PRIMEIRA EDIÇÃO DE 08-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SÁBADO, 08 DE ABRIL DE 2017
A Odebrecht ganhou sem licitação o contrato que lhe rendeu ao menos R$ 3,3 bilhões, no programa de submarinos da Marinha, além de propinas milionárias para os petistas. Como em outros projetos mundo afora, que renderam contra Lula a acusação de tráfico internacional de influência, a adesão brasileira ao projeto bilionário foi condicionada à contratação da empreiteira que pagava propinas à cúpula petista.
O governo do PT impôs a contratação da Odebrecht, pela francesa DNSC, para fechar a compra de 5 submarinos por R$ 31,5 bilhões.
À Odebrecht, sem expertise na área, coube a construção de estaleiro e base de submarinos, que lhe renderam R$ 3,3 bilhões sem licitação.
O ex-presidente da construtora Norberto Odebrecht, Benedicto Barbosa Júnior contou haver pago R$ 17 milhões em propina só para petistas.
As delações de ex-executivos fecham o cerco a Lula nas investigações, sobre seu papel no tráfico de influência a serviço da Odebrecht.
Já se conhece quem levou vantagem no bombardeio da Síria, ordenado pelo presidente Donald Trump: os acionistas da Raytheon, gigante americana que fabricou os mísseis Tomahawk, despejados sobre a província síria de Homs. Cada um dos 59 mísseis disparados custou aos Estados Unidos US$1 milhão (cerca de R$3 milhões). No total, só em mísseis, a ira de Trump custou mais de R$177 milhões.
Após gastar 59 mísseis Tomahawk, Trump vai repor o estoque. Agora, o brinquedinho de guerra custa US$1,5 milhão (R$4,5 milhões) cada.
Os EUA se utilizaram dos mísseis Tomahawk pela primeira vez em 1991, na Guerra do Golfo I.
Os Tomahawk atingem velocidade de 900 km/h e são conhecidos pela precisão. Mas só 23 dos 59 atingiram o alvo, segundo a Rússia.
A reforma da Previdência promete cortar privilégios dos políticos e da “nata do funcionalismo” que hoje tem aposentadoria integral. São 3% dos beneficiários que embolsam 30% do orçamento previdenciário.
Aproxima-se de 100 mil assinaturas a petição no site Change.org para que parlamentares sejam obrigados a pagar passagens de avião com o salário de R$ 33,7 mil mensais, em vez de usar a verba indenizatória.
A Câmara instituiu ponto facultativo na “Quinta-feira Santa” e a semana de trabalho para os deputados federais termina na quarta pela manhã. À tarde, suas excelência já “vazam” para curtir a Páscoa.
O diretor de Administração da FUNASA, Thiago Milhim, que nada tem com o tema, ganhou viagem ao balneário de Cancun, no México, para evento sobre água. Não é do tipo que passarinho recusa, certamente. Além do passeio, vai ganhar passagens e 2.640 dólares em diárias.
Renan Calheiros anda tão dedicado à estratégia “cortina de fumaça” que já não lidera nem metade do PMDB no Senado. Recebeu de Humberto Costa (PT-PE) uma oferta: o cargo de Líder da Minoria.
Deputados do PT e PCdoB pediram a “tomada de depoimento” dos atores Ary Fontoura, Antonio Calloni e Bruce Gomlevsky, por visitarem a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Eles estarão no filme “A Lei é para Todos”, sobre a Lava Jato, por isso a petelhada está indócil.
Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Fernando Collor (PTC-AL), promove nesta segunda-feira, 10, debate sobre o ataque de Donald Trump à Síria. O ex-chanceler Celso Lafer confirmou presença.
A Câmara dos Deputados sacrificou os frequentadores de um espaço de leitura da Biblioteca da Casa, ao ceder o ambiente à Liderança do PSD. A decisão desagradou bibliotecários e visitantes.
... com a folga de 15 dias no Carnaval e as semanas encurtadas pelos feriados de abril, na Câmara, o ano só começa mesmo em maio.

