PRIMEIRA EDIÇÃO DE 10-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2016
O desgaste de Alexandre de Moraes junto ao próprio presidente Michel Temer pode custar-lhe o cargo de ministro da Justiça. Cada mancada de Moraes fortalece no Planalto o projeto de convite ao delegado federal José Mariano Beltrame, ex-secretário de Segurança do Rio, para o Ministério da Justiça. Se confirmado o convite, Beltrame será o primeiro policial federal a virar ministro. Moraes subiu no telhado.
Ex-secretário da área em São Paulo, Temer vai confiar R$2 bilhões ao ministro da Justiça para investir em segurança, prioridade fundamental.
Alexandre Moraes tem metido o governo em saias justas, como o uso excessivo de aeronaves da FAB e de outros privilégios, em viagens.
Beltrame implantou no Rio as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o mais promissor programa de segurança de um governo do PMDB.
Como ministro, Beltrame poderá dar respostas ao próprio clamor, como secretário de Segurança, de parceria mais efetiva do Governo Federal.
Estados se queixam de presídios superlotados, mas em 2013 vários governadores devolveram um total de R$1,1 bilhão ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, destinados à construção de presídios. Indignado com a Papuda lotada, o juiz Ademar Vasconcelos, então titular da Vara de Execuções Penais de Brasília, ameaçou transformar o Estádio Mané Garrincha em presídio.
A verba para presídios teve de ser devolvida, em alguns casos, porque os projetos não atendiam às especificações do Ministério da Justiça.
O valor do Fundo Penitenciário para construir e manter presídios passou de R$ 45 milhões em 2014 para R$ 96,3 milhões neste ano.
O ex-ministro Cardozo disse preferir morrer a ir para cadeia, mas só liberou R$20 mil dos R$27,6 milhões previstos para presídios federais.
Para não perder poder de barganha após deixar a presidência do Senado, Renan Calheiros tenta neutralizar Simone Tebet (MS) e Raimundo Lira (PB) para voltar a ser Líder do PMDB pela enésima vez.
Quem se espantou com a eleição de Donald Trump deve se prevenir para algo cada vez mais inevitável: após João Doria na capital, Roberto Justus deve aparecer como opção para o Governo paulista, em 2018.
ONGs picaretas que se cuidem: está de volta a CPI que investiga o destino dos milhões públicos confiados à Funai e ao Incra. O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) foi reconduzido à presidência da comissão.
Esta coluna cravou o placar de 19x8, na votação da PEC do Limite de Gastos, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Contados os votos, deu 19x7. O oitavo faltou.
Com as contas arrumadas, o Governo do Paraná, do tucano Beto Richa, é exceção entre os combalidos Estados. Apesar de haver atingido, perigosamente, o limite prudencial no gasto com servidores.
A maior votação proporcional do País ocorreu em São José de Ribamar, terceiro maior município do Maranhão. Lá, o prefeito eleito Luís Fernando (PSDB) obteve espantosos 96,17% dos votos.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) jura que é ficha limpa e jamais foi processado, mas em 2007 respondia a oito ações somente na Vara Fazendária do município de Campo Grande.
Sem chances de presidir a Câmara, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) nem apareceu para votar no projeto de interesse do ministro Gilberto Kassab (Comunicações), presidente do seu partido, que transforma concessões de telefonia fixa em autorizações.
...desmoralizados pela eleição de Donald Trump, que descartavam, institutos de pesquisa e jornalões dos EUA teriam futuro no Brasil.

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Operadores Adir Assad e Tacla Duran são alvos da operação Dragão
O advogado Rodrigo Tacla Duran utilizava suas offshore nas operações para pagamento de propina chamadas "Kibe" e "Dragão"
Fabio Serapião, de Brasília, Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Julia Affonso
Estadão - Quinta-feira,10 Novembro 2016 | 07h42
Em busca dos operadores financeiros que atuavam para a Odebrecht, a Lava Jato realiza hoje a 36ª fase e tem como os principais alvos Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran. Os dois são apontados em delação como operadores utilizados para pagamentos indevidos pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina. Enquanto Assad já se encontra preso por ter sido avo de outras fases da Lava Jato, em Curitiba e no Rio de Janeiro, Tacla Duran está no exterior.
