PRIMEIRA EDIÇÃO DE 02-9-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
02 DE SETEMBRO DE 2016
O presidente Michel Temer afirmou a esta coluna que “por enquanto” vai permanecer morando no Palácio Jaburu, residência oficial da vice-presidência. Não fixou data, apenas considera que fará sua mudança “no momento adequado”. Discreto, o presidente não se refere aos últimos ocupantes, os antecessores Lula e Dilma, mas um assessor fez ironia, lembrando a necessidade de “dedetizar” o Palácio Alvorada.
O assessor de Temer lembrou, divertido, o gesto do ex-presidente Jânio Quadros, ao assumir a prefeitura de São Paulo, em 1988.
Na campanha, FHC, rival de Jânio, cometeu o erro de posar para fotos sentado na cadeira de prefeito. Jânio a dedetizaria antes de assumi-la.
Após a saída de Dilma, um inventário apontará o que há no Palácio Alvorada, para só depois adaptá-lo às necessidades da família Temer.
Ao sair do Alvorada, Lula e Marisa levaram até um cocho que D. Sarah ganhou e D. Marli Sarney, criativa, transformou em vaso de planta.
O Supremo Tribunal Federal não deverá interferir no impeachment da ex-presidente Dilma, na avaliação de juristas da Fundação Getúlio Vargas ouvidos pela coluna. Em dezembro, o STF rejeitou ações que pretendiam extinguir o processo e alterar o mérito do julgamento. Os ministros Celso de Mello, Luiz Fux e Gilmar Mendes até já decidiram, em ações anteriores, não interferir em decisões do Congresso.
Segundo professor Thomaz Pereira, a ação contra o impeachment “foi anunciada durante todo o processo”, mas é “improvável” prosperar.
“Não há possibilidade de o STF aceitar o recurso”, diz o professor Ivar Hartmann: “A Constituição é clara. O impeachment não será revertido”.
Já em abril de 2016, o STF também negou por 8x2 um ação da Advocacia-Geral da União que pretendia liquidar o impeachment.
Com seu jeito tranquilo de lidar com caboclos perguntadores, o presidente Michel Temer antecipou para esta coluna, às vésperas do impeachment de Dilma, sem hesitar: “Serão 61 votos”. Não deu outra.
Animados com o conchavo de Renan que livrou Dilma de perder os direitos políticos, aliados de Eduardo Cunha tentam articular o adiamento da votação de cassação, marcada para o próximo dia 12.
O conchavo PT-PMDB na “emenda informal” à Constituição que livrou Dilma da perda de direitos políticos, acabou reaproximando Kátia Abreu (PMDB-TO) da cúpula do partido que ameaça expulsá-la.
Michel Temer foi gentil ao receber o chinês Xi Jinping quando Dilma o esnobava, numa visita ao Brasil. Jinping não esqueceu: hoje presidente da China, fez questão de agendar um demorado encontro bilateral com o novo presidente do Brasil, durante a reunião do G-20, em Hangzhou.
O empresário Paulo Octavio, ex-vice-governador do DF, recebeu em São Paulo o Prêmio Master Imobiliário 2016, Oscar da construção civil, na categoria Empreendimento Comercial. É seu oitavo Master.
O deputado Artur Bisneto (PSDB-AM) ironiza “o maior erro” do pai, Artur Virgílio, prefeito tucano de Manaus: “Lançar Vanessa Grazziottin na política”. A senadora do PCdoB-AM foi da tropa de choque dilmista.
O general Fernando Azevedo e Silva, um dos mais admirados na tropa, assume nesta sexta (2), às 11h, o comando do estado-maior do Exército. O evento será no salão de honra do Comando do Exército.
Os jornalões do País descobriram nesta semana o que os leitores da coluna já sabem há três meses: a turma do marqueteiro petista João Santana está por trás da produção de documentário sobre o golpe.
Lula faz silêncio ensurdecedor sobre o impeachment porque quem cala, consente?

NO DIÁRIO DO PODER
TEMER EM SHANGAI
TEMER, MINISTROS E RENAN DIZEM NA CHINA O QUE EMPRESÁRIOS QUERIAM OUVIR
APÓS SEU DISCURSO, PRESIDENTE OUVIU CADA LÍDER EMPRESARIAL
Publicado: 01 de setembro de 2016 às 23:12 - Atualizado às 00:24
O presidente Michel Temer deu uma injeção de ânimo nos empresários brasileiros que participam neste momento, em Xangai, 9h55 no horário local, do Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China. O evento está sendo realizado no Hotel Jing An Shangri-La, Ball Room. Já é sexta-feira (2) na China.
Da comitiva do presidente brasileiro, o primeiro a usar a palavra foi o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), sendo seguido do ministro Blairo Maggi (Agricultura), que realiza um longo tour na região asiática, atraindo investimentos para o Brasil. Maggi ficará na Ásia até 23 de setembro. Em seu discurso, o presidente Michel Temer provocou momentos de descontração ao afirmar que sente inveja do ministro Blairo Maggi, pela oportunidade de permanecer em região tão encantadora, trabalhando pelo País.