NO DIÁRIO DO PODER
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
PROTESTOS CONTRA A CENSURA MARCARAM DIA DO JORNALISTA EM ALAGOAS
JUSTIÇA DE AL MANTÉM CENSURADOS JORNALISTA E O DIÁRIO DO PODER
Publicado: sexta-feira, 07 de abril de 2017 às 19:48 - Atualizado às 22:48
Redação
O Dia do Jornalista em Alagoas foi marcado pela luta contra a censura imposta por decisões judiciais que atentam contra a liberdade de expressão, o direito à informação e ao livre exercício da atividade jornalística. O protesto acontece porque, somente em março, o juiz titular da 3ª Vara Criminal da Capital, Carlos Henrique Pita Duarte, decidiu instituir a censura prévia contra três jornalistas alagoanos e dois veículos de comunicação.
Nas primeiras horas da manhã, a passarela da principal avenida da capital alagoana exibia uma faixa com mensagem da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, em referência às decisões judiciais do juiz que determinou a censura dos jornalistas Odilon Rios, Fernando Araújo e Davi Soares, ao conceder liminares em ações penais que pediam prisão e afastamento dos jornalistas das atividades profissionais, bem como o fechamento do jornal Extra e retirada do ar do site Diário do Poder; todos alvos da censura determinada em liminar no início de março deste ano.
O ataque frontal à Constituição Federal foi pleiteado por parlamentar réu e indiciado pela Polícia Federal como um dos líderes de esquema de corrupção que sangrou R$ 254 milhões, investigado no âmbito da Operação Taturana. E uma liminar de Carlos Henrique Pita Duarte, ainda em vigor, determinou que o Diário do Poder retirasse do ar três matérias e que o site de notícias e o jornalista Davi Soares “se abstenham, de qualquer forma, de pronunciar, transcrever ou publicar fatos ligados ao querelante, até o julgamento final desta ação”, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por descumprimento.
Outras vítimas da judicialização da atividade jornalística são Victor Avner e João Mousinho. O jornalista Davi Soares também foi alvo de representação, acusado de crime eleitoral, após expor, em 2016, uma certidão pública que atestava que o terceiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, deputado João Henrique Caldas, o JHC (PSB-AL), lotou a mãe Eudócia Caldas em seu gabinete da Assembleia Legislativa de Alagoas, em 2013.
O Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL) também homenageou o Dia do Jornalista com uma mensagem contra a censura, ao desejar que o testemunho histórico nunca se cale. Há cerca de duas semanas, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, já havia demonstrado publicamente que o MP lutaria pela garantia da liberdade de expressão, contra a censura à imprensa.
Parte da blindagem do deputado, providenciada pelo censor judicial alagoano, caiu na última terça-feira (4), quando o desembargador João Luiz Azevedo Lessa cassou a liminar e a considerou inconstitucional. “Não cabe ao Estado, por qualquer dos seus órgãos, definir previamente o que pode ou não pode ser dito por indivíduos e jornalistas. A regra geral é a proibição da censura”, escreveu o relator do mandado de segurança concedido aos jornalistas do jornal Extra, citando o Artigo 5º, IX, e o Artigo 220, parágrafo 2º da Constituição Federal.
O relator do recurso contra a decisão da censura que atinge o jornalista Davi Soares e Diário do Poder é o desembargador José Carlos Malta Marques. Ainda não há data prevista para a apreciação da matéria, que já está conclusa ao relator.
Numa publicação em que expôs as imagens da faixa de protesto exposta na passarela sobre a Avenida Fernandes Lima, no Farol, o Sindicato dos Jornalistas expôs uma série de reivindicações pela valorização da profissão e garantias constitucionais.
“Para celebrar o Dia do Jornalista, reafirmamos nossos compromissos profissionais com a busca da verdade, a informação plural e ética, a liberdade de expressão e de imprensa e com a democracia. Jornalistas na luta! Nenhum direito a menos!”, diz parte do texto assinado conjuntamente com a Fenaj.
O MÁRTIR BADARÓ
O 7 de abril é uma homenagem a Líbero Badaró, editor do Observador Constitucional, jornal que denunciava os abusos de D. Pedro I. Seu assassinato teria sido encomendado pelo imperador. Agonizou um dia inteiro antes de morrer, vítima de um tiro de garrucha, arma de fogo rudimentar. Por isso, os jornalistas celebram hoje o seu dia, como uma atitude política para lembrar a importância da liberdade de expressão e da defesa de ideias superiores de vida em sociedade, como a Constituição, principal bandeira do jornal de Líbero Badaró.
