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SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-01-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Domingo, 15 de janeiro de 2017
O navio-petroleiro inaugurado por Lula em Suape afundaria se fosse lançado ao mar
Não existem revelações surpreendentes e novas na reportagem de capa da revista Veja desta semana ("Vem aí outra megadelação"), mas alguns episódios da recente História política contemporânea e também a sistematização de informações já existentes, tornam indispensável ler as seis páginas da matéria assinada por Daniel Pereira.
O repórter abre tudo com uma lembrança já esquecida:
- Em maio de 2010, o então Presidente Lula foi ao Porto de Suape, Pernambuco, para inaugurar o primeiro navio-petroleiro construído no Brasil, depois de 14 anos. Levou Dilma até lá. Ela estava em campanha. As imagens foram usadas por João Santana. A propaganda dizia que o Governo do PT ressuscitara a indústria naval do País.
Era tudo mentira.
O navio inaugurado por Lula não estava pronto e se fosse lançado ao mar, afundaria.
Além da mentira, um crime estava sendo cometido:
- A Camargo Corrêa pagou propinas milionárias para ganhar este contrato. 

Delegado da Lava Jato falou em timing de prisão preventiva e não de condenação de Lula
Domingo, 15 de janeiro de 2017
Neste final de semana os principais agentes da mídia suja lulopetista e neolulopetista comemorou a pretensa declaração do coordenador da Lava a Jato na PF, Maurício Grillo, que teria declarado o seguinte na entrevista das amarelinhas da revista Veja:
- Perdemos o timing da prisão do Lula.
A idéia da escumalha lulopetista é passar a ideia de que Lula não será mais preso porque passou a hora.
O delegado, de 38 anos, há doze como Delegado Federal, não disse isto.
Ele falou no caso de prisão preventiva.
Isto não tem nada a ver com a prisão inevitável que ocorrerá em função dos julgamentos das cinco ações por corrupção das quais Lula já é réu.
Em todas elas, Lula será condenado neste ano e irá para a cadeia - ou fugirá.
O que o delegado disse:
- Quando Lula foi nomeado ministro, numa manobra para blindá-lo e obstruir a Justiça, tínhamos elementos que justificavam o pedido de prisão preventiva. Acontece que o caso foi abortado quando saiu das mãos do Juiz Sérgio Moro e foi para o STF, onde hibernou durante três meses. Ou seja, hoje, um pedido de prisão preventiva do ex-Presidente Lula já não são tão evidentes como antes, perdemos o timing.

