PRIMEIRA EDIÇÃO DE 06-02-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 06 DE FEVEREIRO DE 2017
Em decisão que gerou desconfiança no mercado, o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) optou por favorecer usinas termelétricas privadas, que produzem energia suja, e ignorar acordos internacionais, como o de Paris, quando o Brasil se comprometeu a reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa, sobretudo o CO2. O ministro até cancelou o último leilão de reserva de 2016, marcado para dezembro, para produção de energias eólica e solar, limpas e renováveis.
Em quatro anos, com o crescimento no uso das térmicas, aumentou 312% no Brasil o gás carbônico (CO2) emitido para gerar energia.
Reeleito presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia busca meios para cumprir o compromisso de campanha de colocar em votação projetos que são uma clara retaliação às investigações contra políticos, sobretudo a Lava Jato: o fim dos salários milionários, a extinção da aposentadoria compulsória como punição máxima para magistrados e procuradores e punição de autoridades por eventual “abuso de poder”.
Os deputados pressionam Rodrigo Maia a não dificultar a discussão dos projetos, mas o presidente da Câmara teme ser “mal interpretado”.
Deputados parecem mais motivados que senadores para retaliar juízes, procuradores e policiais. Todos têm em comum o temor pela Lava Jato.
No Senado, as iniciativas contra investigadores da Lava Jato dão sinais de morte, após o falecimento da presidência de Renan Calheiros.
Como a política não desapega do escritor, o ex-presidente José Sarney cedeu à tentação e se prepara para disputar mandato de senador em 2018, quando ele terá completado 89 anos de idade e muitas histórias.
A reeleição de Rodrigo Maia na presidência da Câmara aumenta a pressão para que Michel Temer dispute a Presidência da República, em 2018. Os tucanos estão indóceis.
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), está otimista em relação à ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral contra Dilma, que pode atingir Temer. “O governo está tranquilo”, diz.
Operadoras de internet têm esquema para enganar a clientela. A NET, por exemplo, é acusada de deixar o sinal intermitente, inconstante, para atender mais pessoas sem ter de melhorar a qualidade do sinal.
...médicos do Sírio Libanês que atendem figurões da política deveriam receber adicional de periculosidade.

NO DIÁRIO DO PODER
ABANDONO
NOVA SEDE DO GOVERNO CONTINUA FECHADA E JÁ CUSTOU R$ 1 BILHÃO AO ERÁRIO
O CENTRO ADMINISTRATIVO SE CONVERTEU EM UMA VILA FANTASMA
Publicado: segunda-feira, 06 de fevereiro de 2017 às 07:32
Redação
INAUGURADO NO FIM DE 2014, O CENTRO ADMINISTRATIVO SE CONVERTEU EM UMA VILA FANTASMA (FOTO: AG BRASÍLIA)

Um condomínio de luxo em uma área de 182 mil metros quadrados, com prédios de alto padrão, 3 mil vagas de estacionamento, áreas livres, jardins, espaços para restaurantes, bancos, lojas e supermercado. Há dois anos, toda essa estrutura erguida para abrigar, em um único local, a sede do governo do Distrito Federal e seus 13 mil servidores, está fechada, sem nunca ter sido utilizada.
No lugar da promessa de revolucionar a gestão pública e reduzir os custos da capital federal, o Centro Administrativo do DF, construído em Taguatinga, a 22 quilômetros do Palácio do Buriti, se converteu em uma vila fantasma, onde uma manada de elefantes brancos já dragou cerca de R$ 1 bilhão em investimentos.
Por trás de um dos maiores escândalos de irresponsabilidade de gestão pública em todo o País está um relacionamento de intrigas infindáveis entre o governo do DF, que atravessa a pior crise financeira da história, e a concessionária Centrad, formada pelas empreiteiras Odebrecht e Via Engenharia, ambas investigadas na Operação Lava Jato por envolvimento com esquemas de corrupção.
O plano de colocar vários órgãos públicos de Brasília em um único CEP teve início em um contrato de parceria público-privada firmado em 2009 pelo então governador José Roberto Arruda, que acabaria preso pela Polícia Federal naquele ano, acusado de envolvimento com pagamento de propina.