O ministro José Serra (Relações Exteriores) limitou-se a ler uma nota curta em que destacou a importância do evento. Mas a estrela dessa reunião, segundo fonte do Diário do Poder na comitiva brasileira, foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, falando de improviso, cativou os empresários que participam do seminário.
Para Renan Calheiros, o retorno à China tem significado. Ele esteve pela primeira vez naquele país em 1987, integrando a comitiva do então governador de Alagoas, Fernando Collor, que fez uma visita oficial a Beijing a convite do governo chinês. Naquela ocasião, a candidatura presidencial de Collor foi mencionada publicamente pela primeira vez.
Após a reunião, o presidente passou a ouvir as ponderações e até sugestões de cada líder empresarial presente, individualmente, numa paciência que a ex-presidente Dilma Rousseff jamais teve. "Os empresários ficaram eufóricos!", afirmou a fonte do DP. As comparações entre o presidente sua antecessora são enfatizadas.
Após uma declaração à imprensa, às 12h55 (à 1h30 da madrugada, hora de Brasília), Michel Temer seguirá com sua comitiva para a cidade de Hangzhou, onde será realizado o encontro do G-20, que reúne os vinte países mais importantes do mundo. Já na cidade, Temer terá um encontro bilateral de 40 minutos com o presidente chinês Xi Jinping, na Casa de Hóspedes do Lago Oeste. Essa reunião deverá terminar às 17h30 (6h30, hora de Brasília).

LAVA A JATO
JÚLIO CAMARGO RELATA REPASSE DE R$ 2,1 MILHÕES A DIRCEU
PAGAMENTOS AO PETISTA FORAM FEITOS ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2013
Publicado: 01 de setembro de 2016 às 20:54
O lobista Julio Camargo confessou ao juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Operação Lava a Jato em primeira instância - que abriu portas para a empresa Apolo Tubulars na Petrobras por intermédio do ex-diretor de Serviços, Renato Duque. Pelo negócio, ele diz ter repassado cerca de R$ 2,1 milhões para o ex-ministro José Dirceu, entre 2010 e 2013, por indicação do ex-executivo da estatal que era apadrinhado do petista.
Julio Camargo é delator da Lava a Jato e confessou ser próximo de Dirceu e dos negócios controlados pelo PT na Petrobras, via Diretoria de Serviços. Duque, preso há um ano e meio pela Lava a Jato, retomou no último mês tratativas com a força-tarefa de procuradores para um acordo de delação premiada. Ele foi indicado ao cargo em 2003 na cota comandada por Dirceu. "Tenho 30 anos de trabalho como representante de grandes empresas na Petrobras."
"Dentro desse relacionamento anterior (com Renato Duque) haviam pagamentos indevidos que eu fazia ao senhor Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia) e ao senhor Renato Duque. Quando essa operação com a Apolo teve êxito, eu fui ao doutor Duque e disse que tinha um contrato que não faz parte do nosso dia-a-dia, foi oportunidade que eu tive onde o senhor se interessou e deu apoio para verificar o que estava acontecendo internamente e quero dizer o seguinte: eu estou ganhando 2% de comissão e estou à disposição se o senhor quiser alguma coisa disso", afirmou Julio Camargo, em audiência em ação penal sobre pagamento de propina para Duque e Dirceu, em contrato da Apolo na Petrobras.
Julio Camargo contou ao juiz que foi procurado por executivos da Apolo para que ele conseguisse na Petrobras que a empresa passasse a integrar a lista de convidadas para fornecimentos de produtos. O lobista disse que procurou Duque e que esse disse que resolveria o assunto.
A força-tarefa da Lava Jato sustenta na denúncia do caso que "foi comprovado que os executivos da empresa Apolo Tubulars, Carlos Eduardo de Sá Baptista e Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares, interessados em adentrar no mercado de tubos e celebrar grandes contratos com a Petrobras, solicitaram a intervenção de Júlio Gerin de Almeida Camargo junto a Renato Duque para que a empresa fosse beneficiada perante a estatal".
Ontem, Julio confirmou em juízo que quando conversou com Duque "ele disse que faria uma avaliação da empresa e voltaria a me procurar". "Dois ou três meses depois, ele me ligou e disse que a Apolo era uma empresa que teria condição de fornecer tubos para a Petrobras." O lobista afirmou que tinha contato constante com Duque.
Propina
Julio Camargo afirmou em juízo que depois de efetivado o contrato ele procurou Duque, que teria dito que "não queria nada" para ele, mas indicou que fosse feito repasse de valores para Dirceu. "'Preciso ajudar o ex-ministro José Dirceu' (teria dito Duque). Era uma situação que não lembro se era política, mas existe uma demanda dele comigo e você poderia ajudar repassando talvez metade dessa comissão que você vai ganhar para a equipe do doutor José Dirceu que vai te procurar."
O delator afirmou que foi o irmão de Dirceu, Luis Eduardo, também réu no processo, que o teria procurado para viabilizar o recebimento dos valores. O contrato inicial, segundo Julio, era de R$ 250 milhões - tendo sido aumentado em pelo menos R$ 100 milhões, posteriormente.
