PRIMEIRA EDIÇÃO DE 16-9-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEXTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2016
Cercado de petistas enrolados em escândalos, o ex-presidente Lula não explicou nesta quinta-feira (15) a denúncia do Ministério Público Federal de que, enquanto roubavam a Petrobras, empreiteiras fizeram depósitos de R$ 30 milhões do Instituto Lula e da LILS, sua empresa de palestras. Fez pose de vítima, até chorou. É a sexta vez que recorre a essa estratégia. A primeira foi quando chorou negando envolvimento na maracutaia do Mensalão. Desta vez, só faltou dizer “eu não sabia”.
Lula estava cercado por Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ), Humberto Costa (PE), Afonso Florence (BA) e Paulo Rocha (PA).
Lula diz que o MPF não tem “provas” contra ele, mas a movimentação dos R$ 30 milhões que recebeu de empreiteiras é muito contundente.
O PT tenta transformar um caso criminal em questão política. Mas os crimes atribuídos a Lula serão julgados pela Justiça, não nas ruas.
Ao tentar desqualificar quem o denuncia, Lula atinge o procurador Dallagnol e mais de 300 investigadores da força-tarefa da Lava Jato.
O Senado discute projeto do senador Pedro Chaves (PSC-MS) proibindo pedestres de interromper, restringir ou perturbar a circulação em via pública sem autorização do órgão de trânsito competente. A proposta recupera dispositivo eliminado da Medida Provisória 699/15, que Dilma usou para tentar sufocar protesto de caminhoneiros, vedando a utilização de veículos para bloquear vias públicas.
O Congresso alterou o texto original da MP e incluiu a proibição da interrupção também por pedestres, além de veículos. Mas Dilma vetou.
O projeto de Pedro Chaves deverá provocar a reação de “movimentos sociais” que bloqueiam vias e rodovias com frequência e impunemente.
Ao vetar a medida, Dilma alegou risco de “grave ofensa à liberdade de expressão e manifestação”... que ela negou aos caminhoneiros.
Em frase de efeito que só impressiona seus adoradores, Lula chamou o procurador Deltan Dallagnol de “analfabeto político”. Ao contrário dele, Deltan estudou muito e foi aprovado em concurso no ano de 2003.
A refinaria de Manguinhos notificou a BR Distribuidora a explicar seus repasses ao Sindicom, sindicato das empresas do setor. Personagem da Lava Jato, José Lima Andrade Neto trocou a presidência da BR pela chefia do Sindicom. E sabe que o TCU não monitora os gastos da BR.
Lula e o PT se beneficiaram eleitoralmente das denúncias do Ministério Público Federal, na era FHC. A era PT no poder fez sumir o procurador Luiz Francisco Souza e Lula desenvolveu repentina ojeriza ao MPF.
...mas os cabelos da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-loura, foram escurecidos para tentar escapar de cidadãos indignados, nas ruas. Como a nova “identidade” foi revelada ontem, como papagaio de pirata de Lula, terá de repintá-los. Vermelho ficaria bem adequado.
O Ibope divulgado quarta-feira (14) mostrou o declínio do candidato de Renan Calheiros à prefeitura de Maceió, Cícero Almeida (PMDB). “O candidato do Coronel Saruê está derretendo...”, celebram opositores.
Segundo o penalista Marcos Figueiredo, “o Ministério Público precisa apresentar elementos de informação que sustentem indícios de autoria e materialidade de crime na hora da denúncia. A prova é necessária na hora da condenação. Está no Art. 41 do Código de Processo Penal”.
Lula manifestou súbita preocupação a jornalistas que usam capacetes para cobrir manifestações: “uma vergonha”. Em 2015, ele comemorou a demissão de 440 jornalistas, durante um evento do PT em Salvador.
O centrão celebrou reunião com Michel Temer. A avaliação é que foi retomado um contato direto com o governo, sem necessidade de interlocução. O grupo tinha influência de Eduardo Cunha.
...se Lula “passa por momento difícil”, como acha FHC, o que dizer da situação dos 12 milhões de brasileiros que o governo petista deixou no desemprego?

