PRIMEIRA EDIÇÃO DE 11-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 2016
O governo admitiu, em conversas reservadas, que um dos principais obstáculos à aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, foi o temor de retaliação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça, instituições claramente resistentes ao “teto”. Esse temor foi segredado por três em cada cinco parlamentares dos quais representantes do governo federal tentavam obter compromissos de apoiar a PEC 241.
Teme-se que MPF, irritado com o teto de gastos, “carregue nas tintas” contra os governistas e, pior, a Justiça os condene por idêntica razão.
O temor dos deputados começou a ser revertido quando o procurador-geral Rodrigo Janot afirmou que a PEC 241 seria “inconstitucional”.
“Janot passou do ponto”, afirmou um ministro a esta coluna, “porque tentou interferir em votação do parlamento antes que ela ocorresse”.
A reação de Janot, considerada “corporativista”, atingiu os “brios” dos parlamentares, que perceberam a suposta intenção de intimidá-los.
No despacho em que soterrou a liminar contra a votação da PEC que limita gastos públicos, o ministro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal, reconheceu que não deve existir tabu, nas discussões sobre os custos da Justiça. O orçamento do Judiciário corresponde a 1,46% do PIB, diz ele, enquanto a média comparada entre 38 países mostra que na Europa é quase dez vezes menor, ou seja, 0,18% do PIB.
Para o ministro Luís Barroso é inadiável o debate sobre o tamanho do Estado sobre o limite de gatos públicos.
“O Estado no Brasil ficou grande demais e a sociedade já não consegue sustentá-lo”, afirma Barroso em seu despacho.
Na Justiça da Europa não se veem privilégios como penduricalhos nos salários, exército de servidores, carros oficiais etc.
A ex-CGU divulgou que 6 mil servidores foram demitidos nos últimos 14 anos, 0,5% do total. Foram 166 mil/mês no setor privado só em 2015. E o Brasil tem 12 milhões de desempregados. Todos da iniciativa privada.
Denunciado pelo MPF/DF por quatro crimes – corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro – o ex-presidente Lula está sujeito ao menos 35 anos de prisão.
A ameaça de 35 anos de cadeia para Lula se refere apenas ao caso de Angola. Há dezenas de obras bancadas pelo Tesouro Nacional, via BNDES, em diversos países da África e da América do Sul.
A nomeação de Marcel Biato para a AIEA, agência de energia atômica, em Viena, repara uma injustiça. Ele era embaixador do Brasil em La Paz e foi covardemente perseguido pelo governo Dilma após a fuga de Roger Molina, senador boliviano asilado na embaixada brasileira.
A Seleção levou para a Venezuela, além de comida, a água que os atletas vão consumir em Mérida, a 700 km de Caracas. A água não é confiável e a Seleção não quer colocar em risco a saúde dos atletas.
Na peça “5x Comédia”, no Teatro Oi Casa Grande no Leblon (RJ), estes dias, o ator Bruno Mazzeo fez piada sobre o 2º turno no Rio, três sobre o deputado Jair Bolsonaro e até sobre corrupção... da Fifa. Sobre o petrolão, corrupção dos governos Lula e Dilma, nem uma só palavra.
O PT obteve 2,7% dos votos para prefeito de Maceió, mas ao divulgar nota sobre o apoio dos petistas no segundo turno que, aliás, nenhum dos candidatos pediu, atribuiu o próprio vexame ao “golpe”. Anrã.
Sonhando com o governo da Paraíba, a atual vice Lígia Feliciano (PDT) encomendou pesquisa para medir seu conhecimento junto ao eleitor. Mas ela precisa é convencer o governador Ricardo Coutinho a apoiá-la.
...em vez de “o político mais honesto do Brasil”, como sempre afirmou, Lula virou de longe, na História, o político mais acusado de corrupção.

