SEGUNDA EDIÇÃO DE 29-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA VEJA.COM
Cinco pessoas sobrevivem a acidente da Chapecoense
Avião transportava 81 pessoas e caiu nesta madrugada na Colômbia
Por Da redação
Terça-feira, 29 nov 2016, 08h42 - Atualizado em 29 nov 2016, 10h11
Aeronave que transportava o time de futebol da Chapecoense caiu nesta madrugada, na Colômbia

Cinco pessoas sobreviveram à queda do avião que transportava o time da Chapecoense nesta terça-feira, 29, na Colômbia, segundo a Aeronáutica Civil da Colômbia. Antes, a informação era de seis resgatados, mas o goleiro Danilo não resistiu aos ferimentos.
A aeronave, que tinha 81 pessoas a bordo, caiu nesta madrugada. Há a informação de que o zagueiro Hélio Hermito Zampier Neto seria o sétimo sobrevivente – mas ainda não há a confirmação das autoridades.
Os sobreviventes são os jogadores do Chapecoense Alan Ruschel e Jackson Follman e o jornalista Rafael Henzel. A aeromoça Ximena Suárez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri também estão vivos, segundo a Aeronáutica Civil.
Leia também:
Alan Ruschel foi internado no Hospital San Juan de Dios de La Ceja. A esposa do jogador, Amanda Ruschel escreveu em seu perfil do Instagram que seu estado de saúde é “estável”. “Graças a Deus o Alan está no hospital, estado estável. Estamos orando por todos que ainda não foram socorridos, e força para todos os familiares. Situação complicada, difícil. Só Deus para dar força mesmo. Obrigada, Deus”, disse na rede social.
O jornalista brasileiro Rafael Henzel também foi socorrido, conforme informou Fernando Gil, do corpo de bombeiros de Itagüí, município da região metropolitana de Medellín, que participa dos trabalhos de resgate. “O jornalista Rafael Henzel está em condições estáveis, tem um problema em nível torácico e nas costelas, mas podemos dizer que está estável”, afirmou Gil à Agência EFE.

Chapecoense: Filho de técnico esqueceu passaporte e não embarcou
Matheus Saroli, filho de Caio Júnior, publicou em seu Facebook explicando motivo e pedindo privacidade e apoio para a família
Por Da redação
Terça-feira, 29 nov 2016, 11h03 - Atualizado em 29 nov 2016, 11h04
Caio Júnior nasceu em Cascavel, no Paraná, e tinha 51 anos (Facebook/Reprodução)
Matheus Saroli, filho do treinador da Chapecoense, publicou na manhã desta terça-feira em seu perfil do Facebook que não embarcou no mesmo avião que o pai porque havia esquecido o passaporte. O pai de Matheus, Caio Júnior, atual treinador da equipe finalista da Copa Sul-Americana, é uma das 76 vítimas do acidente com o avião que levava o time para a Colômbia na madrugada desta terça-feira.
Confira a postagem na íntegra:
Postagem do filho de Caio Júnior (Reprodução/Facebook)

Cubanos e Fidel: a indiferença com um personagem já esquecido
Pelas ruas de Havana, há poucas menções à morte de Fidel Castro. As homenagens ficaram restritas à Praça da Revolução, visitada por cubanos e turistas
Terça-feira, 28 nov 2016, 20h50
Homenagem a Fidel Castro na Praça da Revolução, em Havana (Duda Teixeira/VEJA)