NO DIÁRIO DO PODER
MENTIRA NAS REDES SOCIAIS
EM MOMENTO ALGUM DALLAGNOL AFIRMOU NÃO TER PROVAS CONTRA LULA
FRASE "NÃO TEMOS PROVAS, TEMOS CONVICÇÃO" NÃO FOI PRONUNCIADA
Publicado: quinta-feira,15 de setembro de 2016 às 19:08 - Atualizado às 23:01
André Brito
MILITÂNCIA ESPALHOU QUE PROCURADOR DISSE "NÃO TEMOS PROVAS, TEMOS CONVICÇÃO"
Em nenhum momento da apresentação das denúncias contra o ex-presidente Lula e demais envolvidos, o procurador da República, Deltan Dallagnol proferiu a frase "não temos provas, temos convicção" espalhada na internet pelos defensores do petista. A confusão foi criada propositalmente para reforçar o discurso político de Lula cobrando a apresentação das provas.
Durante a apresentação, Dallagnol explicou, em bom português, que "provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese". Além disso, o procurador salientou que todas as "provas analisadas" funcionam como peças de um quebra-cabeça, permitindo "formar seguramente a figura de Lula no comando do esquema criminoso identificado na Lava Jato".
Outro alvo foi o procurador Henrique Pozzobon, que, ao mencionar não ter "provas cabais", deixou claro ser característica dos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro para tentar manter a aparente licitude.
"Não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário do tríplex, da cobertura em Guarujá é uma forma de ocultação, dissimulação da verdadeira propriedade", disse Pozzobon.

JÁ ERA ESPERADO
'NATURAL QUE OS PODEROSOS REAJAM', DIZ DALLAGNOL SOBRE LULA
DALLAGNOL LEMBRA: EMPREITEIRAS TAMBÉM DIZIAM NÃO HAVER PROVAS
Publicado: quinta-feira,15 de setembro de 2016 às 21:42 - Atualizado às 22:58
Redação
O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, afirmou nesta quinta-feira (15), que "é natural que pessoas investigadas reajam" - numa referência aos ataques do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, denunciado na quarta (14), por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, que o petista nega ser dono.
Além de Lula, a mulher dele, Marisa Letícia, e outros seis investigados são alvo da acusação por suposto envolvimento no esquema Petrobras de propinas.
"É natural que essas pessoas investigadas reajam. E quando essas pessoas são poderosas econômica e politicamente as reações tomam vulto. Não nos surpreendemos, encaramos com naturalidade", disse Deltan, durante o evento 'Democracia' realizado na tarde desta quinta-feira, em Curitiba, base da força-tarefa da Lava Jato.
O procurador falou sobre o projeto 10 Medidas contra a Corrupção, iniciativa do Ministério Público Federal que Deltan defende vigorosamente.
Na quarta (14), o procurador classificou Lula de "comandante máximo do esquema de corrupção" instalado na Petrobras.
Ele e outros procuradores da força-tarefa deram entrevista coletiva a dezenas de jornalistas, inclusive do exterior, com uso de power point - expediente que rendeu críticas de aliados de Lula nas redes.
Deltan relembrou que esse modo de divulgação da acusação contra investigados já foi adotado em outros "momentos decisivos e transformadores da Lava Jato", ao longo de seus dois anos e meio de existência.
Sobre os questionamentos que tem ouvido e lido de que não teria apontado provas contra o petista, o procurador reportou-se à sétima fase, deflagrada em novembro de 2014, que levou para a cadeia o primeiro grupo de empreiteiros acusados de liderar o cartel que corrompia agentes públicos e políticos. E lembrou, ainda, da 14.ª etapa, Erga Omnes, em junho de 2015, que alcançou a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, as duas maiores construtoras do País.
"Na 14.ª fase chegamos a duas das maiores empreiteiras. No mesmo dia uma dessas empresas fez uma (entrevista) coletiva afirmando que não tínhamos mais do que indícios e presunções", disse Deltan, numa alusão direta à estratégia de defesa de Lula que questiona o rol probatório da Lava Jato na denúncia contra o ex-presidente.
"Falamos em presunções, embora tivéssemos provas que consistiam nos depósitos pelas empreiteiras no exterior nas contas de funcionários públicos corrompidos", destacou Deltan Dallagnol.
"Os próprios agentes alvos de corrupção vieram a confirmar que o dinheiro nas contas era oriundo de propinas", disse o procurador.
Ele reafirmou que o diagnóstico da Lava Jato é "perturbador".
Segundo o procurador, o esquema "mostrou-se muito mais amplo, envolvendo outras estatais como a Eletrobras e o Ministério do Planejamento".