Desgastado pelos efeitos da morte trágica do jornalista e médico italiano, D. Pedro I abdicou do trono em 7 de abril de 1831. Portanto, mais que uma data festiva e alegre, o 7 DE ABRIL representa anualmente, a renovação do compromisso dos jornalistas brasileiros com a luta por um Brasil livre de tiranias e despotismos.

CONTINUA NO XADREZ
MINISTRO EDSON FACHIN NEGA PEDIDO DE LIBERDADE A PALOCCI
EX-MINISTRO DE LULA E DILMA ESTÁ PRESO POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM
Publicado: sexta-feira, 07 de abril de 2017 às 19:16 - Atualizado às 21:12
Redação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou nesta sexta-feira, 7, pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci. Na decisão, Fachin entendeu que a defesa de Palocci deve aguardar o fim da tramitação de outro pedido de liberdade no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ministro da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil no governo Dilma, Palocci foi preso em setembro de 2016 pela Polícia Federal. Defesa do petista fala em ‘constrangimento ilegal’.
"Acha-se o paciente sob inequívoco constrangimento ilegal, consubstanciado na decretação da sua prisão preventiva à absoluta míngua de justa causa e ao arrepio da lei, ilegalidade esta encampada pela autoridade coatora, que há meses não decide sobre a questão, a despeito de se acharem ultrapassados todos os prazos razoáveis para tanto", diz a peça.
Palocci e mais 14 pessoas são réus em uma ação penal relatada pelo juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal em Curitiba. Todos são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Federal, a empreiteira Odebrecht tinha uma “verdadeira conta-corrente de propina” com o PT. Para os investigadores, a conta era gerida pelo ex-ministro Palocci. Segundo a Lava Jato, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, setor responsável pelo pagamento de propina a políticos, em troca de benefícios indevidos no governo federal.
A defesa de Palocci nega as acusações e sustenta que Sérgio Moro é parcial na condução do processo.

UMA INESQUECÍVEL VASSOURADA
Por Carlos Chagas
Sábado, 08-4-2017
Além do senador Renan Calheiros e do deputado Aníbal Gomes, estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal os senadores Valdir Raupp, Garibaldi Alves Filho, Agripino Maia e os deputados Walter Alves, Felipe Maia, Luiz Sérgio e Jandira Feghali, acusados de receber propina com recursos desviados da Transpetro. Também serão incluídos os ex-deputados Henrique Eduardo Alves, Cândido Vacarezza, Jorge Bittar e Edson Santos, além da ex-senadora Ideli Salvatti.
Por enquanto liberada a conta-gotas, a lista de parlamentares e ex-parlamentares envolvidos com a corrupção chegará a 200, se não for um pouco mais. Deverão ser declarados inelegíveis, se condenados.
Nossos avós repetiam que “Deus escreve certo por linhas tortas”, tornando-se necessário dar-lhes razão. Porque renovação igual dificilmente acontecerá no Congresso. Para melhor ou para pior?
Fica difícil prever. Nunca será demais lembrar o Dr. Ulysses, para quem “pior do que o atual Congresso, só o próximo”. Em termos de gente nova, até agora a safra é restrita, nos partidos. Aliás, não é obrigatória a conclusão de que candidatos mais jovens venham a candidatar-se, ano que vem. Podem muito bem sair atrás dos votos que não tiveram em 2014 os candidatos de 2018. Se não conseguiram eleger-se antes, suas chances aumentarão, em boa parte, depois? Começarão deficitários.
Imaginá-los cheios de planos e programas, além de prematuro, é um risco. No passado, antes da apresentação dos times titulares, jogavam os reservas. Uma maldade, porque entravam em campo com o Sol a pino, por volta das 13 horas, já que as partidas do elenco principal começavam às 15 ou 16 horas. Seria oportunidade para a promoção dos reservas ?
Com as novas regras limitando e cerceando as campanhas, proibidas as doações de pessoas jurídicas, levarão vantagem os candidatos mais ricos. Outro descompasso.
Em suma, a renovação constitui uma dúvida, mesmo significando inesquecível vassourada nas representações.

