PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2017
Deputados do PT e do PMDB livraram o dono da JBS, Joesley Batista, de comparecer à CPI do BNDES, em setembro de 2015. Ao todo, 15 deles votaram contra o requerimento. Os deputados derrotados na votação atribuíram ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o acordo para barrar a convocação de Joesley. Isso explica porque Cunha continuava recebendo de Joesley altas quantias, mesmo preso.
A CPI do BNDES investigava financiamentos generosos a empresas ligadas aos governo Lula e Dilma, como o Grupo JBS e a Odebrecht.
O ex-presidente Lula e Eduardo Cunha fizeram uma aliança tácita para livrar Joesley de depor à CPI criada para abrir a caixa preta do BNDES.
A operação para livrar Joesley de depor da CPI do BNDES não foi relatada pelos delatores da JBS ao Ministério Público Federal.
O atual líder do PT, Carlos Zarattini (SP), ajudou a blindar Joesley na CPI do BNDES. Em 2014, ele recebeu doação eleitoral de R$240 mil.
Há uma coincidência curiosa envolvendo um dos alvos da Operação Patmos, mais uma fase da Lava Jato, deflagrada esta semana: um dos presos, advogado Willer Thomaz, tem seu escritório instalado na mesma casa onde funcionou a célebre “República de Ribeirão Preto”, onde se reuniam lobistas e prostitutas à sombra de Antônio Palocci, o então todo-poderoso ministro da Fazenda do governo Lula (PT).
O endereço do escritório de advocacia, onde existiu a versão petista de bordel, é velho conhecido da PF: QI 1, conjunto 4, casa 25, Lago Sul, Brasília,DF.
O escândalo ganhou proporção ainda maior, derrubando Palocci do cargo, após o testemunho de Francenildo, o caseiro da “República”.
Francenildo contou em depoimento que Palocci usava essa mansão em Brasília, na qual trabalhava, para dar festas e negociar propinas.
Na conversa gravada por Joesley com Michel Temer, quem saiu bem na foto foi Henrique Meirelles. O delator revelou ao presidente sua dificuldade para o ministro da Fazenda atender suas demandas. O detalhe é que Meirelles era executivo da JBS antes de virar ministro.
Preso pela PF, Willer Thomaz levou ao chefe Joesley Batista a preocupação de Renan Calheiros e Romero Jucá com os rumores de delação. Joesley negou, para “tranquilizá-los”. Mentiu.
“Não fui eu, não sei de nada, não era comigo”. Durante seu interrogatório perante o juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Lula mostrou que a morte política pode ser terceirizada, como no Mensalão.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defende soluções consensuais nas relações de trabalho para reduzir a litigiosidade. Mas é contra a extinção da Justiça do Trabalho.
A PEC que acaba com o foro privilegiado volta à pauta do Senado nesta terça-feira, 23. Será a primeira sessão, após a interrupção das votações na última quarta (17), quando vazou a delação de Joesley Friboi.
Políticos venezuelanos de oposição terão de desarrumar as malas: deve ser adiado o encontro marcado esta semana em Brasília, com representantes de diversos países, para discutir a crise na Venezuela.
Está na pauta da CCJ da Câmara, e pode ser votada nesta terça (23) a Proposta de Emenda Constitucional que prevê eleição direta, no caso de saída do presidente – exceto nos seis últimos meses do mandato.
Dois sindicalistas de São Paulo, Roberto Scalize (Trabalhadores em Empresas de Lavanderia) e Enilson Simões de Moura, o Alemão (das Centrais de Abastecimento) acham que o fim do imposto sindical diminui os sindicatos de cartório e melhora a qualidade do sindicalismo.
Se não é dono do tríplex, ou do sítio, nem do apartamento em São Bernardo, onde Lula cumpriria eventual prisão domiciliar?

NO DIÁRIO DO PODER
CONTRATO DE SUBMARINOS
FRANÇA INVESTIGA PROPINA PARA O GOVERNO LULA PELA COMPRA BILIONÁRIA DE SUBMARINOS
FRANCESES INVESTIGAM COMPRA DE SUBMARINOS DE R$24,4 BILHÕES
Publicado: domingo, 21 de maio de 2017 às 18:10 - Atualizado às 22:58
Redação
A Justiça francesa investiga a denúncia de pagamento de suborno pelo bilionário contrato de venda de submarinos Scorpène para o Brasil, em 2008, no governo Lula. Neste domingo, toda a imprensa francesa dedicou espaço ao assunto. O acordo de 6,7 bilhões de euros (equivalentes a R$24,4 bilhões) inclui transferência de tecnologia para o Brasil.
