PRIMEIRA EDIÇÃO DE 07-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 07 DE FEVEREIRO DE 2017
Indicado pelo presidente Michel Temer à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes não cogita esclarecer suas relações contratuais com o ex-deputado Eduardo Cunha, de quem foi advogado, em 2013. A coluna indagou o ministro, por sua assessoria, o valor do contrato e como os serviços foram pagos (transferência bancária ou dinheiro vivo), mas o ministro optou pelo silêncio.
Eduardo Cunha foi acusado no Supremo Tribunal Federal do crime de uso de documento falso. O STF recebeu a denúncia, mas o absolveu.
A atuação de Moraes em defesa de Cunha foi elogiada no STF e considerada mais convincente que a acusação do procurador-geral.
Cunha nunca escondeu sua gratidão por Moraes, tanto que a indicação para o STF chegou a ser atribuída ao ex-presidente da Câmara.
Moraes deve esclarecer a relação com Cunha: advogado tem contrato protegido por sigilo, mas o indicado para o STF, não, dizem os juristas.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fez questão de negociar sua visita de Estado ao Brasil, que se inicia nesta terça (7), para depois da saída de Renan Calheiros da presidência do Senado. Visita de Estado é solene, marcada por pompa e circunstância e, ao contrário de Visita de Governo, impõe uma ida protocolar ao Senado e à Câmara. Macri não queria que Renan fosse o presidente do Congresso a recebê-lo.
Em visita após sua posse, em dezembro de 2015, Macri recusou um encontro previsto com o então chefe do Senado, Renan Calheiros.
Na visita durante os Jogos Olímpicos, em agosto de 2016, Macri evitou se reunir com o senador alagoano, ao contrário de outros governantes.
Não é pessoal a ojeriza de Macri por Renan. Ele apenas avalia que não ficaria bem aparecer com o senador. Os governos não comentam.
Indicado para o STF, Alexandre de Moraes será revisor da Lava Jato no plenário. O ex-advogado de Eduardo Cunha vai desempenhar papel semelhante ao de Ricardo Lewandowski no julgamento do Mensalão.
O dono do PDT, Carlos Lupi, consolida a fama de “coveiro do partido”, como tem sido chamado por ex-militantes brizolistas. Ontem, Lasier Martins (RS) fez seu primeiro discurso já como senador do PSD.
Abaixo-assinado no site Change.org já tem mais de 120 mil assinaturas pedindo um projeto de lei que acabe com regalias dos políticos, como auxílio moradia, o cotão parlamentar, auxílio viagem etc.
...se o Senado “é o céu” para quem é senador, como se diz na política, para simples mortais o Supremo Tribunal Federal é o paraíso na Terra.

NO DIÁRIO DO PODER
OPERAÇÃO LAVA JATO
JANOT PEDE ABERTURA DE INQUÉRITO CONTRA SARNEY, JUCÁ, RENAN E SÉRGIO MACHADO
ELES SÃO ACUSADOS DE EMBARAÇO ÀS INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO
Publicado: segunda-feira, 06 de fevereiro de 2017 às 20:10 - Atualizado às 00:12
Redação
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra o ex-presidente José Sarney, os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por possível crime de embaraço às investigações na Operação Lava Jato. As manobras dos políticos para interferir nas investigações foram detalhadas por Sérgio Machado em acordo de colaboração premiada.
No Termo de Colaboração 10, o ex-diretor da Transpetro explicou o conteúdo de cerca de seis horas de conversas gravadas com os outros envolvidos, que demonstram a motivação de estancar e impedir, o quanto antes, os avanços da Operação Lava Jato em relação a políticos, especialmente do PMDB, do PSDB e do próprio PT, por meio de acordo com o Supremo Tribunal Federal e da aprovação de mudanças legislativas.
Segundo o procurador-geral, o objetivo dos congressistas era construir uma ampla base de apoio político para conseguir, pelo menos, aprovar três medidas de alteração do ordenamento jurídico em favor da organização criminosa: a proibição de acordos de colaboração premiada com investigados ou réus presos; a proibição de execução provisória da sentença penal condenatória mesmo após rejeição dos recursos defensivos ordinários, o que redunda em reverter pela via legislativa o julgado do STF que consolidou esse entendimento; e a alteração do regramento dos acordos de leniência, permitindo celebração de acordos independentemente de reconhecimento de crimes.
