PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'
NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUARTA-FEIRA, 05 DE JULHO DE 2017
O Senado gastou mais em 2016 com aposentados e pensionistas do que com salários de funcionários e servidores ativos. Em salários da folha de pessoal, a Casa Alta do Legislativo torrou R$1,64 bilhão no ano, enquanto aposentados custaram ao contribuinte quase R$1,33 bilhão. Somados aos R$350 milhões pagos aos pensionistas, o custo de quem já não trabalha foi de R$1,68 bilhão no Senado Federal.
Com 5.980 servidores, efetivos e comissionados, cada um nos custou em média R$22.853 por mês. Aposentados custaram R$30.625.
O custo médio mensal da folha de pessoal do Senado é de R$126 milhões, mas chega a quase R$ 200 milhões nos meses de 13º.
O gasto com quem já não trabalha é também maior na administração direta: Esplanada dos Ministérios e Presidência da República.
Os salários de militares da ativa em 2016 custaram R$21 bilhões, mas aposentadorias e pensões consumiram 72% a mais: R$36,2 bilhões.
A reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do governo federal foi interrompida, nesta terça (4), por um oficial de Justiça que notificou cada representante de sete ministérios sobre a responsabilidade de cada um por autorizarem a importação, sem impostos, de álcool podre dos Estados Unidos à base de milho, altamente poluente. A notificação integra ação dos produtores do Nordeste na Justiça Federal. O assunto foi adiado: será discutido agora pelo conselho de ministros da Camex.
O lobby de importadoras como a americana Shell (Raízen) obteve a autorização para importar álcool podre dos EUA com 0% de imposto.
Ao contrário do álcool de cana nacional, o álcool podre à base de milho é subsidiado pelo governo dos EUA e não paga impostos no Brasil.
Além do presidente Temer, são membros da Camex os ministros de Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Indústria e Planejamento.
“Patético” foi o adjetivo mais ouvido no Senado para definir o discurso do retorno de Aécio Neves (PSDB-MG). Inexperientes em política, seus algozes não perceberam que a interdição do mandato só o protegia.
Teve grande impacto na Câmara a avaliação do ministro aposentado Carlos Veloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, sobre a denúncia contra Michel temer apresentada por Rodrigo Janot, seu ex-aluno e amigo. “A denúncia é fraca”, definiu Veloso – “uma salada”.
A escolha do senador Raimundo Lira (PB) para Líder do PMDB no Senado foi avançada nesta coluna em primeira mão. E sua eleição por aclamação mostra que o partido, agora, tem um líder de verdade.
Após quatro anos, Paulo Bugarin encerra no dia 8 o seu elogiado mandato de procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Com especial destaque para a apreciação das Contas de Governo de 2014 e 2015, com inédito parecer pela rejeição.
O movimento “Primavera na OAB”, de advogadas de sucesso em Brasília, reúne-se pela segunda vez nesta quinta (6). Elas articulam uma chapa para concorrer à direção da OAB-DF, que pretendem comprometida com princípios éticos e as prerrogativas da profissão.
A saída de Antônio Loss da presidência da Telebras é atribuída à rede de proteção ao diretor-técnico Jarbas Valente, afilhado do deputado Sandro Alex (PSD-PR). Muito compreensivo com o atraso na entrega das antenas do satélite brasileiro, Valente virou presidente interino.
Foi bem recebida nos meios jurídicos a escolha do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para relatar as denúncias contra Temer na CCJ. De família de juristas, a expectativa é que produzirá um “relatório técnico”.
Apenas 15% dos cidadãos da América Latina confiam nos partidos ou estão satisfeitos com a democracia, segundo levantamento citado durante debate na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
...a movimentada “Cia. Aérea da PF” não deve ter aderido à cobrança de transporte de malas de investigados.
