PRIMEIRA EDIÇÃO DE 15-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 15 DE NOVEMBRO DE 2016
O presidente Michel Temer não terá dificuldade de demonstrar que mal participou da campanha de Dilma Rousseff, em 2014, financiada com dinheiro roubado pelo esquema de corrupção do PT. Ela agora tenta arrastar Temer no processo, mas o mantinha tão distante da campanha que certa vez nem sequer o incluiu entre os convidados do PT para assistir o debate da Band entre candidatos a presidente, em 2014.
Michel Temer só conseguiu ter acesso ao debate, em 2014, porque a Band o convidou. A emissora divide os convites entre as campanhas.
Apesar da jogada da defesa de Dilma, ministros do TSE lembram que Michel Temer nem sequer aparecia na campanha da reeleição, na TV.
Candidato a vice na chapa de Dilma, Michel Temer não era convidado a subir no palanque da petista nem mesmo em comícios em São Paulo.
Uma das raras aparições de Michel Temer na campanha de reeleição se deu durante o discurso da vitória, em um hotel de Brasília.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara analisa substitutivo do deputado Silas Câmara (PRB-AM) proibindo a transmissão ao vivo de julgamentos do Supremo Tribunal Federal, através da rádio e TV Justiça. O projeto atende a antiga queixa de advogados criminalistas. Eles acham que a transmissão contaminaria a isenção do julgador, que ficaria sujeito a priorizar o clamor das ruas em detrimento dos autos.
Silas Câmara alega que a “midialização” de julgamentos expõe a vida, a família, a história e o futuro de pessoas antes de serem sentenciadas.
O projeto que quer impedir a transmissão dos julgamentos nos tribunais “para preservar a imagem, a honra e a dignidade da pessoa humana“.
A CCJ da Câmara vai examinar se o projeto conflita com os direitos constitucionais à informação e à liberdade de expressão.
Com US$100 bilhões de dívida líquida, a Petrobras monitora o sobe e desce do dólar com especial interesse. Cada centavo equivale a R$1 bilhão a mais ou a menos, para a estatal. Desde a eleição de Trump, o câmbio foi de R$ 3,16 a R$ 3,45, fazenda a dívida subir R$ 29 bilhões.
A dieta de engorda dos 513 deputados federais não foi afetada pela crise financeira. De janeiro de 2015 a outubro de 2016, a Câmara gastou R$2,45 milhões para alimentar suas excelências.
O ex-ministro da Previdência Reinhold Stephanes, deputado pelo PSD-PR, é o preferido do Palácio do Planalto para relatar a reforma da Previdência, na Câmara. Ele reassumiu o mandato recentemente.
O senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) tentou ser discreto ao se casar, domingo passado, dia 13, mas foi inútil manter a imprensa local distante: os poucos presentes tuitaram freneticamente durante toda cerimônia.
Líderes no Senado suspeitam que as maletas para “rastrear” grampos telefônicos, apreendias pela Polícia Federal, também instalam escutas. A descoberta da suposta ilegalidade tira o sono da cúpula do Senado.
Ex-ministro no governo Dilma Rousseff, o ex-deputado Cândido Vaccarezza foi recebido com muita simpatia na Câmara, dias atrás, à exceção dos petistas. Ele se desfiliou do PT.
A aliança do ministro José Serra com Aécio Neves para minimizar o fortalecimento de Geraldo Alckmin reflete na bancada da Câmara. Os deputados por São Paulo querem um líder alinhado a Alckmin.
Na opinião do deputado Paulinho da Força (SD-SP), a tese de eleição interna para escolher o candidato do centrão a presidente da Câmara cria desgaste, fortalecendo a candidatura de Rodrigo Maia.
... a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) não precisa mesmo caçar bruxas, só marajás.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Cegueira Seletiva
Para o Napoleão de Hospício, o PT está mais forte do que nunca
Por: Augusto Nunes 
Segunda-feira, 14/11/2016 às 21:01
“Eu fico pensando: não teria sentido eles darem o golpe parlamentar que deram e dois anos depois me devolverem a Presidência!” (Lula, em entrevista ao cineasta Oliver Stone, fingindo não ter percebido que o PT quase desapareceu depois das eleições de outubro)

NA VEJA.COM
Ministro da Economia da Rússia é preso acusado de corrupção
Alexey Ulyukaev é acusado de receber um suborno de 2 milhões de dólares
Por Da redação
Terça-feira,15 nov 2016, 07h48
O Serviço Federal de Segurança russo (FSB, antigo KGB) prendeu o ministro da Economia da Rússia, Alexey Ulyukayev, acusado de receber um suborno de 2 milhões de dólares (cerca de 7 milhões de reais), informaram nesta terça-feira as autoridades. “Ulyukaev foi preso quando aceitava um suborno. Ele é acusado de extorsão e ameaças aos representantes da [companhia petrolífera estatal] Rosneft”, explicou a porta-voz do governo, Svetlana Petrenko.