A procuradora-geral da Procuradoria Nacional Financeira (PNF), Eliane Houlette, esteve há duas semanas no Brasil chefiando uma delegação, da qual também participou o chefe do Departamento Anticorrupção da Polícia (Oclciff, na sigla em francês), Thomas de Ricolfis.
Fontes oficiais confirmaram a investigação da PNF e da polícia francesa de “corrupção de funcionários públicos estrangeiros” no contrato de venda de quatro submarinos de ataque Scorpène, assinado em 23 de dezembro de 2008, no Brasil, pelos então presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva Lula.
O Scorpène é um submarino convencional, de última tecnologia, fabricado pelo estaleiro naval francês DCNS (Direction des Constructions Navales Services) em cooperação com o espanhol Navantia. Chile e Malásia têm dois desses submarinos. A Índia adquiriu seis, dos quais três já foram entregues.
Um porta-voz da DCNS disse à agência France Press que a companhia “não tem nada a ver com a Operação Lava Jato”, acrescentando que a empresa “respeita escrupulosamente, no mundo todo, as regras do Direito”.
No Brasil, a DCNS é parceira da BTP Odebrecht, que subcontratou por R$3 bilhões, segundo as suspeitas, por recomendação do ex-presidente Lula. Ambas as empresas estão no centro do megaescândalo de corrupção que agita o país. Em abril, o presidente da DCNS Brasil, Eric Berthelot, havia dito que essas investigações “atingiam apenas a própria Odebrecht”.

QUEBRA DE CONFIANÇA
ESCRITÓRIO DE SEPÚLVEDA PERTENCE ABANDONA DEFESA DE JOESLEY
'ATIVIDADES SUBTERRÂNEAS' DE JOESLEY SURPREENDERAM ADVOGADOS
Publicado: domingo, 21 de maio de 2017 às 18:28
Redação
O presidente do grupo J&F e da JBS, Joesley Batista, já não conta com a defesa do escritório de advocacia de Sepúlveda Pertence, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, por “inquestionável quebra da confiança indispensável entre cliente e advogado”, segundo explicou Evando Pertence, sócio da banca.
O escritório defendia Joesley em vários processos criminais, principalmente na Operação Greenfield, que investiga fraudes em contratos com fundos de pensão de funcionários de estatais.
“Fomos surpreendidos com absolutamente tudo o que a imprensa divulgou esta semana sobre as atividades subterrâneas de Joesley e cia., das quais nunca nos fora dada qualquer notícia”, afirmou Evandro Pertence, neste domingo (21), ao site Consultor Jurídico.
A decisão do escritório foi protocolada na Justiça Federal já na quinta-feira (18), no dia seguinte à divulgação da delação premiada de Joesley.
A equipe do ministro Pertence também o defendia em inquéritos relacionados às operações Sépsis e Cui Bono, desdobramentos da operação Lava Jato. A primeira investiga fraudes ligadas ao Fundo de Loterias, da Caixa. A última, fraudes em contratos de empréstimo com a Caixa.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Editorial do Estadão: Morrendo pela boca
Além de pura e simplesmente mentir, Lula passou a adotar o argumento de que todos os depoimentos que levantam suspeitas a seu respeito são mentirosos
Por Augusto Nunes
Domingo, 21 maio 2017, 20h49
“Se, em algum momento, um dos 204 milhões de brasileiros chegasse ao presidente da República e dissesse ‘tem um esquema de propina na Petrobrás’, seria mandada embora a diretoria inteira da Petrobrás.” Essa declaração de Lula em seu depoimento ao juiz Sergio Moro dá bem a medida do nível da hipocrisia que lhe é própria. Na verdade, em 2009 o então presidente foi oficialmente informado, não por “um dos 204 milhões de brasileiros”, mas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, sobre graves irregularidades, principalmente superfaturamento, em quatro obras da Petrobras. A Comissão Mista votou pela exclusão daqueles quatro projetos do Orçamento da União até que se apurassem as irregularidades. Lula vetou a decisão do Congresso. Três das quatro obras – Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e Refinaria Presidente Vargas (Repar), no Paraná – acabaram se tornando objetos de investigação e denúncias na Operação Lava Jato.
Como recorda o jornal O Globo, as obras da Refinaria Abreu e Lima estavam começando naquele ano e o TCU analisou apenas quatro dos contratos, relativos a R$ 347 milhões de um total de R$ 2,77 bilhões já então contratados, nos quais constatou superfaturamento de R$ 121,6 milhões. Entre os responsáveis pelas licitações figuravam diretores e gerentes da Petrobras que viriam a se tornar protagonistas de denúncias de corrupção pela Lava Jato: Renato Duque, já condenado a quase 41 anos de prisão; Pedro Barusco, também condenado; e Paulo Roberto Costa, pioneiro da delação premiada, condenado a 12 anos de cadeia. Os dois primeiros trabalhavam na “captação de recursos” para o PT.