NO DIÁRIO DO PODER
PEC 241
DEPUTADOS APROVAM PEC QUE LIMITA OS GASTOS PÚBLICOS COM 366 VOTOS
PEC QUE LIMITA GASTOS PÚBLICOS É APROVADA COM FOLGA NA CÂMARA
Publicado: segunda-feira, 10 de outubro de 2016 às 20:59 - Atualizado às 01:21
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (10), em primeiro turno, por 366 votos favoráveis e 111 contrários, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que define um limite de gastos públicos, pauta considerada prioritária pelo presidente Michel Temer para destravar a economia brasileira. Ainda falta votá-la em segundo turno. O governo precisa de 308 votos.
No domingo (9), Temer ofereceu um jantar para 300 deputados federais, com objetivo de mostrar que o governo pretende trabalhar em parceria com o Congresso, diferentemente do período da ex-presidente Dilma Rousseff, que tratava aliados com grosserias.
O Palácio do Planalto atuou diretamente para convencer os aliados a aprovarem a proposta. Temer exonerou os ministros Marx Beltrão (Turismo), Bruno Araújo (Cidades) e Fernando Bezerra Filho (Integração Nacional) para reforçarem o time governista no Congresso. Deu resultado.
A votação começou às 18h30, sob o comando do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Trata-se de emblemática vitória de Michel Temer, que viu a consolidação da sua base aliada no Congresso após o impeachment de Dilma Rousseff.
Perdulária e acostumada a torrar dinheiro público, a oposição, liderada pelo PT e pelo PCdoB, tentou melar a votação, entrando no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de cancelamento da votação. A reação à gastança desenfreada do período do PT foi imediata. Tanto que o ministro Luís Roberto Barroso negou o pedido dos partidos.
Diferentemente da oposição e contrariando o Ministério Público Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e o Tribunal Superior do Trabalho demonstraram responsabilidade e soltaram nota em apoio ao limite de gastos públicos. Já o mercado financeiro reagiu com otimismo com a aprovação do início do ajuste fiscal.
Na parte da tarde, Michel Temer afirmou que o governo trabalha para contornar a atual crise fiscal com a PEC do teto dos gastos, como alternativa à não elevação dos impostos. Ele lembrou que há seis, sete meses se falava muito sobre uma possível volta da CPMF, mas hoje o assunto não está na pauta, justamente pelo foco estar na aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Os gastos estão sendo congelados; mas, depois, haverá corte, sim. E é o necessário!
Esse é o preço que se está pagando pela irresponsabilidade; volta do crescimento, quando voltar, compensa parte dos efeitos negativos do ajuste
Por: Reinaldo Azevedo 
Terça-feira, 11/10/2016 às 4:46
O que há de verdadeiro na gritaria das esquerdas, que dizem que a PEC 241 vai nos conduzir ao abismo? Vamos lá. Se o seu salário é corrigido a cada ano pela inflação, seu poder de compra se mantém. Não existe aumento real, mas também não há corrosão do valor, certo? De fato, não há corte de gastos, mas congelamento. Gastos com saúde e educação, em razão das regras especiais, vão até crescer no ano que vem. Depois, entram na regra geral. Se os senhores parlamentares quiserem carrear mais recursos para os dois setores, poderão fazê-lo desde que digam de onde sairá o dinheiro. A lei vai estabelecer o teto do conjunto, não de cada área.
Caberá a sucessivos governos elaborar a peça orçamentária e negociar com o Congresso, que é, à diferença do que disseram as esquerdas no recurso enviado ao Supremo, quem dará a palavra final.
Como foi que o país quebrou? Com as despesas crescendo ano a ano a um ritmo muito superior à receita. Parte disso acabou virando benefício aqui e ali para os pobres. Sim. Mas agora vejam o efeito. Muitos dos que saíram da miséria absoluta nos últimos anos já voltaram pra lá. E voltarão todos se não houver uma medida drástica.
Não há corte de gastos em números absolutos, mas é evidente que há em termos relativos. A população não ficará congelada, certo. Se, hoje, existe um gasto X para uma população Y, o gasto per capita só se mantém o mesmo, depois da correção, se não houver variação no Y. Mas haverá. E, portanto, o gasto por cabeça tenderá a cair. Mais: a economia voltando a crescer, também cai o valor do Orçamento em relação ao PIB.