A ideia era simples
A Centrad construiria o complexo com recursos e financiamentos próprios. Depois disso, poderia explorar comercialmente toda a estrutura de serviços pelo prazo de 22 anos. O governo do DF pagaria uma parcela de R$ 22 milhões por mês para a concessionária. Parte desse valor pagaria uma prestação pela infraestrutura e outra parte, pelos serviços prestados. Ao fim dos 22 anos, portanto, o governo do DF desembolsaria cerca de R$ 6 bilhões pelo Centrad.
Após passar por uma cruzada de processos administrativos e judiciais, a obra começaria efetivamente só em 2013. No ano seguinte, mais precisamente no dia 31 de dezembro de 2014, o então governador Agnelo Queiroz, no último dia de seu mandato, foi até o Centro Administrativo do DF e disse que a estrutura estava inaugurada, sem haver, contudo, nenhum tipo de estrutura de escritório disponível, como mobília, rede de telefonia ou equipamentos de informática. Naquela mesma ocasião, a gestão Agnelo tratou de liberar o "Habite-se" do projeto, o que permitiria que a Centrad começasse a receber suas mensalidades do governo. Esses pagamentos jamais ocorreriam. (AE)

O PAPA CATARINENSE
Segunda-feira, 06-02-2017
Américo Farias teve 120 mil votos em 2,5 milhões, quando em 1986 se candidatou ao Senado por Santa Catarina. Quatro anos depois, tentaria o governo do Estado pelo PRN, mas ninguém acreditava em suas chances. Certa vez, ao encontrar em Rio do Sul um candidato a deputado, Alexandre Traple, Farias encheu o peito: “Você está falando com o futuro governador!”. Traple não perdeu a piada, respondendo em italiano:
- Piacere, io sono il Papa (Prazer, eu sou o Papa)!...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
“R.I.P. -Descanse em paz” e outras seis notas de Carlos Brickmann
Não é difícil ser educado, comportar-se respeitosamente num momento solene. Isso vale para os alucinados que querem festejar a morte de uma adversária
Por Augusto Nunes
Domingo 05 fev 2017, 21h22
É difícil velar uma pessoa que ainda não morreu. É difícil velar a mãe de um partido político que, de certa forma, se transformou em religião. É difícil velar uma pessoa que, mesmo apenas por questão de parentesco com os adversários, se identificou a vida inteira como inimiga.
Mas não é difícil ser educado, comportar-se respeitosamente num momento solene, como é um funeral. Isso vale para todos: para os alucinados que querem festejar a morte de uma adversária; e para os fanáticos que se acham politizados e tentam jogar nos rivais a culpa de um acidente vascular-cerebral cujas causas, ao que se saiba, são absolutamente naturais. Ambos os grupos têm uma providência urgente a tomar: envergonhar-se do que fazem e fizeram.
Fernando Henrique, a quem Lula sempre tratou como seu maior adversário, foi abraçá-lo e dar-lhe solidariedade (como Lula fez quando morreu Ruth Cardoso, esposa de Fernando Henrique, e ele levou ao viúvo suas palavras de conforto). Michel Temer, essencial para o afastamento do PT do poder, deu seu abraço em Lula. Sarney se solidarizou com o adversário. Lula já liderou movimentos "Fora, Sarney", "Fora, FHC", "Fora, Temer"; mas isso é política. Já abraço é solidariedade. Não é coisa de profissionais do poder, é coisa de gente.
Respeito humano: isso é o que todos devemos a Marisa Letícia Lula da Silva, a seu marido, a seus filhos, a seus adeptos. Há tempo de brigar, há tempo de comportar-se como gente. Descanse em paz, Marisa Letícia.
Palavras de sabedoria
Está no Eclesiastes, livro bíblico atribuído ao rei Salomão: “Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos ao pó voltarão”.
O sentido da expressão
O R.I.P. do título vem de Requiescat in Pace, Repouse em Paz. É um direito que todos os povos, de todas as religiões, garantem a seus mortos.