Janot argumenta que há "elementos concretos de atuação concertada entre parlamentares, com uso institucional desviado, em descompasso com o interesse público e social, nitidamente para favorecimento dos mais diversos integrantes da organização criminosa", buscando, por via legislativa, atingir decisão da Suprema Corte sobre cumprimento das penas após a decisão de 2ª Instância e enfraquecer o instrumento da colaboração premiada, amplamente empregado na Operação Lava Jato.
Outra forma de obstrução, segundo o pedido de inquérito, consistia na redução de poderes do Judiciário e do Ministério Público mediante a realização de nova Constituinte. Para Janot, trata-se de atos estatais que visam a sabotar o próprio Estado, na sua vertente de repressão ao crime organizado. "É chocante, nesse sentido, ouvir o senador Romero Jucá admitir, a certa altura, que é crucial 'cortar as asas' da Justiça e do Ministério Público, aduzindo que a solução para isso seria a Assembleia Constituinte que ele e seu grupo político estão planejando para 2018", diz.
Já no Judiciário, eles buscariam cooptar ministros do STF para anistiar envolvidos na investigação ou para assegurar a manutenção da validade das proposições legislativas almejadas, de forma que a Suprema Corte não as declarasse, posteriormente, inconstitucionais. “Não bastasse a trama para mudar a legislação, os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá e o ex-presidente José Sarney ainda revelam o plano de incluir o Supremo Tribunal Federal, reserva necessária de sobriedade institucional, na costura política de um grande acordo espúrio para evitar o avanço do complexo investigatório”, afirma o PGR.

INDÚSTRIA FORTE
Terça-feira, 07-02-2017
Responsável por grandes êxitos editoriais, como as revistas Sexy, de belas mulheres, e G-Magazine, para o público gay, a publisher Ana Fadigas foi certa vez apresentada ao deputado Delfim Netto, em 1998, crítico da política econômica do governo FHC. No papo rápido, ela brincou, dizendo ser empresária do “ramo pornográfico”.
- Meus parabéns! – exultou Delfim – A senhora é legítima representante da única indústria que o Fernando Henrique não conseguiu quebrar
.


NA VEJA.COM
Policiais gravam meteoro cruzando o céu no centro-oeste dos EUA
Não ficou claro se o objeto celeste se desmanchou na atmosfera ou se chegou a atingir o Lago Michigan
Por Da redação
Segunda-feira, 06 fev 2017, 20h11 - Atualizado em 6 fev 2017, 20h12

Câmera em viatura policial captura um meteoro, nos EUA (Twitter/Reprodução)

Um meteoro foi avistado na madrugada desta segunda-feira em diversas cidades do centro-oeste dos Estados Unidos. Policiais dos Estados de Wisconsin e Illinois registraram imagens do objeto brilhante por volta da 1:30, no horário local (5:30 em Brasília).
Segundo a Sociedade Americana de Meteoros, pelo menos 185 pessoas disseram ter visto o corpo celeste durante a noite. O clarão foi acompanhado de um estrondo que fez tremer algumas casas em Wisconsin, informou o jornal USA Today.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
Terça-feira, 07/02/2017 04:07
A chegada de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal não deve alterar a decisão que empurrou para dentro das cadeias os condenados em duas instâncias do Judiciário. O indicado de Michel Temer à poltrona de Teori Zavaschi escreveu sobre o tema num de seus livros. Chama-se Direitos Humanos Fundamentais. Suas posições coincidem com as do juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
Moraes escreveu no livro que a consagração do princípio da inocência, segundo o qual ninguém pode ser considerado culpado antes do julgamento definitivo, não torna inconstitucionais as modalidades de prisões provisórias: “…Permanecem válidas as prisões temporárias, preventivas, por pronúncia e por sentenças condenatórias sem trânsito em julgado.”
Em decisão liminar, ainda pendente de julgamento do mérito, o Supremo decidiu no ano passado que os condenados em segunda instância devem aguardar atrás das grades o julgamento de eventuais recursos. O placar foi apertado: 6 a 5. Teori Zavascki, morto em acidente aéreo, votou com a maioria. O grande temor dos investigadores da Lava Jato é que o substituto de Teori desfaça essa maioria tênue.
Entretanto, Alexandre de Moraes teria de rasgar o que escreveu para promover a reviravolta no Supremo. “A existência de recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça ou de recurso extraordinário encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, ainda pendentes de apreciação, não assegura ao condenado o direito de aguardar em liberdade o julgamento de qualquer dessas modalidades de impugnação recursal”, anotou o preferido de Temer. O recursos não têm “eficácia suspensiva”, ele acrescentou.
