente da estatal foi preso nesta quinta-feira, 27, na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. Ele é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht em razão de sua atuação na Petrobrás.
Aldemir Bendine esteve à frente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Antes de assumir a estatal, ele foi presidente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015.
Ao ordenar a quebra de sigilo do e-mail funcional de Bendine, o juiz da Lava Jato mandou expedir um ofício à Petrobras, ‘a ser entregue pela autoridade policial ou pelo Ministério Público Federal aos advogados que a representam nesta Vara, após a deflagração da fase ostensiva da investigação’. 
A força-tarefa da Lava Jato afirma que Aldemir Bendine pediu propina de R$ 17 milhões à época em que era presidente do Banco do Brasil, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. Os delatores Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, da Odebrecht, teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil.
Os procuradores apontam que, após deixar o cargo no banco, na véspera de assumir a presidência da Petrobras, em 6 de fevereiro de 2015, Aldemir Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Marcelo Odebrecht e Fernando Reis. O pedido teria sido feito para que o grupo empresarial Odebrecht não fosse prejudicado na estatal e também em relação às consequências da Lava Jato.
Os delatores relataram que, em decorrência do novo pedido e com receio de ser prejudicada na estatal petrolífera, a Odebrecht optou por pagar a propina de R$ 3 milhões. O valor foi repassado em três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada, em São Paulo. Esses pagamentos foram realizados no ano de 2015, nas datas de 17 e 24 de junho e 1º de julho, pelo Setor de Operações Estruturadas.
Em 2017, um dos operadores financeiros que atuavam junto a Bendine confirmou que recebeu a quantia de R$ 3 milhões da Odebrecht, ‘mas tentou atribuir o pagamento a uma suposta consultoria que teria prestado à empreiteira para facilitar o financiamento junto ao Banco do Brasil’, segundo a força-tarefa da Lava Jato. A investigação aponta que a empresa utilizada pelo operador financeiro era de fachada.
“Não foi apresentado nenhum material relativo à alegada consultoria e não foi explicado o destino de valores, a forma oculta do recebimento, a ausência de contrato escrito para serviços de valor milionário e o motivo da diminuição do valor de tais serviços, que inicialmente seriam, conforme reconhecido pelo próprio operador, de R$ 17 milhões, para R$ 3 milhões”, afirma a Procuradoria.
“Buscando dar aparência lícita para os recursos, o operador financeiro, após tomar ciência das investigações, efetuou o recolhimento dos tributos relacionados à suposta consultoria, cerca de dois anos após os pagamentos, com o objetivo de dissimular a origem criminosa dos valores. Há indícios que a documentação também foi produzida com intuito de ludibriar e obstruir as investigações.” (AE)

NO HOLOFOTE (VEJA.COM)
A pasta verde de Bendine
Executivo afirma que Aldemir Bendine era emissário de Dilma Rousseff em reuniões
Por Silvio Navarro
Sexta-feira, 28 jul 2017, 17h51 - Publicado em 28 jul 2017, 16h46
Fernando Reis, um dos executivos da Odebrecht que assinou acordo de delação premiada afirmou em depoimento às autoridades que o novo ilustre preso da Lava Jato, Aldemir Bendine, o “Dida” ou “Cobra”, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, carregava uma pasta verde “com o brasão da Presidência”. O conteúdo dela? Disse Fernando Reis: “continha várias notas, inclusive uma enviada pelo próprio Marcelo Odebrecht para Aloizio Mercadante (na época, ministro da Casa Civil) sobre as preocupações que os efeitos da Operação Lava Jato pudessem ter nas empresas”.
Continua Fernando Reis sobre Bendine: “A maior preocupação à época já eram as restrições creditícias, muito agravadas pelo bloqueio cautelar imposto pela Petrobras às empresas envolvidas na Lava Jato e estendido a todo o ‘Grupo Econômico’. A ostensividade da pasta verde era para ‘certificá-lo’ como interlocutor mandatário da presidenta da República, pois foi assim que ele se apresentou naquele dia, dizendo ter sido encarregado pela presidenta para interagir com as empresas, buscando especialmente garantir a rigidez financeira destas, pois, a ameaça de ‘quebra’ poderia ser um indutor/acelerador de novas delações premiadas”.
Segundo o executivo da Odebrecht, portanto, Bendine era emissário de Dilma Rousseff nas reuniões com empresários enrolados na Lava Jato.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A raposa que Lula chama de Didi tomou conta de dois galinheiros
Aldemir Bendine repetiu no comando da Petrobras as patifarias que colecionara na presidência do Banco do Brasil
Por Augusto Nunes
Sexta-feira, 28 jul 2017, 17h27
A chegada de Aldemir Bendine à presidência do Banco do Brasil confirmou que o governo Lula escolhia ocupantes de cargos estratégicos não pela folha de serviços, mas pelo tamanho do prontuário. A transferência de Bendine para o comando da Petrobras avisou que o governo Dilma decidira institucionalizar uma norma que é a cara do lulopetismo: certas raposas de estimação merecem cuidar de dois galinheiros.