Então, o destino fatal é haver o tal esmagamento dos gastos sociais? Não necessariamente. Ainda que pareça conversa mole e saída fácil para problema difícil, uma coisa é verdadeira: será preciso aprender a gastar com mais eficiência mesmo. Há mais: se o país volta a crescer, a tendência é que aumente a renda do trabalho, que haja mais geração de empregos e que as pessoas fiquem menos dependentes do Estado, havendo uma possível queda de demanda pelos serviços. É evidente que essa demanda cresce muito em períodos de crise. O Estado se torna o lugar para onde todos correm.
É claro que, em circunstâncias normais, não se propõe o congelamento de gastos, corrigido apenas pela inflação. Ocorre que não estamos vivendo em circunstâncias normais. Os governos do PT resolveram gastar como se não houvesse amanhã. E, agora, aqueles erros estão cobrando a sua fatura. Cedo ou tarde, chegaria.
A equação que ora está sendo aprovada supõe que se passe a gastar necessariamente melhor e de formas mais responsável.

366 a 111: a vitória, acreditem, é do País. E, sim, governo atuou direitinho
Em certa medida, a gente tem de ser grato à insensatez da equipe econômica anterior, que abusou da contabilidade criativa. E vamos também nos regozijar com a incompetência política de Dilma
Por: Reinaldo Azevedo 
Terça-feira, 11/10/2016 às 4:14
Trezentos e sessenta e seis votos a favor, 111 contra e duas abstenções.
Esse foi o placar da primeira votação da PEC 241, que estabelece o teto de gastos para o setor público, entre outras providências (veja quadro abaixo).
Foi uma vitória maiúscula a do governo nesta segunda-feira, 10. E não numa coisa qualquer. Essa PEC é o primeiro passo para tentar arrumar as contas públicas. O primeiro e, por isso mesmo, o essencial. Sem ela, não se sai do lugar. O governo venceu por uma margem até superior àquela estimada inicialmente. O que se viu de positivo? Os principais partidos da base aliada votaram unidos, com poucas defecções. No PMDB e no PSDB, nenhuma. Uma deputada do DEM resolveu dissentir e um do PSD. No PP, apenas dois. Isso dá mais segurança ao governo.
O resultado é tão positivo que não se deve esperar que esse padrão se repita sempre. Sim, partidos estão representados na Esplanada dos Ministérios, mas não se assistiu àquelas trocas vergonhosas que costumam acontecer quando o governo tem alguma dificuldade. Lembrem-se do que Dilma fez para tentar barrar o impeachment: Lula foi instalado num quarto de hotel para cuidar da troca de favores.
O governo fez agora um trabalho de convencimento.
E não pensem que essas coisas são muito simples. Não são, não. Até porque a PEC 241 enfrenta inimigos poderosos. E um deles se manifestou, como vimos, da pior maneira possível: nada menos do que a Procuradoria Geral da República.
Partidos de oposição ainda tentaram judicializar o debate, recorrendo ao Supremo com um mandado de segurança. O argumento principal era tosco: parlamentares do futuro seriam impedidos de participar do Orçamento. O ministro Roberto Barroso preferiu não abusar da prosopopeia e lembrou que primar pelo rigor das contas públicas é um dever do governo.
A batalha ainda não está definitivamente ganha. Falta a segunda votação na Câmara, que deve ocorrer sem tropeços, e depois vem o Senado pela frente.
“Ah, mas por que o governo não optou por outro caminho?” Houvesse um outro, que gerasse menos crispação política, e certamente seria o escolhido. Mas não há. Trata-se de tentar pôr um pouco de racionalidade na escalada insana em que o PT jogou o País.
O controle de gastos passou a ser a questão número zero de qualquer governo responsável.
Virtude do impeachment
Sim, Dilma caiu porque cometeu crime de responsabilidade e porque perdeu o apoio do Congresso. Só a questão jurídica não teria sido suficiente. A simples perda de apoio político também não.
Em certa medida, a gente tem de ser grato à insensatez da equipe econômica anterior, que abusou da contabilidade criativa. E vamos também nos regozijar com a incompetência política de Dilma.
Imaginem um governo que fosse honesto, transparente, bem-intencionado, mas com aquele grau de incompetência.
Só nos restaria o abismo.