A comissão do lobista teria sido de R$ 7 milhões, recebido entre 2010 e 2013 da Apolo via contrato da empresa Piemonte, que era usada por ele para justificar suas intermediações de contratos entre Petrobras e empresas privadas representadas por ele.
"O que foi repassado como crédito ao doutor José Dirceu e a equipe dele foi de R$ 2,1 milhões, aproximadamente", declarou Julio Camargo.
O lobista contou ainda sobre as entregas em dinheiro para Dirceu. Segundo ele, além do irmão do ex-ministro, recebiam esses valores o operador de propinas e também lobista Milton Pascowitch e o ex-assessor do petista Roberto Marques, o Bob. Os valores repassados em dinheiro era de uma dívida que ele tinha com Dirceu de R$ 4 milhões, em propinas. Julio lembrou ainda de um repasse via pagamento para a empresa Credencial Construções. (AE)

ESQUEMA EM CANAPI
MP DENUNCIA PREFEITO SERTANEJO E EXPÕE CORONELISMO EM AL
LARANJAS DE ESQUEMA DE R$ 9 MI GANHAVAM SACO DE FEIJÃO E MESADA
Publicado: 01 de setembro de 2016 às 15:55 - Atualizado às 17:44
De uma cidade encravada no meio da aridez do Sertão Alagoano brotaram mais de R$ 9 milhões em nome de trabalhadores pobres alagoanos. A história que parece ser de redenção do sertanejo não é o que parece. Trata-se de mais um caso de corrupção que indica como as práticas coronelistas seguem vivas nos rincões alagoanos, sob a mira do Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL). O episódio é o que desencadeou a Operação Triângulo das Bermudas, em 29 de julho, resultou no afastamento do prefeito de Canapi, Celso Luiz (PMDB) e no ingresso da nova e principal ação civil pública, na última segunda-feira (29), que aponta o alcaide afilhado do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) como líder de um bando de saqueadores do dinheiro público, que ofereciam saco de feijão para pessoas pobres usadas como laranjas.
Segundo o MP, contratos foram forjados para desviar recursos públicos e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Celso Luiz, teria liderado o uso de pessoas pobres e sem instrução como laranjas para justificar pagamentos ilegais, a intimidação e tentativa de obstruir a Justiça.
A ação volta a pedir a condenação de dez denunciados pela prática de diversos atos de improbidade administrativa e, consequentemente, o ressarcimento integral do dano causado àquele Município. E entre os denunciados, está a mãe do prefeito, Rita Tenório Brandão.
O MP também insiste na manutenção do afastamento de todos os réus dos cargos, perda da função pública que estejam exercendo no momento em que for prolatada a sentença, a suspensão de seus direitos políticos, a proibição de contratarem com os poderes públicos e de receberem benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente e, por fim, o pagamento de multa civil.
Segundo as investigações do MP, os mais de R$ 9 milhões desviados entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2016, resultado de transferências ilegais realizadas para contas de pessoas físicas que jamais prestaram serviços ao Poder Executivo. Além disso, o Ministério Público identificou contratos forjados para justificar pagamentos a 10 pessoas que teriam, supostamente, alugado tratores e caminhões ao Município e atuavam como laranjas do bando de Celso Luiz e, parte desse grupo, não sabia que seus nomes estavam envolvidos em atos ilegais.
O prefeito afastado Celso Luiz tentou impedir o cumprimento de algumas das medidas cautelares, resistindo em ser intimado da primeira decisão, se comportando como um coronel, diante da servidora oficial de Justiça que cumpria a intimação. E também tentou arguir, por 10 vezes, a suspeição do magistrado que determinou as medidas judiciais em seu desfavor. Não conseguiu, pelo menos por enquanto, já que o Tribunal Justiça de Alagoas indeferiu o primeiro pedido.
“Celso Luiz ostentou comportamento típico de líder político coronelista, quando se recusou a ser intimado, dirigindo-se à servidora pública, acompanhado de dois 'capangas' e ordenando que a mesma respeitasse aqueles senhores, expressando postura nitidamente intimidatória e resistente ao cumprimento da lei”, narra o MP. Ele chegou a dizer à oficial de Justiça que a decisão do juiz estaria errada e, ainda, sugeriu que ela registrasse no mandado que não o havia encontrado.
Celso Luiz é velho conhecido da Polícia Federal. Foi preso em 2007 na Operação Taturana, que desbaratou uma quadrilha que desviou R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa de Alagoas, parte desse montante, durante o período em que o ex-deputado foi presidente da Mesa Diretora. Foi condenado em primeira instância, mas recorre em liberdade. 
O prefeito que desistiu da candidatura à reeleição em Canapi conseguiu viabilizar junto à Câmara Municipal presidida pelo seu primo Luciano Malta o afastamento provisório e a cassação dos mandatos de Hélio Maciel Souza Fernandes e Aluísio Antônio da Silva, vereadores que deram posse ao vice-prefeito de Canapi, Genaldo Soares Vieira.
Os vereadores foram afastados, juntamente com o vice, que relatou ao Ministério Público ter sofrido intimidações pelo grupo do prefeito afastado, que o obrigou a tomar posse do lado de fora da Câmara, em 3 de agosto, após Celso Luiz se reunir com vereadores e afirmar: “Quem tem que assumir é um da gente, pois estamos em época de campanha, e tem que ser o Luciano Malta, que faz o que eu quero e vai bancar a campanha de vocês”.