Segundo Vincius Borin, delator que atuava no banco comprado por funcionários da empresa no exterior para efetuar pagamentos irregulares, as offshore utilizadas por Tacha Duran eram utilizadas nas operações chamadas de “kibe” e “dragão”- está última que dá nome a operação deflagrada hoje pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.
O advogado Rodrigo Tacla Duran, apontado como um dos operadores das offshores criadas pelo “departamento de propina da Odebrecht”, recebeu R$36 milhões de empreiteiras investigadas na Lava Jato, entre elas, a UTC, Mendes Júnior e EIT. Os dados constam em pedido de quebra de sigilo de empresas que, segundo o MPF, são suspeitas de escoar a propina da Mendes Júnior. Somente da Mendes Júnior, o escritório Tacla Duran Sociedade de Advogados, entre 2011 e 2013, recebeu R$ 25 milhões. Da UTC foram R$ 9 milhões e da EIT outros R$ 2 milhões.
O Estado apurou que no caso da Mendes Júnior, os repasses ao operador são explicados na proposta de delação premiada em negociação com a Procuradoria-geral da República. Os valores seriam destinados a agentes públicos envolvidos em irregularidades em obras da Petrobras e no governo do Rio de Janeiro.
Até então, os investigadores tinham conhecimento apenas da atuação de Tacla Duran em transações envolvendo as contras secretas da Odebrecht. Com a quebra de sigilo das construtoras, os investigadores descobriram que duas empresas de Tacla Duran foram beneficiárias de pagamentos milionários.
Além da Odebrecht, Mendes Júnior, UTC e EIT, o MPF também mapeou a relação de Tacla Duran com ao menos outras duas empreiteiras e dois operadores presos pela Lava Jato. A Treviso, de Julio Camargo, operador da Toyo Setal e atualmente delator, repassou R$ 350 mil para o escritório do advogado. Por sua vez, outra empresa de Tacla Duran, a Econocell do Brasil, repassou R$ 3,5 milhões para empresas de Adir Assad, apontado como operador da Delta Engenharia e de outras construtoras.
O advogado foi citado na delação de Vinicius Veiga Borin – executivo dos bancos Antigua Overseas Bank (AOB) e Mein Bank – como um dos responsáveis por criar e operar offshores da Odebrecht. De acordo com Borin, Tacla Duran era responsável por um grupo de offshores utilizadas para operacionalizar os pagamentos efetuados pelo Departamento de Operações Estruturadas, nome oficial da central de propinas da empreiteira, segundo os investigadores da Lava Jato.
O Departamento de Operações Estruturadas foi alvo da 23ª etapa da Lava Jato, que levou à prisão do marqueteiro João Santana, sua mulher e sócia, Mônica Moura, além do próprio Borin. Foi a partir da Operação Acarajé – assim batizada em referência a um dos nomes usados nas planilhas da contabilidade paralela da Odebrecht para propinas – que a força-tarefa da Lava Jato chegou ao núcleo dos pagamentos ilícitos da empreiteira.
Em relatório sobre as empresa de Tacla Duran solicitado pelo MPF, a Receita Federal aponta que “são fortes os indícios de participação” de Rodrigo Tacla Duran “no desvio e lavagem de dinheiro oriundo da corrupção apurada pela Operação Lava Jato, inclusive seu envolvimento com outros operadores deste esquema, como Adir Assad e Alberto Youssef”.