NO DIÁRIO DO PODER
SIGILO NEGADO
CONTRARIANDO LULA, JUÍZA NEGA SIGILO EM INVENTÁRIO DE MARISA LETÍCIA
LULA PEDIU SIGILO NO INVENTÁRIO DE MARISA. JUÍZA NEGOU
Publicado: terça-feira, 04 de julho de 2017 às 19:20 - Atualizado às 21:58
Weudson Ribeiro
Segundo decisão da juíza Fátima Cristina Mazzo, o pedido de Lula para que o inventário de Marisa Letícia corra em sigilo é inviável: "Considerando-se a notoriedade das pessoas envolvidas, mormente o fato de o inventariante ter exercido elevado cargo público, o interesse público justamente recomenda a transparência de seus atos", diz a juíza. Em junho, a defesa do petista havia entrado com pedido de sigilo sobre o inventário da ex-primeira dama, sob a alegação de que o ex-presidente "acostará aos autos documentação financeira sua e de sua falecida mulher, o que trará uma indesejável exposição sobre informações de sua vida privada e de seu patrimônio".
Leia, abaixo, a decisão de Mazzo.
99% A FAVOR
PEC QUE REDUZ NÚMERO DE PARLAMENTARES TEM 1,3 MILHÃO DE VOTOS FAVORÁVEIS
PROJETO PREVÊ REDUÇÃO PARA 386 DEPUTADOS EPARA 54 SENADORES
Publicado: terça-feira, 04 de julho de 2017 às 20:43 - Atualizado às 23:17
Redação
A consulta pública sobre a proposta de emenda à Constituição que reduz o número total de deputados e senadores já recebeu mais de 1,3 milhão de votos, sendo mais de 99% favoráveis e, até esta terça (4), apenas 7.681 votos contrários, menos de 1% dos votos totais.
De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), a PEC 106/2015, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, diminui o número de deputados federais de 513 para 386, e de senadores, de 03 para 02 por Unidade da Federação. Para Viana, o Legislativo pode exercer suas funções típicas "com uma estrutura mais enxuta" e sem prejuízo da representatividade popular. "O meu propósito não é diminuir porque não tem importância; meu propósito, com esse projeto, é tornar mais difícil o acesso, valorizar mais", disse
A proposta altera os artigos 45 e 46 da Constituição e determina uma diminuição de 25% dos representantes na Câmara dos Deputados e de um terço no Senado Federal. Ficam assegurados, no entanto, os mandatos dos atuais deputados e senadores que ocupam as vagas a serem extintas.
A PEC foi assinada por mais 33 senadores, faltando assim, 15 votos para aprovação em plenário. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das que assinou a proposta, defendeu outras modificações como a que estabelece limite de mandatos para deputados e senadores. "Nós precisamos promover modificações mais profundas", afirmou a senadora.
A senadora se referiu à PEC 50/2014, que estabelece limite de dois mandatos no Senado e três para deputados e vereadores. Ela destacou que ambas as PECs propõem uma renovação na política.
NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Guilherme Fiuza: A Farra do Boi
Lula e Dilma não davam um pio sem pedir a bênção do vice. Todo mundo sabe que Dirceu morria de medo de Temer
Por Augusto Nunes
Terça-feira, 4 jul 2017, 20h43
Publicado no Globo
O país do carnaval foi salvo do marasmo pelo procurador-geral da banda.
Isso aqui estava um tédio de dar dó. Depois do golpe de Estado que arrancou do palácio a primeira presidenta mulher, cuja quadrilha estava roubando honestamente sem incomodar ninguém, a sombra desceu sobre o Brasil. Um mordomo vampiresco entregou a Petrobras a um nerd que deixou os pais de família da gangue do Lula no sereno — extinguindo sumariamente o pixuleco, principal direito trabalhista conquistado na última década.
Mas não foi só isso. Além de arrancar a maior empresa nacional da falange patriótica de José Dirceu, o governo golpista da elite branca e velha deu um tranco na economia. Em pouco mais de um ano, estragou um trabalho de três mandatos presidenciais que levara o País a um recorde — a maior recessão da sua História. Enxotou do comando da tesouraria nacional todos aqueles cérebros amanteigados, e aí se deu o choque: inflação e juros caíram, dólar e taxa de risco idem. Uma tragédia.