Ao abrir as portas das cadeias para réus endinheirados como os da Lava Jato, o Supremo promoveu uma revolução judicial. Antes, encrencados desse porte sabiam que, com dinheiro e bons advogados, podiam ficar em liberdade. Ajuizavam recursos em série, empurrando os processos com a barriga até a prescrição dos crimes. Deve-se à interrupção dessa ciranda a enxurrada de delações que culminou com as 77 colaborações da Odebrecht.
Em tese, as posições que o escolhido de Temer deitou sobre o papel não deixam dúvidas quanto ao seu pensamento. O diabo é que, no caso de Alexandre de Moraes, nem sempre vale o escrito. Numa dissertação de doutorado que escreveu em 2000, o personagem sustentou o seguinte ponto de vista: ocupantes de cargos de confiança (ministro, por exemplo) não deveriam ser nomeados para o Supremo pelo presidente a que serviam. Sob pena de lançar dúvidas sobre a independência do indicado. Guiando-se por sua própria tese, Moraes teria de refugar o convite de Temer.

Pelos critérios de Temer, Moraes é opção ruim
Josias de Souza
Segunda-feira, 06/02/2017 15:45
Michel Temer avisara aos seus auxiliares que escolheria um nome incontestável para ocupar a poltrona de Teori Zavascki. Dissera que, como primeiro presidente constitucionalista da história, não tinha o direito de errar na escolha do nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Fixara dois critérios que guiariam sua escolha: 1) A opção seria técnica, não política; 2) O escolhido deveria ter um perfil semelhante ao de Teori, morto em 19 de janeiro num acidente aéreo. Ao optar por Alexandre de Moraes, Temer desvirtuou seus próprios parâmetros.
Moraes não é um neófito em Direito. Nessa matéria, há coisa pior no Supremo. Mas, além de polêmico, o preferido de Temer tem notórios vínculos com o PSDB. É filiado ao partido. Servia ao governo tucano de São Paulo. Foi alçado à poltrona de ministro da Justiça na cota do tucanato.
De resto, o perfil de Moraes distancia-se do de Teori como a Terra da Lua. Tanto que auxiliares de Temer, ao conhecer os critérios que o presidente se auto-impusera, já haviam descartado a hipótese de transferência do ministro da Justiça para a Suprema Corte. Em privado, Temer dissera mais de uma vez que considerava Moraes mais útil na Esplanada dos Ministérios. Seus auxiliares apostavam que ele escolheria um ministro do Superior Tribunal de Justiça, de onde saíra Teori.
Supremo paradoxo: tomado por seus escritos, o próprio Alexandre Moraes considera que sua migração da pasta da Justiça para uma cadeira do Supremo não seria recomendável. Numa tese de doutorado que apresentou na USP em julho de 2000, Moraes sustentou que ocupantes de cargos de confiança deveriam ser vetados.
Moraes escreveu o seguinte: ''É vedado [para o cargo de ministro do STF] o acesso daqueles que estiverem no exercício ou tiveram exercido cargo de confiança no Poder Executivo, mandatos eletivos, ou o cargo de procurador-geral da República, durante o mandato do presidente da República em exercício no momento da escolha, de maneira a evitar-se demonstração de gratidão política ou compromissos que comprometam a independência de nossa Corte Constitucional.''
Quer dizer: se Temer seguisse seus critérios ou os ensinamentos do seu ministro da Justiça, Alexandre Moraes jamais seria escolhido para o posto de ministro do Supremo Tribunal Federal.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 07 de fevereiro de 2017
Os Covardes Coveiros da Lava Jato
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O “Chefete de Polícia” (assim xingou o inimigo Renan Calheiros) mandou avisar: que no STF tinha uma vaga para Temer lhe brindar. Foi assim que, no Brasil da Piada Pronta (royalties para José Simão), um Presidente da República indicou para o Supremo Tribunal Federal um político tucano da estirpe do Alexandre de Moraes – que produziu uma tese de doutorado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo condenando a legitimidade de nomear para uma vaga na Corte Suprema alguém que exerça cargo de confiança no poder executivo.