No caso do escritório Tacla Duran Sociedade de Advogados, segundo a Receita, no período em que supostamente prestou os serviços contratados pelas empreiteiras, o Tacla Duram “não declarou nenhum funcionário ou qualquer pagamento a contribuintes individuais”. A ausência de funcionários, afirma a Receita, “demonstra a manifesta incompatibilidade da estrutura da sociedade com as atividades que alegou ter prestado”.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Dez medidas contra a corrupção viram 18; Caixa Dois passa a ser crime; caem limite a HC e provas ilícitas
Polêmica à vista: texto de Ônix Lorenzoni prevê que juízes e membros do Ministério Público possam ser processados por crime de responsabilidade
Por: Reinaldo Azevedo 
Quarta-feira, 09/11/2016 às 21:29
O deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS), relator do projeto de lei de iniciativa popular que traz as medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público, entregou seu relatório à Comissão Especial. Ainda não li a íntegra do texto. Mas os dados que já foram tornados púbicos indicam que ele melhorou, sim, a proposta.
Uma das principais medidas está lá: a criminalização do Caixa Dois. Três foram retiradas, e outras, acrescentadas. As dez medidas se transformaram em 18. Entre elas, está a possibilidade de juízes e membros do Ministério Público poderem ser denunciados por crime de responsabilidade.
Mesmo sem conhecer a íntegra, dá para apontar as virtudes do texto. Caixa Dois passa a ser crime: para quem doa e para quem recebe. Estão previstas penas de 2 a 5 anos se os recursos paralelos forem lícitos e de 4 a 10 se forem ilícitos.
É um avanço importante na luta contra a corrupção? É. Afinal, é evidente que o Caixa Dois não é apenas um crime eleitoral.
Três medidas polêmicas
Vocês sabem que me bato aqui há alguns meses contra três das dez medidas originalmente propostas pelo Ministério Público. A razão é simples: agridem fundamentos da Constituição e de leis democráticas que temos. Ou por outra: não se pode usar o meritório trabalho de combate à corrupção como pretexto para agredir fundamentos da democracia.
O Ministério Público queria criar limitações severas à concessão de habeas corpus. É claro que é descabido. A proposta era compatível com um regime de exceção.
A medida não foi incorporada por Lorenzoni. O que ele faz é dizer que o juiz pode consultar o Ministério Público para saber se a eventual concessão do HC compromete a investigação. Mas a decisão do magistrado segue soberana. De resto, sempre cabe recurso.
Provas ilícitas
O texto do Ministério Púbico admitia o uso de provas ilegais desde que colhidas de boa-fé. Como costumo brincar, a boa-fé da corda é o pescoço. Ora, como se falar em “devido processo legal” com o uso de provas ilegais?
Uma proposta como essa chega a ser constrangedora. Ainda que viesse a ser acatada pelos parlamentares, é certo que a medida seria derrubada no Supremo.
Teste de honestidade
O deputado faz uma alteração importante no chamado “teste de honestidade” para servidores. O procedimento vai se limitar a instruir medidas de ordem administrativa, sem qualquer desdobramento na esfera penal. Também essa mudança é importante porque, por óbvio, a produção induzida de prova não pode ser usada em tribunal.
Lorenzoni já havia anunciado que rejeitaria esses pontos e que acataria a criminalização do Caixa Dois.
Juízes e MP
Entre 18 medidas listadas pelo relator contra a corrupção, está a que prevê crime de responsabilidade para juízes e membros do Ministério Público. Haverá gritaria. De acordo com o Artigo 2º da Lei 1.079, estão sujeitos a punição por esse crime “o Presidente da República ou Ministros de Estado, os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou o Procurador Geral da República. E a Constituição, num caso excepcionalíssimo, diz que o presidente de uma Câmara de Vereadores também pode sofrer tal acusação se gastar mais de 70% de sua receita com folha de pagamentos, incluindo o subsídio dos parlamentares.
Informa o Portal G1: “O projeto de lei proposto por Lorenzoni prevê dez situações em que o juiz incorrerá em crime de responsabilidade e outras dez para os membros do MP. Entre elas estão exercer atividade político-partidária, ser negligente no cumprimento do cargo, proceder de modo incompatível com o decoro ou receber qualquer honorário ou custas processuais. No caso dos juízes, também estará cometendo crime de responsabilidade quem manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre qualquer processo pendente de julgamento ou faça “ou juízo depreciativo” sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério”.