NO BLOG DO JOSIAS
Dilma é a grande cabo eleitoral da PEC do teto
Josias de Souza
Terça-feira, 11/10/2016 04:38
Presidente, Dilma engoliu a prepotência, pediu socorro ao PMDB e terceirizou a coordenação política a Michel Temer. Confiou-lhe a missão de aprovar um pacote fiscal. Ao puxar o tapete do vice, amarrou uma corda no próprio pescoço. Deposta, Dilma tornou-se a mola propulsora do ajuste. Temer construiu sua primeira grande vitória legislativa utilizando como alicerce os escombros deixados pela antecessora. Precisava de 308 votos para erguer a barreira do teto dos gastos federais. Com o auxílio involuntário de Dilma, cravou no painel da Câmara 366 votos.
Reduzida a 111 votos, a tropa que reúne o PT e seus satélites passou a sessão jogando pedras no teto de Temer. Alegou-se que, ao rebaixar o pé-direito das despesas da União, o governo seminovo sacrificará áreas como saúde e educação. Mas a infantaria do Planalto, 95% feita de silvérios da gestão anterior, demonstrou facilmente que a nova oposição não tem só o telhado de vidro, mas as portas, as janelas, os paletós, as gravatas… Todas as teses contrárias à busca do equilíbrio fiscal serão de vidro diante da crise que já produziu 12 milhões de desempregados.
As coisas ficaram fáceis para o governo. Tão fáceis que qualquer deputado aliado podia subir à tribuna para repetir que Dilma criou as condições ideais para que Temer submeta as contas públicas a uma realidade inteiramente nova. Caos não falta. “Temos de aprovar o teto. Sem ele será a travessia para o abismo”, disse Marcos Pestana (PSDB-MG). ''O governo Dilma aprofundou toda essa crise que estamos vivendo. O país precisa de medidas enérgicas'', ecoou Danilo Forte (PSB-CE), que presidiu a comissão especial sobre a emenda do teto de gastos.
Dilma ajudou o novo governo também ao servir de contraponto para os dotes políticos de Temer. Madame tratava os parlamentares aos pontapés. De raro em raro, fazia aos líderes partidários o favor de conceder-lhes uma audiência. Temer, um PhD nas mumunhas da política, afagou os cardeais sem esquecer o baixo clero. Abaixo da linha d’água, mergulhou no fisiologismo. Na superfície, convidou até o porteiro da Câmara para o jantar no Alvorada, na véspera da votação. Dilma também chafurdava no ‘toma-lá’. Mas nem sempre alcançava o ‘dá-cá’.
Vitaminada pelos fantasmas que pairam sobre a ruína de Dilma, a momentânea superioridade numérica do governo no plenário da Câmara pode despertar em Temer um tipo temerário de ilusão — a ilusão de que preside. Ainda pendente de uma votação em segundo turno na Câmara e duas rodadas no Senado, a emenda do teto é apenas o primeiro passo. Pede um complemento duro de roer: a reforma da Previdência. Nessa área, é improvável que o governo consiga entregar tudo o que promete. Mas Temer já não pode se dar ao luxo de não tentar.
A sorte de Temer é que o PT e seus devotos vão demorar a se recuperar da surra que tomaram das urnas, Lula está à procura de justificativas para os seus confortos e Dilma trancou-se em seus rancores depois que se deu conta de que as ruas não se animaram a clamar pelo seu retorno. Resta ao presidente-tampão rezar para que a Lava Jato não o impeça de escolher o seu próprio caminho para o inferno da impopularidade.

Denúncias apequenam Lula e o PT derrete junto
Josias de Souza
Segunda-feira, 10/10/2016 21:04
Acontece com Lula um fenômeno muito comum na política: o sujeito acha que é uma coisa. Mas a sua reputação indica que ele já virou outra coisa. A nova denúncia, protocolada contra Lula hoje em Brasília, por suas relações promíscuas com a Odebrecht, é a terceira acusação formal da Procuradoria em que o ex-presidente petista é retratado como protagonista de casos de corrupção. Nas outras duas denúncias, Lula já virou réu. Uma em Curitiba e outra em Brasília. Lula em breve será réu pela terceira vez.