No distante ano 2000, Alexandre de Moraes pregava que era preciso diminuir a possibilidade de utilização dos cargos no STF como “instrumento de política partidária”. Por ironia, tal pregação está escrita no livro “Jurisdição Constitucional e Tribunais Constitucionais: garantia suprema da Constituição”. A solução proposta pelo acadêmico Moraes era que as indicações supremas fossem divididas entre o Presidente da República, O Congresso Nacional e o Poder Judiciário. Eis a brecha na tese moralista para a indicação do Ministro da Justiça para a vaga aberta pela morte de Teori Zavascki.
O presente para Moraes, que foi péssimo na gestão da crise penitenciária longe de se encerrar, é um sinal de que a Lava Jato corre perigo. O livre pensador Hélio Duque recorda que, nos últimos anos, oito operações de combate à corrupção foram anuladas pelos tribunais superiores do Judiciário brasileiro – o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. Foram detonadas: 1-Castelo de Areia; 2-Banestado; 3-Chacal; 4-Satiagraha; 5-Boi Barrica; 6-Dilúvio; 7-Poseidon; e, 8-Diamante. Será que a Lava Jato corre risco de entrar nesta lista de sabotagem?
Os segmentos pensantes da classe média alimentaram ainda mais tal dúvida, depois que o Presidente Michel Temer cometeu a ousadia de conferir poder supremo ao tucano Alexandre de Moraes. Não foi à toa que Temer optou pela temeridade de fazer uma nomeação inteiramente política – e não técnica, como era reivindicação de magistrados. Temer tem uma intenção estratégica no futuro próximo: a impunidade seletiva. Punição para inimigos. Salvação para aliados.
Qualquer um sabe que o grande plano do PMDB e seu parceiro PSDB é gerar proteção, na Corte Suprema, para “alívios” em futuros julgamentos de poderosos com foro privilegiado. A velocidade dos processos no STF tende a andar bem mais lentamente que na primeira instância. Além disso, quem for condenado nas varas federais – e não aderir às “delações premiadas” - terá a chance de apelar aos infinitos recursos às instâncias superiores, onde punições podem ser revistas ou anuladas.
A Lava Jato não pode ser enterrada porque conta com o apoio da esmagadora maioria da sociedade brasileira. No entanto, nada na atual conjuntura e estrutura estatal dominada pelo Crime Institucionalizado assegura que a Lava Jato não possa ser “neutralizada” ou contida em seus efeitos punitivos contra o “andar de cima” da corrupta politicagem brasileira. Sérgio Moro, Marcelo Bretas e outros “pontos fora da curva” seguirão rigorosos com quem não tem foro privilegiado. Será que o STF, com o relator Edson Fachin, fará o mesmo com os “poderosos”? Sonhar não custa nada...
Apenas por mera coincidência que não existe, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu um troco ao PMDB governista pela temerária decisão de indicar Alexandre Moraes para o STF, enquanto se exige que o Ministério da Justiça seja aparelhado pelo partido. Janot pediu ao STF a abertura de inquérito para investigar os super-poderosos Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá por tentativa de obstrução da Lava Jato. É bomba atômica para Edson Fachin detonar ou desarmar. Ano passado, Teori Zavascki não quis punir o trio... A “República de Curitiba” – onde Fachin mora – exige apoio à turma do Moro... Morou, Fachin?
O peemedebista Temer terá o mês de fevereiro para definir quem vai lotear o Ministério da Justiça. Alexandre de Moraes entrou de licença, por 30 dias, até que o Senado aprove seu nome. O presidente da casa, Eunício de Oliveira, acredita que emplaca Moraes no cargo no dia 22. Até lá, muita água vai rolar na Lava Jato. Sérgio Moro voltou a jato de Nova York, onde deu palestra ontem, para ouvir, nesta terça-feira, o explosivo depoimento de Eduardo Cunha - um ex-poderoso peemedebista, agora em desgraça.
Graaaaaaande PSDB... Negociou um salvo-conduto aos bandidos do PMDB, em troca da indicação de um filiado ao STF. É assim que muita gente entende a tranqüilidade de um Eike Batista – que perde a peruca, porém não perde a cabeça. Depois, tem idiota que ainda tem a coragem de proclamar a besteira de que o PCC é “a quadrilha”... Sacanagem...
O sósia do Lex Luthor em breve estará posando como um dos 11 semideuses do STF. O Super Moro que reforce a blindagem, porque vem muita kriptonita nos bastidores da Lava Jato. Darth Vader está comemorando o supremo apadrinhamento tucano proporcionado por Temer.
