NO O ANTAGONISTA
CONTA DE LULA E CONTA DE DILMA
Brasil Quarta-feira, 29.03.17 09:35
Em seu depoimento ao TSE, Marcelo Odebrecht explicou que a empreiteira tinha duas contas correntes em nome de Lula e Dilma Rousseff.
A primeira conta corrente, chamada Italiano, era administrada por Antonio Palocci.
Ela recebeu da empreiteira um depósito inicial de 200 milhões de reais e seus favorecidos eram Lula, Antonio Palocci e Guido Mantega.
Entre 2008 a 2014, Lula e Antonio Palocci sacaram 133 milhões de reais dessa conta.
Guido Mantega não sacou nada – os 50 milhões de reais da propina da MP 470, arrecadados em 2009, foram gastos apenas na campanha de 2014.
A segunda conta corrente, chamada Pós-Italiano, foi criada em 2011 e era administrada por Guido Mantega, por ordem de Dilma Rousseff.
Ela recebeu um depósito inicial de 123 milhões de reais, 100 dos quais da Braskem.
Em 31/03/2014, 16 milhões de reais já haviam sido descontados para pagar o marqueteiro de Dilma Rousseff.
Veja aqui:
E aqui:
E aqui:
EXCLUSIVO: AMIGO E ITALIANO SACARAM 133 MILHÕES DE REAIS
Brasil 29.03.17 09:15
Os documentos entregues pela Odebrecht ao TSE permitem reconstruir o caminho da propina que abasteceu Lula e Dilma Rousseff.
Em 31/03/2014, alguns meses antes da campanha eleitoral, Marcelo Odebrecht pediu a Hilberto Silva o saldo das contas correntes Italiano e Pós-Itália (contas 1 e 2):
As planilhas mostram que, até aquela data, Lula e Antonio Palocci haviam sacado 133 milhões de reais da conta corrente Italiano.
De fato, a Odebrecht fez um depósito de 200 milhões de reais em favor do Amigo e de seus dois operadores.
Em 31/03/2014, sobravam apenas 66 milhões de reais.
Vista cansada
Brasil 29.03.17 08:49
A marmelada do TSE está espalhada em todos os jornais.
A Folha de S. Paulo informa que um ministro pretende pedir vista porque “passou o fim de semana lendo o relatório final de Herman Benjamin, que tem 1.086 páginas, e conseguiu vencer apenas 300 páginas”.
Se ele leu 300 páginas em dois dias, pode terminar a leitura antes do julgamento, marcado para a semana que vem.
Só uma conselheira escapou
Brasil 29.03.17 07:54
Só uma conselheira do TCE do Rio de Janeiro escapou da prisão.
Diz O Globo:
"A corregedora e também conselheira, Marianna Montebello é a única integrante do tribunal que não é alvo da ação".
Os outros seis conselheiros participavam do esquema de propinas detonado pela Lava Jato carioca.
Indiretamente Temer
Brasil 29.03.17 07:43
Dilma Rousseff tem de ser declarada inelegível, segundo o parecer do Ministério Público Eleitoral.
Michel Temer, por outro lado, deve preservar seus direitos políticos.
O Estadão explica que, “se os ministros do TSE seguirem o entendimento da PGE - ou seja, cassarem Temer, mas o deixarem elegível -, ele poderia concorrer numa eleição indireta”.
150 agentes da PF, 43 mandados
Brasil 29.03.17 07:32
Às 7h10, a assessoria de Jorge Picciani disse ao G1 que "não tinha informações sobre o mandado contra o deputado".
Aguarde.
150 agentes da PF estão cumprindo 43 mandados no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias e em São João do Meriti.
O verdadeiro ouro olímpico
Brasil 29.03.17 07:22
O esquema envolvendo os conselheiros do TCE, detonado na operação Quinto do Ouro, é um legado dos Jogos Olímpicos.
Diz O Globo:
"O esquema de corrupção no TCE começou entre 2009 e 2010, segundo a delação de executivos, quando o governo Cabral transformou o Rio em canteiro de obras com vistas à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos do ano passado.
Além dos 5% para Cabral e 1% para o TCE, delatores da Andrade Gutierrez e, posteriormente, da Carioca Engenharia mencionaram mais 1% para o então secretário estadual de Obras, Hudson Braga, a título de 'taxa de oxigênio'. Desde novembro do ano passado, Cabral, Wilson e Hudson estão presos".
AS PROVAS DE MARCELO ODEBRECHT
Brasil 28.03.17 23:20
Assim como outros delatores, Marcelo Odebrecht entregou ao TSE e à PGR diversos documentos que corroboram seu depoimento na ação que pode cassar a chapa Dilma-Temer.
O Antagonista já publicou as planilhas "Itália, Pós-Itália e Amigo", além dos registros de compra de outros partidos e tabelas do sistema Drousys com valores, codinomes e locais de entrega de propina.
Há muitos outros, como sua agenda do Outlook com mais de 50 registros de chamadas telefônicas e reuniões com Guido Mantega, a maioria em São Paulo e Brasília.
A defesa de Marcelo também anexou um comprovante da viagem que fez ao México para avisar Dilma do risco de que a Lava Jato chegasse à campanha, e email's com a negociação para aprovação da MP 470 (Refis da Crise), além do registro do pagamento de R$ 50 milhões em propina.
"MAIS 20 ASSEGURADO PARA ELE"
Brasil 29.03.17 08:15
Entre os documentos entregues pela Odebrecht ao TSE, há um contrato de fachada entre a offshore Klienfeld, pertencente à empreiteira, e a Shellbill, a offshore dos marqueteiros do PT – o casal Feira.
Há também mensagens entre Marcelo Odebrecht e o chefe do departamento de propinas da empreiteira, Hilberto Silva, combinando o pagamento em espécie para João Santana e Monica Moura, em agosto de 2014.
Não há como não cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Pimentel terá que devolver dinheiro confiscado
Brasil Terça-feira, 28.03.17 21:06
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou que Fernando Pimentel devolva parte dos R$ 5 bilhões confiscados de fundos de depósitos judiciais. O dinheiro foi usado para pagar despesas do Estado, que está falido.
O governo mineiro pode usar parte de depósitos judiciais, conforme permite uma lei aprovada em 2015. Porém, o Estado de Minas exagerou na dose, avançando sobre recursos que deveriam ser preservados (para o pagamento de cidadãos ou empresas que ganharam litígios na Justiça e receberam o direito de sacar valores depositados em juízo).
O Tribunal notificou o governo mineiro depois de denúncias de pessoas que não conseguiram sacar valores depositados em juízo, apesar de terem alvará judicial.
Moro gostou da sugestão de Janot
Brasil 28.03.17 20:07
O Antagonista apurou que Sérgio Moro gostou do anteprojeto de Rodrigo Janot para a lei contra o abuso de poder, pois incorporou sua única sugestão: não criminalizar a hermenêutica.
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