Durante a madrugada de hoje, segundo um comunicado divulgado pelas autoridades judiciais russas, foi aberto processo criminal contra o ministro da Economia após uma operação realizada pelo FSB. Aparentemente, Alexey Ulyukayev foi preso ontem, no momento em que recebia um suborno que tinha exigido da Rosneft para autorizar a aquisição pela companhia de outra empresa estatal de petróleo, Bashneft. “O dinheiro foi dado a Ulyukayev no transcurso de uma operação supervisada pelos agentes” do FSB, explicou à agência Interfax uma fonte ligada à investigação.
Segundo este interlocutor da agência russa, os serviços secretos trabalhavam no caso há alguns meses, quando descobriram que o ministro ameaçava Rosneft em proibir a operação de compra se não recebesse em troca alguma compensação. “Os serviços especiais gravaram as conversas telefônicas de Ulyukayev. Em suas conversas com representantes da Rosneft sobre a privatização da Bashneft foram ouvidos ameaças”, relatou a fonte.

NO BLOG DO JOSIAS
Temer soou na TV como refém da banda podre
Josias de Souza
Terça-feira,15/11/2016 05:05
A Presidência da República oferece àquele que a ocupa uma tribuna vitaminada. Algo que Theodore Roosevelt chamou de bully pulpit (púlpito formidável). De um bom presidente, espera-se que aproveite o palanque privilegiado para irradiar confiança e bons exemplos. Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, exibida na noite passada, Michel Temer fez o oposto. Soou como um refém da banda podre da política. Deixou no ar a impressão de que seu apoio à Lava Jato é lorota. Alguma coisa nas palavras de Temer dizia que seu governo pode não acabar bem.
Instado a afirmar o que pensa sobre a proposta de anistiar os políticos do crime de Caixa Dois, Temer subiu no muro. “Esta é uma decisão do Congresso.” E desceu do lado errado: “Eu não posso interferir nisso.” Convidado a se manifestar sobre projetos que saltam das gavetas em reação à Lava Jato, como a lei sobre abuso de autoridade, prioridade do multiinvestigado Renan Calheiros, Temer disse não acreditar que propostas do gênero atrapalhem as investigações.
Temer perdeu uma oportunidade para se vacinar contra o contágio dos micróbios do Petrolão. Bastaria que aproveitasse o púlpito para brindar os telespectadores com uma declaração assim: “Esclareço que o presidente da República também participa do processo legislativo. A Constituição me faculta o poder do veto. Assim, aviso aos apoiadores do governo: não aprovem nada que afronte a ética ou comprometa o trabalho da Procuradoria e do Judiciário. Para que os brasileiros durmam tranquilos, informo: se aprovarem, eu vetarei.”
Noutro ponto da conversa, o entrevistado foi questionado sobre a situação de Lula, réu em três ações penais. Ao discorrer sobre a hipótese de prisão do ex-presidente, Temer insinuou que o melhor seria evitar. “O que espero, e acho que seria útil ao País, é que, se houver acusações contra o ex-presidente Lula, que elas sejam processadas com naturalidade. Aí você me pergunta: ‘Se Lula for preso causa problema para o País?’ Acho que causa. Haverá movimentos sociais. E toda vez que você tem um movimento de contestação a uma decisão do Judiciário, pode criar uma instabilidade.” Ai, ai, ai…
Sempre que uma determinada decisão judicial irrita a cúpula do crime organizado, os chefões da bandidagem ordenam, de dentro das cadeias, que seus asseclas promovam manifestações como queima de ônibus e ataques a policiais. Nem por isso o Estado tem o direito de acovardar-se. Mal comparando, o caso de Lula segue a mesma lógica. O que deve nortear a sentença é o conteúdo dos autos.
Se o pajé do PT cometeu crimes, deve ser condenado. Dependendo da dosagem da pena, sua hospedagem compulsória no xadrez estará condicionada apenas à confirmação da sentença num julgamento de segunda instância. A plateia que retardou o sono para assistir à entrevista merecia ouvir do constitucionalista Michel Temer que não há movimento social ou instabilidade política que justifique o aviltamento do princípio segundo o qual todos são iguais perante a lei.