Vamos ver qual será a reação dos juízes e do MP. Lorenzoni admite o potencial polêmico da proposta: “Pode parecer, à primeira vista, um pouco inusitado uma vez que esse crime está relacionado a infrações político-administrativas”.
Para o deputado, é indiscutível que, hoje, juízes e membros do MP são “agentes políticos”. E emenda: “Uma vez que tais agentes políticos ocupam hoje um espaço que anteriormente não lhes era destinado, é justo e correto, portanto, que a lei hoje a eles confira a medida de sua responsabilidade”.
Nada tenho a objetar, mas já ouço o alarido.
De qualquer modo, não é isso o que mais interessa no projeto, como destaquei.

NO BLOG DO JOSIAS
PT e aliados tentam transformar Lula em mártir
Josias de Souza
Quinta-feira,10/11/2016 03:48
Em ato programado para as 18h30 desta quinta-feira (10), em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores e seus aliados lançarão um movimento que tem o seguinte slogan: ''Por um Brasil justo pra todos e pra Lula.''
Na explicação oficial, o evento servirá para inaugurar uma “campanha em defesa da Democracia, do Estado de Direito e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.” Na prática, trata-se de uma reação antecipada à provável condenação e à eventual prisão de Lula na Operação Lava Jato. Tenta-se convertê-lo em mártir.
Participam do movimento capitaneado pelo PT legendas e entidades companheiras — PCdoB, CUT e MST, por exemplo —, além de artistas e intelectuais. Será divulgado um manifesto seguido de abaixo-assinado. Nele, a Lava Jato é apresentada como uma iniciativa deletéria.
Insinua-se no texto que, “sob o pretexto de combater a corrupção”, a maior e mais bem-sucedida operação contra o assalto sistêmico aos cofres do Estado promove “ataques aos direitos e garantias” individuais.
Depois de apontar alegados “excessos e desvios” da força-tarefa de Curitiba contra Lula, o documento sustenta: ''Esse conjunto de ameaças e retrocessos exige uma resposta firme por parte de todos os democratas, acima de posições partidárias.”
Acrescenta: “Quando um cidadão é injustiçado – seja ele um ex-presidente ou um trabalhador braçal – cada um de nós é vítima da injustiça, pois somos todos iguais perante a lei. Hoje no Brasil, defender o direito de Lula à presunção da inocência, à ampla defesa e a um juízo imparcial é defender a Democracia e o Estado de Direito…”
Confrontado com a realidade, o manifesto de vitimização de Lula torna-se uma peça de ficção. Na vida real, a Lava Jato não ameaça nenhum trabalhador braçal. Mas já derreteu a presidência de Dilma Rousseff; prendeu empreiteiros do porte de Marcelo Odebrecht; mantém atrás das grades petistas como José Dirceu, Antonio Palocci e João Vaccari; arrastou Eduardo Cunha da presidência da Câmara para a carceragem de Curitiba; enrolou a corda no pescoço de peemedebistas como Renan Calheiros e Romero Jucá; transformou em protagonistas de inquéritos e delações tucanos com a plumagem de Aécio Neves e José Serra; subiu a rampa do Planalto e bate à porta de ministros palacianos e de Michel Temer.
Ao alcançar Lula, a faxina da Lava Jato perturba a oligarquia que cultivava a fantasia de que um dia seria possível “estancar a sangria”. Pela primeira vez desde as caravelas uma operação anticorrupção deixa impotentes os poderosos que se julgavam acima da lei. Faz isso com o respaldo de tribunais superiores. No caso de Lula, os procedimentos vêm sendo saneados e ratificados pelo Supremo Tribunal Federal. Ou seja, longe de estar ameaçada, a Democracia brasileira revela-se vigorosa.
