PRIMEIRA EDIÇÃO DE 1º-01-2017 DO'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
DOMINGO, 1º DE JANEIRO DE 2017
Após o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das contas da campanha presidencial 2014, ainda que venha a ser cassado o registro da candidatura de Dilma à reeleição, atingindo seu Vice, o número de recursos previstos indica que o atual Presidente Michel Temer concluirá o mandato em 1º de janeiro de 2019, segundo especialistas. E quem apregoa a saída de Temer alegando que haverá eleição direta, mente.
Eleição direta para o Presidente só ocorre diante de vacância do cargo até dois anos após a posse. Dois anos se completam neste dia 1º.
Segundo o artigo 81 da Constituição, haverá eleição indireta em caso de vacância do cargo de Presidente na segunda metade do mandato.
É remota a cassação da chapa Dilma-Temer antes de o Presidente concluir seu mandato, em razão dos pedidos de vista e dos recursos.
O arsenal de recursos previstos na legislação, diante de decisão do TSE, torna impraticável uma decisão que afaste Temer do cargo.
O Senado foi berço de 458 Projetos de Lei de autoria dos 96 senadores que exerceram o mandato durante todo o ano de 2016. Na prática, os legisladores propuseram menos de um projeto por mês, em média. Apenas oito senadores apresentaram um ou mais propostas por mês, enquanto 15 senadores não assinaram um só projeto de Lei. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é o senador que mais projetos apresentou: 34.
Os oito senadores que mais apresentaram projetos são de 5 partidos, mas as mesmas legendas têm senadores que passaram em branco.
Cada um dos oito líderes vem de um Estado diferente. Dois do Norte, dois do Nordeste, dois do Sudeste, um do Sul e um do Centro-Oeste.
Dos senadores de Alagoas apenas Renan Calheiros (PMDB) apresentou projeto, e só um: o projeto de lei do abuso de autoridade.
Apesar da eleição da nova composição da Mesa ser o assunto do momento, o Deputado Arthur Maia (SD-BA) se dedica à reforma da Previdência. “A reforma é a minha grande expectativa para 2017”, diz.
Segundo a denúncia do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA , a Odebrecht “investiu” US$ 349 milhões em propinas entre 2003 e 2016. O retorno estimado pelo pagamento de propinas foi de US$ 1,9 bilhão.
O Primeiro-Secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), está convencido de que as delações continuarão. “Para a Odebrecht, os vazamentos ajudam, porque tiram a empresa do foco”, reprova.
Apesar de tomar posse há duas semanas como Presidente do Tribunal de Contas da União, o Ministro Raimundo Carreiro, enrolado na Lava Jato, só começa o exercício do mandato a partir desta segunda-feira, 02.
No ano que acabou, o Congresso parecia não ter o que fazer: aprovou lei que regulamenta a profissão de designer de interiores e criou o “Dia do Patrono da Construção Civil”. Combater o desemprego, que é bom...
Os Governos do PT torraram R$ 8,3 bilhões nos últimos 13 anos com o pagamento de diárias a funcionários públicos do Executivo federal. A farra iniciou em 2004 quando Lula distribuiu R$ 385,6 milhões e continuou até bater R$1,03 bilhão em 2014, com Dilma.
O Senador Alvaro Dias (PV-PR) considera “mais um legado desastroso” do Governo Dilma Rousseff o resultado da vendas nos shoppings brasileiros, que caíram 9% em 2016 – pior resultado em dez anos.
O Tribunal Superior Eleitoral terá três Presidentes em 2018, ano das eleições presidenciais. O Vice, Ministro Luiz Fux, substitui o Presidente, Ministro Gilmar Mendes, em fevereiro, mas deixará o cargo em agosto ao completar quatro anos na Corte, dando lugar à Ministra Rosa Weber.
...2017 tem tudo para ser melhor que 2016: não haverá eleições.