Os habitantes e turistas de Havana escutaram uma salva de canhão às 9h da manhã desta segunda-feira, 28. “Estão caindo bombas!”, brincou uma grávida com vestido de oncinha. “Proibiram a música e agora temos de ouvir essas coisas”, disse a funcionária de um restaurante. A salva de canhão foi a primeira ação para lembrar o ditador Fidel Castro desde sua morte, na noite da sexta-feira, 25.
Durante dois dias, os cubanos não expressaram qualquer sentimento pela morte do comandante da Revolução Cubana. Foi um final de semana como outro qualquer. Nas conversas, eles sequer se indagavam sobre qual seria a causa da morte do ditador.
Pelas ruas de Havana, há cerca de meia dúzia de cartazes pequenos com a foto de Fidel com um fundo preto, mas eles estão restritos aos prédios públicos, como o Museu da Revolução. Ninguém usa camisetas com o rosto de Fidel, lenços vermelhos ou qualquer outra coisa que lembre o morto ou sua ideologia.
No centro de Havana, todos os que aparecem com bonés verde-oliva de estilo militar e uma estrela vermelha são turistas estrangeiros, principalmente europeus. “Os cubanos não sabem o que é se manifestar espontaneamente em público. Nem mesmo quando há finais de campeonatos esportivos eles vão para as ruas. Só fazem isso quando são mandados pelo governo”, diz a documentarista e música cubana Lia Villares, que vive em Havana. Sendo assim, as manifestações ficaram restritas à Praça da Revolução, que fica a dez minutos de carro do centro. Na segunda-feira, 28, cubanos e estrangeiros enfrentavam filas de quatro horas para ver uma foto de Fidel acompanhada por medalhas, flores brancas e jovens perfilados. No cartaz, uma mensagem importante: “O Partido Comunista de Cuba é o único herdeiro legítimo do legado e da autoridade do comandante em chefe da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”.
Fila para homenagear Fidel Castro, na Praça da Revolução, em Havana (Duda Teixeira/VEJA)

A Praça da Revolução estava povoada por militares em uniforme cáqui. Venezuelanos compareceram com aventais brancos, camisetas pedindo voto para Nicolás Maduro, para o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e com a imagem de Hugo Chávez, mas nenhuma camiseta de Fidel. Equatorianos, mexicanos e espanhóis ostentavam suas próprias bandeiras e outros símbolos nacionais.

NO O ANTAGONISTA
Uma centena de ações da PF
Brasil Terça-feira, 29.11.16 09:22
O Valor apurou com fontes ligadas às investigações que o número de ações da PF decorrentes da delação da Odebrecht “estará na casa das dezenas, podendo chegar, no máximo, a uma centena”.
Mais de 100 deputados foram acusados de corrupção.
Os outros 400 – aqueles que receberam dinheiro no Caixa Dois – não precisam se preocupar, segundo a reportagem.
A planta da propina
Brasil 29.11.16 09:47
O Grupo Bertin pagou parte da reforma da casa de Lula em Atibaia.
Isso já se sabia.
A PF, porém, descobriu mais um funcionário da empresa que se envolveu com a reforma.
Trata-se de Ignácio Arab Neto, que recebeu da mulher de Fernando Bittar os primeiros e-mails com a planta da casa, em outubro de 2010.
Ele era engenheiro da Contern, a empreiteira do Grupo Bertin que, naquele período, ganhou um contrato em Belo Monte.
À Lava Jato, Delcídio Amaral disse que José Carlos Bumlai foi responsável pela entrada da nanica Contern no consórcio de Belo Monte, ao lado de gigantes como Andrade Gutierrez e OAS.

Cármen Lúcia contra Renan (1)
Brasil 29.11.16 10:09
Cármen Lúcia bateu duro no projeto que pretende atualizar a lei de abuso de autoridade, patrocinado por Renan Calheiros:
“Os juízes brasileiros tornaram-se nos últimos tempos alvo de ataques, de tentativas de cerceamento de atuação constitucional e o que é pior, busca-se até mesmo criminalizar o agir do juiz brasileiro restabelecendo-se até mesmo o que já foi apelidado de crime de hermenêutica no início da República e que foi ali repudiado”, disse, segundo o G1.
Cármen Lúcia contra Renan (2)
Brasil 29.11.16 10:13
“Criminalizar a Jurisdição é fulminar a democracia. Eu pergunto a quem isso interessa. Não ao povo certamente, não aos democratas, por óbvio”, continuou Cármen Lúcia, no ataque à lei de abuso de autoridade de Renan Calheiros, em registro do G1.
“Juiz sem independência não é juiz, é carimbador de despacho, segundo interesses particulares e não garante direitos fundamentais”.
Alô, Renan?
10 Medidas na pauta
Brasil 29.11.16 11:13
A secretaria-geral da mesa da Câmara confirmou a realização da sessão que votará o projeto de lei das 10 Medidas.
Havia a possibilidade de adiamento por causa da tragédia da Chapecoense.
PEC 241 será votada
Brasil 29.11.16 11:10
A sessão do Senado para votar a PEC 241 está mantida, apesar da tragédia da Chapecoense.
O Jota informa que o regimento requer cancelamento só por morte do presidente da República, do vice ou de um congressista.

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