Em 2010, na solenidade de batismo da plataforma P-57 da Petrobras, em Angra dos Reis, Lula discursou, em tom de campanha eleitoral: “Houve um tempo em que a diretoria da Petrobras achava que o Brasil pertencia à Petrobras e não a Petrobras ao Brasil. (…) No nosso governo é uma caixa branca e transparente, nem tão assim, mas é transparente. A gente sabe o que acontece lá dentro e a gente decide muitas das coisas que ela vai fazer”. Após sair incólume do escândalo do Mensalão, a ponto de reeleger-se em 2006, Lula sentia-se à vontade para bravatas de que hoje certamente se arrepende, pois para se defender das suspeitas levantadas pela Lava Jato, agora jura de pés juntos que nunca soube nada sobre o bilionário escândalo do Petrolão.
Além de pura e simplesmente mentir, Lula passou a adotar o argumento de que todos os depoimentos que levantam suspeitas a seu respeito são, eles sim, mentirosos, porque prestados por delatores capazes de qualquer vilania para reduzir suas penas, no mais das vezes vítimas de pressão de investigadores interessados em condená-lo. Lula só não transforma suas acusações em libelo contra o próprio instituto da delação premiada porque tem todo o interesse em explorar politicamente a transformação em réus também de seus adversários políticos. Nesse caso, delatar pode.
Este espaço tem sido frequentemente aberto à defesa da tese de que a Operação Lava Jato presta relevante serviço à moralização das práticas de gestão pública no País e que uma condição indispensável para que esse objetivo seja plenamente alcançado é que as investigações se desenvolvam rigorosamente dentro da lei, a salvo dos assomos messiânicos de um discurso moralista tão enganado e enganoso quanto a impostura político-eleitoral de dividir o País entre “nós” e “eles”. As delações não têm sido feitas por “eles”, mas por antigos cúmplices que não as fazem, obviamente, por arrependimento ou escrúpulos que nunca tiveram, mas para terem suas punições amenizadas. A validade dessas delações fica a critério daqueles a quem cabe julgar o peso das evidências e provas apresentadas. É responsabilidade não apenas de um juiz, mas de todo o aparato judiciário.
Acusar acusadores de mentirosos é vezo de quem julga os outros por si.

Deonísio da Silva: Em boca fechada não entra mosca
Em muitas culturas, dizia-se que a palavra é de prata, e o silêncio é de ouro
Por Augusto Nunes
Domingo, 21 maio 2017, 11h20
Cartazes de um rosto com o dedo indicador sobre os lábios, tão frequentes em hospitais, deveriam ser afixados também nos palácios. E talvez até nos parlamentos, onde tantas coisas são vazadas por incorrigíveis boquirrotos nas ocasiões mais inadequadas. Eles esquecem que a arte parlamentar requer também a arte de calar.
Culturas antigas tinham deuses e deusas do silêncio. Saber a hora de falar ou de calar requeria já naqueles tempos remotos um equilíbrio muito difícil, daí a invocação a divindades para ajudar no silêncio ou na fala.
Muitos provérbios, frases famosas, ditos célebres e versos antológicos recomendam que se fale ou que se cale. Mas quem sabe a hora de calar ou de falar?
O Latim consagrou uma destas recomendações ao silêncio ainda no século V da nossa Era, repercutindo um conselho que vinha de antigos gregos e romanos: Aliquando pro facundia silentium est (Às vezes, o silêncio vale pela eloquência).
Em muitas culturas, dizia-se que a palavra é de prata, e o silêncio é de ouro. Os dois metais eram imprescindíveis e significavam muito, cada qual no seu lugar, desde remotas antiguidades.
Todavia o ouro tinha o seu lugar referencial junto a quem detinha o poder e, por comparação, quanto mais poder, mais silêncio para ouvir os que falavam, com o fim de saber o que queriam. E só então falar. Procuravam assim os soberanos tomar as melhores decisões, depois de ouvir a todos.
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mas especialmente nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, lê-se, não um louvor ao silêncio ou à fala, mas uma constatação ainda mais sutil. Proferida originalmente em Aramaico, a sentença foi registrada em Grego e dali trazida por São Jerônimo para o Latim vulgar com a seguinte redação: Ex abundantia cordis os loquitur. (A boca fala do que o coração está cheio).