O vice-prefeito Genaldo Soares Vieira relatou ao MP que, ao ligar para o presidente da Câmara, Luciano Malta, teria sido atendido a gritos: “Não vou lhe dar posse de jeito nenhum”.
Genaldo não conseguiu tomar posse formal na Prefeitura, porque Luciano Malta, no dia 4 de agosto, durante sessão da Câmara, cassou seu mandato e dos dois vereadores que o empossaram. Somente em 17 de agosto o vice assumiu o mandato de fato e de direito, via decisão judicial, em caráter precário.
Nova fase
Com auxílio do cumprimento de medidas cautelares da Operação Triângulo das Bermudas, o MP de Alagoas apurou o envolvimento de mais cinco pessoas no esquema, além das cinco investigadas inicialmente na operação. A contribuição decisiva dos novos denunciados foi no sentido de prestar informações ideologicamente falsas em documentos oficiais em prejuízo dos cofres da Prefeitura de Canapi.
Segundo a ação, em 18 de agosto, as pessoas ouvidas pelo MP apontadas como laranjas do esquema revelaram-se sendo “cidadãos extremamente humildes, muitos beneficiários do Programa Bolsa Família do Governo Federal, quase todos analfabetos funcionais, que apenas sabiam assinar o nome, mas incapazes de ler uma frase escrita sequer”. Os interrogados demonstraram constrangimento ao afirmar ao MP que jamais foram proprietários de um veículo sequer, que não sabiam sequer dirigir, muitos possuíam uma simples bicicleta para se locomover.
A franqueza das respostas dos laranjas ouvidos chamou a atenção dos membros do Ministério Público, diante da situação de extrema pobreza dos laranjas, que disseram terem sido procurados por secretários do governo de Celso Luiz e um deles, Jorge Valença, convenceu aos laranjas a assinar procurações transferindo a ele plenos poderes para abrir e movimentar contas bancárias. Estes chegaram a ir fazer saques bancários vultosos com operadores do esquema, tendo recebido em troca, esporadicamente, um 'saco de feijão' ou 'mesada' de R$ 1 mil, segundo os promotores que assinam a ação.
O vigilante noturno de posto de combustível em Mata Grande, Cícero Inácio de Lima, é uma das vítimas utilizadas como laranja de forma involuntária, que aparecia como beneficiário de mais de R$ 1,1 milhão, pela inexistente locação de um trator de esteira, um caminhão Mercedes Benz 710 e outro caminhão Mercedes Benz 1620. E é uma pessoa manifestamente pobre, moradora de uma casa humilde em um conjunto popular da cidade.
Esquema caseiro
Os veículos que aparecem nos contratos de locação forjados pertencem a um sobrinho do ex-secretário de Finanças de Canapi, já falecido. Tais veículos jamais foram utilizados em Canapi. Mas atuam nas cidades de Junqueiro e Girau do Ponciano.
Nesta ação proposta figuram como réus, além de Celso Luiz Tenório Brandão, a mãe do gestor afastado, Rita Tenório Brandão, ex-secretária municipal de Assistência Social; Carlos Alberto dos Anjos Silva, secretário municipal de Finanças; Jorge Valença Alves Neto, secretário municipal de Assuntos Estratégicos; Chaplin Iachdneh Varejão Pascoal R. de Oliveira, chefe da Divisão de Execução Orçamentária; Francisco Barbosa da Silva, controlador Interno da Prefeitura de Canapi; Orlando Soares Brandão, servidor público municipal; Janaína Tenório Souza de Macedo, ex-secretária municipal de Educação; Erival Abílio da Silva, ex-secretário municipal de Agricultura; e José Vieira de Souza, ex-secretário municipal de Saúde.
A ação principal foi ajuizada por Cláudio José Moreira Teles, promotor de Justiça de Mata Grande, e José Carlos Castro, Napoleão Amaral Franco, Anderson Cláudio de Almeida Barbosa e Karla Padilha Rebelo Marques, promotores de Justiça do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público.
O Diário do Poder tentou obter alguma declaração do prefeito Celso Luiz em sua defesa, mas não obteve resposta à mensagem enviada via aplicativo do WhatsApp e lida às 13h10 da tarde desta quinta-feira (1º).
(Com informações da Assessoria do MP de Alagoas)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Por que Kátia Abreu não contratou a supergerente desempregada para administrar seu império rural?
Para justificar o pontapé na Constituição, a melhor amiga de Dilma pariu uma mentira e um mistério
Por: Augusto Nunes 
Quinta-feira 01/09/2016 às 21:18
Decidida a justificar o pontapé na Constituição que preservou os direitos políticos da presidente destituída, Kátia Abreu, senadora e sucessora de Erenice Guerra no posto de melhor amiga de Dilma Rousseff, pariu simultaneamente uma mentira e um mistério.