Editorial, Zero Hora - O dever da transparência
Domingo, 15 de janeiro de 2017
Assim como vem ocorrendo na Lava a Jato, a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis do ex-Ministro Geddel Vieira Lima, na última sexta-feira, foi sustentada por justificativas claras e consistentes do Ministério Público sobre o envolvimento dos suspeitos investigados num esquema criminoso. Desta forma, o Brasil inteiro acompanha e entende as ações policiais que combatem a corrupção e a impunidade.
O principal argumento dos contestadores da Operação Lava a Jato são os chamados vazamentos seletivos — a divulgação pela imprensa de informações do processo que comprometem réus e investigados com a corrupção.
CLIQUE AQUI para ler tudo.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 15 de janeiro de 2017
Em busca do salvador da Pátria que não virá
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A economia oficial patinando, em ritmo de mesmice estagnada, com alguns produtos e serviços ainda custando “oszóiodacara”, com desemprego em alta, tudo só sendo salvo pela milagrosa informalidade econômica da vida real. A política decepcionando, cada vez mais expondo a corrupção sistêmica no crime institucionalizado com o protagonismo dos “representantes eleitos pelo povo”. Um Presidente da República que segue impopular, com dois objetivos bem urgentes e definidos: permanecer no poder roubado dos velhos parceiros da petelândia e negociar um super programa de venda do que ainda resta de muito lucrativo na máquina estatal, de preferência para aliados encobertos por laranjas e com aquela grana mocozada nos tais “fundos abutres”.
Esse breve retratinho da política e da economia brasileira, com risco de instabilidade política maior que econômica, é agravado pela explosão de violência (nada gratuita) nas grandes cidades e suas periferias repletas de desigualdades, injustiças e barbáries, onde a ausência do poder estatal é trocada pela hegemonia do organizado Estado Criminoso. A explosão de violência não é gratuita porque ela tem fins revolucionários. Numa primeira fase, a intenção é gerar tensão e medo. Na fase seguinte, o plano é conquistar o poder real usando a pressão ilegítima da força do poder paralelo. Tudo é cuidadosamente controlado por uma superestrutura que comanda o Brasil de fora para dentro, mantendo a Nação colonizada.
É desse jeitinho brasileiro que as coisas vão seguir rolando. Em 2017, a economia segue patinando, do jeito que der. Em 2018, quem sabe, ocorre um crescimentozinho – gerado não pelas reforminhas que o desgoverno fará, mas sim porque o potencial produtivo e de consumo do Brasil é imenso. Em 2017, a política atingirá desgaste extremo, a partir de março, quando as delações premiadas da Odebrecht fizerem algumas dezenas de vítimas. Certamente, dezenas ou centenas de delinqüentes políticos serão poupados. O rigor seletivo vai pegar apenas alguns, poupando outros, para não abalar totalmente o funcionamento do sistema do Crime Institucionalizado.
No meio desse caminho, começa a corrida maluca para uma sucessão presidencial em 2018. Ainda é muito baixa a chance de um novo afastamento de Presidente da República por impedimento ou pela via da cassação da chapa (re) eleitoral de 2014. Michel Temer seguirá impopular e sem chance de disputar reeleição. Talvez nem tenha poder para fazer o sucessor. O que interessa para ele e o PMDB? Fechar os grandes negócios de “parceria público-privada” ou “desestatização” (pouco importa o nome que se dê à privataria).
Novamente, como de mau costume, o eleitorado brasileiro será induzido a entrar na emocional “torcida” pela escolha de alguém para ocupar o trono absolutista do Palácio do Planalto. Como os políticos tradicionais andam com o filme queimado demais, os nomes com mais chance serão de “empresários bem sucedidos” (e que estejam à salvo da Lava Jato, o que não será fácil de arrumar) ou figuras públicas que tenham demonstrado identificação com o combate à corrupção (mesmo que tudo não passe de um enxugamento de gelo, já que o Crime Institucionalizado só pode ser superado, de verdade, se ocorrerem mudanças estruturais no Estado Brasileiro – o que ainda não é provável de ocorrer no curto ou médio prazos, porque a hegemonia criminosa segue dominante).
Novamente, a galera eleitoral torcerá pelo suposto salvador ou pela pretensa salvadora da Pátria que mais bem se qualificar perante o variável gosto popular. O escolhido ou escolhida, claro, terá a chancela e patrocínio da Oligarquia Financeira que realmente controla os destinos do Brasil. Os fantoches entram na importante fase de pré-qualificação. Quem fizer menos besteira vai ganhar o pirulito para concorrer ao emprego número 1 de Bruzundanga.
No País da Piada pronta e requentada, a tragicomédia tende a se repetir. O que pode mudar o rumo da História é se a violência criminosa, com fins revolucionários, sair do controle e ameaçar o status quo. Se o poder dominante perceber que corre risco, aí podem ser mobilizadas forças de repressão nunca antes vistas. Se o bagaça desandar em guerra civil declarada – já estamos em conflito não-declarado -, aí sim os segmentos patrióticos terão alguma chance de entrar no jogo, mesmo que sem garantia de vitória.
O plano da máfia no poder é não tolerar golpes. No entanto, a História produz acidentes – ainda mais quando a violência e a barbárie agravam toda a situação e produzem mais incertezas que as bobagens políticas e econômicas, juntas e misturadas.
Um conselho? Prepara-se para a guerra. Não se tem certeza qual será o formato dela. O conflito é inevitável.
O que não adianta é sonhar com algum salvador da pátria que não virá para nos socorrer...
(...)

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