A campanha a ser deflagrada nesta quinta-feira prevê a organização de atos em defesa de Lula no Brasil e no exterior. Entretanto, as únicas defesas que podem ajudar o personagem são as petições que seus advogados enfiam dentro das três ações penais em que Lula figura como réu. Até aqui, essas petições têm se revelado insubsistentes. Ainda assim, Lula sustenta que não tem nada a ver com a corrupção. Quem ousaria discutir com um especialista?

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Renan corre para aprovar a jogatina no Brasil
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Enquanto muitos brasileiros comemoraram ou esculhambaram a vitória de Donald Trump na corrida maluca pela Casa Branca, e a Lava Jato começa sua 36ª Operação - batizada de "Dragão" - contra lavadores de dinheiro, os políticos brasileiros continuaram ontem cuidando muito bem do futuro deles, investindo em um projeto que tende a render muitos bilhões - de dólares, inclusive. Ignorando todas as broncas judiciais que correm contra ele, o presidente do Senado, Renan Calheiros, acertou no milhar ao acelerar a tramitação do projeto de lei que legaliza os jogos de azar no Brasil.
A Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou e faz andar para frente o projeto do senador piauiense Ciro Nogueira (outro com nome enrolado na Lava Jato), definindo que poderão ser explorados no País os cassinos, os bingos, as apostas de quotas fixas, as apostas eletrônicas, o jogo do bicho e sweepstake, espécie de loteria relacionada com corrida de cavalos. No Brasil Capimunista, as novas modalidades de jogatina seriam operadas pela Caixa Econômica - em parceria com a "iniciativa privada". Grandes políticos querem ser sócios ocultos da festança...
O jogo será mais uma forma estatal de tomar dinheiro dos cidadãos. Os defensores da proposta falam em uma arrecadação de R$ 29 bilhões em tributos para o Governo Federal, apenas nos primeiros três anos da jogatina plena. Enquanto a Caixa seria a "operadora", o Ministério da Fazenda cuidará da supervisão, regulação e fiscalização das atividades ligadas aos jogos de azar - com previsão de renderem muita sorte para nossos burocratas e políticos. 
Trump venceu nos EUA... O triste é que os "tramps" continuam mandando nos destinos do Brasil... A pressão por mudanças, que elegeu o bilionário corretor imobiliário para a Casa Branca, bem que poderia surtir efeito aqui no Brasil - que necessita de uma urgente Intervenção Cívica Constitucional para mudar o modelo estatal de Capimunista para Capitalista.
Medinho
Michel Temer jura aos quatro ventos que não tem qualquer preocupação com a velocidade com que o Tribunal Superior Eleitoral indica que possa cassar a chapa reeleitoral Dilma-Temer.
O relator do caso no TSE, ministro Herman Benjamin, teria indicado que pediria a cassação da chapa, sem separação da situação de prestações de contas de Dilma e de Temer.
O Governo tenta trabalhar intensamente nos bastidores para que o processo não avance, ou que ande o mais lentamente possível, sob a velha alegação de que poderia "desestabilizar o Governo" e "gerar incertezas no mercado financeiro".
Reforminha política
Em 2018, os partidos terão que obter, no mínimo, 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, em 14 Unidades da Federação, para terem representatividade no Congresso e acesso ao fundo partidário e ao programa gratuito de rádio e TV.
A proposta de emenda constitucional que tramita no Senado permite que partidos nanicos, "com afinidade ideológica", formem uma "federação partidária" para disputar as próximas eleições.
Além da cláusula de barreira e da possibilidade de formação de federações, a PEC também estabelece o fim das coligações a partir de 2020, quando deverão ocorrer as próximas eleições municipais.
As novas regras foram aprovadas em primeiro turno no Senado, para desespero dos partidecos...
Jura que vai cobrar?
Michel Temer anda prometendo que, junto com a reforma da Previdência, virá a cobrança de R$ 300 bilhões em dívidas ativas com o INSS.
Temer também jura que vai fazer dinheiro leiloando imóveis sem uso pela Previdência.
Agora, a previsão é que Temer envie o polêmico projeto ao Congresso no dia 3 de dezembro.