NO DIÁRIO DO PODER
PRONTOS PARA A INSURREIÇÃO
Carlos Chagas
Em meio a tantas e péssimas noticias neste último dia do ano, duas se destacam: o desemprego chegará a treze milhões de infelizes, em 2017, e o salário mínimo passará a 937 reais por mês a partir de amanhã. Completam-se as duas informações. Porque somados aos que não têm trabalho ou emprego, juntam-se os condenados a viver com essa merreca. No total, perto de cem milhões de brasileiros postos à margem e prontos para a insurreição.
Fossem as elites políticas e econômicas forçadas a ficar dentro desses parâmetros e já estaríamos, faz muito, em estado de rebelião.
É assim que entramos no novo ano: metade da população pronta para insurgir-se contra a outra metade. Acomodar-se ou render-se, não dá mais. Sem a menor dúvida, assistiremos a dissolução do Estado, mais do que do Governo.
A desobediência civil vai-se tornando uma constante, na medida em que mais gente deixa de pagar impostos e dívidas. Desorganiza-se o Estado de Direito, transformando-se a lei em letra morta para ser descumprida cada vez mais. Diluem-se as obrigações sociais e logo o Brasil real irá sobrepor-se ao Brasil formal.
Alguns iludidos supõem que apenas eleições gerais dariam jeito. Ledo engano, porque mesmo se a corrupção fosse extirpada, que tipo de instituição preencheria o vazio? Como atender as necessidades sempre maiores dos desassistidos? A revolta pelo abandono vai chegando ao limite sem que surjam alternativas capazes de atendê-la.
Em suma, o Ano Novo com treze milhões de desempregados e o salário mínimo de 937 reais é sinal de ebulição. Só que dessa vez as elites responsáveis pelo caos estão no meio da fogueira.

NO O ANTAGONISTA
A última de Haddad
Brasil Domingo, 01.01.17 09:43
No apagar das luzes, Fernando Haddad favoreceu um grupo empresarial ao determinar a mudança de local da Ceagesp.
Leiam um trecho do editorial do Estadão sobre o assunto:
"O Prefeito Fernando Haddad persistiu, até o último minuto de seu Governo, em sua atitude de aproveitar todas as oportunidades – as que se apresentaram e as que ele criou de caso pensado – para exercitar sua vocação para o marketing e a demagogia. Raro ponto, infelizmente negativo, em que sua competência deve ser reconhecida. É o que aconteceu com o decreto por meio do qual pretende viabilizar e facilitar a transferência da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) da Vila Leopoldina, na zona oeste, para Perus, na zona norte.
Como mostra reportagem do Estado, esse decreto estabelece as diretrizes para que se faça aquela mudança, na qual está interessado um grupo formado pelas empresas Votorantim, SDI Desenvolvimento Imobiliário e o Instituto de Urbanismo e de Estudos para a Metrópole (Urbem). Ele pretende assumir os serviços hoje prestados pela Ceagesp, uma empresa controlada pela União, a maior do gênero na América Latina, que tem 13 unidades em São Paulo. A da Capital representa 80% do total de seus negócios."
E os bobocas achando as ciclovias de Haddad uma maravilha sem igual...
Jânio de Freitas é um homem de sorte
Brasil 01.01.17 09:12
Assim como André Singer, o Presidente do diretório acadêmico dos colunistas da Folha, Jânio de Freitas, o decano dos editorialistas da Folha, está fulo com a chegada de 2017.
Ele acha que" desejar 'feliz 2017' é uma extravagância cômica. Ou sádica. Haveria alternativas adequadas. 'Salve-se'. 'Cuidado com 2017'. E a minha preferida: 'Sorte'. Neste País, só duas coisas levam adiante: ou ter sorte ou não ter caráter. No primeiro caso, o mérito é um coadjuvante, mas não indispensável. No segundo, isso não interessa."
Jânio de Freitas é um homem de sorte.
Fernando Pepper Pimentel continua firme
Brasil 01.01.17 08:51
Folha de S. Paulo:
"Epicentro da Operação Acrônimo, a agência de comunicação Pepper Interativa recebeu uma série de pagamentos de entidades do Sistema S, como Sesi e Senai, e da Confederação Nacional da Indústria, que supervisiona essas instituições. Os dados estão em uma quebra de sigilo fiscal da agência, que traz informações até o fim de 2013. Nesses documentos, o PT e suas campanhas eleitorais aparecem como a maior fonte de pagamentos da empresa, com um total de R$ 15 milhões."
Já estamos em 2017 e Fernando Pepper Pimentel continua Governador Minas Gerais.
Ataque em Istambul
Mundo Sábado, 31.12.16 22:33
Um ataque terrorista matou ao menos 35 pessoas e feriu 40 na boate Reina, uma das mais famosas de Istambul.

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