Por baixo dos panos
Enquanto nos preocupamos com questões de vida e de morte, a politicazinha continua comendo solta. O secretário de Parcerias de Investimentos do Governo Federal, Wellington Moreira Franco – conforme o grau de amizade, há quem o chame de Gato Triste, Gato Angorá ou, quando se trata de um amigão, simplesmente o Gato – andou sendo citado justamente como O Gato numa das delações premiadas da Odebrecht. Quem tem amigos não morre pagão: o presidente Temer transformou uma Secretaria Geral em cargo privativo de ministro e ali alojou Moreira Franco – que, além de ser um dos políticos mais próximos do presidente, é também sogro do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Agora que é ministro, o Gato Triste passou a ter foro privilegiado, e só precisará viajar a Curitiba para desempenhar as funções de sua pasta, sem qualquer obrigação de visitar o juiz Sérgio Moro. Moreira Franco diz que seu caso é diferente da nomeação de Lula para um ministério de Dilma: ele já fazia parte do Governo e foi apenas remanejado. Dizem também que já exercia o papel de ministro e só faltava nomeá-lo. Então, tá.
Briga no Supremo
O senador Randolfe Rodrigues acha que a nomeação de Moreira Franco é ilegal, tanto quanto foi ilegal a de Lula, no finalzinho do Governo Dilma. Na sexta à tarde, entrou com ação na Justiça Federal do Amapá para anulá-la. “O caso”, diz o senador, “é um escárnio às instituições da República, vai contra os princípios da moralidade e atinge o Estado Democrático de Direito.”
Os grandes acertos
O Congresso em ação: o PT, embora acuse o presidente da República de golpista, embora o chame de “presidente interino”, negociou o apoio a Eunício Oliveira, amigo de fé e irmão camarada de Temer, para presidente da Mesa do Senado. Em troca de seus votos, conseguiu colocar o senador José Pimentel, do PT piauiense, na Primeira Secretaria. Neste posto estratégico, Pimentel tem à disposição 70 cargos de livre provimento para abrigar a “cumpanherada”. Nada foi definido ainda, mas há fortes rumores de que Gilberto Carvalho, que foi secretário-geral da Presidência no Governo Dilma, assumirá a presidência do Interlegis, programa de modernização e integração do Poder Legislativo Brasileiro. É mais do que um bom emprego: dá poder.
…é vendaval
Falta dinheiro? Funde um partido: neste finzinho de janeiro, o Fundo Partidário pagou R$ 58,5 milhões aos 35 partidos políticos com registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral. Quem recebeu a maior parte foi o PT, R$ 7.866.826,90. Seguem-se o PMDB, com R$ 6.453.403,47, e o PSDB, com R$ 6.453.403,47. E de onde vem o Fundo Partidário? Multas, doações, recursos financeiros destinados por lei, dotações orçamentárias da União “nunca inferiores ao número de eleitores inscritos, multiplicados por R$ 0,35”.
Ou seja, a principal fonte do tal Fundo Partidário é o velho e bom Tesouro. Em outras palavras, o seu, o meu, o nosso dinheiro dado a partidos que não são os que queremos e para eleger parlamentares que não teriam nosso voto.

De onde vêm as palavras: O povo quer pão e circo
A outrora honrada classe política e audazes comandantes militares davam ao povo o que ele queria: comida e divertimento
Por Augusto Nunes
Domingo,05 fev 2017, 11h22
O senado brasileiro já foi palco de momentos gloriosos e embates de alto nível, semelhantes às decisões tomadas pelo senado romano nos seus primeiros tempos, instituição que serviu de modelo a senados de todo o mundo. Mas talvez hoje se pareça mais com o senado romano do tempo do poeta satírico Juvenal.
Quando Juvenal escreveu esta frase, os senadores da Roma antiga discutiam longamente assuntos impróprios para o lugar, como o melhor modo de preparar um peixe.