A mentira: Kátia disse que a governante desgovernada não conseguiria sobreviver com a aposentadoria de R$ 5 mil. A senadora sabe que Dilma tem dinheiro de sobra para garantir uma velhice mansa. Tanto tem que, em julho de 2014, confessou que guardava em casa uma bolada de bom tamanho: R$ 152 mil.
O mistério: por que a latifundiária Kátia Abreu desperdiçou a chance de contratar uma supergerente desempregada para administrar suas muitas fazendas no Tocantins? Talvez por desconfiar que, em apenas cinco anos, o império rural ficaria parecido com o País destruído pelo poste que Lula fabricou.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Por que Lewandowski pode, sim, ser alvo de um processo de impeachment
Ministro participou de conversações prévias de políticos que buscavam livrar Dilma da inabilitação para cargos públicos
Por: Reinaldo Azevedo 
Sexta-feira, 02/09/2016 às 4:38
Abaixo, escrevo um post sobre a entrevista que um tal Luiz Fernando Bandeira, secretário-geral do Senado, concede a Leandro Colón, da Folha. O rapaz afirma que foi sua a ideia de fatiar a Constituição, separando perda de mandato de inabilitação. Mais: sugere que Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, não sabia de nada e decidiu tudo na hora. Ocorre que a apuração de Colón, que integra a categoria dos jornalistas sérios, evidencia que se trata de uma mentira. Leiam primeiro mais um trecho da entrevista de Bandeira:
Quando esse destaque surgiu?
Na abertura da sessão desta quarta, apareceu o requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) apresentando o destaque. Neste momento o ministro Lewandowski virou para mim e disse: ‘Eu posso aceitar isso?’. Eu mostrei para ele o parecer (da consultoria legislativa), ele leu o regimento interno, as disposições aplicáveis e entendeu que era o caso de admitir. Acho muito importante salientar que a própria lei do impeachment, na sua redação original, lá em 1950, previa primeiro votar a perda do cargo e, depois, a inabilitação.
Então o presidente Lewandowski não chegou à sessão com decisão tomada?
Tenho certeza que foi tomada na hora.
(…)
Agora leiam o que apurou Colón. Volto em seguida:
A estratégia de fatiar o julgamento de Dilma Rousseff vinha sendo discutida há duas semanas pela bancada do PT no Senado.
Além disso, durante a sessão de quarta (31), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), aconselhou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a aceitar o pedido apresentado de última hora pelo PT.
Segundo a Folha apurou, quando estava ao lado do ministro na Mesa do plenário, Renan disse, em rápidas e discretas palavras, que, na sua opinião, Lewandowski poderia decidir como presidente do plenário do Senado, soberano para o assunto, e não como magistrado do STF.
A articulação contou também com o apoio da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada e ex-ministra de Dilma.
O assunto foi levantado pela primeira vez numa reunião de líderes no dia 17 de agosto. Nela estavam Lewandowski, Renan e senadores contra e a favor do impeachment.
No encontro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) perguntou se o próprio Lewandowski poderia dividir o quesito do julgamento a ser votado no plenário.
A ideia dele era que o ministro separasse perguntas sobre os crimes cometidos por Dilma e suas consequências, como a inabilitação para função pública. Lewandowski teria lido trecho da Constituição que reúne os temas num só item – ou seja, naquele momento, para ele, seria inviável quebrar por conta própria o quesito.
Não se comentou no encontro a estratégia apresentada pelo PT na sessão de quarta de protocolar um requerimento para “destacar” (recortar parte do texto) e votar o trecho sobre função pública.
A possibilidade foi discutida cinco dias depois, em 22 de agosto, quando Abreu, em visita ao presidente do STF, questionou-o sobre o tema. Na mesma hora, Lewandowski telefonou a assessores, e sua equipe passou a se debruçar sobre o assunto.
O PT adotou a tática de apresentar o requerimento somente na manhã de quarta, dia da sessão que cassou Dilma, diminuindo, assim, o tempo para contestações.
Retomo.
Segundo o que vai acima, Lewandowski não apenas sabia como foi parte ativa da ação. Como se nota, houve uma espécie de condução do processo para livrar a cara da Dilma.
Bem, dizer o quê? O inciso II do Artigo 52 da Constituição — aquele mesmo cujo Parágrafo Único Lewandowski estuprou — prevê impeachment de ministro do Supremo. E a lei que disciplina a questão é a mesma 1.079, que cassou o mandato de Dilma. A Alínea 5 do Artigo 39 prevê impeachment para o ministro que “proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.”
Acho que foi precisamente isso o que fez Lewandowski ao se entregar a essas articulações.
Sim, eu sei: uma denúncia cairia nas mãos de Renan Calheiros, presidente do Senado, que mandaria arquivá-la. Até porque atuaram em parceria. Nem por isso, entendo, ela deve deixar de ser apresentada. Trata-se de escrever direito a História.

MINHA COLUNA NA FOLHA: “O único golpe a que se assistiu foi o dado por Lewandowski”
Um bando de vagabundos, protegidos por boa parte da imprensa paulistana, voltou a causar tumulto em São Paulo no pós-impeachment
Por: Reinaldo Azevedo 
02/09/2016 às 3:30
Leiam trecho:
Os petralhas deixaram o poder. Não sinto saudade antecipada nem terei crise de abstinência. Sei que continuarão rondando. É da natureza rapace das hienas. Não estão só no PT. A rosa teria igual perfume se tivesse outro nome, a exemplo do monturo moral caso se chamasse rosa. O petralhismo é uma legião.