Como o Batman já foi forçado a se aposentar, por pressão da bandidagem, os jedis da Força Tarefa e Mestre Yoda Janot que se cuidem... O Império contra-atacou a “República de Curitiba”. O vampiro quer sangue, e $talinácio só pensa no enterro da Lava Jato... Django, nele...
Já Temer só pensa em se manter no poder. Tanto que sua defesa no processo que apura crimes na campanha presidencial de 2014 pretende alegar que a arrecadação era contratada por um tesoureiro comandado pela equipe de Dilma Rousseff (lembram dela?), e que ele não tinha domínio sobre tal fato.
O Tribunal Superior Eleitoral, tal qual a Velhinha de Taubaté, deverá acreditar no Presidente, e tudo fica como dantes no Palácio do Planalto, porque o mercado financeiro não quer que Temer caia. Os rentistas também querem que a Lava Jato dê uma paradinha... Logo, no Brasil, juntam-se os coveiros com a vontade de enterrar...
(...)

NO O ANTAGONISTA
A amizade entre Léo Pinheiro e Brahma
Brasil Terça-feira, 07.02.17 08:52
Léo Pinheiro é diferente de todos os outros delatores.
Ele tinha acesso à intimidade de Lula. Porque participavam de farras juntos.
Ao contrário dos demais empreiteiros, ele podia negociar o pagamento de propina diretamente com o comandante máximo da ORCRIM.
As conversas de Lula com Léo Pinheiro
Brasil 07.02.17 08:47
A delação premiada de Léo Pinheiro é considerada "muito provável" de ser firmada com o MPF, disse o Valor.
A reportagem explicou do que se trata:
“Em documentos produzidos pela defesa do candidato a delator, Léo Pinheiro narrou detalhes de conversas que afirmou ter mantido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reforma de um tríplex no Guarujá, que seria destinado ao petista”.
Donos da OAS querem delatar
Brasil 07.02.17 08:35
Os membros da ORCRIM ainda estão à espera dos depoimentos da Odebrecht.
Mas já há uma Odebrecht bis.
De acordo com o Valor, a OAS resolveu seguir o exemplo de sua sócia no cartel da Petrobras.
“Para conquistar a tão necessária leniência, a família Mata Pires, sócia majoritária da OAS, concordou em iniciar negociações buscando firmar delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Antes restritas a Léo Pinheiro, as tratativas para o acordo agora envolvem também Cesar Mata Pires, que detém 80% do capital social do grupo, e os outros dois filhos, ex-executivos, com 10%”.
Por onde andam as maletas de Renan
Brasil 07.02.17 08:33
O Senado ainda não recebeu as maletas antigrampo da Polícia Legislativa, apreendidas na Operação Métis, em outubro do ano passado, registra a Coluna do Estadão.
Elas continuam, portanto, no STF.
O frango de Lula no STF
Brasil 07.02.17 07:58
Ricardo Lewandowski foi indicado ao STF pelo dono do restaurante preferido de Lula, em São Bernardo do Campo, especializado em frango a passarinho.
Não reclamem demais de Alexandre de Moraes.
O STF ainda é do PT
Brasil 07.02.17 07:53
Alexandre de Moraes é melhor do que Dias Toffoli.
Eliane Cantanhêde, no Estadão, comparou um ao outro:
"Dias Toffoli também chegou jovem ao STF (42 anos, contra os 48 de Moraes). Ele foi advogado do PT em três campanhas presidenciais, assessor da liderança do PT e da CUT e advogado-geral da União com Lula. A diferença é que Moraes é considerado aluno brilhante, enquanto Toffoli não tem mestrado nem doutorado e levou duas bombas para juiz, antes de ir para a mais alta corte.
Assim como Toffoli, sete dos atuais ministros foram indicados por Lula ou Dilma, menos Celso de Mello (Sarney), Marco Aurélio (Collor) e Gilmar Mendes (FHC). Fachin, inclusive, apoiou publicamente a campanha de Dilma. Ou seja, não se pode dizer que Moraes vá desequilibrar o plenário... E mais: se os ministros indicados na era PT têm sido juristas e não petistas nos julgamentos, mesmo no do Mensalão, é esse apartidarismo que se espera de Moraes. A ver".
Governo não desiste da Transnordestina
Economia 07.02.17 07:42
O Estadão noticia que o governo federal quer ver pronta a Ferrovia Transnordestina, cujas obras se arrastam há mais de uma década.