NO BLOG DO JOSIAS
Efeito Renan’ envenena Câmara contra Temer
Josias de Souza
Sábado, 08/04/2017 04:18
Chama-se Michel Temer o principal responsável pelo estremecimento do conglomerado parlamentar que fornecia ao governo uma sólida maioria na Câmara dos Deputados. Ao permitir que Renan Calheiros assumisse no Senado o posto de principal líder da oposição, o presidente despertou nos deputados governistas a sensação de que faziam papel de bobos. Nesse enredo, os tolos da Câmara flertavam com o suicídio político na reforma da Previdência enquanto Renan, líder do PMDB no Senado, fazia pose de herói da resistência às reformas impopulares.
Na definição do líder de um dos principais partidos do bloco pró-Temer, a falta de reação do presidente às críticas de Renan “transformou o Congresso Nacional num imenso subúrbio de Alagoas.” Disseminou-se nos porões de Brasília a informação de que Renan sapateia sobre a cordialidade de Temer porque está mal nas pesquisas no seu Estado. E os deputados, também às voltas com dificuldades para renovar o mandato em 2018, passaram a sonhar com uma vida de alagoano, que lhes permita endurecer na oposição sem que o governo perca a ternura que lhes garante cargos e verbas.
O governo precisa de 308 votos na Câmara para aprovar as mexidas na Previdência. Temer e seus operadores não tinham a pretensão de repetir o extraordinário placar de 366 votos obtido na aprovação da emenda do teto de gastos. Dava-se de barato que a proximidade das eleições de 2018 resultaria em traições. Ainda assim, o Planalto imaginou que, correndo contra o relógio, prevaleceria sem dificuldades no plenário da Câmara. Mas o “Efeito Renan” engrossou o regimento de quintas-colunas, antecipando um fenômeno que Temer não esperava enfrentar senão no final do ano.
Além de perceber que sua maioria na Câmara é de vidro e pode se quebrar, o governo se deu conta de que sua articulação política já se estilhaçou. Um parlamentar do PSDB resumiu o drama vivido pela administração Temer na seara política assim:
“Esse é um governo ornitológico. O presidente (Temer) se comporta como um pavão. O chefe da Casa Civil (Eliseu Padilha) acha que é um falcão. E, juntos, eles se dedicam a sabotar as ações do tucano alçado ao ministério para supostamente exercer as atribuições de coordenador político (Antonio Imbassahy). Temer e Padilha fazem com Imbassahy o que diziam que o Aloizio Mercadante fazia com eles na época em que a Dilma, na UTI, fingiu delegar a coordenação política para o PMDB.”
Como se fosse pouco, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal aliado de Temer no Legislativo é visto como um desafeto pelas viúvas de Eduardo Cunha, que sentem saudade da liderança de resultado$ que era exercida pelo ex-comandante preso em Curitiba. Dispersos, os antigos cães de guarda de Cunha passaram a adotar comportamento errático. A maioria parou de balançar o rabo para o governo quando Maia derrotou o ex-centrão na disputa pelo comando da Câmara. Agora, começam a morder.
Foi contra esse pano de fundo que Michel Temer autorizou nesta semana o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), a modificar o projeto original. O recuo privará o governo de economizar R$ 115,3 bilhões em dez anos. A cifra corresponde a 17% dos R$ 678 bilhões que o Tesouro estimava poupar no período se não houvesse nenhum recuo.
O neo-oposicionista Renan Calheiros rosnou nas redes sociais: “Esses recuos do governo mostram que é possível fazer reforma da Previdência para a próxima década sem seguir a conta do mercado (R$ 738 bilhões em 10 anos), sem empobrecer o Nordeste e sem penalizar os trabalhadores. Bastava ter ouvido antes.”
O que mais incomoda na desenvoltura de Renan é sensação de que Temer não reage porque não pode dizer que seu aliado merece interrogatório, não conversa. Se pudesse, Temer não hesitaria em alardear que sua impopularidade não tem nada a ver com a ruína eleitoral que o senador e seu herdeiro político, o governador alagoano Renan Filho, enfrentam na província.
Se tivesse condições, Temer gritaria aos quatro ventos que o eleitorado de Alagoas talvez torça o nariz para o pai porque a reputação dele está sub judice numa ação penal e em 12 inquéritos, nove dos quais na Lava Jato. Alardearia que o filho talvez seja corrido do governo estadual pela simples e boa razão de que fez uma gestão precária. O silêncio de Temer pode resultar em novos recuos.