No tempo em que era o segundo de Dilma Rousseff, Temer se queixava de ser tratado como “vice decorativo”. Era como se a ex-rainha do PT o considerasse como um figurante —do tipo que aparece entre os mendigos, feirantes e o enorme elenco de etcéteras mencionados no final da relação dos papeis numa peça shakespeariana. Mesmo quando foi guindado à condição de articulador político do governo, Temer não deixou de ser o ‘etc.’ do enredo. Compunha o fundo contra o qual se cumpria o destina trágico da rainha.
Agora que pode exercer em sua plenitude o papel de protagonista, Temer prefere morrer atropelado como um transeunte a entrar na briga do lado certo. Os supostos protagonistas de 2018 o tratam como uma espécie de interlúdio. Sua missão seria divertir o público enquanto o elenco principal troca de roupa. Mas Temer acha que tem potencial para ser a melhor coisa do espetáculo: “Qual é meu sonho? O povo olhar pra mim e dizer: ‘Esse sujeito aí colocou o Brasil nos trilhos. Não transformou na segunda economia do mundo, mas colocou nos trilhos’.”
A palavra do presidente é o seu atestado. Ou a plateia confia no que Temer diz ou se desespera. A suspeita de que as boas intenções de Temer não passam de um disfarce de alguém que não tem condições de se dissociar da banda podre leva ao ceticismo terminal. No desespero, um pedaço minoritário da sociedade acreditou que o País estivesse de volta aos trilhos. Houve mesmo quem enxergasse uma luz no fim do túnel. Mas entrevistas como a da noite passada revelam que talvez seja a luz da locomotiva da Lava Jato vindo na contramão.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, novembro 15, 2016
UM ESPETÁCULO: CIDADÃO NEGRO DÁ LIÇÃO DE POLÍTICA E DETONA JORNALISTA DA CNN.

O que vai aparecendo nas redes sociais é algo incrível. Os jornalistas estão tão preocupados em espinafrar o mega vencedor da eleição presidencial americana, Mr. Donald Trump, que se esquecem que bem pertinho sempre há alguém com um telefone celular na mão filmando tudo.
Esse foca(*) da CNN queria fazer uma reportagem que combinasse com a narrativa esquerdista e pegou o bonde errado. Esse homem negro, além de ter razão em tudo o que afirmou, revelou que está muito bem informado sobre política. E, por isso mesmo, votou em Mr. Donald Trump. De quebra desmoralizou o moleque serviçal da Clinton News, como passou a ser conhecida essa emissora bundalelê na Terra de Tio Sam.
Os vagabundos esquerdistas são assim mesmo. Dizem que defendem os negros, mas na verdade os utilizam para lograr seus objetivos. Ocorre que cada vez mais a comunidade negra dos Estados Unidos está completamente integrada na sociedade norte-americana. 
No ano passado estive nos Estados Unidos. Num final de semana, no hotel em que me hospedei em Miami Beach, havia dezenas de cidadãos e cidadãs negros hospedados, passando o final de semana numa das praias mais famosas dos States. Outro fato importante: Nos Estados Unidos a população negra é enorme em todos os estratos sociais.
Sim, entre os eleitores apoiadores de Donald Trump se incluem milhares de cidadãos negros. Inclusive o Dr. Ben Carson (Benjamin Solomon Carson) que é um famoso neurocirurgião pediátrico, psicólogo, escritor, professor e filantropo. Pertence aos altos quadros do Partido Republicano e concorreu com Trump pela indicação a candidato presidencial. Embora tenha perdido, apoiou Donald Trump que durante seu discurso da vitória, logo após a apuração da eleição, destacou e agradeceu a presença de Carson.
Seja como for, o fato é que a vitória de Trump tem sido uma bênção por servir para escancarar ao mundo inteiro como a grande mídia e seus jornalistas amestrados e comedores de caraminguás sabe-se lá de onde, mentem desabusadamente e se transformaram em servos da vagabundagem esquerdista, transformada agora em ponta de lança dos globalistas.
No vídeo que está acima tudo fica muito claro e evidente: a CNN pautou o repórter para entrevistar cidadãos negros que falassem mal de Dornald Trump. Pegaram o bonde errado, como fica escancarado nessa cena que nos faz sentir a tal vergonha alheia.