Eduardo Portela, da Academia Brasileira de Letras, recentemente falecido, reiterava a seus interlocutores e leitores, especialmente a seus alunos, entre os quais estava, com muita honra, o autor desta coluna: “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala”.
A sabedoria popular, também em várias línguas, memorizou a recomendação ao silêncio numa frase divertida: em boca fecha não entra mosca.

NO BLOG DO JOSIAS
Temer põe em dúvida atuação de Edson Fachin
Josias de Souza
Segunda-feira, 22/05/2017 02:39
Michel Temer cogita pedir a anulação de todo o processo em que é investigado no Supremo Tribunal Federal por suspeita de corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa. Alega que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, não teria legitimidade para atuar no caso, pois a empresa JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, é investigada não no escândalo da Petrobras, mas em outras cinco operações: Sépsis, Greenfield, Cui Bono, Carne Fraca e a Bullish.
Alertado pelo criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, cujo escritório assumiu sua defesa, Temer disse a aliados, neste domingo, que Fachin não seria o juiz natural do caso que resultou das delações de executivos da JBS. O relator, disse o presidente a ministros e congressistas, deveria ter sido escolhido por sorteio. Algo que os advogados suspeitam que não foi feito. Para tirar a prova dos nove, a defesa do presidente pede ao Supremo que esclareça como foi feita a distribuição do processo sobre a JBS.
Na tarde de sábado, 20, o escritório de Antonio Mariz já havia protocolado no Supremo um pedido de suspensão do inquérito contra o presidente. Questiona-se na petição a validade da gravação feita por Joesley Batista, o sócio da JBS, da conversa que manteve com Temer em 7 de março, no Palácio do Jaburu. No mesmo dia, Fachin determinou que o áudio seja periciado pela Polícia Federal. E transferiu para o plenário do Supremo a decisão sobre suspender ou não a investigação contra Temer. O julgamento está marcado para quarta-feira, 24.
O novo questionamento da defesa de Temer, condicionado à confirmação da ausência de sorteio na distribuição do processo da JBS, será mais amplo. Em vez da suspensão, cogita-se pleitear a anulação de todos os atos praticados por Fachin em relação a Temer. Nessa hipótese, iriam para a lata do lixo, por extensão, os outros despachos de Fachin —da homologação das delações até as 41 batidas de busca e apreensão e as 8 prisões preventivas decretadas pelo relator da Lava Jato com base na colaboração judicial da JBS.
No limite, subiriam no telhado também os despachos de Fachin que afastaram do exercício regular dos respectivos mandatos o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado Ricardo Rocha Loures (PMDB-PR). A pretensão de Temer e seus advogados é a de promover uma reviravolta no caso. O presidente teria, então, munição para sustentar a tese segundo a qual está sendo vítima de uma grande armação. E o debate sobre o mérito do diálogo antirrepublicano que teve com Joesley Batista ficaria em segundo plano.

Temer sinaliza a aliados desejo de se entrincheirar e age contra deserções
Josias de Souza
Domingo, 21/05/2017 18:38
Num instante em que os fatos parecem ter jurado seu governo de morte, Michel Temer atravessou o domingo tentando demonstrar aos aliados que continua cheio de vida. Em encontros que começaram pela manhã e entraram pela noite, o presidente sinalizou a ministros e congressistas a intenção de se entrincheirar no cargo. Esforça-se para evitar a deserção de partidos que hesitam em permanecer na infantaria legislativa que dá suporte ao governo. Pretendia oferecer um jantar à sua tropa. Mas a baixa adesão levou ao cancelamento do repasto. E evidenciou o tamanho do desafio.
Temer preocupa-se especialmente com PSDB e DEM. As legendas ameaçaram um desembarque conjunto. Discutiriam o tema numa reunião neste domingo. Idealizado para ser secreto, o encontro vazou para a imprensa. E foi cancelado. Temer soltou fogos. Conversou com os senadores Tasso Jereissati (CE) e Agripino Maia (RN), presidentes das duas legendas. Pediu-lhes que evitem movimentos precipitados. Obteve de ministros dos dois partidos o compromisso de ficar nos cargos. Pendurado ao telefone, contactou governadores tucanos em busca de solidariedade.
A estratégia esboçada por Temer divide-se em duas frentes. Numa, jurídica, o presidente aposta suas fichas no trancamento da investigação criminal aberta contra ele no Supremo. A decisão será tomada pelo plenário da Suprema Corte na quarta-feira, 24. Noutro front, político, Temer tenta reconstruir o ambiente congressual que desmoronou depois da delação do Grupo JBS. Deseja retomar o debate sobre reformas trabalhista e previdenciária. Nos dois casos, a margem de manobra de Temer é estreita. Ele já não governa os acontecimentos. É governado pelos fatos.