Está no PSOL, no PSTU, na Rede – nesse caso, vem acompanhado com uma espuma de Banco Central independente e uma redução de ecologia balsâmica. Mas a crença é a mesma. A cozinha molecular de Marina Silva tem a idade do atraso.
Um bando de vagabundos, protegidos por boa parte da imprensa paulistana, voltou a causar tumulto em São Paulo no pós-impeachment. Como sempre, meia dúzia de gatos pingados. Como sempre, depredaram agências bancárias. Como sempre, queimaram lixeiras. Como sempre, atacaram a polícia. Uns tontos picharam a porta desta Folha com a palavra “golpista”.
Justamente a Folha, o maior celeiro de colunistas de esquerda do País. Há mais colunistas de esquerda na Folha do que no “Granma”, o jornal oficial do Partido Comunista de Cuba. Esquerdista é assim: não respeita clube que o aceita como sócio. Esquerdistas são como Gleisi Hoffmann: pensam que a Casa que os abriga não tem moral.
A PM teve de recorrer a bombas de gás. Sabem como é… A democracia de uniforme precisa de meios de dissuasão. Leio no “O Estado de S. Paulo” que, na quarta à noite, “em menos de dois minutos, os policiais lançaram 10 bombas”… Não entendi se o jornalista acha muito ou acha pouco…
Se o bando estiver quebrando um banco, atacando um prédio público ou tentando rachar a cabeça de adversários, como de hábito, acho pouco. Se estiver lendo os Evangelhos e atrapalhando o trânsito, acho muito.
(…)
Leia íntegra aqui


NO BLOG DO JOSIAS
Viagem com Renan suavizou valentia de Temer
Josias de Souza
02/09/2016 05:33
Antes de embarcar para a China, Michel Temer reagiu com uma veemência própria dos valentes à dissidência aberta entre os governistas do Senado para premiar Dilma Rousseff com a manutenção do seu direito de ocupar cargos públicos mesmo depois de deposta. Em reunião ministerial, Temer classificou de “inadmissível” a divisão de sua infantaria. “Se é governo, tem que ser governo. […] Não será tolerada essa espécie de conduta.”
O Temer que desceu do avião presidencial na cidade chinesa de Xangai era outra pessoa, uma espécie de ex-valente. Depois de voar ao lado de uma comitiva que incluía Renan Calheiros, capitão da manobra pró-Dilma, Temer suavizou o timbre. O que era inadmissível tornou-se aceitável:
''Não se tratou de uma manobra, tratou-se de uma decisão que se tomou. Desde o começo, ainda como interino, digo sempre que aguardo respeitosamente a decisão do Senado Federal. Se o Senado tomou essa decisão, certa, errada, não importa, o Senado tomou a decisão'', disse o presidente.
No Brasil, Temer insinuara que seus correligionários do PMDB haviam beneficiado Dilma sem consultá-lo. Questionado na China, desconversou. Disse apenas estar acostumado a ''acompanhar permanentemente esses pequenos embaraços, que logo são superados em seguida.''
O futebol talvez seja a melhor metáfora para a sessão de julgamento do Senado. Pelo menos oferece analogias que ajudam a interpretá-la. O impeachment era a bola. Estava combinado que o time do governo, que recebera o ‘bicho’ antecipadamente, dominaria a situação no peito e colocaria Dilma no chão. Mas o PMDB aparou com o nariz a emenda pró-Dilma, formulada pelo PT. Liderado por Renan, ajudou a aprová-la.
Para complicar, Eduardo Cunha embolou o meio de campo da Câmara, posicionando seus atacantes para exigir o mesmo tratamento dedicado a Dilma: cassação sem inabilitação. Ou ainda melhor: suspensão do mandato, sem cassação. Se Cunha prevalecer, o desgaste será debitado na conta de Temer.
Num instante em que se esperava que o governo exibisse musculatura congressual, o bloco parlamentar de Temer mostra as primeiras fissuras. Os neogovernistas PSDB e DEM olham de esguelha para o PMDB. Enxergam Renan, Jucá, Eunício, Jáder, Cunha… E concluem: a união faz a farsa. Temer pode lidar com o fenômeno de diversas maneiras. Minimizar é a pior delas.

Atuação de Lewandowski constrangeu colegas
Josias de Souza
02/09/2016 03:18
De passagem por Brasília, um conhecido advogado de São Paulo encontrou-se casualmente com um ministro do Supremo Tribunal Federal na noite passada. Deu-se num restaurante. Trocaram um dedo de prosa sobre o impeachment meia-sola, que resultou na deposição de Dilma sem o inconveniente da inabilitação para ocupar cargos públicos por oito anos.
Lero vai, lero vem o ministro classificou de “constrangedora” a atuação do colega Ricardo Lewandowski na condução do último ato. O doutor concordou: “De fato, o aval do ministro à votação fatiada não o deixou bem na foto.” E o colega de Lewandowski: “Ele presidiu o julgamento como chefe do Supremo. Deixou mal o tribunal inteiro.”