Ele rechaçou argumento reiterado de aliados de Lula sobre uma suposta motivação político-partidária da acusação. Disse que mais de trezentos investigadores estão mobilizados para as investigações.
"Somos treze procuradores, cinquenta técnicos do Ministério Público Federal, quarenta auditores da Receita e equipes numerosas da Polícia Federal, todos concursados e sem qualquer histórico de vida político-partidária. Todos fazem parte dessa 'conspiração'?"
"A corrupção é enraizada e histórica no Brasil."
"A corrupção não está vinculada a um partido A ou partido B, a um governo A ou um governo B."
"As pessoas podem questionar por que não denunciamos os crimes anteriores aos governos do PT. Porque os crimes prescreveram, demoramos muito para descobrir isso (a corrupção sistêmica no governo)."
No início de sua palestra, Deltan arrancou aplausos e gargalhadas da plateia, ao ironizar a repercussão sobre o uso de power point na coletiva da quarta-feira, 14, quando foi anunciada a denúncia formal contra Lula.
"Vou decepcionar vocês porque não vou falar (sobre a denúncia), nem vou usar nenhum slide aqui."

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Estilista de botequim
Chefe da seita quer mostrar que o número de devotos é menor que o bando de sacerdotes corruptos
Por: Augusto Nunes 
Quinta-feira, 15/09/2016 às 23:07
“Cada petista do País tem que começar a andar de camisa vermelha. Quem não gostar, coloque de outra cor, esse partido tem que ter orgulho”. (Lula, na discurseira desta quinta-feira, querendo deixar claro, com o uso obrigatório de camisas vermelhas, que petista é uma espécie em extinção)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Maquiavel e o Lula chorão: ele tem a “virtù” de um fascista; que bom que lhe faltou a “fortuna”!
Luiz Inácio Lula da Silva não sabe viver sem a personagem “Lula”; ele chora porque, em parte ao menos, acredita na própria farsa
Por: Reinaldo Azevedo 
Sexta-feira, 16/09/2016 às 6:47
Lula chorou três vezes nessa quinta-feira, 15, ao fazer um discurso puramente político para responder às acusações da Operação Lava Jato. O discurso, todos pudemos reparar, não muda. Quando, na Presidência da República, estava no auge da popularidade, ele exaltava os próprios feitos e sustentava que nunca antes um governante havia feito tanto em benefício do povo. Agora, mesmo estando numa pior, a ladainha é a mesma. A quem aquela fala convence?
Quando Sérgio Moro determinou a sua condução coercitiva para depor, em março, ele evocou a figura da jararaca. E desafiou: se querem matá-la, que lhe esmaguem a cabeça, não o rabo. Era o discurso da fera ferida. Fez uma ameaça e tomou providências para concretizá-la: decidiu dar o seu impeachment pessoal a Dilma e retomar o governo. Ela foi obrigada — o termo é esse — a nomeá-lo chefe da Casa Civil. Não chegou a tomar posse porque obstado pelo Supremo. Nas conversas telefônicas que vieram a público, revelou a sua intenção de pôr o Ministério Público Federal no seu devido lugar. E anunciou: só ele poderia fazê-lo.
Nessa quinta-feira, o tom da indignação e a tese de fundo eram os mesmos: forças terríveis se conjuraram para tirar do poder o partido que faz bem ao povo e para impedir a sua candidatura em 2018. Mas a jararaca deve ter entendido que, de fato, há o risco de uma pedra esmagar-lhe a cabeça. E Lula então chorou. Uma vez. Duas vezes. Três vezes.
Era um choro sincero? Tão sincero quanto sincero é o choro de um ator que se deixa realmente ser incorporado pela personagem. Há teorias da representação. Uma delas é a do russo Stanislavski (1863-1938). Faço uma síntese sumaríssima para o que nos interessa aqui. O ator tem de viver intensamente seu personagem, de conhecê-lo, de mergulhar na sua psicologia. Deve, sem nunca abandonar a técnica, recorrer à sua memória emotiva e afetiva a colocá-la a serviço do papel. Tem, em suma, de se deixar possuir e, enquanto viver a vida de um outro, de estar convencido de que é esse outro.
É por isso que já escrevi algumas vezes que o ator Lula realmente acredita ser a personagem Lula. Ou ainda pior: Lula, o ator, não consegue viver ser representar a personagem. E isso não deixa de ser uma forma de tortura, acho eu.