Quando assumiu a presidência da estatal devastada pela quadrilha do Petrolão, o amigo que Lula chama de Didi declarou-se envergonhado com a extensão da roubalheira. Preso nesta quinta-feira por ordem do juiz Sergio Moro, não pôde usar a passagem só de ida para Portugal. As revelações que fará decerto mostrarão que fez o que pôde para ampliar o imenso acervo de transações vergonhosamente criminosas.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 28 de julho de 2017
Rio é prévia de Intervenção Institucional?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A guerra civil não declarada no Brasil vai atingir seu ponto eletrizante (e provavelmente, mais violento) com o plano de segurança pública que vai vigorar por 18 meses no Rio de Janeiro. Estranho, no discurso oficial, é se Forças Armadas vão ou não aplicar medidas previstas na Garantia da Lei e da Ordem. O esquema vai mobilizar 10 mil homens das Forças Armadas até dezembro de 2018.
A GLO é invocada quando ocorre o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem. O RJ é o retrato do caos, da roubalheira e da desordem. A previsível reação da bandidagem deverá testar os limites constitucionais da atuação repressiva-policial do Exército, Marinha e da Aeronáutica. O que acontecerá no Rio será uma prévia da inevitável Intervenção Institucional para tirar o Crime Organizado do poder no Brasil.
O emprego das Forças Armadas foi autorizado pelo Presidente Michel Temer, em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira. Os militares não deverão realizar patrulhamento ostensivo. Vão liderar ações de inteligência e integração com a Polícia Militar do Rio de Janeiro – uma tropa desmotivada por baixos salários, alvo letal do narcotráfico e muito afetada pela corrupção. Não será fácil cumprir a promessa de “golpear o tráfico” – conforme pregação do ministro da Defesa, Raul Jungman. O Rio será um “laboratório” – na expressão usada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General de Exército Sérgio Etchegoyen.
O Presidente Michel Temer aposta que o plano de recuperação financeira e o plano de segurança no Rio de Janeiro ajudarão a romper a péssima imagem de seu governo. A “intervenção” é providencial para Temer tirar do noticiário tudo de ruim contra ele. O Presidente já tem certeza de que não será afastado, porque a Câmara dos Deputados recusará o pedido para que o Procurador-Geral da República o processe no Supremo Tribunal Federal.
Leia o artigo dos desembargadores Carlos Abrão e Laércio Laurelli: Rio de Janeiro é capital da Venezuela?


NO O ANTAGONISTA
O cardápio de provas da JBS
Brasil Sábado, 29.07.17 07:12
A Época teve acesso às provas da JBS, "documentos que expõem a corrupção de centenas de políticos brasileiros".
As chamadas de capa são:
– "Os R$ 22 milhões destinados a Michel Temer".
– "Os extratos nos EUA da propina de Lula e Dilma no BNDES".
– "Os depósitos de US$1 milhão numa conta secreta indicada por Palocci".
– "As notas frias da campanha presidencial de José Serra".
– "Os pagamentos em dinheiro vivo para ministros, parlamentares e o presidente do Senado".
O crescimento da JBS e da propina nos governos do PT
Brasil 29.07.17 07:32
A Época resumiu o crescimento da JBS e dos gastos com corrupção durante os governos petistas:
"Entre 2006 e 2014, a receita líquida do grupo cresceu cerca de 2.800%, dos R$ 4,3 bilhões de uma grande empresa brasileira para os R$ 120,5 bilhões características de uma gigante mundial, graças em boa parte ao bom relacionamento com o PT, que lhe proporcionou acesso a fartos financiamentos amigos do BNDES".
"Quanto mais crescia, mais a JBS tinha negócios pelo País, mais seus interesses se diversificavam, mais ela precisava do governo e dos políticos. Por isso, no mesmo período, a propina distribuída subiu junto."
Os registros internos mostram um salto de 4.900% nos gastos com corrupção, de R$ 12,5 milhões em 2006, ano da reeleição do então presidente Lula para R$ 617 milhões em 2014, na reeleição de Dilma Rousseff.
"Em 2006, a JBS pagou propina para políticos de 11 partidos em seis Estados; em 2014 foram beneficiados integrantes de 27 partidos em todos os Estados brasileiros."
"Um novo e formidável conjunto de documentos"
Brasil 29.07.17 07:25
A força e a consequência imediata das provas contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves deixaram em segundo plano o poder igualmente destrutivo dos crimes cometidos por executivos da JBS e por centenas, talvez milhares, de políticos, segundo a Época.