O ministro contou ao advogado que se disseminaram na coxia do Supremo as críticas à atuação de Lewandowski. Perto do que se ouve atrás das cortinas, as observações feitas na boca do palco por Gilmar Mendes e Celso de Mello soam como elogios. O primeiro tachou o julgamento fatiado de “bizarro” e “extravagante”. O outro classificou o modelo de “não muito ortodoxo.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, setembro 02, 2016
O psicopata italiano Antonio Gramsci, o referencial teórico do neocomunismo do século XXI. Não deixem de ler este artigo do Ipojuca Pontes para entender a jogada dos trastes vermelhos.
Por Ipojuca Pontes (*)
Transcrito do site Mídia Sem Máscara
O comunista Antonio Gramsci, “Il Gobbo”, ao perceber que a revolução bolchevique não passava de um inútil banho de sangue, levantou as principais coordenadas: “Primeiro” – disse ele – “você destrói a economia, depois destrói o Estado e, em seguida, acaba com a oposição. Aí, toma conta da sociedade. E a melhor maneira de destruir a sociedade capitalista é depravar sua economia”.
Mas como chegar a isso? Bem, o caminho prático para se chegar ao paraíso comunista seria o de “sobrecarregar” o Estado burguês capitalista. A ideia diabólica seria levar todo mundo a depender, dentro do sistema, das benesses do Estado e passar a mamar nas tetas do governo. Com o tempo, o peso do amparo à pobreza se tornaria insuportável e a sociedade capitalista ruiria, pois, como se sabe, a Humanidade sempre viveu em regime de escassez.
Não há prática sem teoria. Assim, inspirado nas teses (doentias) de Gramsci e nas “regras radicais” de Saul Alinsky, agente da KGB infiltrado nas organizações sindicais da Chicago dos anos 30, especialista em fomentar “conquistas sociais”, Richard Cloward e Frances Fox Piven, um casal de fabianos, prescreveu a bula para destruir a democracia capitalista. Nas páginas da “Estratégia Cloward-Piven”, a dupla pontifica: “A economia burguesa será levada ao colapso por meio da crescente implementação da conquista de direitos patrocinados pelo Estado do bem-estar social”. E mais: 
- Ao lado da distribuição das benesses sociais, será necessário ainda expandir o poder de atuação da burocracia visando a criação de leis e pacotes assistenciais e, fundamentado nelas, na expansão do eleitorado dependente do amparo do governo. “Com o aumento da lista de assistidos e a sobrecarga dos direitos sociais será inevitável a deflagração do caos na economia burguesa”.
(Hoje, no Brasil, a partir dos governos socialistas de FHC, Lula da Selva e Dilma Terrorista, ninguém duvida mais que prevalece no pedaço a rigorosa adoção da “estratégia” miserável).
De fato, em 20 anos, para implodir o “sistema burguês” e se manter no poder fáustico, a canalha esquerdista criou cerca de 84 estatais e 39 ministérios prodigalizando regalias do tipo “auxílio-exclusão”, “seguro-defeso” e “Bolsa Família”, institucionalizando, assim, a malandragem pátria. Por exemplo: visando manter ativo um inusitado “Beneficio de Prestação Continuada” (BPC), para remunerar dependentes que nunca contribuíram com INSS, e que muitas vezes nem existem, o governo babá queima anualmente R$ 45 bilhões.
Outro exemplo claro da ação preconcebida para implodir a economia burguesa identifica-se na criação da Empresa de Planejamento e Logística destinada à construção do trem-bala, cujo projeto, abandonado, redunda no desperdício anual de milhões no custeio da folha de pagamento de funcionários ociosos.
Neste banquete de horror socialista, 300 mil ativistas terceirizados e 100 mil “boquinhas” comissionadas em ministérios e estatais se refestelam na grana pública.
Some-se a tudo isto, as despesas colossais com os salários nababescos das burocracias do Executivo, Legislativo e Judiciário, incorporando aumentos crescentes e isonomias em cascata, bem como mordomias, viagens oficiais aos borbotões, para não falar nos bilhões dos fundos de pensões, nas fortunas para produções de filmes pornográficos e políticos, em shows permissivos de artistas engajados e mais o desperdício sem controle de verbas das universidades e de obras públicas fraudulentas que oficializam o sumidouro de propinas e roubos partidários e então... e então teremos a justificativa do porquê a economia burguesa dançou e o socialismo dos neomarxistas se impôs à Nação perplexa, humilhada e ofendida.
PS – A julgar pelo que vocifera o sinuoso ministro Meirelles, mão de ferro do governo social-democrata da Era Temer, caberá ao contribuinte (a descarnada classe média, por assim dizer) pagar o ônus da ruinosa “estratégia”. Ele sustenta, com dose de cinismo, que se não houver aumento da arrecadação pelo crescimento da produção, só restará ao governo o aumento da carga tributária, “pontual e temporário”, para se chegar ao inatingível “ajuste fiscal”.
Como diria o carniceiro Lenin: o que fazer?