Como se não bastasse, o mordomo começou a fazer as reformas estruturais que passaram 13 anos na geladeira do proselitismo coitado, que é o que enche a barriga do povo. Antes que o pior acontecesse — a retomada do emprego e do crescimento — apareceu Rodrigo Janot.
Mas não apareceu sozinho, que ele não é bobo e sabe que com elite branca e velha não se brinca. Veio com o caubói biônico do PT — aquele vitaminado por injeções bilionárias do BNDES, o brinquedo predileto do filho do Brasil. Só mesmo um caubói de laboratório teria a bravura suficiente para dizer ao País que comprou todo mundo e o culpado é o mordomo. A partir daí foi só alegria.
A dobradinha do procurador-geral da banda com o supremo tribunal companheiro nunca foi tão eficiente. A enxurrada de crimes da Lava Jato envolvendo atos diretos e indiretos de Dilma Rousseff passou dois anos morrendo na praia. Já a homologação da pegadinha do caubói caiu do céu como um raio. Aí o delator foi amargar o exílio no seu apartamento em Manhattan, deixando o País paralisado, mas feliz — como no carnaval.
Nesta revolução progressista, também conhecida como farra do boi, Joesley Batista apontou Michel Temer como o chefe da quadrilha mais perigosa do País. Os brasileiros já deviam ter desconfiado disso. Lula e Dilma não davam um pio sem pedir a bênção do vice. Todo mundo sabe que Dirceu morria de medo de Temer, e não deixava Vaccari, Delúbio, Valério, Duque, Bumlai, Palocci e grande elenco roubarem um centavo sem pedir a autorização do mordomo. Chegaram a pensar em denunciá-lo à Anistia Internacional, mas se calaram temendo represálias. Já tinham visto no cinema como os mordomos são cruéis.
Agora estão todos gratos ao caubói biônico, que por sua vez está grato ao procurador-geral da banda — e ao seu homem de confiança que saiu do Ministério Público para montar o acordo da salvação da boiada (sem quarentena, que ninguém é de ferro). O pacto que emocionou o Brasil, festejado nas redes sociais como Operação Free Boy, é um monumento à liberdade talvez só comparável à Inconfidência Mineira.
Nada seria possível sem o desassombro de Edson Fachin, o homologador-geral da banda. Um candidato a juiz capaz de circular no Senado a reboque do lobista de Joesley não teme nada.
O legal disso tudo, além de bagunçar esse governo recatado e do lar com mania de arrumação (a melhora dos indicadores estava dando nos nervos), foi ressuscitar o PT. Depois da delação de João Santana, o roteiro criminal sem precedentes elucidado por Sergio Moro se encaminhava para a prisão de Lula e Dilma — os presidentes do escândalo. Aí veio a farra do boi dizer ao Brasil que, na verdade, Lula e Dilma eram coadjuvantes do mordomo — quem sabe até laranjas dele. E o Brasil, como se sabe, crê.
Alegria, alegria. Zé Dirceu solto, Vaccari absolvido pela primeira vez na Lava Jato, pesquisas indicando aumento de aceitação ao PT! (Ok, é Datafolha, mas o Brasil crê). E você achando que não viveria para ver rehab de bandido. O auge da poesia foi o lançamento da denúncia de Janot em capítulos, como uma minissérie. Alguns especialistas classificaram-na como “inepta” (ou seja, a cara do pai), mas estão enganados. A denúncia de Janot é apenas um lixo. Quem gosta de inépcia é intelectual.
A alegação de corrupção passiva, por exemplo, é uma espécie de convite à investigação do Cade. Só faltou escrever “tem coisa estranha ali…” Um estudante de Direito poderia achar que quem denuncia sem apurar está cambaleando entre a negligência e a falsidade ideológica. Algum jurista na plateia?
Farra do boi não tem jurista. Tem quadrilha dançando em torno da fogueira de mais uma greve geral cenográfica, porque sacanear o País nunca é demais. Mas eis que chega um correio do amor para o procurador-geral do bando (devem ter errado a grafia). Vamos reproduzi-lo: “Companheiro, agora dê um jeito de completar o serviço e botar esse presidente na rua, depois em cana; acabe com ele, parceiro, porque dizem que maldição de mordomo é terrível. Só não é pior que a de mordomo-vampiro.”
NO BLOG DO JOSIAS
Temer voltou a encontrar Gilmar fora da agenda
Josias de Souza
Quarta-feira, 05/07/2017 04:15
O denunciado Michel Temer voltou a se reunir com seu potencial juiz, Gilmar Mendes. Foi o segundo encontro em menos de uma semana. Deu-se na manhã de segunda-feira, 03, informou o Jornal Nacional. Novamente fora da agenda.
Procurado, Gilmar informou que não foi uma conversa entre denunciado e magistrado. Falaram como presidentes do TSE e da República. Sobre o quê? As eleições de 2018 e a biometria, que permite identificar o eleitor pelas digitais.
Na semana passada, Gilmar recebera para o jantar, Temer e um par de ministros investigados no Supremo Tribunal Federal. Mastigaram a troca de comando na Procuradoria-Geral da República. Mas o tema central foi reforma política, assegura Gilmar.
Perguntou-se ao ministro do Supremo o que diria se o juiz Sergio Moro recebesse o encrencado Lula ou o encalacrado José Dirceu. E Gilmar: “…Não veria problema de Moro receber o presidente Lula”.
A despeito de toda a normalidade, não convém a Temer continuar encontrando Gilmar assim, à margem da agenda. Marcela Temer vai acabar se abespinhando.
Aécio tem de explicar por que não gosta de TED
Josias de Souza
Quarta-feira, 05/07/2017 03:12
De volta ao Senado depois de 46 dias de ausência compulsória, o tucano Aécio Neves escalou a tribuna para se defender. Discursou por 21 minutos. Não permitiu apartes. Sem direito ao contraditório, os oposicionistas se retiraram do plenário. Dirigindo-se aos amigos e às poltronas vazias, o orador reiterou que não cometeu crimes. Voltou a negar que os R$ 2 milhões recebidos do delator Joesley Batista decorressem de propina. Apenas quis vender um apartamento ao dono da JBS. Que preferiu lhe oferecer um empréstimo.
Aécio já fez melhores discursos. O ex-líder da oposição ainda não se deu conta. Mas fará um bem extraordinário a si mesmo no dia em que trocar todo o lero-lero de sua autodefesa por uma resposta singela para uma interrogação simples: Por que diabos desprezou nas suas transações financeiras com Joesley a boa e velha TED, preferindo a transferência monetária via malas e mochilas?
TED, como sabem até as crianças de cinco anos, é a sigla de ‘Transferência Eletrônica Disponível’. Trata-se de uma forma segura de transferir valores de uma conta bancária para outra. O beneficiário pode dispor do dinheiro no mesmo dia. Mas as filmagens da Polícia Federal revelaram que Aécio tem essa estranha predileção por uma forma mais primitiva de transferência de valores: o primo Frederico Pacheco.
Enquanto Aécio não explicar as razões que o levaram a trocar a TED pelo primo Frederico, suas alegações não ficarão em pé. O grão-duque do tucanato tem ouvido demais os seus advogados. Talvez devesse buscar os conselhos de uma criança de cinco anos.
Ruína de Temer é continuação de Lula e Dilma
Josias de Souza
Quarta-feira, 05/07/2017 01:12
A investigação que levou Geddel Vieira Lima para a cadeia envolve a Caixa Econômica Federal. Dinheiro do sacrossanto FGTS foi usado em empréstimos fraudulentos para empresas corruptas, entre elas a J&F do delator Joesley Batista. A encrenca que ameaça o mandato de Michel Temer é parte da roubalheira endêmica que transformou a rotina de Lula num tormento penal e levou a Presidência de Dilma ao abismo.
O PMDB da Câmara, coordenado por Michel Temer, aproximou-se do PT no segundo mandato de Lula. A exemplo do que já fazia o PMDB do Senado, de Renan Calheiros e José Sarney, o grupo de Temer plantou apadrinhados na máquina do Estado. Nessa época, Geddel virou ministro da Integração Nacional. Tocava a obra da Transposição do São Francisco.
No governo de Dilma, Geddel foi nomeado vice-presidente da área que lidava com empresas na Caixa Econômica. Eduardo Cunha nomeou um afilhado, Fábio Cleto, para a vice-presidência de loterias, FGTS e outras mumunhas. Hoje, Dilma silencia sobre a pilhagem. Lula diz em depoimento que não sabia. Temer faz pose de limpinho. E a plateia descobre o que Romero Jucá queria dizer quando declarou que era preciso estancar a sangria. Resta torcer para que a hemorragia seja levada às últimas consequências.
NO O ANTAGONISTA
Os pedalinhos de Lula
Brasil Quarta-feira, 05.07.17 06:55
O Estadão visitou o triplex do Guarujá e o sítio de Atibaia e constatou sinais de abandono.
Uma das vizinhas do sítio lembrou dos velhos tempos dos churrascos de Lula e companhia: "A gente via fumaça e sentia o cheiro de carne assada."
A gerente de uma padaria nas proximidades lembrou das visitas de Marisa Letícia, que parava o carro na porta, mas não entrava no estabelecimento. “Era sempre outra pessoa, uma empregada, que comprava pão, cerveja e refrigerante. Ela ficava no carro, com o vidro abaixado, fumando.”
Os dois pedalinhos, comprados por um assessor especial da Presidência destacado para atender Lula, como revelou O Antagonista, continuam lá.
LAVA JATO NA RUA NO RIO
Brasil 05.07.17 06:43
A PF cumpre ao menos três mandados de condução coercitiva, em um desdobramento da Operação Ponto Final.
"Caramba"
Brasil 05.07.17 06:18
Como já informamos, Sergio Zveiter, relator da denúncia contra Michel Temer na CCJ, recebeu doações de R$ 1 milhão de empreiteiras investigadas na Lava Jato na campanha de 2014.
A Folha quis saber qual a relação do deputado com essas empresas:
"A UTC foi um amigo meu que disse que tinha uma pessoa que queria doar pra mim, e foi a única vez que eu estive com o Ricardo Pessoa, pessoalmente. Ele disse que acompanhava meu trabalho e queria me ajudar e eu disse que tudo bem, que formalizasse. E depois deu o que deu, quando eu vi ele preso falei 'caramba'. No caso da Carioca e da Andrade, certamente foi uma questão de doação para o partido."
A ligação entre Sérgio Zveiter e Sérgio Cabral
Brasil 04.07.17 18:26
Sérgio Zveiter, confirmado na função de relator da denúncia contra Michel Temer por corrupção passiva, é ligado a Sérgio Cabral e a Moreira Franco, como recordamos mais cedo.
O Antagonista já informou que investigadores do esquemão de Cabral sabem que os grupos Dirija e Américas, que pagaram propina ao ex-governador do Rio, forneceram veículos para campanhas de Sérgio Zveiter, irmão do desembargador Luiz Zveiter, amigo de Cabral.
Também registramos que o deputado aparece em grampo de uma conversa entre Ricardo Pessoa, da UTC, e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Releiam este trecho da conversa interceptada pela Polícia Federal:
Rodrigo Neves: Boa noite, diretor.
Ricardo Pessoa: Meu chefe, tudo bem?
Rodrigo: Querido diretor, cada vez mais animado por Niterói.
Ricardo: Se Deus quiser. Estou sabendo do seu prestígio aí na cidade, cada vez maior.
Rodrigo: Elegemos os três deputados. O Sergio Zveiter (PSD), o Chico D’Angelo (PT) e o Waldeck (Carneiro, PT) foram os candidatos que eu lancei. O governador teve em Niterói a maior vitória da região metropolitana. A presidenta, em cidades com perfil semelhante, teve uma diferença grande. Aqui foi uma diferença mais apertada.
Ricardo: Mas foi uma vitória.
Agamenon: chega de política!