"Como os delatores haviam fechado o acordo poucas semanas antes, a empresa ainda não tinha levantado tudo o que poderia e deveria, em termos de evidências para corroborar os crimes descritos nos anexos da colaboração. Agora, a um mês do prazo estipulado para entregar à Procuradoria-Geral da República todas as evidências necessárias, os delatores e a JBS já dispõem de um novo e formidável conjunto de documentos."
R$ 1.124.515.234,67
Brasil 29.07.17 07:22
O valor acima é a contabilidade da propina paga pela JBS – e outras empresas dos irmãos Batista – a políticos entre 2006 e 2017, segundo a Época.
"Desse volume extraordinário de pagamentos, R$ 301 mil ocorreram em dinheiro vivo e R$ 395 mil por meio de empresas indicadas por políticos. Houve, por fim, R$ 427,4 milhões em doações oficiais."
O "planilhão" de Joesley
Brasil 29.07.17 07:03
O arquivo em que Joesley Batista registrava as propinas é chamado de "planilhão".
Com base nele, Joesley fará um complemento da delação premiada nos próximos dias, segundo o Radar.
Serão entre 25 e 30 anexos.
As contas "Lula" e "Dilma"
Brasil 29.07.17 06:43
Joesley Batista foi pessoalmente ao banco J.P. Morgan, em Nova York, para buscar os extratos das contas "Lula" e "Dilma", informa o Radar da Veja.
O material já está com os procuradores.
As obras de Mantega, Sandri e Bendine
Brasil Sexta-feira, 28.07.17 21:29
O Antagonista revelou no início do ano que o empresário Victor Sandri, apontado por Joesley Batista como operador de Guido Mantega, foi beneficiado com um contrato de mais de R$ 230 milhões com a BBMafre, subsidiária do Banco do Brasil - então presidido por Aldemir Bendine.
O Antagonista também denunciou, em novembro de 2016, o estranho negócio envolvendo a nova sede do Banco do Brasil em Brasília com a Via Engenharia, cujo dono (Fernando Queiroz) foi preso por propina no Estádio Mané Garrincha.
Há muitos outros negócios imobiliários suspeitos envolvendo o BB na gestão Bendine/Mantega, como o megaempreendimento que a Previ comprou da Odebrecht em São Paulo e que foi alugado para o banco e nunca ocupado.
A Lava Jato deveria se debruçar sobre o plano de desmobilização de ativos do BB.
Mantega foi delatado por Odebrecht, JBS e Feira
Brasil 28.07.17 20:43
Aldemir Bendine pode contar muito sobre Guido Mantega, mas não é necessário. O ex-ministro já foi delatado pela Odebrecht, pela JBS e até pelo casal de marqueteiros, João Santana e Mônica Moura.
Reveja o trecho em que Dona Xepa fala dos pagamentos do departamento de propinas da Odebrecht para a campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
Depois de Bendine, Lava Jato voltará a Guido Mantega
Brasil 28.07.17 20:27
A prisão de Aldemir Bendine é decorrente da delação da Odebrecht. Na mesma delação, Guido Mantega é citado diversas vezes e sempre associado a algum pedido de propina. É natural que a Lava Jato volte a se concentrar no ministro mais longevo e talvez o maior operador do PT.
Revejam o que publicamos em abril:
Os 260 milhões de reais de Guido Mantega
Brasil 12.04.17 08:13
O outro grande protagonista dos depoimentos da Odebrecht, além de Lula, é o operador de Dilma Rousseff, Guido Mantega.
Seu nome é associado a aproximadamente 260 milhões de reais em propinas.
Num inquérito, ele aparece negociando 50 milhões de reais pelo submarino nuclear:
Em outro inquérito, ele pede 27 milhões de reais em propinas pela compra de um prédio por parte da PREVI:
Em outro, ele pede 24 milhões de reais para Dilma Rousseff:
Em outro, ele embolsa 150 milhões de reais para a campanha de 2014:
Em outro, ele pede 3 milhões de reais para a Carta Capital:
Em outro, seu chefe de gabinete solicita propina em troca de favores no BNDES:
Em outro, ele pede propina para aprovar a MP 627:
Ainda a tornozeleira de Rocha Loures
Brasil 28.07.17 20:07
Torquato Jardim disse que o Departamento Penitenciário Nacional não pediu a tornozeleira de Rodrigo Rocha Loures, mas foi desmentido pelo secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balesteri.
Em ofício, reproduzido por O Globo, Balesteri afirma que o equipamento "foi cedido em vista de um pedido do Depen/MJ".
Geddel sem controle
Brasil 28.07.17 19:01
Desde que foi transferido para prisão domiciliar há duas semanas, Geddel Vieira Lima não tem nenhum monitoramento. Ainda não há tornozeleira disponível.

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