No chororô dessa quinta-feira, ele, mais uma vez, evocou Fernando Henrique Cardoso, que respondeu de modo ironicamente generoso, dizendo que reconhecia a sua necessidade de desabafar. Mais uma vez, o petista sugeriu que é melhor e mais bem-sucedido como presidente do que seu antecessor. Ele sabe ser isso falso de várias maneiras. Mas a lembrança do adversário era também a referência a um antípoda. FHC deixou com facilidade e rapidez a faixa presidencial. Transformou-se, num estalar de dedos, num ex-presidente, voltou a cuidar de seus livros — sim, fazendo política, mas de modo suave —, exibindo um ar tranquilo e quase sempre brincalhão — não é do humor rasgado, mas se nota que empresta a tudo o grão de sal de ironia.
Ou por outra: o homem FHC tinha noção de que o presidente FHC era uma personagem, mas que ele assumia com o devido distanciamento. Fora da Presidência, havia a vida intelectual, seus interesses acadêmicos, um vasto círculo de amizades constituído de pessoas que estão fora da política e das disputas pelo poder. Fernando Henrique Cardoso podia viver sem FHC. Luiz Inácio da Silva só sabe ter uma existência sendo Lula.
E isso se revelou nessa quinta-feira mais uma vez. Depois de a jararaca chorar, evidenciando que jararaca não é — ou, então, é uma jararaca com medo —, Lula voltou a falar de si mesmo na forma, como direi, partenogênica. Não é a primeira vez: em 2010, ele avisou os eleitores: quando virem na cédula eletrônica o nome “Dilma”, é para ler “Lula”. Ontem, ele disse que os estudantes que ocupam escolas, que os militantes que vão às ruas contra Temer, que a turma dos sindicatos, bem, todas essas pessoas são replicantes de… Lula!
Há algo de espantoso e, se eu fosse apelar à simbologia religiosa, demoníaco neste senhor. Na sua cabeça, ele inventou o Brasil, reescreveu o seu passado, mudou o seu presente e determinou o seu futuro. Temendo, e ele teme, ir para a cadeia, ainda assim, anuncia a sua imortalidade e a sua multiplicação.
Em termos puramente maquiavélicos, Lula tem a “virtù”, o talento natural, de um fascista. Sejamos gratos aos céus que não tenha sido, nesse particular, beneficiado pela “fortuna”, pelas circunstâncias. Ou ele poderia ser o protagonista de uma imensa tragédia.

NO BLOG DO JOSIAS
Para Lula, político ladrão é melhor que procuradores e juízes concursados
Josias de Souza
Sexta-feira,16/09/2016 04:02
Com o luxuoso auxílio dos seus advogados, Lula desperdiça tempo numa cruzada contra Sérgio Moro. Para estigmatizá-lo, recorreu até às Nações Unidas. Denunciado, o ex-presidente passou a demonizar também o procurador da República, Deltan Dellagnol, e os outros “meninos” da Lava Jato. Lula procede assim por acreditar que, tachando seus investigadores de demônios, fica eximido de todo exame do mal. A começar pelo mais difícil: o autoexame.
Nesta quinta-feira, 15, no comício privê que convocou para politizar a denúncia de que foi alvo, Lula potencializou a impressão de que se tornou um típico político brasileiro — grosso modo falando. Ele discursou por uma hora e oito minutos. A certa altura, a pretexto de criticar os procuradores que têm a mania de procurar e o juiz que cultiva o hábito de julgar, Lula saiu em defesa da classe política, sua corporação. Pronunciou a seguinte frase:
“Eu, de vez em quando, falo que as pessoas achincalham muito a política. Mas a profissão mais honesta é a do político. Sabe por quê? Porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir para a rua encarar o povo, e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e está com emprego garantido o resto da vida. O político não. Ele é chamado de ladrão, é chamado de filho da mãe, é chamado de filho do pai, é chamado de tudo, mas ele tá lá, encarando, pedindo outra vez o seu emprego”.
O raciocínio de Lula é límpido como água de bica. Mas vale a pena clareá-lo um pouco mais. Para o morubixaba do PT, política não é sacerdócio, mas profissão. E se parece muito com a profissão mais antiga do mundo. O político, ainda que seja um biltre, um pulha, um larápio será sempre mais honesto do que alguém capaz de molhar a camisa numa universidade para ingressar por concurso no Ministério Público ou na magistratura. Toda vilania, toda calhordice, toda ladroagem será perdoada se o político for para a rua “encarar o povo e pedir voto.”