(*) Foca no jargão jornalístico quer dizer jornalista novato em começo de carreira.


NO O ANTAGONISTA
Culpa de Trump
Economia 15.11.16 08:20
Donald Trump está sendo usado pela equipe de Michel Temer para justificar a queda de 8% do real.
Diz o Estadão:
"Para o governo, a alta do dólar não tem a ver com a situação doméstica. A equipe econômica defende que o movimento seria apenas uma reação ao chamado 'efeito Trump'. Essa turbulência no cenário internacional, na avaliação desses interlocutores, é a única responsável pela oscilação da moeda. O problema é que esse fator acaba por atrapalhar a recuperação da economia".
Na verdade, o real cai porque o PT quebrou o Brasil e Michel Temer não tem a legitimidade necessária para acelerar o ajuste nas contas públicas.
O efeito Trump vai passar. O rombo fiscal, não.
Uma esmola para o jornalismo
Brasil 15.11.16 08:07
A imprensa está perdida.
O Guardian, agora, usa Donald Trump para pedir esmola aos seus leitores.
É a versão inglesa dos blogs sujos do PT.
O trabalho sério da PF
Brasil 15.11.16 07:30
A Folha de S. Paulo continua a dedicar manchetes à reforma da piscina do Palácio da Alvorada, feita pela Odebrecht.
Hoje o jornal publica um comentário de Gilberto Carvalho – codinome “Seminarista” – sobre o assunto:
"É irresponsabilidade e, dessa forma, a PF desmerece o trabalho sério que acreditamos que ela sempre praticou".
As mensagens de Marcelo Odebrecht sobre a reforma da piscina valem apenas por um motivo: elas confirmam que o codinome de Lula, nos documentos secretos da empreiteira, era “Amigo”.
E o “Amigo”, como descobriu a PF, em seu trabalho sério, recebeu 23 milhões de reais em propinas.
Candidatura de Maia é ilegal
Brasil 15.11.16 07:03
É ilegal a candidatura de Rodrigo Maia a um novo mandato de presidente da Câmara.
Um parecer assinado pelos técnicos da Casa, obtido pela Folha de S. Paulo, elimina essa possibilidade, dizendo:
"Os textos constitucionais e regimentais são expressos ao vedar a eleição para o mesmo cargo na eleição subsequente".
E em seguida:
"Entende-se que o deputado eleito nas condições previstas no artigo 8º, parágrafo 2º do Regimento Interno da Câmara [mandato-tampão] para vaga ocorrida no primeiro biênio da legislatura não poderá se candidatar ao mesmo cargo na eleição subsequente".
Bons problemas
Brasil 15.11.16 06:18
Michel Temer, no Roda Viva, disse que a prisão de Lula pode criar problemas para o Brasil:
“Em hipótese de prisão do ex-presidente Lula, pode-se criar problemas. Não tenho dúvida disso”.
Quais problemas?
Meia dúzia de pelegos queimando pneus na Anhanguera?
Ou quatro dias de festa popular?
Mudanças na Medida 17
Brasil Segunda-feira,14.11.16 20:38
Além de eliminar a Medida 18, que parecia redigida contra Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato, Onyx Lorenzoni também prometeu a Deltan Dallagnol mexer no texto da Medida 17 - que aumentaria o alcance das ações populares.
Para o MPF, a iniciativa da Ajufe e da OAB poderia ser usada politicamente contra pessoas ou empresas.
E o sigilo de Itaipu?
Brasil 14.11.16 18:01
Até hoje as contas de Itaipu Binacional são sigilosas. Esperava-se que Michel Temer nomeasse outra pessoa para comandar a estatal e expusesse os esqueletos da gestão de Jorge Samek.
Mas Temer mantém Samek no cargo e não parece interessado em expor o PT.
Fim do sigilo para BNDES, BB e Caixa
Economia 14.11.16 17:43
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado pode ampliar o fim do sigilo de operações com recursos públicos.
O substitutivo do PLS 7/16 propõe que a medida não se restrinja ao BNDES, mas seja estendida a todas as instituições financeiras públicas, como o Banco do Brasil e a Caixa.
A obrigação vale apenas para o crédito concedido a empresas. O texto original, que se referia apenas ao BNDES, é do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE); o substitutivo, que amplia a obrigação para todos os bancos públicos, é de Lasier Martins (PDT-RS); a relatoria na CCJ cabe a Ataídes Oliveira (PSDB-TO).

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