(*) Ipojuca Pontes cineasta, jornalista, e autor de livros como 'A Era Lula', 'Cultura e Desenvolvimento' e 'Politicamente Corretíssimos', é um dos mais antigos colunistas doMídia Sem Máscara. Também é conferencista e foi Secretário Nacional da Cultura.

Quinta-feira, setembro 01, 2016
Os tarados comunistas que controlam as redações da grande mídia estão enlouquecidos. Para os velhos de guerra do jornalismo, como este escriba, isto não constitui surpresa. Se as pessoas soubessem o nível da maioria dos profissionais da imprensa, algo em torno de 90%, não compraria um mísero jornal. Não veria televisão e nem perderia seu tempo acessando os sites desses veículos de comunicação e não pagaria um centavo sequer para acessá-los. Por razões profissionais sou obrigado a acessar os sites desses veículos. Com 45 anos de jornalismo sempre sei de antemão o que os ditos "coleguinhas" vão publicar mormente depois que um bando de tarados ideológicos foi derrubado do poder. Chega a ser grotesco.
Há pouco, por exemplo, o site O Antagonista repercutiu uma matéria do Estadão dando conta que a ditadura cubana está promovendo uma campanha internacional acusando o impeachment, que foi um processo legal, de "golpe". Não fosse os préstimos do jornalismo "engagé" a campanha difamatória dos irmãos Castro não teria nenhum efeito. Simples assim.
Este é apenas um exemplo de como a grande mídia é utilizada para promover as campanhas comunistas. Alguns jornalistas que servem aos interesses da canalha vermelha o fazem em troca de alguma coisa, até mesmo a ascensão a algum cargo de 'chefete' de redação, enquanto outros - inocentes úteis - são os militantes da causa esquerdista. Os que sabem pelo menos escrever ascendem na carreira, os que não sabem se tornam "sindicalistas" para o resto da vida, principalmente depois que o PT passou a dominar todos os sindicatos. Há centenas de "jornalistas" que ostentam o título porém só sabem lavrar "manifestos" políticos repetindo ad nauseam os jargões e palavras de ordem ditas "revolucionárias".
É por tudo isso que a partir desta sexta-feira pós impeachment leitores, telespectadores, radiouvintes, internautas receberão uma carga de matérias, reportagens, artigos e notas variadas repetindo as teses furadas do PT e até mesmo de gente como os assassinos Fidel e Raúl Castro, Nicolas Maduro, índio cocaleiro boliviano e outros tiranetes comunistas menos votados.
E quando as pautas minguam os editores recorrem aos "universitários". A dita "academia", ou seja, a área de ciências humanas das universidades que é o locus por excelência do maior número de psicopatas delirantes da face da Terra. Essa gente é então convidada para escrever artigos, conceder entrevistas e participar de debates. O número de imbecis com títulos acadêmicos de mestre e doutor é enorme. Há pouco li no Estadão um desses artigos de acadêmico com aquele palavreado pretensioso porém delirante e mentiroso. Depois de tudo o que já aconteceu o sujeito elogiar o PT só pode ser mesmo um psicopata completo, além de burro em todos os sentidos. Acrescente-se que a burrice é incurável. Prova disso é a profusão de orelhudos com títulos acadêmicos
Além de ter trabalhado por muito tempo em redações de jornais diários sou também formado em Direito, inscrito na OAB, e também fiz o Mestrado em Direito e a dissertação que defendi foi publicada em livro. Portanto, quando eu me refiro a tudo isso pauto minhas assertivas com conhecimento de causa e que não ficam restritas apenas ao conhecimento jornalístico ou meras suposições.
Feita esta necessária digressão retomo o mote deste post, alertando que o levante contra o impeachment está apenas começando. Os principais operadores disso que é, aí sim, um verdadeiro golpe, são os jornalistas da grande imprensa nacional e internacional e os imbecis ditos "intelectuais" sempre à disposição para revestir de "verdade" as mais histriônicas mentiras produzidas por jornalistas a soldo do globalístico neocomunismo do século XXI. 
Sim, esse mesmo jornalismo bundalelê que teima em afirmar que não existe mais os sexos masculino e feminino, que prega o fim da família e defende a liberação das drogas. Afinal, eles não conseguem escrever duas linhas sem tragar um baseado.
Essa gentalha me causa engulhos.

NO O ANTAGONISTA
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A primeira denúncia contra Lula, que será apresentada em setembro, “abordará supostas vantagens indevidas de R$ 2,4 milhões que teriam sido pagas pela OAS em benefício de Lula por obras do tríplex do Guarujá e por serviços de armazenamento de objetos da Presidência da República”, segundo o Valor...
O Financista 02.09.16 07:22
Os bancários de São Paulo vão entrar em greve a partir da próxima terça-feira.
Por aumento e "contra Temer", os pelegos prometem uma paralisação histórica.
Brasil 02.09.16 07:14
As falanges petistas, ontem à noite, vandalizaram mais uma vez a cidade de São Paulo...
Brasil 02.09.16 07:04
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De acordo com a Folha de S. Paulo, “a petista pretende ter uma atuação política mais agressiva após o impeachment e, para isso, precisa concentrar suas atividades numa região mais central do País”...

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