O governo concordou em aportar mais 1,4 bilhão de reais no projeto nos próximos três anos. Já a CSN, sócia da ferrovia, pretende colocar mais 1,8 bilhão de reais até 2021.
Eike sem data de retorno
Brasil 07.02.17 06:54
Eike Batista comprou a passagem para Nova York no mesmo dia em que embarcou.
Diz O Globo:
“A American Airlines informou, em ofício enviado ontem à Justiça Federal, que as passagens de ida e volta — não há a data de retorno — foram compradas no dia 24 de janeiro por meio da agência de viagens Avipam, que funciona no Centro do Rio e presta serviços para o Grupo EBX”.
Ele só soube de sua prisão, portanto, na última hora. E teve de fugir às pressas.
O MPF disse que o fato de o bilhete ter sido comprado no mesmo dia da viagem indica “uma possível fuga, tendo ele, por qualquer meio, tido ciência da sua prisão iminente”.
O bilhete de Eike Batista para a cadeia tem data de ida, mas não de volta.
De recado em recado
Brasil 07.02.17 06:36
As conversas gravadas por Sérgio Machado foram vazadas à Folha de S. Paulo oito meses atrás.
Só ontem, depois da escolha de Alexandre de Moraes para o STF, Rodrigo Janot pediu a abertura de inquérito contra Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney.
Os vazamentos ocorridos oito meses atrás foram vistos como um recado do PGR a Michel Temer. Os inquéritos abertos ontem à noite foram vistos como outro recado do PGR a Michel Temer.
De recado em recado, só há uma certeza: os julgamentos dos membros da ORCRIM no STF serão realizados daqui a oito anos, com ou sem Alexandre de Moraes.
Caranguejo interrogado
Brasil 07.02.17 06:19
Sergio Moro já voltou dos Estados Unidos.
E hoje à tarde, às 15 horas, vai interrogar Eduardo Cunha.
O Antagonista aposta que Caranguejo vai andar de lado, mandando recados a Michel Temer.
EXCLUSIVO: MPF PEDE AFASTAMENTO E BLOQUEIO DE JOESLEY BATISTA
Brasil Segunda-feira, 06.02.17 19:47
O procurador Anselmo Henrique, que coordena a Operação Greenfield, acaba de pedir o afastamento de Joesley Batista do comando de todas as empresas do grupo J&F e o bloqueio de seus bens.
No pedido, obtido em primeira mão por O Antagonista, o MPF também requer à Justiça Federal a apreensão do passaporte de Batista.
BTG demite executivo festeiro
Brasil 06.02.17 19:43
O BTG Pactual demitiu seu diretor de fusões e aquisições Marco Gonçalves, que torrou US$ 340 mil em duas noitadas na boate Provocateur, em Nova York. A informação é de Lauro Jardim.
O caso veio à tona em uma reportagem do "The New York Daily News", publicada na sexta-feira passada.
Segundo a nota, Marcão, como é conhecido o executivo festeiro, quitou a dívida com a boate após oito meses. O BTG, porém, quer distância de problemas com a Justiça. Basta o choque provocado pela prisão de seu sócio André Esteves.
Quando éramos reis
Brasil 06.02.17 16:45
No fim de 2003, ainda início do governo Lula, Marcelo Odebrecht já exibia a outros empresários e executivos sua influência sobre o então presidente.
Na época, Odebrecht estava contrariado com o avanço da Rio Polímeros, petroquímica que estava sendo construída no Rio de Janeiro. O projeto era liderado pela Suzano, concorrente da Braskem (recém-criada pela Odebrecht com a compra do controle da Copene).
A nova unidade petroquímica teria uma grande vantagem em relação às da Braskem: utilizaria gás natural, uma matéria-prima bem mais barata que a nafta, utilizada pelas unidades da Braskem.
Durante uma reunião do conselho de administração da Copene, Odebrecht virou-se para o então presidente da Suzano (que também tinha participação na Copene) e disse:
-- "Você não vai construir a Rio Polímeros, porque eu não vou deixar".
Em seguida, ligou para Lula pelo celular e colocou o telefone na função viva voz para que Armando Guedes, então presidente da Suzano Petroquímica, escutasse:
-- "Lula, é o Marcelo. Eu quero barrar a construção da Rio Polímeros. Você me apoia?"
-- "Apoio", respondeu o presidente.




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