A outrora honrada classe política e audazes comandantes militares davam ao povo o que ele queria: comida e divertimento. Era como se hoje fossem distribuídos alimentos em frente aos tribunais e entradas gratuitas em todos os estádios.
Em Roma, o trigo era oferecido no Forum e os espetáculos eram apresentados gratuitamente em anfiteatros, dos quais o mais famoso foi o Coliseu, cujas ruínas perduram até hoje, atestando a competência de Roma também nas grandes edificações.
Foi também em contexto semelhante que o general Pompeu dissera que “navegar é preciso, viver não é preciso”, convocando os comandados a zarpar, mesmo sob ameaça de tempestade, porque navios carregados de trigo tinham que chegar a Roma antes que o povo se revoltasse. Os autores das duas frases são historicamente muito próximos um do outro. Pompeu vivera no século I a.C., e Juvenal no século I de nossa era.
Não tinha sido sempre assim. Caminhando no campo de batalha, depois de sua célebre vitória sobre os romanos, o rei Pirro notara que todos os soldados derrotados, mortos ou feridos, tinham sido atingidos pela frente, nenhum em fuga. E ficara muito preocupado.
Já com mais dificuldades, pois os romanos iam aprendendo a enfrentar seus elefantes, Pirro voltou a vencer Roma na segunda batalha, mas propôs paz aos vencidos, servindo-se para isso de um embaixador chamado Cineas. Este dirigiu-se ao senado romano e estranhou que tantos decidissem o que Pirro, seu chefe, decidira sozinho.
A proposta não foi aceita, e Cineas, maravilhado com a oratória dos senadores, disse a seu chefe no regresso: o senado romano é uma assembleia de reis.
No tempo de Juvenal, não era mais. E por isso ele escreveu a frase que se tornaria famosa. Panem et circenses – pão e espetáculos, no original -, passou à História como pão e circo.

NO BLOG DO JOSIAS
PMDB sonega ao Brasil o direito a um recomeço
Josias de Souza
Segunda-feira, 06/02/2017 03:56
O PMDB do réu Renan Calheiros pega em lanças para fazer do processado Edison Lobão o próximo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais poderosa do Senado. Lobão conta também com o luxuoso apoio de José Sarney, pai da investigada Roseana Sarney.
Prevalecendo a desfaçatez, um senador emparedado pela Procuradoria-Geral da República em inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal presidiria duas sabatinas. Numa, a CCJ arguirá o indicado de Michel Temer para a vaga de Teori Zavascki no Supremo. Noutra, interrogará o substituto do procurador-geral Rodrigo Janot, cujo mandato expira em setembro.
Quer dizer: entregar a Comissão de Constituição e Justiça ao preferido de Renan e Sarney equivale a acomodar o Lobo Mau na cama com Chapeuzinho Vermelho e a vovozinha. Raimundo Lira e Marta Suplicy, ambos também filiados ao PMDB, se oferecem como alternativas.
Lobão se mantém na pista mesmo depois da má repercussão de outros dois movimentos do PMDB: a eleição do delatado Eunício Oliveira à presidência do Senado e a promoção a ministro de Estado do também dedurado Moreira Franco, agora um feliz beneficiário do foro privilegiado.
A julgar pela baixa popularidade de Michel Temer, o brasileiro não tem a ilusão de que o PMDB vá salvar o país. O que espanta a plateia é a insistência com que o partido sabota o interesse público, sonegando ao Brasil o direito de interromper sua tradição de logro para tentar um recomeço.

NO O ANTAGONISTA
O doleiro de Cabral e do PT
Brasil Segunda-feira, 06.02.17 08:12
Sérgio Cabral roubou tanto, mas tanto, que seus operadores tiveram de terceirizar a lavagem de dinheiro, contratando o doleiro Juca Bala.
O Globo, nesta segunda-feira, mostra que o esquema era ainda maior. Ele envolve também Dario Messer, o doleiro do PT.
“Renato e Marcelo Hasson Chebar, delatores da Operação Eficiência, citaram a uruguaia María Esther Campa Solaris como titular de uma conta no banco Pictet & Cie, com sede em Genebra, onde Cabral teria escondido US$ 10 milhões da propina levada para a Suíça.