Para obter a pretendida interrupção do processo que corre no Supremo, Temer se agarra à versão segundo a qual a gravação em que foi pilhado em diálogos antirrepublicanos foi adulterada pelo delator Joesley Batista. Na arena política, Temer desenvolve com seus aliados um raciocínio do tipo “ruim comigo, pior sem mim.” Em privado, ele sustenta que a Procuradoria atropela leis e procedimentos para desmoralizar toda a classe política. Nessa versão, sua permanência no cargo interessaria a todos os que estão na fila do cadafalso. Uma fila suprapartidária. Até a semana passada, Temer tinha a pretensão de salvar o País aprovando reformas no Congresso. Hoje, sua prioridade é outra: salvar o próprio pescoço.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Domingo, maio 21, 2017
CARNE FRACA: FALTOU MORTADELA OU NÃO CHEGOU A CARGA DA FRIBOI
De cima para baixo: Brasília, Belo Horizonte e Copacabana no Rio de Janeiro. Parece que realmente faltou mortadela. Fotos dos sites da Folha e O Globo
Como foi anunciado pela grande mídia, neste domingo estavam previstas manifestações dos mortadelas do PT pedindo "eleição direta" e tendo como favas contadas o afastamento do Presidente Michel Temer.
Entretanto, neste domingo, a grande mídia e, especialmente os veículos de comunicação oriundos do espólio de Roberto Marinho, tiveram que se consolar com alguns gatos pingados da bandalha do PT e seus satélites em algumas poucas cidades e capitais do Brasil. Desta feita, como mostram algumas fotos veiculadas nos rodapés dos sites da grande mídia nacional, constata-se que as prometidas manifestações não passaram de micro ajuntamentos de mortadelas. Sinal que o indefectível embutido, muitos deles recheados com as carnes do Friboi, já começou a faltar.
À medida que vão surgindo alguns fatos e circunstâncias difíceis de explicar se constata um arrefecimentos dos ânimos. Mas não se sabe o que planejam no breu das tocas, quando se sabe que muitos "especialistas" que se desdobram na diabólica missão de 'venezuelizar' o Brasil.
Enquanto isso 200 mil pessoas tomam as ruas de Caracas na tentativa de resgatar a Venezuela das garras dos amigos do Lula, da Dilma et caterva.
Multidão nas ruas de Caracas, a capital da Venezuela, continua lutando para resgatar o país das mãos dos assassinos comunistas parceiros de Lula, Dilma e seus sequazes. Foto do site da Folha de S. Paulo

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 22 de maio de 2017
Vai detonar seus bandidos favoritos?
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Novidade antecipada e boa para o ano eleitoral de 2018? O fator decisivo será Honestidade, Ética e Compromisso Individual com as mudanças estruturais. Simplificando, será travada a dura batalha: Cidadãos x Criminosos. Temos chances reais de vencer o jogo! Nunca antes na História deste País tivemos tamanha oportunidade de promover um aprimoramento institucional.
Felizmente, a disputa ideológica terá menos influência, apesar do assanhamento de “sinistra canhota” pregando o golpe constitucional das “Diretas, já” ou fazendo de tudo para sabotar o efetivo combate ao Crime Institucionalizado. Idiotas e bandidos querem um Estado mais forte para fazer a “revolução” (de mentira) que (por sorte) não tiveram competência de administrar, apesar dos 8 anos de FHC e dos 13 anos de Lula-Dilma.
Pulsante, intenso e profundo. Assim podemos definir o momento de construção democrática vivido pelo nosso querido Brasil. A guerra de todos contra todos ainda não atingiu seu ápice. Mas, para sorte dos brasileiros de Bem, a limpeza começa com uma ajudinha providencial do comportamento autofágico dos executores do mecanismo do Crime Institucionalizado. Em rota de colisão de um com os outros, os organizados criminosos brasileiros promovem a autodestruição.
A dúvida é se haverá radicalização, descambando em explosões de violência com repercussões imprevisíveis. As Forças Armadas observam, atentamente, tal cenário de incertezas, com risco de revoltas geradas pela debilidade política, pelo agravamento da crise econômica e pela radicalização ideológica oportunista e a serviço do Crime. As Legiões rejeitam golpes e desrespeito à Constituição. Os militares querem legalidade, porém com legitimidade. Estão prontos para a “guerra”.
Apesar do risco de convulsão social, há motivos para otimismo e confiança em que vamos gerar as pré-condições conjunturais para as mudanças institucionais desejáveis. Nossa pressão (nas redes sociais e nas ruas) foi decisiva para o avanço da Lava Jato e afins. As pessoas começam a constatar o quão importante é termos um Judiciário e um Ministério Público que façam Justiça, sem excessos ou rigores seletivos, punindo uns e salvando outros, sem igualdade de aplicação da lei.