NO O ANTAGONISTA
É assim que Temer e Meirelles decidem sua aposentadoria
Economia Sábado, 08.04.17 08:12
Temer não sabe qual é o impacto das mudanças negociadas na reforma da Previdência. Meirelles também não, mas finge saber, dizendo que será “mínimo”. É assim que eles decidem. Leia o que o presidente disse à Folha:
- Na quinta-feira, o sr. disse que ainda não tinha o cálculo do impacto dessas medidas de flexibilização. Por que não foram medidos antes?
- A conversa foi feita antes, com o Meirelles: "Meirelles, qual é o impacto fiscal? É enorme?". Ele disse: "Não, é mínimo". Não atrapalha em nada. O importante é fazê-la.
Eike delata Lula
Brasil 08.04.17 05:46
Eike Batista quer delatar Lula.
Segundo a coluna Radar, da Veja, “o tópico mais explosivo” de sua proposta de acordo com o MPF é “o pagamento de 2,5 milhões de reais como propina a Lula, em troca de facilidades junto à Sete Brasil”.
A offshore da cúpula petista
Brasil 08.04.17 05:43
Uma pessoa que participou do acordo de João Santana com a PGR disse à IstoÉ:
“A princípio imaginamos que a conta na Suíça era usada para que João Santana recebesse pelos serviços prestados tanto no Brasil como no exterior. Mas, com as informações que temos agora, podemos inferir que a conta seria uma espécie de laranja para que os dirigentes do PT recebessem propinas no exterior”.
E mais:
“Para atestar a informação, já solicitamos ajuda da Suíça para rastrear a saída de recursos dessa conta”.
Feira era laranja dos amigos do PT
Brasil 08.04.17 05:42
João Santana disse ter recebido propina no exterior em nome de integrantes da cúpula do PT.
Segundo a IstoÉ, o assunto está sendo investigado pela PF e pelo Banco Central.
A propina entrou por meio da Shellbill, a offshore descoberta pela Lava Jato.
A reportagem explica que João Santana “só reconheceu que a Shellbill era uma conta-laranja depois que a PGR começou a contabilizar o valor que, pelo acordo, ele deveria devolver aos cofres públicos.
Os procuradores usavam como base de cálculo os US$ 7,5 milhões movimentados no banco suíço. Foi quando Santana afirmou que o dinheiro não era apenas dele. O marqueteiro foi taxativo: a pedido de cabeças coroadas do PT, ele disponibilizou sua conta para que petistas pudessem receber dinheiro sujo não declarado no exterior. O intermediário era Guido Mantega”.
Dirceu diz que Lula e Dilma serão presos
Brasil 08.04.17 05:38
Feira e Dona Xepa vão mandar Lula e Dilma Rousseff para a cadeia.
É a opinião de um especialista no assunto: José Dirceu.
Diz a coluna Painel, da Folha de S. Paulo:
“Dirceu disse a aliados que o PT vem ignorando o risco de o ex-presidente Lula ser preso — cenário que ele considera provável, especialmente agora, com as delações do publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura. Para Dirceu, Lula e Dilma Rousseff são os principais alvos da colaboração”.
Valério complica Azeredo
Brasil Sexta-feira, 07.04.17 21:16
Em depoimento à Justiça Federal em Minas Gerais, no âmbito da investigação do Mensalão mineiro, Marcos Valério disse que a campanha de Eduardo Azeredo foi abastecida no caixa 2 com dinheiro de Furnas, da Cemig e do Bemge.
A informação é do JN.
Melhoraram as suas condições na penitenciária estadual, Valério?
Zelador do triplex faz revelação
Brasil 07.04.17 21:00
José Afonso Pinheiro, ex-zelador do triplex do Guarujá, contou à IstoÉ que viu Marisa Letícia pedir a representantes da OAS que instalassem o elevador privativo no imóvel.
"Eu vi ela comentando que seria interessante ter um elevador no apartamento. Vi ela pedir. Mostrou inclusive o local, que seria do lado do hall social de entrada. Alguns dias depois a obra começou e o elevador apareceu."
Ele disse que estavam presentes na ocasião Leo Pinheiro e Lula. "O Léo Pinheiro estava. O Leo Pinheiro é o da barba, né? É ele mesmo. Ele é até parecido com o Lula."

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