María Esther é secretária do advogado Oscar Algorta Rachetti, uruguaio já indiciado pelo juiz Sérgio Moro por também lavar dinheiro para Nestor Cerveró.
Algorta era próximo de pelo menos mais um doleiro brasileiro. E-mails obtidos por O Globo revelam que María Esther, em novembro de 2012, acertou uma viagem do advogado ao Rio, onde ficou hospedado durante quatro dias numa cobertura no Leblon, que pertence a Dario Messer, considerado pela Polícia Federal um dos mais atuantes doleiros do Brasil, hoje residindo no Paraguai.
Messer, ao mobilizar seus funcionários para receber o advogado, explicou que Algorta era seu advogado no Uruguai”.
Janete é um trem desgovernado
Economia 06.02.17 07:57
Armínio Fraga explicou melhor do que ninguém o apocalipse Dilma Rousseff.
Ele disse ao Estadão:
“Eu tinha uma leitura muito negativa do que estava acontecendo no governo anterior. Achava que o Brasil caminhava para o caos. Mesmo. Esse caminho agora foi invertido. Antes, surgiam problemas e eles iam aumentando, porque não eram enfrentados de forma adequada. Agora, os problemas surgem, mas geram uma reação de correção. Isso é muito bom. Hoje, o Brasil segue vulnerável, mas aquela sensação de que era um trem desgovernado, de que estávamos indo para o precipício, passou. Não é nada fácil a missão que eles têm pela frente, porque pegaram um quadro de terra arrasada e vêm conseguindo avançar, a despeito de tudo o que está acontecendo no meio político e no Judiciário, que não é pouca coisa, embora seja, obviamente, muito positivo para o País”.
O Estadão pediu-lhe para descrever o quadro de terra arrasada.
Ele respondeu:
“Houve uma extraordinária deterioração no crédito do governo, nas finanças públicas de forma geral, incluindo os Estados e municípios, que vão exigir um esforço monumental de correção. Houve também uma impressionante perda de dinamismo e de produtividade, como resultado de uma série de políticas equivocadas adotadas pelo governo anterior, batizadas depois de Nova Matriz Econômica. O Estado se tornou não apenas um veículo para a adoção de políticas populistas. Ele foi capturado por interesses partidários e por interesses privados. Em função dessa captura, o Estado fazia mal à economia, para beneficiar alguns poucos, para que ajudassem a perpetuar esse modelo. Tudo isso se mistura e tem raízes comuns com o que está acontecendo no mundo político. Hoje, isso tudo está sendo exposto – e é uma das coisas boas do que está aí – e aos poucos vem sendo corrigido”.
BNDEZÃO é urgente
Brasil 06.02.17 06:59
A força-tarefa para investigar o BNDES tem de ser criada imediatamente.
Como disse o Valor, “há mais de uma dezena de procedimentos investigatórios em torno do banco.
Um deles, que já resultou em ação penal, apura o suposto envolvimento direto de Luiz Inácio Lula da Silva em vantagens indevidas que ele teria recebido da Odebrecht em dois períodos: de 2008 a 2010 e de 2011 a 2015”.
Faltou nexo
Brasil Domingo, 05.02.17 17:00
A Justiça Federal do Rio Grande do Sul julgou improcedente uma ação do Ministério Público contra Eliseu Padilha.
O ministro era acusado de improbidade administrativa por, supostamente, favorecer a universidade privada Ulbra, quando era deputado federal.
No despacho, o juiz Felipe Veit Leal considerou que não houve “nexo de causalidade” entre cerca de R$ 4 milhões recebidos por Padilha, a título de consultoria, e eventuais vantagens à Ulbra.
As informações são da Folha.
TCU: Tiago Cedraz, o Único
Brasil 05.02.17 12:40
Uma sindicância feita pelo próprio TCU afirmou que Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, não exerceu tráfico de influência no TCU, nem teve acessos a dados sigilosos do TCU. As informações são do Estadão.
TCU, ou Tiago Cedraz, o Único.


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