A realidade de Lula é muito parecida com a de uma mulher fictícia criada por um escritor chamado Josué Guimarães. Essa mulher da ficção sofria de uma doença que a fazia diminuir diariamente de tamanho. E seus parentes serravam os pés das mesas e das cadeiras, rebaixando os móveis, para que ela não percebesse o que lhe acontecia. No caso de Lula, a família petista tenta disfarçar o encolhimento do seu ex-grande líder reduzindo o drama jurídico do personagem a uma conspiração da Polícia Federal, da Procuradoria e da mídia.
A imagem de Lula, antes monumental, agora cabe numa caixa de fósforos. E o encolhimento deve continuar. Afora as encrencas da primeira instância, Lula é investigado em dois inquéritos no STF. Num deles, é acusado de chefiar o quadrilhão, como os procuradores se referem ao esquema que assaltou a Petrobras e outros cofres públicos. O PT derrete junto com Lula. De fundador do partido, Lula virou afundador do PT. Quando o PT, já bem pequenininho, decidir sair da caixa de fósforos, talvez descubra que sua fantasia não substituiu a realidade. Apenas adiou o reconhecimento de que seus erros o tornaram um partido insignificante.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, outubro 10, 2016
MAIORIA ESMAGADORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DETONA OS COMUNISTAS E APROVA PEC QUE LIMITA FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO EM 1º TURNO
Com a cumplicidade descarada e criminosa da maioria dos jornalistas da grande mídia, meia dúzia do que restou de comunistas no Congresso tentou melar a aprovação da já célebre PEC - Proposta de Emenda Constitucional que impõe um teto para os gastos do governo, mas foram mais do que derrotados, foram ignorados pela esmagadora maioria do plenário que os deixou falando sozinho.
A PEC foi aprovada por 366 X 111 votos em primeira votação na Câmara e ainda irá ao Senado. É que a medida altera dispositivo constitucional e portanto cumpre um ritual mais complexo.
Incrível é que ainda há 111 deputados comunistas na Câmara, são semoventes pertencentes ao que restou do PT, PSOL, PCdoB, PDT e outros trastes estatistas compulsivos mamadores dos cofres públicos.
Não tem preço vê-los mais uma vez derrotados. A tática da situação foi deixar os vagabundos falando sozinhos. Ninguém propôs apartes. Os ventríloquos de Lula et caterva foram aniquilados.
Não deixa de ser uma excelente notícia para todos os brasileiros. É que a situação dos cofres públicos sinalizam que o PT além de promover a anarquia social em todos os níveis e sentidos, roubou tanto que conseguiu mergulhar o Brasil no fundo do poço. Raspou o fundo do cofre. Mas ainda quer mais!
Ver aqueles 111 tarados ideológicos, psicopatas compulsivos defendendo o indefensável, ou seja, que os cofres públicos pudessem continuar a ser tungados é um verdadeiro quadro surrealista. A situação das contas do País é tão feia, mas tão feia, que políticos velhos de guerra no exercício da função pública chegaram a conclusão da necessidade de se impor um teto de gastos. O PT acabou logrando um feito e tanto: uniu o Brasil na ojeriza à vagabundagem comunista. Isso, por si só, é pedagógico, embora nunca se possa afirmar que o povaréu aprendeu a lição.
Aliás, esse aprendizado sobre o fato de que o dinheiro não dá em árvore e que o valor da moeda representa um coágulo de trabalho é difícil de ser entendido. Essa dificuldade decorre da falta de educação financeira e da permanente lavagem cerebral promovida pelos comunistas que controlam a grande mídia, as escolas e as universidades.
Os veículos de comunicação é que formam a opinião pública. Se eles continuam a martelar todos os dias que o dinheiro dá em árvore e que pobre é pobre porque é vítima do capitalismo, da burguesia, da exploração e outras bobagens análogas, a crença de que o dinheiro dá em árvores prevalece. Não é à toa que a esmagadora maioria da população mais reclama do que trabalha ou estuda.
Essa situação lamentavelmente é incentivada - repito e repetirei sempre - pelos trastes que habitam as redações de jornais e televisões. Com mais de 45 anos de jornalismo eu conheço muito bem os jornalistas.