Apesar da sensação ou evidência de impunidade, os fatos são favoráveis à cidadania. Mal afastamos uma Presidenta da República e detonamos e prendemos um Presidente da Câmara dos Deputados. Enjaulamos um ex-governador do Rio de Janeiro e sua influente esposa-advogada. Pegamos o ex-bilionário mais famoso do Brasil (é bem verdade que logo em seguida o escritório de advocacia onde trabalha a esposa de um Ministro do STF conseguiu soltá-lo). Banqueiros são investigados; alguns presos. Políticos “poderosos” estão na cadeia e ou condenados pela Justiça (Dirceu, Palocci, Cunha, Cabral, dentre outros).
Entramos em um processo de saneamento e de limpeza da máquina estatal brasileira. Não será fácil. Muitas vezes vamos pensar que estamos no caminho errado. Eliminar as bactérias, vírus e infecções de um organismo não é tarefa simples. Por isto é urgente usar “antibióticos”. É preciso agir com determinação e inteligência. Basta de impunidade e “jeitinhos”.
Nada de privilégios ou concessões ilegítimas. Ninguém deve ter seu “bandido de estimação” – um criminoso perdoável. Todo brasileiro sabe que toda essa corrupção generalizada seria impossível sem a cumplicidade ativa de toda a máquina pública. Do 1º ao 18º escalão do setor público é preciso Vigiar e PUNIR. E depois de PUNIR, fazer com que a punição sirva de exemplo para que a delinquência não se repita.
São muitas instancias contaminadas. Nenhum órgão encarregado de fiscalização, controle ou de combate direto à corrupção atuou de forma veemente. E temos um aparato público que invade a privacidade e abusa do poder em quase todos os momentos da vida das pessoas, dos contribuintes e das empresas. O mecanismo que “tudo sabe” funciona, perfeitamente, como uma “Gestapo” (polícia repressora estatal). Seus ordenadores têm pleno domínio dos fatos. Não combatem a corrupção, embora façam discursos moralistas. Praticam o crime, conscientemente.
Nada ou pouco fizeram as Assessorias Jurídicas, suas Auditorias internas, as Controladorias da União, Estados e Municípios, os Tribunais de Contas (ligados ao Legislativo) e as repartições das áreas Fazendárias, como a Receita Federal, o CARF, o COAF, a CVM, etc. Em alguns casos, também falharam setores do Ministério Público que deixaram de apurar denúncias feitas por cidadãos ou empresas. O que falar dos setores de inteligência das Polícias e das Forças Armadas? Todos estes órgãos e setores (mecanismos) da máquina pública tiveram amplo acesso às práticas criminosas agora escancaradas aos olhos e ouvidos de  toda a população brasileira, atônita, indignada e quase revoltada.
População essa que, resignada, escuta burocratas corruptos apresentarem propostas para “salvar” o sistema de previdência brasileira. Como é possível uma raposa ser a gestora do galinheiro? Não é mais possível tanta falta de vergonha, tanto banditismo público praticado pela máquina estatal. Burocracia absoluta para tudo que um cidadão ou empresas tentam fazer neste País. 'Burrocracia' irracional e sem propósito nenhum. Aliás com o único propósito de gerar dificuldades para vender facilidades.
Grande parte do congestionamento dos processos no Judiciário brasileiro se deve ao assombroso número de “execuções fiscais” promovidas pelo inescrupuloso e corrupto Poder Público. Apenas 8 em cada 100 execuções fiscais que tramitaram no ano de 2015, foram concluídas. Ou seja, 91,9% de taxa de congestionamento, segundo dados do Relatório Justiça em Números 2016 do CNJ.
Isso não acontece de graça. Aliás, custa muito caro... Os criminosos se aproveitam da vergonhosa carga tributária, do regramento excessivo, da lentidão processual e do alto custo advocatício - fatores que servem apenas e tão somente para abastecer e realimentar o sistema de corrupção instalado e culturalmente consolidado. Ou seja, estamos reféns destes bandidos organizados na máquina estatal.
Nesse ambiente de repressão, rigor seletivo e jagunçagem, as empresas não conseguem produzir, gerar riquezas e empregos. Tudo só anda quando o cidadão ou empresário se vê forçado a pagar a chantagem absurda ou extorsão legalizada que, no Brasil, chamam de “carga tributária”. E ainda, sempre que possível, acusam criminalmente os empresários ou as empresas que não pagam o “pedágio” ou a “mesada” (apelidos da propina).