Pague-se a conta
As faculdades privadas terão de arcar com os custos administrativos dos repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os bancos financiadores do programa.
O impacto será de uma economia de R$300 a R$500 milhões aos cofres públicos em 2017.
Atualmente, os gastos são pagos pela União - que ontem conseguiu aprovar a mudança na regra.
Pronto para sanção
Logo mais sai o balanço trimestral da Petrobras - que ontem ganhou do Congresso uma notícia nada agradável.
Acabou a obrigatoriedade de a Petrobras ser sócia, com ao menos 30% de participação, e a operadora única —responsável pela procura de petróleo, avaliação de áreas, perfuração de poços, entre outras tarefas — de todos os campos de exploração em águas profundas.
Caberá agora ao Conselho Nacional de Política Energética, "considerando o interesse nacional", oferecer à estatal a preferência para ser a operadora dos blocos.
A mudança nas regras do pré-sal foi apresentada pelo senador e hoje ministro das Relações Exteriores, o tucano José Serra (PSDB), e deve ser sancionada pelo Presidente Michel Temer, pois classificada como "uma das prioridades do Governo".
Jura que segura o juro?
A vitória de Donald Trump para a Casa Branca sinalizou que o Banco Central privado dos EUA pode não alterar a taxa básica de juros na reunião marcada para 13 e 14 de dezembro.
No encontro de 1º e 2 de novembro, o Federal Reserve Board deixou os juros em 0,5% - taxa que vigora desde dezembro de 2015.
Especulando sobre o assunto, a crédula, porém crítica, Velhinha de Taubaté reclama:
"Como é difícil viver em um país com taxas de juros tão estratosféricas quanto a norte-americana"...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Eles querem manter o foro privilegiado
Brasil Quinta-feira,10.11.16 07:52
O Estadão informa que o deputado Beto Mansur quer deixar sua marca na discussão sobre o foro privilegiado, o que é um perigo.
Uma da ideias é designar uma turmas de juízes para julgar os processos relacionados a políticos no STF.
É o mesmo que não acabar com o privilégio.
O que Renan quer controlar
Brasil 10.11.16 07:39
Renan Calheiros criou uma comissão para investigar os supersalários, vencimentos acima do teto constitucional de R$ 33.763 pagos a funcionários dos três Poderes, informa a Coluna do Estadão.
Ele diz que é “absurdo pessoas ganharem R$ 90 mil, R$ 100 mil, R$ 200 mil, quando estamos fazendo sacrifício controlando o gasto público”.
Mas s suspeita é que ele queira apenas intimidar o Judiciário e o MP, que tem o péssimo habito de investigar parlamentares.
A checagem da delação
Brasil 10.11.16 07:17
Acertados todos os termos da delação da Odebrecht, os 52 delatores da empreiteira deverão comparecer diante dos procuradores da Lava Jato para a checagem dos fatos relatados em seus acordos de colaboração.
Segundo o Estadão, esse processo deve consumir mais de um mês.
OS ALVOS DA DRAGÃO
Brasil 10.11.16 07:07
Segundo a PF, um dos mandados de busca está sendo cumprido na Concessionária Econorte, em Londrina; e outro, na Construtora Triunfo, em Curitiba.
PF FAZ BUSCAS EM SP, CE E PR
Brasil 10.11.16 07:03
Os mandados de busca cumpridos pela PF ocorrem em três Estados: no Ceará, em Jaguaruana; em São Paulo, em Barueri, Santana de Parnaíba e na Capital; no Paraná, em Curitiba e Londrina.
A ORIGEM DO DRAGÃO
Brasil 10.11.16 06:59
Segundo a PF, a operação foi batizada Dragão em "referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de 'operação dragão' os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior".
Kibe e Dragão
Brasil 10.11.16 06:58
A PF apreendeu, no Setor das Propinas da Odebrecht, duas planilhas relativas a pagamentos para a campanha de 2014. A primeira se chamava "operação Kibe", e se referia à propina paga por meio de Adir Assad. A segunda era a "operação dragão", a cargo de outro operador, cuja identidade era desconhecida até agora.
Hoje o dragão está sendo preso.
KIBE NA LAVA JATO
Brasil 10.11.16 06:53
O lobista Adir Assad, que está preso em Curitiba, teve novo mandado de prisão expedido na Operação Dragão da PF.
Ó Amigo, ó
Brasil Quinta-feira, 09.11.16 21:40
Lula ainda pensa em nomear Jaques Wagner para presidência do PT?
Como informou O Antagonista hoje à tarde, Jaques Wagner caiu na delação da Odebrecht. Ele é o "Opaió" das planilhas da propina da empreiteira.
Tem uma mosca no vatapá
Brasil 09.11.16 18:32
O codinome de Jaques Wagner nas planilhas da propina da Odebrecht era "Opaió".
O dicionário informal diz que "Opaió" significa, em baianês, "olha para ali, olha". Exemplo: "Opaió, tem uma mosca no vatapá".
EXCLUSIVO: ODEBRECHT DELATA JAQUES WAGNER
Brasil 09.11.16 18:18
O Antagonista apurou que a Odebrecht delatou o ex-governador e ex-ministro Jaques Wagner por cobrar propina em troca da redução da carga tributária sobre a nafta na Bahia.
O acordo começou a ser negociado em 2008 e só saiu após acerto sobre o repasse do dinheiro ao então governador petista, que baixou de 11,75% para 5,5% o ICMS sobre o produto.
A medida beneficiou a Braskem - sociedade da Odebrecht com a Petrobras -, que prometeu investir no estado entre R$ 640 milhões e R$ 1 bilhão. Na delação, consta que Wagner recebeu sua parte por meio do Setor de Operações Estruturadas.
Seu codinome era "Opaió".
LAVA JATO REPUDIA LEI DE LENIÊNCIA
Brasil 09.11.16 17:44
Após coletiva de imprensa, a força-tarefa Lava Jato em Curitiba divulgou nota em que repudia "a tentativa de líderes partidários de votar em regime de urgência na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n.º 3636, de 2015, que desvirtua a lei anticorrupção".
Leiam a nota na íntegra:
"Repetem-se aqui as tentativas do Governo anterior de desfigurar a lei anticorrupção, caracterizando-se essa manobra em intervenção na investigação da Operação Lava Jato e em outras dela decorrentes. É sabido que a força-tarefa Lava Jato em Curitiba vem desenvolvendo negociações de acordos de leniência da maior importância para o Brasil e que poderão ser interrompidas se aprovado esse projeto de lei.
É preciso reiterar que esses acordos em negociação atenderão ao interesse público ao apontarem provas de crime de corrupção de altas autoridades públicas, que não podem ficar impunes.
Dessa forma, se aprovado esse Projeto de Lei na calada da noite, sem ampla discussão de seus limites, dos interesses envolvidos e dos seus reflexos nas investigações em andamento, poderá ocorrer prejuízo irreparável ao interesse público. Isso se agrava ainda mais dada a notícia da tentativa de inclusão de emenda em plenário que, se aprovada, possibilitará anistia dos crimes apurados pela Operação Lava Jato, resultando na reversão de condenações obtidas, na devolução de bens apreendidos e dos ressarcimentos já alcançados. Assim, serão feridas de morte as investigações da Operação Lava Jato.
Sabe-se da necessidade de aperfeiçoamento das leis que autorizam os acordos de leniência para aprimorar o combate à corrupção em nosso País, como aliás já está em ampla discussão em audiências públicas realizadas na Câmara dos Deputados, e que poderão ser reunidas a este Projeto de Lei.
Assim, a força-tarefa Lava Jato em Curitiba vem pedir aos senhores e senhoras deputados federais que neguem regime de urgência a esse Projeto de Lei nº 3.636, ou o rejeitem completamente, permitindo a futura, ampla e aberta discussão desse assunto."

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