De acordo com a força-tarefa de Curitiba, Lula é o “comandante máximo” da corrupção. Presidiu uma “propinocracia” urdida para assegurar o enriquecimento ilícito, a governabilidade corrompida e a perpetuação no poder. Lula abespinhou-se com a acusação de que comprou apoio congressual.
“Ontem eu vi eles falarem dos partidos políticos, dos governos de coalizão, vocês sabem que muita gente que tem diploma universitário, que fez concurso, é analfabeto político”, declarou. “O cara não entende do mundo da política. Não tem noção do que é um governo de coalizão. Ele não tem noção do que é um partido ser eleito com 50 deputados de 513 e que tem que montar maioria.” Foi como se o pajé petista dissesse: “Num Legislativo em que todos os gatunos são pardos, mensalões e petrolões não são opcionais, mas imperativos.”
A esse ponto chegou o mito. Assumira o poder federal, em 2003, ostentando uma biografia que empolgava o mundo. Imaginou-se que reformaria os maus costumes. Hoje, convoca a imprensa nacional e estrangeira para informar que foi reformado por eles. E concluiu: 1) que a oligarquia política com o rabo preso no alçapão da Lava Jato é inimputável. Recebeu licença das urnas para roubar. 2) que ‘governabilidade’ virou uma grande negociata para justificar qualquer aliança ou malandragem destinada a fazer da discussão política uma operação de compra e venda.
No fim das contas, um comício que serviria para contestar acabou confirmando as formulações dos analfabetos políticos da Lava Jato. Enquanto procura demônios de ocasião para os quais possa transferir suas culpas, Lula revela o porquê do surgimento de fenômenos como o Mensalão e o Petrolão. Se a urna é um sabão em pó moral, nada mais natural que políticos como Collor, Renan, Cunha e um incômodo etcétera recebessem, sob Lula, licença para plantar bananeira dentro dos cofres da Petrobras e adjacências.
Lula gosta de citar sua mãe, dona Lindu, para informar que aprendeu com ela a “andar de cabeça erguida por esse País.” Está claro que Lula não apreendeu os ensinamentos de sua mãe. Um governante pode até conviver com certos políticos por obrigação protocolar. Qualquer mãe entenderia isso. Mas ir atrás do Collor, adular o Cunha, entregar a viabilidade do seu governo à conveniência de tipos como Renan… Está na cara que Dellagnol e os outros ''meninos'' de Curitiba precisam assumir a função da mãe de Lula, denunciando-o de vez em quando, nem que seja para dizer: “Olha as companhias, meu filho. É para o seu próprio bem. Certos confortos podem acabar na cadeia.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quinta-feira, setembro 15, 2016
A ÚLTIMA CHORADEIRA DE LULA
Confesso que não tenho o estômago da esmagadora maioria dos coleguinhas da grande imprensa. Mas, para não dizerem que não falei da discurseira de Lula desta quinta-feira, apresento um retrato de Lula chorando. Sim. Depois de falar pelos cotovelos com direito a transmissão direta de televisão e vídeo o ex-todo-poderoso chorou. Lula sempre foi um excelente ator, ou melhor, um mistificador sem concorrente.
A foto acima está estampada no site do Estadão que, diga-se de passagem, dá uma no cravo e outra na ferradura. Como os demais veículos da grande mídia é dominado pela escumalha comunista da redação.
O que não deixa de ser picaresco é o fato de a grande imprensa continuar a dar destaque para a bandalha do PT. É algo impressionante depois de tudo que veio à tona - e virá muito mais - pela Lava Jato. E mais impressionante ainda é ver esses delatores de meia tigela pegando cana para salvar a pele de comunistas vagabundos e ladravazes. 
Como diz a charge do Sponholz que aí está, falta apenas um empurrãozinho...
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Caso Gemini: CADE junta ao processo que move contra a White Martins denúncia feita pela Aidmin ao TCU
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Empresários produtivos não aguentam mais a ação extorsiva de um Estado que só sabe cobrar cada vez mais impostos para sustentar a gastança, o desperdício e a corrupção da máquina pública. Por isso, muitos se associam para denunciar desmandos estatais praticados na área pública e privada que geram prejuízos incalculáveis contra a sociedade. A mobilização da cidadania empresarial força os órgãos fiscalizadores a tomarem providências inéditas com mais celeridade. 
Na última terça-feira (13/09), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) juntou ao processo que tramita no Órgão contra a empresa Gemini – sociedade da White Martins com a Petrobras para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito – a grave denúncia encaminhada dia 02 de setembro ao Tribunal de Contas da União pela Associação de Investidores Minoritários - AIDMIN.
Em sua denúncia ao TCU, a recém-criada Associação destacou dois pontos: 1 – o subfaturamento da matéria-prima Gás Natural praticado pela Petrobras em benefício da Gemini (melhor dizendo, em benefício da White Martins, que detém 60% das quotas da sociedade); 2 – o Acordo de Quotistas da Gemini, firmado em janeiro de 2004, que, de maneira gritante, viabiliza o superfaturamento dos serviços prestados à sociedade por sua sócia majoritária White Martins.
Relativamente ao subfaturamento do Gás Natural, a AIDMIN se baseia nas auditorias de preços contidas no processo que tramita no CADE para demonstrar que a Petrobras foi lesada. Quanto ao Acordo de Quotistas da Gemini – que já foi motivo de inúmeras matérias publicadas pelo Alerta Total – merece ser transcrita a íntegra do que relata a Associação em sua denúncia ao TCU. É o que segue:
“Compreensivelmente, por não estar entre as atribuições do Órgão, o CADE não se preocupou em constatar o quão lesivo à Petrobras foi o Acordo de Quotistas em questão.
De referido Acordo, especial atenção merecem as cláusulas 3.2 e 3.3, que tratam da contratação pela Gemini da sócia majoritária White Martins para a prestação de todos os serviços necessários à produção, armazenamento e transporte do GNL aos consumidores. Importante destacar que, além da contratação inicial, a White Martins foi contemplada com o direito de preferência em todas futuras contratações.
Não se alegue que a White Martins não se valeu de citadas cláusulas para superfaturar contra a Gemini. Não se argumente que seriam necessárias minuciosas perícias para a comprovação do superfaturamento. Para esta fase inicial, tal discussão seria absolutamente inócua.
Seria absolutamente inócua, pois o ato lesivo já está comprovado: o simples fato de ter sido assinado um Acordo contendo cláusulas que deixam brechas tão sugestivas para o sócio majoritário superfaturar contra a sociedade enseja severa punição para os responsáveis.
Sabendo que a sua sócia majoritária tinha o direito de preferência, como a Gemini obteria um preço justo ao ‘contratar a White Martins ou Afiliada desta para a execução dos serviços de logística do fornecimento de gás natural liquefeito aos clientes da Sociedade desde a planta de liquefação de propriedade da White Martins , na qual seria produzido o gás natural liquefeito a ser comercializado pela Sociedade, até o ponto de entrega aos clientes, incluindo o transporte, o controle dos estoques dos clientes, a definição e otimização das rotas de entrega, a manutenção das carretas e tanques criogênicos e dos equipamentos utilizados na prestação dos serviços aqui contemplados.’?
Como, alguém, representando os interesses da Petrobras, teria condições de vetar eventuais preços extorsivos cobrados pela White Martins para a prestação de serviços à Gemini? Afinal, o fato de existir um Acordo tão flagrantemente lesivo à Gemini tem o condão de pulverizar o ânimo de qualquer negociador sério.
Pelo acima exposto, convicto que ninguém pode ter qualquer dúvida sobre a gravidade da situação, solicitamos especial atenção deste TCU para o espúrio Acordo de Quotistas da Gemini.”
Incontestavelmente, a situação é claríssima: duas comprovações irrefutáveis de grandes prejuízos causados à Petrobras em benefício de sua sócia, a empresa White Martins.
A primeira comprovação trata do subfaturamento da matéria-prima Gás Natural para a sociedade Gemini, da qual a White Martins é a sócia majoritária. Referido subfaturamento foi comprovado pelo CADE.
A segunda comprovação, apresentada ao TCU pela AIDMIN, é documental: o Acordo de Quotistas da Gemini. Assinado por Domingos Bulus, presidente da White Martins, referido Acordo é uma autêntica “rapinagem anunciada”. É de se ressaltar que Bulus acumula a presidência da White Martins com a presidência da Praxair América do Sul, sendo a norte-americana Praxair Inc. a proprietária da totalidade das quotas da White Martins.
Apesar de as provas serem irrefutáveis, o histórico de impunidade dos crimes de colarinho branco em nosso País recomenda uma severa vigilância para que a Justiça seja feita.
Atentemos, por exemplo, para as palavras do Procurador da República Deltan Dallagnol contidas no artigo “As 10 medidas legitimariam torturas?”.
Em tal artigo, publicado no Alerta Total de 02 de setembro de 2016, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba manifestou sua preocupação com a anulação de uma série de grandes investigações com base numa teoria de provas ilícitas capenga.
Destacando, entre outros, um caso da White Martins (no qual todas as provas de combinações dos integrantes do cartel que fraudava licitações para superfaturar contra hospitais públicos foram invalidados pelo fato de a quebra do sigilo telefônico dos investigados não estar suficientemente fundamentada), Deltan foi categórico: ”Tomemos a Operação Castelo de Areia por paradigma. Se ela não tivesse sido anulada, poderia ter antecipado a Lava Jato em seis anos, evitando que bilhões fossem desviados da Petrobrás.”
Em consonância com a preocupação manifestada pelo Procurador Deltan, ninguém pode ter qualquer dúvida sobre a necessidade de uma acurada vigilância para evitar que os crimes cometidos no caso Gemini sejam varridos para baixo do tapete por conta de manobras jurídicas.
Provas contra $talinácio

Quem está realmente fodido?
O mundo jurídico tenta interpretar o que Lula quis dizer na discreta festa de posse da ministra Carmem Lúcia na presidência do STF, quando pegou no braço do ministro José Dias Toffoli e deu o recado olhando para o ministro Gilmar Mendes:
"Se não fosse a coragem deste aqui, você estava fodido"!
Recados que Lula dá desse jeito agressivo apenas indicam o quão violenta e invisível será o troco que ele pretende dar, nos bastidores, aos procuradores da Força Tarefa da Lava Jato que o denunciam como o "General da Propinocracia" no Brasil...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Lula tem 8,8 milhões de reais
Brasil 16.09.16 07:56
Lula aumentou seu patrimônio pessoal em 360%, em valores nominais, desde 2011.
Segundo a Folha de S. Paulo, “a soma de seus bens chegou a R$ 8,8 milhões no fim do ano passado, apontam declarações de Imposto de Renda do petista que integram a denúncia criminal apresentada contra ele”.
Isso não inclui, claro, o sítio em Atibaia, que está em nome de laranjas, nem o triplex no Guarujá, que está em nome da OAS.
JANOT AVALIZOU DENÚNCIA CONTRA LULA
Brasil 16.09.16 07:33
A denúncia “espetaculosa” contra Lula teve o aval de Rodrigo Janot.
É o que informa o Valor.
O papel de Lula como comandante máximo do esquema criminoso está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República, por isso não constou da denúncia oferecida pela Lava Jato.
A absolvição do chefão petista
Brasil 16.09.16 07:04
Reinaldo Azevedo, na Folha de S. Paulo, disse que “há uma boa possibilidade de o buliçoso procurador Deltan Dallagnol ter assinado na quarta-feira a absolvição do chefão petista”.
Foi o que ele disse também no ano passado, quando a Lava Jato prendeu Marcelo Odebrecht:
“Desde que acompanho esses casos — e faz tempo! —, nunca li um decreto de prisão preventiva tão absurdo”.
E:
“É preciso haver motivo consistente para mandar prender alguém. Só a convicção não serve. Acho que houve precipitação. Se for só isso, o habeas corpus parece certo”.
É MENTIRA
Brasil 15.09.16 22:33
O Antagonista garante: é mentira que Sérgio Moro tenha achado um 'desastre' a apresentação de Deltan Dallagnol.
Okamotto debocha
Brasil 15.09.16 21:04
Denunciado ontem pelo MPF por ocultar o contrato da OAS para a armazenagem do acervo de Lula num galpão da Granero, Paulo Okamotto disse ao Estadão:
"A OAS para mim deveria inclusive reivindicar Lei Rouanet porque está fazendo um pagamento para manter um bem cultural do povo brasileiro. É que não tínhamos dinheiro. Quando fizemos o contrato não tinha recursos. Como vai pagar um aluguel de R$ 25 mil? Não tinha outro jeito. Com é que ia fazer? Onde iria guardar 14 contêineres?”

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