PRIMEIRA EDIÇÃO DE 02-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Os políticos recebem cerca de R$ 1 bilhão por ano do Fundo Partidário, retirado do bolso dos contribuintes para a “manutenção” dos partidos, mas gastam esse dinheiro como querem. Principalmente para bancar seus luxos, como alugar e até comprar jatinhos. Em 2014, o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, usou R$ 400 mil do Fundo para comprar um avião. Em 2015, ele comprou um helicóptero por R$ 2,4 milhões.
O Fundo Partidário mais que dobrou após a reeleição de Dilma: de R$313,5 milhões em 2014 passou para R$ 811,2 milhões em 2015.
Em fevereiro, um pouso de emergência em São Paulo flagrou a rotina no aluguel de jatinhos para uso do presidente do PSDB, Aécio Neves.
O PSOL, espécie de PT de antigamente, usou em “transporte” R$1,48 milhão dos R$ 14,8 milhões que recebeu do Fundo Partidário.
Em valores absolutos, o PDT do aloprado Carlos Lupi foi o que mais teve gastos com viagens e hospedagens em um ano: R$ 1,73 milhão.
Além dos R$ 5,6 bilhões gastos em salários, o Executivo federal pagou, apenas no mês de fevereiro, mais R$ 648 milhões extras, a título de “vantagens eventuais” e “verbas indenizatórias” a 554 mil servidores, cerca de 94% do total. Os cinco primeiros colocados receberam mais em vantagens que a soma dos salários dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), valor máximo permitido pela Constituição.
As vantagens, que não são submetidas ao teto constitucional, fizeram mais de dois mil servidores receberem mais que os ministros do STF.
Em média, cada um dos servidores do Executivo recebeu R$ 1.170 em vantagens. O valor supera o do salario mínimo, atualmente em R$ 937.
O valor a ser gasto em “vantagens eventuais” e “verbas indenizatórias” este ano deve superar a soma dos orçamentos do Senado e do STF.
Não se conhecem iniciativas do Ministério Público Federal contra deputados obedientes ao MST, que voltaram a incitar crimes como invasão de prédios públicos, sempre depredados, e bloquear rodovias.
A reforma da Previdência sairá do papel, talvez não a do governo, mas é inevitável, segundo José Agripino (DEM-RN). “Não é possível que o Brasil se suicide com despesa que não pode pagar”, disse o senador.
A Universidade Federal de Pernambuco achou relevante empregar recursos humanos e materiais no exame de uma tese de doutorado acadêmico, de 170 páginas, sobre “identidade em periguetes”.
A Defensoria Pública do RJ, que deveria ter atuado para libertar as mães pobres, ao contrário de Adriana Ancelmo, culpou a justiça por ainda mantê-las presas. Levantamento feito após a polêmica com a ex-primeira-dama, revelou que só 15 entre mais de 300 mães foram soltas
Políticos mineiros cobram mais participação no governo Michel Temer. Fábio Ramalho (PMDB), vice-presidente da Câmara, saliva sem parar: “Dei para ele os diagnósticos há 45 dias. Amigo diz as verdades”, diz.
O senador Aécio Neves (MG) evita comentar eventual candidatura do prefeito João Dória (SP) à Presidência. Já os aliados do mineiro são categóricos: Dória é um problema do governador Geraldo Alckmin (SP).
O Conselho Nacional de Justiça vai apurar o caso de um juiz e do Tribunal de Justiça do Maranhão que descumpriram decisão do Superior Tribunal de Justiça anulando uma estranha multa de R$11 milhões aplicada a um banco que negativou cliente inadimplente.
Projeto do governista deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) reajusta em 12,5% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Ele quer ainda tirar o limite das deduções de despesas com educação.
... a aprovação de Temer ainda é maior que a de Dilma antes do impeachment.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Vlady Oliver: É gópi!!!
Petistas atacam João Doria, mas não dão um pio sobre Nicolás Maduro
Por Augusto Nunes
Sábado, 1º abr 2017, 17h53
Não é de hoje que a Venezuela – país que tem “democracia” até demais, segundo os petistas – mostra o caminho das pedras das intenções marretas dessa gente, vermelha até o talo. O mantra desses ladrões com ideologia é permanecer no poder a qualquer custo e aparelhar tudo o que for possível, em nome de uma causa impossível. E roubar tudo o que couber na cueca. Batedores de carteira profissionais, tudo o que fazem, tudo o que falam e tudo o que defendem cheira a podre. Petistas atacam João Doria, mas não se manifestam sobre Nicolás Maduro. Atacam Michel Temer, mas não dão um pio sobre a roubalheira de seus chefes.
Atacam Sérgio Moro, mas convivem placidamente com genoínos. São nojentos. E esse nojo, essa repulsa que causam com um sorriso nos lábios, vai levando o país à intolerância congênita. Não é de hoje que eu acuso o PT de ser um produto do meio. Um resultado. Lula só chegou onde chegou com o beneplácito de todos os demais. Um motivo a mais para nunca mais serem eleitos com meu voto. Minha campanha presidencial já está nas ruas. Sou contra todos eles. Com o meu voto nunca mais !!!!