Famílias brasileiras enfrentam o desemprego e o homicídio do futuro de seus filhos. É disso que estamos falando. Dados oficiais informam que mais de 56 milhões de brasileiros foram atingidos de forma direta ou indireta por algum assassinato. Centenas de brasileiros são assassinados todos os dias e dezenas de milhares todos os anos. Nesta escalada da violência, em breve, todos os brasileiros terão algum familiar, amigo ou conhecido que foi morto brutalmente pela violência patrocinada, direta ou indiretamente, pelo mecanismo estatal de corrupção.
Enquanto os brasileiros e toda a Nação são vítimas destes criminosos institucionalizados que se encastelaram em todos os níveis e esferas do Poder Público, vemos a indiferença criminosa dos mesmos corruptos que continuam sua delituosa trajetória, em pleno ano de 2017, mesmo com a Força Tarefa da Lava Jato a todo vapor.
Os bandidos demonstram não temer nada nem ninguém. Por isto é preciso PUNIR, rigorosamente, exemplarmente PUNIR... TODOS esses criminosos... Sem nenhuma exceção... Só assim, intervindo imediatamente, institucionalmente, de forma absolutamente legal, legítima e democrática, estaremos dando uma chance às gerações futuras de construir um Brasil mais justo, rico e desenvolvido.
Segurança do Direito e Consciência do Dever são as chaves para a construção da Democracia brasileira, superando a Oclocracia (governo dos bandidos) que temos hoje em vigor: uma máquina mortífera - moedora de brasileiros e brasileiras. A Guerra do Fim dos Imundos é apenas a etapa inicial da limpeza, junto com as Lava Jatos da vida...
Releia o artigo de domingo: O Crime não pode compensar no Brasil
(...)

NO O ANTAGONISTA
Iolanda é espantosa
Brasil 22.05.17 07:24
Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma Rousseff “ficou especialmente assustada com os termos da conversa entre Temer e Joesley Batista, da JBS.
Aliados contam que a petista se espantou com a tranquilidade com que o empresário narrou crimes diante do presidente”.
Nem a Folha de S. Paulo, nem Dilma Rousseff se espantaram com os 150 milhões de dólares em propinas que Joesley Batista repassou para a sua campanha.
Eles?
Brasil 22.05.17 07:17
Leia esta nota da Folha de S. Paulo:
“Dilma Rousseff, em tom grave, manifestou preocupação com a escalada da crise política no País. ‘Tudo isso é muito ruim’, disse a um interlocutor. ‘Olha o que eles fizeram com o Brasil’”.
Eles?
Uma ponte para a ORCRIM
Brasil 22.05.17 07:08
FHC está costurando um acordo com Lula.
Segundo O Globo, ele procurou Nelson Jobim “para fazer a ponte com o PT”.
FHC “defendeu que tem de ser realizada uma sucessão controlada de Michel Temer, em que haja um grande acordo entre todas as forças políticas para chegar a 2018 (..).
A tese do ex-presidente é que em 2018 todos poderão se enfrentar na eleição, mas que agora o momento é de união”.
Em outras palavras: é preciso encontrar um presidente capaz de engavetar a Lava Jato, permitindo que Lula e um candidato tucano se candidatem ao Palácio do Planalto.
JEC defende o Estado de Direito
Brasil 22.05.17 06:56
O Estadão fez o melhor relato sobre o jantar em homenagem aos advogados de Lula.
“Em campos opostos nos tribunais, advogados de Michel Temer, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Luiz Inácio Lula da Silva se juntaram neste domingo em uma só causa: criticar a Lava Jato”.
Durante o jantar, o advogado de Michel Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, disse que já ouviu do juiz Sergio Moro que “advogado atrapalha”.
O advogado de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, reagiu:
“Se alguém acha que nós atrapalhamos, atrapalhamos o arbítrio e a desonra do Estado de Direito”.
Sabe o que é pior?
Um monte de gente na imprensa, comprometida com o PT ou com o PSDB, repete essas mentiras.
O adeus do senhor Aécio
Brasil 22.05.17 06:08
Aécio Neves renunciou à sua coluna na Folha de S. Paulo.
Em sua despedida, ele atacou o “senhor Joesley”.
Leia aqui:
“Solicitei a minha irmã e minha amiga, Andrea, que procurasse o senhor Joesley, a quem ela não conhecia, e oferecesse o que já havíamos feito sem sucesso com outros empresários brasileiros: a compra do apartamento em que minha mãe mora, herança do seu falecido marido, e que já estava à venda. Parte desse valor nos ajudaria a arcar com os custos de minha defesa.
Foi do delator a sugestão de fazer um empréstimo com recursos lícitos, que ele chamava ‘das suas lojinhas’, e que seria naturalmente regularizado por meio de contrato de mútuo, até para que os advogados pudessem ser pagos.
O contrato apenas não foi celebrado porque a intenção do delator não era esta, mas sim criar artificialmente um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação.
Daí por diante, fomos vítimas de uma criminosa armação feita por elementos que não se constrangeram em criar falsas situações para receber em troca os extraordinários benefícios de sua delação, inclusive ganhando dinheiro especulando contra o Brasil e contra os brasileiros, em razão da crise provocada pela divulgação das gravações. Para eles, o crime e a calúnia certamente compensam.
Errei ao procurar quem não deveria. Errei mais ainda, e isso me corrói as vísceras, em pedir que minha irmã se encontrasse com esse cidadão, que em processo de delação arquitetou um macabro e criminoso plano para obter certamente ainda mais vantagens em seu acordo”.
Traduzindo FHC
Brasil Domingo, 21.05.17 21:03
FHC telefonou a Michel Temer. Consta que disse para ele "resistir" e "ficar firme".
Traduzindo: "Não me liga, Temer, deixa que eu te ligo..."
PF não participou de delações
Brasil 21.05.17 22:51
A PF informa que não participou das negociações da delação da JBS.
Também não participou do processo de captação da conversa gravada entre Joesley Batista e Michel Temer.
"A partir do dia 10/04, com a respectiva autorização de ação controlada, a PF iniciou participação no caso, o que não inclui a gravação ora questionada. Somente hoje, por determinação do ministro Edson Fachin, do STF, a PF teve acesso aos áudios para realização de perícia."
Temer e o "especialista em espionagem" da Folha
TV 21.05.17 20:40
Mostramos mais cedo o laudo do perito Ricardo Caires dos Santos, contratado pela Folha para examinar a gravação de Joesley Batista com Michel Temer.
Como dissemos, a tal perícia foi feita com programa amador e o laudo era basicamente uma transcrição com erros de Português e informação.
O Globo publicou uma reportagem que aponta outro erro: "Santos defendeu ainda que os trechos editados teriam reduzido o tempo total de conversa de 50 minutos para os 38 minutos apresentados pelo empresário. Ele não considerou na perícia, no entanto, a gravação feita enquanto Joesley estava no carro, antes e depois de entrar no Palácio para conversar com Temer".
Mais:
"Autor do laudo citado pelo presidente Michel Temer em seu pronunciamento de sábado, 20, o perito judicial Ricardo Caires dos Santos afirma ser profissional em transcrever áudios. Bacharel em Direito pela Unifig, de Guarulhos, onde também diz ter se especializado em Direito Penal, ele se tornou figura frequente em programas sensacionalistas e de celebridade na TV. Antes de se dedicar à degravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer, coube a ele, por exemplo, determinar se havia ou não um fantasma em uma fotografia divulgada na internet pela atriz americana Jéssica Alba, em janeiro do ano passado. Embora costume se apresentar como perito do Tribunal de Justiça de São Paulo, ele é um prestador de serviços eventual da Justiça, sem qualquer vínculo com o Tribunal."
E ainda:
"No site que mantém na internet, Caires se diz especializado em espionagem. Apesar da carreira de perito, o site também mostra que ele atua no ramo imobiliário, inclusive com registro de corretor de imóveis. O site é onde ele também faz propaganda de suas participações nos programas de TV."
A lavanderia TSE e a destruição da democracia
Brasil 21.05.17 19:15
Merval Pereira resume a ruína:
"Com as delações da Odebrecht e agora da JBS, vemos como o Caixa 1 nas campanhas eleitorais foi desmoralizado. Todo mundo recebia por dentro, por fora, lavava o dinheiro no TSE. É incrível como os políticos subornados são tratados com desprezo pelos empresários que participavam do esquema de corrupção. Essa história toda é um atentado à democracia. As empresas que participaram desse esquema estão destruindo a democracia, em conluio com políticos."
Protestos petistas fracassam de novo
Brasil 21.05.17 18:57
A baixa adesão aos protestos deste domingo frustrou os organizadores, segundo o Estadão.
Na capital paulista, eles culparam a chuva.
Mas o fato é que os movimentos de esquerda não conseguem mais mobilizar as massas.
Pudera: se o Congresso não tem legitimidade para escolher presidente, por que teria para mudar a Constituição antecipando eleições?
Mesmo insatisfeito com Michel Temer, o povo prefere ficar em casa, aguardando Lula protagonizar a cena das "Diretas Já" para a cadeia.




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