O país no buraco e esses psicopatas publicando reportagens e entrevistas ouvindo os comunistas que repetem aquela ladainha calcada no 'pobrismo' criando despesas sem que haja lastro monetário que as suporte.
Se ao final de todo o processo legislativo esta PEC for aprovada fará reluzir uma luzinha no fim do túnel pela primeira vez na História do Brasil.

NO O ANTAGONISTA
Quem protege Lula?
Brasil Terça-feira, 11.10.16 07:09
A delação premiada de Alexandrino Alencar foi rejeitada pela PGR porque ele estava protegendo Lula, segundo a Folha de S. Paulo.
Alexandrino Alencar era o executivo encarregado pela Odebrecht para negociar favores com o “Amigo” e o “Seminarista” – respectivamente Lula e Gilberto Carvalho.
A reportagem diz que, “apesar da negativa ao acordo dada na semana passada, a posição dos investigadores de não fechar o acordo com Alencar não é definitiva. A defesa do ex-diretor se comprometeu a levar novos elementos sobre Lula para a negociação. Parte dos procuradores crê que, com o material, há chances de o cenário mudar”.
O “Amigo” já foi denunciado por Emilio Odebrecht. Outros diretores da empreiteira, como informou O Antagonista, também se comprometeram a denunciá-lo. Não faz o menor sentido que Alexandrino Alencar mantenha a omertà.
O objetivo da reportagem da Folha de S. Paulo, de fato, é demonstrar que o Ministério Público Federal pressiona os delatores a forjar provas contra Lula.
O recado de Palocci
Brasil 11.10.16 06:33
Antonio Palocci “estuda a hipótese de fazer delação premiada”, diz a Folha de S. Paulo.
E mais:
“Palocci foi o principal interlocutor do empresariado na era Lula/Dilma Rousseff. O potencial de uma delação dele é considerado mais do que explosivo”.
Antonio Palocci está mandando um recado para o “empresariado”, mais do que para “Lula/Dilma Rousseff”.
O Antagonista, porém, avisa: não vai funcionar.
De olho nos lucros
Economia 11.10.16 03:46
“Com a alta da moeda e da bolsa, o Brasil se tornou um dos mercados emergentes preferidos”.
Está no Financial Times de hoje.
Ainda é cedo para comemorar, porque a economia continua quebrada, mas demos os primeiros passos, tirando o PT do poder e aprovando o teto da despesa pública.
Crivella tem o dobro de Freixo
Brasil Segunda-feira, 10.10.16 20:55
Marcelo Crivella tem 67% das intenções dos votos válidos, segundo o Ibope. Marcelo Freixo reúne apenas 33%. Considerando votos brancos e nulos, o candidato do PRB exibe 51% e Freixo, 25%.
PF pede nova prisão de 'terrorista'
Brasil 10.10.16 20:45
A Polícia Federal pediu ao juiz Marcos Josegrei a prisão de Daniel Baltazar, cearense investigado na Operação Hashtag. No fim de semana, ele se envolveu numa briga em Caucaia e esfaqueou um homem.
MAIS UMA GRÁFICA
Brasil 10.10.16 20:44
O MPF descobriu que Taiguara dos Santos usou postos de combustíveis, empresas de comunicação e gráficas (sempre elas) para repassar parte dos R$ 20 milhões recebidos em propina da Odebrecht.
A Aquarela Print, localizada em São Bernardo do Campo, recebeu mais de R$ 220 mil.
ÁRVORE GENEALÓGICA
Brasil 10.10.16 20:34
Como Taiguara dos Santos é filho de Lambari, irmão da primeira mulher de Lula, não há propriamente um vínculo de sangue entre ambos. Lula e Taiguara estão ligados por 20 milhões de razões.
Advogados de Lula o comparam ao Papa. É sério
Brasil 10.10.16 19:24
Os advogados de Lula realmente não sabem mais o que fazer, se é que um dia souberam. Eles querem também que Sergio Moro anule o recebimento da denúncia do triplex -- e, na sua petição, comparam Lula ao Papa Francisco:
“Como pensar em responsabilizar o Papa Francisco por ações pessoais de Cardeais ou de Bispos nomeados por aquele, ou responsabilizar Bispos por ações pessoais de padres que cometam infrações, ordenados por aqueles?”