Brasil Terça-feira, 04.07.17 22:52
A crise está braba. Não é novidade. Tá ruim pra todo mundo. Até pro Michê Temer tá ficando difícil. O único consolo é que vai piorar. Agora o que tá pegando é o “probrema” dos preços dos alugueres. Ninguém consegue alugar nada. O que tem de propriedade privada, fechada, trancada e sem uso é uma absurdo. Tá todo mundo no olho da rua.
A Isaura, a minha patroa, por exemplo, já está há um tempão sem uso, fechada, criando até teia de aranha pelos cantos de tudo que é redondo. A criatura tá numa tristeza de dar dó. Não tem nada que sirva de consolo para a minha desolada cara-metade. Botei a Isaura no Airbnb para alugar, mas não apareceu ninguém interessado. Nem um mísero candidato para visitar as instalações.
Isaura, a minha patroa, é ampla, tem varanda, playground, área de lazer e até espaço gourmet. Isaura serve para eventos, recepções, festas, bacanais de fundo religioso, surubas de família e até bar-mitzvás. E vejam bem: segundo o economista Samy Dana, da Globo News, sai muito mais em conta alugar mulher do que ser proprietário de uma. Se a mulher é sua, você tem que pagar academia, personal, depilação, esteticista, terapia, cabeleireiro, pedicure, yoga, Casa do Saber, contas na butique, cartão de crédito, joias, presentes, jantares, viagens, carro com motorista e o car@#$$%%ˆ&&lho a quatro. E ainda tem o IPTU, o IPVA, e o e-social. Isso quando a mulher dorme no emprego e folga de quinze em quinze dias. Não é pra qualquer um ter mulher própria hoje em dia.
Sigam-me o meu raciocínio: somando isso tudo aí em cima, possuir uma mulher sai, por baixo (e por cima e de ladinho também), no mínimo de 20 a 30 paus por mês (com muito trocadilho, fazendo o favor). Se dividir esse montante pelo número de vezes que você “faz uso” da criatura, conclui-se que mais vale alugar a fêmea mais cara do mercado, de frente pro mar e tudo, do que ser o único dono de uma com vista pros fundos. E tem mais! A mulher de locação não tem dor de cabeça nem discute a relação.
Aí alguns cretinos vão dizer: esse Agamenon não passa de um machista miserável, chauvinista, preconceituoso, anacrônico, que não entende a “modernidade”, um escroto, um imbecil, sem graça e mau-caráter. A esses indignados eu respondo: vocês têm toda a razão.
Lula não conhece Andrezinho?
Brasil 04.07.17 20:51
Lula disse, mais cedo, ao juiz Vallisney de Oliveira, que não conhece André Luiz de Souza, nomeado para o FGTS por Ricardo Berzoini a pedido da CUT e que foi um dos coordenadores do programa de sua campanha presidencial em 2002.
Preso pela Operação Sépsis, que apura esquema de propina na liberação de recursos do FI-FGTS, Andrezinho embolsou ao menos US$ 12 milhões em propinas de empreiteiras, como a Odebrecht.
O dinheiro foi encontrado pelo MPF em contas no Bradesco Grand Cayman, UBS A6 Zurich e Credit Suisse.


Refrescando a memória
Brasil 04.07.17 17:21
Lula também disse ao juiz Vallisney de Oliveira que sabe por alto quem é Henrique Alves. "É um deputado do PMDB, né?", afirmou. Parece que o ex-presidente está precisando refrescar a memória.
Henrique Alves esteve no Instituto Lula e até homenageou o ex-presidente quando presidia a Câmara.

Mentira maravilha
Brasil 04.07.17 16:59
Lula disse há pouco em depoimento à Justiça Federal que só soube do projeto Porto Maravilha pela imprensa. As fotos abaixo são do lançamento das obras, em 2009.

MPF recorre de absolvição de Cláudia Cruz
Brasil 04.07.17 20:26
O Ministério Público Federal recorreu da decisão do juiz Sergio Moro que absolveu Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha. O recurso foi protocolado no TRF-4.
Os procuradores querem que Cláudia seja condenada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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