NO BLOG DO JOSIAS
PSDB já não é o que foi e não sabe o que será
Josias de Souza
Domingo, 02/04/2017 05:15
O PSDB vive uma crise de identidade. Tornou-se o pior tipo de ético — o tipo que não consegue enxergar a ética no espelho. Houve tempo em que o partido se vangloriava até de sua divisão interna. Cada arranca-rabo para a escolha de uma candidatura tucana era tratado como um marco civilizatório na vida política nacional. Dizia-se que uma disputa entre Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra só trazia vantagens, pois nenhuma outra legenda podia levar à vitrine contendores tão qualificados. Agora, o tucanato se esforça para medir não a qualificação dos seus pássaros, mas a quantidade de lama que cada um traz sobre a plumagem.
Até ontem, o PSDB apresentava-se como campeão da moralidade. E se atribuía o direito de denunciar os adversários como salteadores. Apanhados com a asa nas arcas da Odebrecht, os tucanos protegem-se alegando que caixa dois não é corrupção. Suprema ironia: na crise do Mensalão, o tucanato achou que poderia sangrar Lula e varrer para baixo de sua hipocrisia a aliança do seu presidente, Eduardo Azeredo, com Marcos Valério. Na era do Petrolão, o ninho acha natural ecoar o lero-lero da verba “não-contabilizada” do tesoureiro petista Delúbio Soares. Mandou a credibilidade para o beleléu.
Nas pegadas da derrota apertada de Aécio Neves em 2014, o PSDB foi ao Tribunal Superior Eleitoral. Acusou a coligação adversária de prevalecer na base do abuso do poder político e, sobretudo, econômico. Pedia, então, a cassação da chapa Dilma—Temer e a posse da chapa Aécio—Aloysio Nunes, segunda colocada. O tempo passou. Sobreveio o impeachment. Tucanos viraram ministros. E o PSDB pede ao TSE que condene Dilma à inelegibilidade, mas livre Temer da guilhotina. Sustenta que o dinheiro sujo que bancou a continuidade de madame não contaminou a reeleição do seu substituto constitucional. O tucanato perdeu o nexo.
Sem ética, sem credibilidade e sem nexo, o PSDB já não é o que foi — ou imaginava ser. E ainda não sabe o que será. Deve doer em Aécio, Alckmin e Serra a ideia de encenar o papel de políticos que fazem pose de limpinhos numa peça imunda. Meteram-se num enredo em que a personagem principal é a Odebrecht e cujo epílogo é uma candidatura presidencial do prefeito João Dória fazendo cara de nojo e alardeando na televisão que é um empresário, não um político.

NO O ANTAGONISTA
O número da semana: R$ 100 milhões em... cavalos
Brasil Sábado, 01.04.17 19:55
Marco Antônio Alencar, conselheiro do TCE do Rio, preso na Operação Quinto do Ouro, é dono de mais de 30 cavalos, avaliados em US$ 1 milhão cada um. Seu salário no tribunal é de R$ 30 mil por mês. Só doses cavalares de imaginação explicam o feito
Não ganhariam nem para síndico, mas vão para o Congresso
Brasil 01.04.17 18:21
De Ives Gandra Martins a Merval Pereira, no Globo, sobre quem vencerá as eleições, se a lista fechada for aprovada pela ORCRIM:
“São pessoas sem nenhuma expressão, que não venceriam o teste de uma eleição, que vão ficar no topo da lista”.
Resumindo: você não votaria nelas nem para síndico de prédio, mas terá de engoli-las no Congresso.
Quase R$ 20 bilhões sonegados
Economia 01.04.17 17:53
A sonegação fiscal é um sorvedouro de recursos tão grande quanto a corrupção e a má gestão.
Somente no setor de combustíveis, 75 empresas devem quase R$ 20 bilhões em ICMS ao Estado de São Paulo. O problema é que a maioria já fechou as portas.
Das 20 maiores devedoras, por exemplo, apenas duas ainda estão em atividade: Manguinhos e a Aspen (15ª maior devedora, com quase R$ 522 milhões).
Veja a lista dos maiores devedores de ICMS inscritos na dívida ativa do governo paulista
E os R$ 10 milhões que o PT deve, Lula?
Brasil 01.04.17 17:18
Enquanto O Antagonista revela, com exclusividade, que o PT deve quase R$ 10 milhões ao INSS, seu líder máximo divulga um vídeo, hoje, criticando a reforma da Previdência.
Atribuiu o rombo à recessão e à falta de coragem do governo de cobrar impostos dos "mais ricos". Faltou acrescentar a conivência da União com sonegadores. (...)



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