O Antagonista tem uma dúvida: Roberto Teixeira é cardeal ou bispo?
Advogados de Lula investem contra Moro. Outra vez
Brasil 10.10.16 19:17
Os advogados de Lula, sem ter como defender o seu cliente, voltaram a investir contra a Justiça. Eles pediram o afastamento de Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato dos processos contra o petista em Curitiba "por considerar que eles feriram os princípios da moralidade e impessoalidade para se referir a Lula e familiares".
E o que eles vão dizer de Ivan Marx, cujos argumentos contra as pedaladas no BNDES foram utilizados pela defesa de Dilma Rousseff?
O FIM DA FARSA DAS PALESTRAS
Brasil 10.10.16 19:06
Se as palestras de Lula pagas pela Odebrecht eram fachada para repasse de propina, como diz o MPF em Brasília, o mesmo raciocínio pode ser aplicado às demais.
Lula fez 70 palestras contratadas por 41 empresas e instituições.
Relembre a lista:
• ABAD - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industriais
• Associação de Bancos do México
• Abras - Associação Brasileira de Supermercados
• ALL América Latina Logística
• Ambev
• Andrade Gutierrez
• Banco Santander
• Bank of America
• BBVA Bancomer
• BTG Pactual
• Camargo Corrêa
• Centro de Estudos Estratégicos de Angola
• CFELG - Centro de Formacion y Estudios en Liderazgo y Gestion (Colômbia)
• Cumbre de Negócios (México)
• Dufry do Brasil
• Elektra
• Endesa
• Gás Natural Fenosa
• Grupo Petrópolis
• Helibrás
• Iberdrola
• IDEA (Argentina)
• Infoglobo
• Itaú BBA
• LG
• Lojas Americanas
• Microsoft
• Nestlé
• OAS
• GDF Suez Energy Latin America 
• Odebrecht
• Pirelli
• Queiroz Galvão
• Quip
• Revista Voto
• Sinaval
• Telmex
• Telos Empreendimentos Culturais
• Terra Networks
• Tetra Pak
• UTC
Taiguara foi contratado 24 dias antes de inauguração da obra
Brasil 10.10.16 18:05
A nova denúncia do MPF contra Lula é baseada em farta documentação. Os procuradores levantaram todos os contratos fictícios assinados pela Odebrecht com Taiguara Rodrigues, o sobrinho do ex-presidente, para justificar os repasses de propina.
Um desses contratos foi firmado apenas 24 dias antes da inauguração das obras de revitalização da Praça da Paz, em Luena (Angola). Segundo o MPF, o valor em propina corrigido ultrapassa R$ 31 milhões.
Confira a íntegra da denúncia dos procuradores.
Não pode ser coincidência
Brasil 10.10.16 17:41
Quando Antonio Palocci foi preso, O Antagonista registrou que sua consultoria Projeto esteve sediada por dois anos na rua Padre João Manuel, número 450, mesmo edifício onde foram abertas as empresas dos filhos de Lula e de seus sócios.
A Projeto depois foi transferida para a alameda Ministro Rocha Azevedo, número 38. A Exergia Brasil, de Taiguara Rodrigues dos Santos, o sobrinho trambiqueiro de Lula, também funcionou lá.
Não pode ser coincidência.
MPF VAI OUVIR SECRETÁRIA E SEGURANÇA DE LULA
Brasil 10.10.16 16:40
O MPF arrolou dez testemunhas para serem ouvidas no caso de Angola. Além de Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES, os procuradores arrolaram Mônica Zerbinato, ex-secretária de Lula, e seu ex-segurança, Valmir Moraes.
Também serão ouvidos os ex-executivos da Odebrecht, Alexandrino Alencar, Antônio Carlos Daiha e Ernesto Baiardia, a ex-secretária de Taiguara, Flávia Barbosa, o ex-sócio, Nivaldo Moreira e a ex-mulher, Clarissa Rodrigues, além da diplomata Ana Lucy Cabral Petersen.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA